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APD Sintra, APD Braga e BC Gaia somam vitórias

O fim de semana abriu com o triunfo da APD Sintra, que impôs a terceira derrota consecutiva à APD Lisboa– 48-60. No Minho, a tetracampeã nacional APD Braga foi soberana na receção à APD Leiria e nunca viu perigar a conquista dos dois pontos – 63-36. Por último, o BC Gaia voltou a ganhar, frente à APD Paredes, apesar da entrada forte da equipa local – 32-54.

 

APD Lisboa 48-60 APD Sintra

No encontro mais apetecível da jornada, a APD Sintra demonstrou ter a lição bem estudada e alcançou uma vantagem na casa das dezenas logo no quarto inaugural, fruto de um ataque paciente e perspicaz, orquestrado por Pedro Gonçalves (3.5) e Marco Gonçalves (1.5), sem esquecer o contributo de Ibrahim Mandjam (4.0). A APD Lisboa, com a irreverência e intensidade que a caraterizam, reagiu e rapidamente encurtou distâncias sem perder de vista o seu adversário até aos minutos finais. Ahmat Afashokov (3.0) e Bruno Lopes (3.0) foram os mais inconformados na equipa lisboeta, num dia em que Ângelo Pereira (2.5) não exibiu a eficácia habitual, apesar de ter sido o melhor marcador da sua equipa.

Parciais: 11-21 / 15-11 / 10-13 / 12-15

Destaques individuais: APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira – 19pts (7/22 2pts, 1/6 3pts, 4/9 LL), 10res, 3ast, 2rb; #11 Ahmat Afashokov – 12pts (5/8 2pts, 2/4 LL), 3res, 1ast, 1rb; APD Sintra – #10 Pedro Gonçalves – 30pts (12/18 2pts, 6/11 LL), 9res, 10ast, 5rb -, #24 Ibrahim Mandjam – 20pts (9/23 2pts, 2/7 LL), 10res, 1ast, 4rb.

 

APD Braga 63-36 APD Leiria

O começo titubeante de parte a parte, com algumas falhas defensivas, imprimiu um equilíbrio aparente à partida, já que era notória a dificuldade leiriense em fazer face à pressão dos bracarenses. No segundo quarto, a APD Braga mostrou-se muito mais autoritária e arredou a APD Leiria da discussão do clássico, ao disparar para uma vantagem de 18 pontos. Márcio Dias (4.5) e Eduardo Gomes (4.0), com 16 e 12 pontos, respetivamente, mostraram o habitual faro de cesto, ao passo que José Miguel Gonçalves (3.0) foi o máximo assistente do encontro, com 9 passes decisivos totalizados, e Hélder Moreira (4.5) realizou uma exibição auspiciosa, totalizando 9 pontos e 1 ressalto. Do lado leiriense, Iderlindo Gomes (4.0) e João Silva (4.0) nunca se conformaram com o desfecho que desde cedo se avizinhava.

Parciais: 12-7 / 17-4 / 15-10 / 19-15

Destaques individuais: APD Braga – #4 Márcio Dias – 16pts (7/14 2pts, 0/2 3pts, 2/5 LL), 7res, 8ast, 7rb, #13 Jorge Palmeira – 10pts (5/14 2pts, 0/2 LL), 8res, 1ast; APD Leiria – #10 Iderlindo Gomes 14pts, #19 João Silva 12pts

 

APD Paredes 32-54 BC Gaia

No pavilhão do Cristelo, a formação anfitriã protagonizou um arranque categórico, onde despontaram Marco Almeida (4.5) e Carlos Cardoso (1.0), o jogador desta classe mais concretizador do campeonato. Atordoada pela prestação rival e muito perdulária no ataque, a equipa do BC Gaia só se recompôs e passou para a dianteira do marcador ao alterar o seu sistema defensivo para uma estratégia de pressão a campo inteiro da qual não abdicou até praticamente o final. Pedro Bártolo (2.5), Miguel Reis (4.0) e João Castro (2.0) foram os elementos em evidência nos visitantes.

Parciais: 14-8 / 6-18 / 10-12 / 2-16

Destaques individuais: APD Paredes – #16 Marco Almeida 10pts, #18 Carlos Cardoso 8pts; BC Gaia – #8 Pedro Bártolo – 18pts (5/10 2pts, 2/4 3pts, 2/4 LL), 11ast, 4res, 6rb -, #18 Miguel Reis – 16pts (7/17 2pts, 0/1 3pts, 2/6 LL), 4res, 1rb)


UDI e BCR Sesimbra promovem conversa com atletas internacionais

A União Desportiva para a Inclusão (UDI) e o BCR Sesimbra encetam nova edição da rubrica “À conversa com…” com nomes ilustres do BCR internacional. À procura de constituir uma equipa na margem sul do Tejo, as duas entidades têm levado a cabo uma série de iniciativas que visam divulgar a modalidade e captar atletas, nomeadamente um treino aberto, em dezembro de 2020, treinos online – enquanto não é possível replicar as sessões em pavilhão – e debates virtuais.

Se na primeira edição, também dedicada ao BCR, o foco voltou-se para a realidade nacional e teve como protagonistas Augusto Pinto, presidente do CNBCR, Hugo Maia, atleta do GDD Alcoitão e subcapitão da Seleção Nacional, Pedro Bártolo, treinador-jogador do BC Gaia e subcapitão da Seleção Nacional, e Marco Galego, selecionador nacional de seniores, desta feita o tempo de antena vai para três atletas estrangeiros com participações em Jogos Paralímpicos.

Na próxima quarta-feira, 28 de abril, às 21h, na página de Facebook da UDI, a tribuna é de Janet Zeltinger – atual treinadora do colosso germânico RSV Lahn-Dill e técnica adjunta da seleção alemã feminina; campeã do mundo enquanto jogadora pelo Canadá e com três presenças em Jogos Paralímpicos -, Rose Marie Hollermann – jogadora-chave do BSR Ace Gran Canaria da 1.ª liga espanhola e medalhista de ouro pelos EUA nos Jogos Paralímpicos de 2016, nos Campeonatos do Mundo Feminino Sub25, em 2011 e 2019, e nos Jogos Parapan Americanos, em 2011 e 2015 – e Nicola Damiano – treinador-jogador dos Rhine River Rhinos, de Wiesbaden, na Bundesliga (1.º patamar alemão); alcançou, como atleta, ao nível de clubes, pelo Briantea 84 Cantù, duas ligas, uma taça, uma supertaça, uma Euroliga 1 e um terceiro posto na Champions Cup. Ao serviço da seleção italiana, sagrou-se campeão da Europa em 2009, foi quarto classificado num Campeonato do Mundo e fez parte dos eleitos do país transalpino nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012. Enverga agora a camisola da seleção suíça, uma vez que detém dupla nacionalidade, e já disputou um Europeu A com o país alpino.

A moderação da conversa estará a cargo de Pedro Bártolo, que jogou sob o comando de Nicola Damiano, na sua passagem pelo HS Varese, da Série A italiana, entre 2017 e 2019.

 


APD Paredes vence e APD Leiria confirma favoritismo

Em jogos a contar para a 5.ª e a 9.ª jornadas do Campeonato Nacional de BCR da 1.ª Divisão, respetivamente, a APD Paredes impôs-se, com algum grau de surpresa, à APD Lisboa (52-54), e a APD Leiria retomou a senda das vitórias na receção ao GDD Alcoitão (58-17).

 

APD Lisboa 52-54 APD Paredes 

Em Odivelas, a APD Paredes travou a APD Lisboa, uma das equipas em alta na prova, ao exibir maior frieza nos momentos capitais do encontro que precisou de um prolongamento. A agressividade positiva em todos os momentos do jogo e a capacidade de “furar” a linha defensiva dos lisboetas revelou-se determinante para que a formação nortenha arrebatasse o seu segundo triunfo na época (também vergou o GDD Alcoitão). Já a turma local, invicta ao cabo dos primeiros três compromissos, averbou a segunda derrota consecutiva, depois de cair às mãos da tetracampeã nacional, APD Braga, no fim de semana passado. Ângelo Pereira (2.5), melhor marcador do encontro com 32 pontos, ainda levou a partida a prolongamento com um triplo de nove metros a escassos segundos do final, mas nos cinco minutos suplementares não tremeram as mãos de Marco Almeida (4.0), António Ribeiro (2.5) e Carlos Cardoso (1.0).

Parciais: 13-09 / 10-10 / 11-14 / 13-14 / 05-07

Melhores marcadores: APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira 32pts, #11 Ahmat Afashokov 12pts; APD Paredes – #12 Eduardo Bacalhau 13pts, #18 Carlos Cardoso 13pts

 

APD Leiria 58-17 GDD Alcoitão

Num dos encontros mais atípicos do campeonato, a APD Leiria não passou por qualquer sobressalto para levar de vencida o GDD Alcoitão, que realizou uma das exibições mais cinzentas da época. A vantagem de estatura e velocidade do conjunto local, que também soube tirar partido de situações de Man Out, aliada ao desperdício e apatia da formação cascalense, capaz até de produzir boas ocasiões de finalização no quarto inaugural, ditaram o vencedor ainda muito cedo. Iderlindo Gomes (4.0) e Marco Francisco (4.5), da APD Leiria, foram os homens em maior evidência.

Parciais: 13-04 / 12-06 / 15-02 / 18-05

Melhores marcadores: APD Leiria – #10 Iderlindo Gomes 22pts, #5 Marco Francisco 14pts; GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia 6pts


“Na Primeira Pessoa” com Filipe Carneiro

No quinto capítulo da rubrica “Na Primeira Pessoa”, os holofotes recaem em Filipe Carneiro, base/extremo da APD Braga e internacional em três campeonatos da Europa. Aos 29 anos de idade, o atleta mais veloz a nível nacional soma 13 temporadas no BCR e garante continuar à procura de aprimorar e diversificar o seu jogo.

Dono de um extenso palmarés, entre Campeonatos, Taças e Supertaças, além de uma experiência no AMFIV, de Vigo, no escalão máximo do BCR espanhol, o atual tetracampeão nacional expressa o desejo de tornar a APD Braga na formação mais laureada e de ajudar a levar Portugal ao topo da divisão B.

 

Para ver aqui.


APD Braga sai da jornada como única equipa invencível

Num fim de semana preenchido do Campeonato Nacional de BCR da 1.ª divisão, a APD Braga preservou o seu estatuto invicto ao superar o GDD Alcoitão (26-72) e a APD Lisboa (75-38), esta até então sem derrotas. No entanto, os lisboetas derrotaram o BC Gaia fora de portas (49-64), resultado importante na luta pelo acesso à Final Four. Já a APD Sintra obteve um triunfo cómodo na receção à APD Paredes (55-21).

 

APD Sintra 55-21 APD Paredes

No pavilhão Serra das Minas, a APD Sintra retomou a senda das vitórias ao impor-se frente à APD Paredes, que nunca exibiu recursos para regressar à discussão do jogo. Com o desfecho positivo, os sintrenses somam agora três vitórias e três derrotas, ao passo que a formação nortenha só sorriu por uma vez em seis partidas disputadas.

Parciais: 15-02 / 12-13 / 12-02 / 16-04

Melhores marcadores: APD Sintra – #10 Pedro Gonçalves 22pts, #24 Ibrahim Mandjam 15pts; APD Paredes – #14 António Ribeiro 6pts, #17 António Neto 6pts

 

GDD Alcoitão 26-72 APD Braga

Em Queluz, os cascalenses não foram capazes de suster a entrada fulgurante da tetracampeã nacional, APD Braga, que, no quarto inaugural, escalou logo para uma vantagem de 21 pontos, mercê da sua defesa entrosada e asfixiante. Ainda à procura da sua melhor versão, face ao encontro da primeira volta, o GDD Alcoitão não conseguiu mitigar o fosso para o conjunto hegemónico no BCR nacional e continua a perseguir o primeiro êxito da temporada. Por sua vez, os minhotos rubricaram das suas exibições mais sólidas e contam por vitórias os nove jogos realizados.

Parciais: 02-23 / 12-13 / 05-13 / 07-23

Melhores marcadores: GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia 11pts, #8 Rui Pedro 6pts; APD Braga – #9 Eduardo Gomes 19pts, #4 Márcio Dias 16pts

 

BC Gaia 49-64 APD Lisboa

No embate mais aguardado da jornada, entre duas das equipas em franco crescimento e com maior potencial, levou a melhor a APD Lisboa, em dia de elevado aproveitamento na finalização. Também no capítulo defensivo a formação da capital não abdicou da sua proatividade e evitou ao máximo recuar para as zonas próximas da área restritiva, sob pena de oferecer lançamentos cómodos aos atiradores locais. Os gaienses nunca foram capazes de explanar o seu jogo e revelaram-se muito perdulários em situações de baixo grau de dificuldade, com oposição reduzida ou mesmo 1×0. Em ano de estreia na elite do BCR nacional, o BC Gaia acumula três vitórias em oito partidas. O registo dos lisboetas é bem mais risonho, cifrando-se em quatro triunfos e apenas uma derrota.

Parciais: 13-15 / 10-10 / 14-21 / 12-18

Melhores marcadores: BC Gaia – #8 Pedro Bártolo 16pts, #5 João Rumor 16pts; APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira 26pts, #10 Bruno Lopes 16pts

 

APD Braga 75-38 APD Lisboa

Com os sucessos alcançados na tarde de sábado, APD Braga e APD Lisboa chegavam incólumes a este confronto. A irreverência e arrojo dos lisboetas permitiu-lhes gozar de uma breve vantagem na partida, no decurso do primeiro quarto, mas, com o passar dos minutos, a APD Braga apertou gradualmente a “malha” defensiva e anulou com mestria o ataque habitual do seu adversário. A adoção de um sistema de pressão a campo inteiro forçou os visitantes a muitos turnovers e lançamentos sob a buzina, pelo que a vantagem minhota evoluiu de forma galopante, não obstante a notável reação da jovem formação forasteira no terceiro período.

Parciais: 20-13 / 23-9 / 14-14 / 18-2

Melhores marcadores: APD Braga – #4 Márcio Dias 23pts, #12 Filipe Carneiro 16pts; APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira 12pts, #11 Ahmat Afashokov 10pts


APD Lisboa preserva invencibilidade

Na receção ao GDD Alcoitão, a APD Lisboa confirmou o bom momento de forma e averbou a terceira vitória em outros tantos encontros – 52-43, no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de basquetebol em cadeira de rodas. No próximo fim de semana, os lisboetas têm compromisso duplo a norte, contra o BC Gaia e a APD Braga. Por seu turno, a tetracampeã nacional, antes do embate no Minho com a formação da capital, desloca-se a Queluz para defrontar os cascalenses.

 

APD Lisboa 52-43 GDD Alcoitão

Num duelo repleto de história, APD Lisboa e GDD Alcoitão, ambas em claro processo de renovação, bateram-se por objetivos distintos. Se os comandados de Daniel Pereira perseguiam a manutenção do registo imbatível e a consumação da sua candidatura à Final Four, Fernando Lemos e companhia partiam em busca do primeiro triunfo da época. Em crescendo evidente, após uma tentativa gorada, os visitantes “furaram” com denodo a pressão a campo inteiro imposta pelo seu rival, que prontamente baixou linhas na expectativa de conter a velocidade de Hugo Maia (2.5) e Lassana Indjai (1.0), os dois homens mais esclarecidos nos cascalenses.

Contida a permeabilidade defensiva, a APD Lisboa, aos poucos, encontrou maior serenidade no ataque ao cesto, onde despontaram Bruno Lopes (3.0) e a assertividade exterior habitual do internacional A e sub22, Ângelo Pereira (2.5), cuja preponderância veio ao de cima nos momentos capitais da partida, saltando à vista um triplo de mais de oito metros. Menos móvel e perdulário em algumas situações de finalização relativamente cómodas, o GDD Alcoitão viu a sua dinâmica ofensiva refreada na segunda metade, ao passo que os lisboetas somaram vários pontos provenientes do lançamento a quatro metros ou continuações.

Parciais: 11-15 / 15-09 / 11-07 / 15-12

Destaques individuais: APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira – 27pts (10/24 2pts, 2/7 3pts, 5/8 LL), 7res, 3ast, 7rb; #10 Bruno Lopes – 11pts (4/6 de 2pts, 3/3 LL), 3res, 2ast, 3rb; #9 Emanuel Soares – 8pts (4/10 2pts, 0/8 LL), 2res, 1ast;

GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia – 27pts (8/11 2pts, 1/1 3pts, 8/10 LL), 5res, 2ast; #6 Lassana Indjai – 6pts (3/10 2pts), 2res; #17 Pedro Macedo – 2pts (1/3 2pts), 6res, 3ast, 1rb

Highlights do encontro aqui.

 


“O BCR é de todos”

Não nasce do acaso a afirmação de que o BCR é a modalidade paralímpica mais abrangente no que respeita aos seus praticantes. Contrariamente à perceção dominante, não só as pessoas que se deslocam em cadeira de rodas no quotidiano podem jogar BCR. Num sentido lato, qualquer limitação motora impeditiva de jogar a vertente convencional do jogo tem o potencial de tornar esse atleta elegível para a sua expressão sobre rodas. Recorde-se o exemplo de José Manuel “Pepe” Navarro, que atuou quatro temporadas na liga ACB e, posteriormente, após uma lesão irreversível no joelho, brilhou, no BCR, com as cores da extinta Once Andalucia.

Aliás, na 2.ª Divisão nacional, à semelhança do que acontece nas principais ligas canadiana ou britânica, qualquer pessoa, com ou sem deficiência, pode enveredar pela prática do BCR.

A este propósito, ecoam as afirmações de Patrick Anderson, canadiano, melhor jogador de todos os tempos – vencedor de quatro medalhas paralímpicas, 3 de ouro e 1 de prata: “Havia apenas uma data de jogadores de basquetebol e eu notei que alguns tinham deficiência, outros não. Assim que me apercebi, não o via como um grande debate, foi qualquer coisa como “Ah, isso é interessante. Noutros lugares no mundo não fazem isto”. Não cresci com os conceitos de “deficiente” e “não deficiente” até que participei nos Paralímpicos e comecei a jogar na NWBA [National Wheelchair Basketball Association]”.

Com o desejo de desmistificar o tema e atrair mais atletas para a modalidade, a FPBtv dedicou um olhar atento a três atletas da Seleção Nacional Sub22, com diferentes condições de mobilidade, Ângelo Pereira (2.5 – APD Lisboa), Ahmat Afashokov (3.0 – APD Lisboa) e Ibrahim Mandjam (4.0 – APD Sintra).

Para ver aqui.


Seleção Nacional Sub22 de BCR cumpriu primeiro estágio da época

Com muitas caras novas e algumas ausências, a Seleção Nacional Sub22 de BCR voltou ao trabalho, um ano e um mês depois do último momento conjunto. No centro de estágios do Luso, na Mealhada, os jogadores mais promissores da modalidade realizaram oito sessões de treino em quatro dias e tiveram ainda a oportunidade de ouvir uma exposição de Manuel Vieira, presidente e jogador da APD Braga, sobre a importância e métodos de manutenção das cadeiras de competição, fator imprescindível para a obtenção do melhor rendimento desportivo.

A FPBtv acompanhou a primeira jornada de trabalho dos comandados de Ricardo Vieira, selecionador nacional, e Daniel Pereira, selecionador adjunto, que acalentam a ambição de construir uma equipa capaz de a médio prazo inscrever Portugal no lote de participantes de um Campeonato da Europa Sub22. Até ao momento, a Seleção Nacional integrou apenas os Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude de 2019, disputados na Finlândia, evento organizado pelo Comité Paralímpico Europeu.

Para ver aqui a reportagem.


O que aproxima e separa BCR e Basquetebol convencional?

No final do mês de fevereiro, a ABA Associação de Basquetebol Albicastrense – dinamizou o I de vários clinics online em que uniu BCR e Basquetebol convencional, ao recrutar preletores de luxo de ambas as vertentes. Para muitos dos técnicos participantes, o evento formativo significou um contacto inédito com a expressão Paralímpica do Basquetebol. Ricardo Ribeiro, treinador da equipa sub14 masculina do Sporting Clube de Portugal, selecionador do mesmo escalão da Associação de Basquetebol de Lisboa, comentador na Sporting TV e professor de apoio à coordenação regional, bem como formador no desporto escolar, e Paulo Correia, treinador do Sport Algés e Dafundo, nos escalões sénior e sub18 masculino, aceitaram partilhar o impacto da experiência com os conteúdos técnicos de BCR ao lado de Marco Galego, selecionador nacional A da modalidade, coordenador da ABA (também operacionaliza o projeto do clube em âmbito escolar) e formador da ENBEscola Nacional de Basquetebol.

Sem uma ligação prévia ao BCR, nem mesmo na ótica do adepto, apesar da coincidência da partilha do local de treino com o GDD Alcoitão, “quando era treinador do CAQ [Clube Atlético de Queluz]”, Paulo Correia sinaliza a exigência extra para o treinador. “Acrescenta às preocupações que temos no Basquetebol convencional o controlo da cadeira, a especificidade dos bloqueios, os cortes, o treino em si”, salienta, antes de rematar que “não esperava que as coisas fossem tão intensas”.

Ricardo Ribeiro, no seu testemunho, brande repetidamente a atenção ao detalhe enquanto traço de identidade própria desta forma de jogar Basquetebol. “O espaço ocupado pela cadeira é maior. Cada metro é decisivo, na orientação de um bloqueio para libertar o lançador, no bloqueio cego, no trabalho de 2×2”, perceção a que atribui o potencial de transferência para a versão original do jogo. “Gostei muito de uma das apresentações que falou só do 2×2, até tirei coisas úteis para o nosso Basquetebol. Falou-se no porquê de fazer o bloqueio com a cadeira de costas, que permite logo desfazer de frente para o cesto. Esse pormenor foi muito interessante. A principal diferença é o espaço e a mobilidade. O trabalho do movimento sem bola penso que é o que condiciona mais o jogo”, conclui.

Ainda no campo técnico, Paulo Correia também se deteve prolongadamente na complexidade da situação de jogo. “Abordo muito o 2×2 ao nível da formação. Na passagem dos bloqueios, temos ali uma determinada preocupação em mostrar como contornar; na cadeira de rodas, é muito mais complicado especificar isso. Quando voltar ao campo e tiver de trabalhar o 2×2 e o 3×3, há qualquer coisa que esta formação irá despertar em mim. Estou curioso para ver as set plays do 5×5, no BCR, em particular a movimentação do lado contrário”, explicita.

No lugar privilegiado da discussão, uma vez que treina BCR e Basket convencional, Marco Galego relembra a primeira abordagem do CP Mideba, em 2014, para assumir as funções de técnico principal do histórico emblema da modalidade situada na cúpula na escala de popularidade do movimento Paralímpico. “Precisei de quase um mês para decidir. Sempre assisti aos treinos da equipa de BCR, porque a minha equipa treinava a seguir. Então, duas coisas me vieram à cabeça: é o maior desafio da minha vida; vou entrar num meio que não conheço”, recorda o treinador elvense, convicto dos ganhos colhidos da aposta quase cega. “Sou melhor treinador desde que cheguei ao BCR. Fez com que tivesse de estudar intensivamente o jogo e vê-lo de uma maneira completamente diferente”, afiança.

Da confluência de ideias, ressaltou a definição da natureza peculiar do BCR por parte de Ricardo Ribeiro. “Tens que fazer várias coisas ao mesmo tempo, o que denota uma grande capacidade cognitiva e motora. Já com a bola não é fácil não olhar para o chão. Estares preocupado com o adversário, com a bola, com o espaço, com as cadeiras e com as linhas do campo, requer jogadores inteligentes”, sumário que nos encaminha para uma compreensão global do jogo e intercâmbio entre as suas duas disciplinas, sem paternalismo ou menosprezo.


BC Gaia, APD Braga e APD Lisboa em alta

No Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de BCR, o Basket Clube de Gaia impôs-se à APD Leiria (51-49), a APD Lisboa suplantou, fora de portas, a APD Paredes (41-52), enquanto a tetracampeã nacional APD Braga patenteou a sua supremacia com clareza, no duelo frente à APD Sintra (76-20).

 

BC Gaia 51-49 APD Leiria

Em Grijó, o BC Gaia alcançou a vitória mais sonante da época, perante a segunda classificada, APD Leiria. Os leirienses reclamaram o ascendente inicial graças ao forte jogo interior, encabeçado por Iderlindo Gomes(4.0) e Marco Francisco (4.5), bem secundados também por João Silva (4.0). Após o descanso, mercê de uma reação determinada e maior agressividade defensiva, os gaienses operaram a reviravolta no marcador, com destaque para o acerto exterior de Pedro Bártolo (2.5) e a melhor sintonia do ataque orquestrado por Nelson Oliveira (1.0). O BC Gaia somou a terceira vitória, a segunda consecutiva, num total de sete encontros realizados, enquanto a APD Leiria acumula três triunfos e três derrotas.

Parciais: 07-12 / 09-11 / 19-10 / 16-16

Melhores marcadores: BC Gaia – #8 Pedro Bártolo 30pts, #5 João Rumor 10pts; APD Leiria – #10 Iderlindo Gomes 22pts, #5 Marco Francisco 14pts

Highlights 

APD Paredes 41-52 APD Lisboa

Ao segundo encontro disputado, a APD Lisboa manteve a invencibilidade. Apesar do ímpeto local na primeira parte, refletido nos seis pontos de vantagem no marcador – 20-14 -, e da perda de Bruno Lopes (3.0), excluído com cinco faltas no decurso do segundo quarto, a formação da capital assinou uma entrada enérgica depois do intervalo e passou para a dianteira. Ahmat Afashokov (3.0), melhor marcador da partida, e Ângelo Pereira (2.5) representaram as principais ameaças às aspirações locais, lideradas pelo seu capitão, inspirado no capítulo ofensivo, Carlos Cardoso (1.0). A APD Paredes regista uma vitória, no reduto do GDD Alcoitão, e a APD Lisboa averbou novo êxito depois da estreia bem-sucedida na receção à APD Leiria.

Parciais: 08-10 / 12-04 / 07-22 / 14-16

Melhores marcadores: APD Paredes – #18 Carlos Cardoso 14pts, #10 Paulo Araújo 8pts, #12 Eduardo Bacalhau 8pts; APD Lisboa – #11 Ahmat Afashokov 22pts, #8 Ângelo Pereira 18pts

 

APD Braga 76-20 APD Sintra

No grande clássico do BCR nacional, mesmo com um começo titubeante, a APD Braga descolou rapidamente da rival sintrense, extremamente perdulária em situações de fácil concretização, aspeto contrastante com a boa intensidade defensiva demonstrada no quarto inaugural. Também sem exibirem sintonia perfeita com o aro nos primeiros minutos, os bracarenses persistiram na receita de uma defesa pressionante e passaram a capitalizar os muitos contra-ataques e situações de vantagem numérica daí resultantes. No que respeita a desempenhos individuais, Filipe Carneiro (2.0), dos minhotos, sobressaiu e foi o elemento mais consistente e assertivo a defender e a atacar.

Com o desfecho praticamente anunciado, na segunda metade, ambos os técnicos concederam minutos aos menos utilizados e testaram diferentes quintetos.

Parciais: 12-04 / 16-02 / 21-04 / 27-10

Melhores marcadores: APD Braga – #12 Filipe Carneiro 20pts, #4 Márcio Dias 20pts; APD Sintra – #8 Carlos Passos 6pts; #10 Pedro Gonçalves 4pts, #9 Marco Gonçalves 4pts, #26 Humberto Miranda 4pts

Highlights

Nota: fotografia da autoria de João Queirós


Primeiro estágio da época para a Seleção Sub22 de BCR

Um ano e um mês após a concentração em Braga, a Seleção Nacional Sub22 de BCR retoma o trabalho, desta feita no Centro de Estágios do Luso, na Mealhada. Para além do núcleo de habituais, o selecionador nacional da categoria, Ricardo Vieira, e o selecionador adjunto, Daniel Pereira, promovem algumas estreias, casos de Simão Pimenta (2.5,) da APD Paredes, Hamadi Djumo (4.5), do GDD Alcoitão, Aliu Camará(4.0), da APD Lisboa, Alexandre Conde (4.0), da APD Leiria, e ainda Nuno Nogueira (3.0), também da formação leiriense e com uma experiência prévia no grupo há três anos.

Na antecâmara de um estágio que se prevê “acima de tudo de avaliação”, dada a longa interrupção, e com incidência indispensável “nos fundamentos básicos e um pouco no plano defensivo”, Ricardo Vieira assinala ainda o “potencial” das novas incorporações, assim como a alavanca motivacional para os mais jovens que pode representar.

No tocante à participação em provas, o timoneiro dos jogadores mais promissores do país, apesar de expressar o desejo de disputar “uns Jogos Europeus da Juventude [repetindo-se a circunstância de 2019, na Finlândia] ou um Europeu Sub22”, afirma que não se “avizinha para já algum tipo de competição” devido à pandemia. Em contexto amigável, também não será para breve a realização de qualquer teste à capacidade da Seleção, em virtude do “formato “bolha” após testes à Covid-19. Quando possível, queremos ter essa oportunidade”, confessa.

No imediato, a Seleção Nacional Sub22 terá a oportunidade de treinar ao longo de quatro dias, com sessões bidiárias, no Centro de Estágios do Luso, entre 27 e 30 de março, com entrada a 26.

 

CONVOCATÓRIA

APD Lisboa

Ângelo Pereira (2.5)

Ahmat Afashokov (3.0)

Emanuel Soares (3.5)

Aliu Camará (4.0)

 

APD Leiria

Alexandre Conde (4.0)

Nuno Nogueira (3.0)

 

BC Gaia

Rúben Teixeira (1.5)

João Castro (2.0)

Miguel Reis (4.0)

 

GDD Alcoitão

Hamadi Djumo (4.5)

 

APD Sintra

Ibrahim Mandjam (4.0)

 

APD Paredes

Simão Pimenta (2.5)


Melhores imagens do estágio da Seleção Nacional de BCR

A preparação da Seleção Nacional A de BCR conheceu mais um capítulo, no Centro de Estágios do Luso, entre 11 e 14 de março, com o intuito de participar no Campeonato da Europa C, cuja data está ainda por definir. O selecionador nacional, Marco Galego, e o selecionador adjunto, Ricardo Vieira, tiveram às suas ordens 15 atletas, entre os quais, pela primeira vez nos estágios da presente época, os “estrangeiros” Luís Domingos (2.5), do Servigest Burgos (1.ª liga espanhola) e Christophe da Silva (1.0), do CAPSAAA Paris (2.ª liga francesa).

A FPBtv acompanhou uma das sessões de trabalho e registou a riqueza visual da modalidade, fértil em detalhes, como a transferência das cadeiras pessoais (se o atleta utilizar uma) para as cadeiras de jogo, a colocação dos cintos, a revisão do material ou os lançamentos apoiados numa só roda.

Para ver aqui.

Nota: Foto de Photo Mumentus – Carlos Viana


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Legenda

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Miguel Maria

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