Artigos da Federaçãooo

Pedro Bártolo: “Porque não ambicionar chegar às meias-finais?”

Pedro Bártolo, um dos mais experientes do grupo, vaticina um bom desempenho para a seleção nacional de BCR, no Europeu B, de 29 de Julho a 3 de Agosto, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina. Com a sétima participação (consecutiva) em Campeonatos da Europa na mira, o estratega do Basket Clube de Gaia enaltece a quantidade de convocados a atuar fora do país, bem como a mescla de juventude e veterania. “A nossa grande vantagem, hoje, é termos muitos jovens a jogar internacionalmente. Por outro lado, também é preciso ter alguma experiência e competitividade neste patamar”, sintetizou.

O base de 33 anos perfilha da ambição manifestada pelo capitão Hugo Maia e define como meta a obtenção de um resultado sem precedentes no BCR nacional.

“Não podemos pensar em playouts, nem em serviços mínimos, porque isso dá sempre mau resultado. Porque não ambicionar chegar às meias-finais e batermo-nos de frente com a Bósnia-Herzegovina para roubar um desses lugares nas meias?”, questionou o camisola #6 da seleção nacional.

 

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Já falta pouco para a estreia da seleção nacional de BCR na prova, agendada para 29 de Julho, às 17h (hora portuguesa), diante da anfitriã Bósnia-Herzegovina. O encontro tem transmissão aqui.

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Lassana Indjai: “Fazer parte da seleção deixa-me muito contente”

Na lista de eleitos pelo selecionador Óscar Trigo, para o Europeu B de 29 de Julho a 3 de Agosto, sobressai o nome de Lassana Indjai, estreante absoluto em competições oficiais de seleções seniores. O extremo do GDD Alcoitão, de pontuação 1.0 – tudo sobre o sistema de classificação funcional no BCR aqui -, que já integrara a seleção principal, no Torneio Internacional de Barcelona, em 2022, faz a primeira aparição em Campeonatos da Europa, marco que retém com entusiasmo. “Já tinha trabalhado com a maioria do pessoal que está aqui e fazer parte da seleção deixa-me muito contente”, afirmou.

O atleta de 28 anos faz alusão ao intenso ciclo preparativo, que antecede a participação lusa no Europeu B, durante o qual teve a oportunidade de privar de modo mais próximo com os mais veteranos do grupo. “Estar aqui e trabalhar com colegas que têm mais experiência e conhecimento do jogo prepara-me, de alguma forma, para os desafios que aí vêm”, afiançou.

 

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Portugal faz a estreia, no Campeonato da Europa da Divisão B, a 29 de Julho, pelas 17h (hora de Portugal Continental), diante da anfitriã, Bósnia-Herzegovina.

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Hugo Maia: “Se não pusermos a fasquia alta, podemos ter dificuldades”

A caminho da décima campanha em Campeonatos da Europa, igualando o registo de Pedro Gonçalves, Hugo Maia encara a competição, de 29 de Julho a 4 de Agosto, com o desejo vincado de obter um resultado histórico.

O capitão da seleção nacional de BCR está ciente da exigência e intensidade que irão pautar a prova, mas aponta a patamares nunca alcançados. “Os nossos objetivos são claros desde o primeiro dia: conseguir chegar à divisão A. Se não pusermos a fasquia alta, naturalmente que podemos ter muitas dificuldades e estar a lutar por uma manutenção nos últimos lugares”, salientou, em jeito de alerta para a dimensão do desafio.

O base/extremo do GDD Alcoitão alicerça a sua convicção no trabalho realizado, que contemplou a presença num torneio em Notwill, Suíça, com a seleção anfitriã e a Letónia, um estágio em Março e a concentração no Luso, que culminou no Torneio Internacional da Mealhada. “Sinto o grupo muito coeso, muito confiante. Cumprimos uma série de etapas na nossa preparação, que nos permitiu evoluir um trabalho bem consolidado do ano passado”, explicou.

 

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Portugal entra em campo, no Campeonato da Europa da Divisão B, a 29 de Julho, pelas 17h (hora de Portugal Continental), diante da Bósnia-Herzegovina, nação organizadora.

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Neemias Queta brilha nos primeiros dois jogos da Summer League

Neemias Queta está a representar os Bostons Celtics na Summer League e não só é titular como tem sido o jogador da equipa com maior destaque nos primeiros dois jogos em Las Vegas.

Na primeira partida, frente aos Miami Heat, o poste português ficou a um ressalto de um duplo-duplo, ao apontar 20 pontos, nove ressaltos e duas assistências na derrota dos Celtics por 119-114.

Já no duelo frente aos Los Angeles Lakers, que esta temporada adicionaram Bronny James (filho de LeBron James) ao elenco, foi Queta quem mais brilhou na partida, após uma vitória por 88-74.

Neemias somou 22 pontos, oito ressaltos e três desarmes de lançamento.

Queta foi premiado com “Homem do jogo” nesta última partida.

Os Boston Celtics voltam a jogar esta quarta-feira, às 22h30, frente aos Charlotte Hornets.

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120 atletas sub13 participaram num campo de observação e aperfeiçoamento em Almada e Guimarães num projeto FIBA da Youth Development Fund

No fim de junho e início de julho, os Sub13 realizaram campos de observação e aperfeiçoamento em Guimarães (zona Norte) e Almada (zona Sul), num projeto FIBA da Youth Development Fund.

O Youth Development Fund é um projeto da FIBA Europe, ao qual as Federações se podem candidatar. Serve como catalisador do desenvolvimento e promoção da modalidade de Basquetebol.

Foram observados 30 atletas do género masculino e 30 do género feminino em cada zona, norte e sul. Participaram sete treinadores no norte e dez no sul, sob a supervisão da treinadora Paula Seabra e do treinador Pedro Barbosa. A coordenação foi de Bruno Cazeiro, atual diretor técnico nacional do Minibasquete, garantindo a continuidade entre as categorias de mini 12 e Sub14.

Na zona Norte, a iniciativa decorreu entre 27 e 30 de junho.

Já na zona Sul, foi em Almada entre 4 a 7 de julho.

Bruno Cazeiro salientou a importância da realização dos campos Sub13, afirmando que “é fundamental para a identificação precoce de talentos”.

Este evento é uma mais-valia a nível desportivo e social, podendo ser observada de duas formas segundo o diretor técnico:

“Primeiro, no desenvolvimento dos jovens atletas. Para muitos, é o primeiro contato com esta realidade, passando quatro dias em estágio, aprendendo sobre regras sociais, comportamentais e rotinas que podem ser aplicadas nos seus clubes, como rotinas de treino de técnica de lançamento e convivência em grupo.

Segundo, para os treinadores convidados, é uma oportunidade de conhecer a filosofia da federação, a ideia de desenvolvimento dos jogadores e a linha de trabalho entre os selecionadores. Nesta edição do campo, foi solicitado aos treinadores que participassem na elaboração e condução dos planos de treino.”
De acordo com Bruno Cazeiro, o destaque desta edição foi a “atitude de superação dos atletas diante das dificuldades apresentadas e a troca de conhecimento entre os treinadores.”
Note-se que esta é uma prática que a Federação tinha antes da pandemia e que ainda não havia conseguido retomar por diversas variáveis.
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Joana Soeiro permanece em Espanha e assina pelo Club Deportivo Zamarat

O Club Deportivo Zamarat anunciou, através das redes sociais, a chegada de Joana Soeiro, atleta que esteve ao serviço do CB Bembibre na época passada, naquela que foi a primeira equipa que representou no campeonato espanhol.

Depois de quatro temporadas consecutivas no Benfica, a base de 29 anos vai agora representar uma equipa que atua na Liga Femenina Challenge, tendo chegado às meias-finais na época 2023/24.

Joana Soeiro será treinada por Ricardo Vasconcelos, selecionador nacional feminino.

A atleta já se apresentou aos fãs do CD Zamarat através das redes sociais.

Para além das passagens pelo basquetebol espanhol, recorde-se que a experiente atleta esteve no Gafanha, Algés, Marian University (EUA), União Sportiva e Benfica.

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Neemias Queta volta a ser aposta dos Bostons Celtics na Summer League

Depois de conquistar o título da NBA, os Celtics renovaram com Neemias Queta por mais dois anos ao serviço da franquia de Boston e, agora, de acordo com Ricardo Brito Reis, o poste português irá fazer parte da equipa dos Celtics na Summer League.

A mesma fonte informa que o atleta de 24 anos terminou as férias na Europa e regressou aos EUA no passado domingo, de modo a preparar-se para a competição que começa já dia 12 de julho.


“Estamos felizes por o ‘Neemi’ ter escolhido voltar e assinar pelos Celtics”, afirmou o antigo treinador e agora presidente dos Celtics, Brad Stevens, assumindo-se “entusiasmado pelo seu impacto na temporada passada, antevendo melhores dias no futuro”.

Os Celtics vão defrontar os Miami Heat a 13 de julho, os Los Angeles Lakers a 15 de julho, os Charlotte Hornets a 17 de julho e os Dallas Mavericks a 19 de julho, na primeira fase da competição.

Note-se que a Summer League é um torneio organizado pela NBA que serve como preparação para a temporada que tem início em outubro.

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Portugal com grande representação no Campus Internacional do PROMISE em Bordéus

A comitiva portuguesa já chegou a Bordéus, França, para mais um Campus Internacional do projeto PROMISE, e vai ficar em terras francesas até dia 12 de julho, em mais um momento de aprendizagem e desenvolvimento do basquetebol feminino.

De acordo com o site oficial do PROMISE (A Step Forward for Women In Basketball), participam nesta edição 16 atletas, 5 treinadoras e 3 árbitras. E Portugal faz-se representar em peso, com a participação de cinco jogadoras, Carminho Cruz, Ana Barreto, Leonor Faial, Beatriz Polici e Sara Peres; duas treinadoras, Cristina Carvalho (NDA Pombal) e Sofia Lourenço Dias (GDB Leça) e ainda uma jovem árbitra, Bruna Silva. Por parte da FPB, fazem-se presentes Cátia Mota e Maria Ferreira.

Durante cinco dias, a comitiva nacional vai estar envolvida em diferentes palestras, reuniões e ações de desenvolvimento do PROMISE, um projeto Erasmus+, financiado pela União Europeia, que desde janeiro de 2023 está na linha da frente no combate às desigualdades e descriminações de género no desporto, tendo a vista a inclusão feminina em todas as vertentes do basquetebol.

O programa é liderado pela Federação Catalã de Basquetebol, em parceria com a Federação Portuguesa de Basquetebol, a Federação de Basquetebol do Kosovo, Federação de Basquetebol da Irlanda, Federação Búlgara de Basquetebol, Basquetebol Nouvelle-Aquitaine e a Universidade Ramon Llull (Barcelona).

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Já arrancou a 3.ª edição do Inter-seleções 3×3 sub17 em Tomar

O 1.º dia de competições já começou em Tomar, com a 3.ª edição do torneio Inter-seleções de 3×3 sub17.

O final de semana desportivo começou com uma atuação típica do grupo Trebaruna, abrindo esta edição com o som da cultura e história da região ribatejana. A animação seguiu-se de um breve discurso de boas-vindas dado por representantes do desporto e da modalidade, como João Leitão, vice presidente da FPB, Hélder Henriques, Vereador da Câmara Municipal de Tomar e, ainda, Sofia Santos, presidente Basket Club de Tomar.

É possível consultar os resultados do dia um do torneio e o calendário dos restantes jogos aqui.

Amanhã as equipas reunem-se a partir das 9 horas da manhã para um dia cheio de basquetebol, animação e boa disposição.

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Clara Silva: “Estou focada na universidade e, se tudo correr bem, espero chegar à WNBA.”

Depois de cinco anos em Espanha, Clara Silva vai mudar-se para os EUA e estrear-se na NCAA. Em entrevista a Ricardo Brito Reis, a poste de 18 anos faz um balanço dos anos no Unicaja, conta como decorreu o processo de recrutamento que terminou com a escolha de Kentucky e revela a ambição para o Campeonato da Europa de Sub18, que terá lugar em Matosinhos.

 

Já levas alguns anos no Unicaja Málaga, em Espanha. Fala-nos dessa decisão de sair de Portugal para investires numa carreira no basquetebol.

Ir para Espanha foi uma boa decisão em termos basquetebolísticos, mas também a nível pessoal. Aprendi muito. Tive a oportunidade de jogar com as seniores, contra jogadoras mais físicas, mais fortes, e isso também me tem ajudado na minha evolução. E a oportunidade de ter os meus pais por perto ajudou à minha adaptação. É óbvio que tinha saudades da família e dos amigos, mas estava a quatro horas de viagem. Mas a minha mãe esteve em Espanha comigo e o meu pai trabalha em Portugal, mas ia todos os fins de semana para estar connosco.

 

Isso dá-te um suporte diferente. Sabe bem ter a comida da mamã, todos os dias?

Sim, sempre! [risos]

 

Como é que foi crescer numa casa com tanto basquetebol?

Foi muito natural. Os meus pais jogaram e foram nossos treinadores quando eu e o meu irmão éramos mais novos, mas todos nós conseguíamos separar bem as coisas.

 

E a ligação com o teu irmão Hugo? Jogavam um contra um? Havia picardias enquanto cresciam?

Por acaso nós nunca jogámos um contra um, mas ele sempre me deu dicas, sempre me ajudou com tudo. Como é mais velho, sempre me ajudou.

 

Como é que era o teu dia a dia no Unicaja?

Tinha treinos logo de manhã. Uma hora de lançamentos ou técnica individual, e depois mais uma hora de ginásio. Depois de almoço tinha aulas até às 5 e ia treinar outra vez. Mais duas horas de treino de equipa, fazia ginásio e depois ia para casa, para estudar, jantar e descansar.

 

Entre técnica individual, treino com a equipa e ginásio, treinavas sempre mais de cinco horas por dia?

Sim. Por aí, sim.

 

Nesses treinos individuais, fazias trabalho apenas específico e mais especializado para a tua posição ou trabalhavas de tudo um pouco?

Eles queriam que eu trabalhasse tudo, jogo interior e exterior. Isso é muito importante.

 

E como é que isso se traduz para os jogos?

Joguei dentro, mas por vezes partilhava o campo com outra jogadora da posição 5 e eu passava a 4.

 

Como é feito o planeamento desse trabalho técnico? Há reuniões no início da temporada em que te é explicado o que é que vai ser feito ao longo da época e dizem-te quais são as áreas positivas que tens que consolidar e aquelas em que tens que melhorar?

Sim, é-nos dito o que é que esperam de nós, o nosso papel dentro da equipa, o que é que querem que nós melhoremos. Por exemplo, este ano o meu objetivo foi melhorar a nível físico, ficar mais forte.

 

E do ponto de vista técnico? Faz-nos um scouting report da Clara Silva.

A Clara joga bem no poste baixo, sabe passar a bola desde poste baixo e o seu movimento favorito é o fadeaway. Não gosta muito de jogar com contacto…

 

Em termos de lançamento, tens trabalhado o tiro exterior ou só te sentes mais confortável na meia distância?

Eu prefiro meia distância. Os últimos triplos que lancei em jogo foi porque o meu treinador me obrigou, literalmente, mas se estiver completamente sozinha vou lançar.

 

O basquetebol tem uma acção que está presente em todos os jogos que é o bloqueio direto. Hoje pede-se aos jogadores grandes que, na defesa do bloqueio direto, sejam capazes de entrar num esquema de trocas e defender no perímetro. Estás confortável nesse aspecto?

Tenho algumas dificuldades nas trocas. No Unicaja, tentámos fazer sempre 2 contra 1, mas tenho-me sentido cada vez mais confortável a fazer trocas e a defender jogadoras mais baixas e mais rápidas.

 

Este ano vocês tinham subido à LF Challenge (segundo escalão espanhol) e tu acabas de fazer 18 anos. Já na época passada, ainda com 16 anos, estavas a jogar em séniores, na LF2 (terceiro escalão). Chegaste a ser MVP de uma jornada e eras uma das figuras da equipa. Este ano, mesmo com a subida à LF Challenge, não se notou uma grande diferença no teu rendimento, ou seja, subiste um nível competitivo e não tiveste uma quebra. Sentiste alguma diferença da LF2 para a LF Challenge?

É uma liga muito mais física, com jogadoras muito mais experientes. Mas o objetivo do clube é fazer uma equipa para subir à LF Endesa com jogadoras que vêm da formação e isso dá-nos muita confiança. Jogamos com colegas que conhecemos há muitos anos, da nossa idade, e isso é bom.

 

Também foste MVP de uma jornada da LF Challenge, já esta época. Como é que recebeste essa notícia?

Eu tento não pensar muito nisso e não me focar-me muito nisso. Eu penso mais na equipa e deixo a parte individual de lado, mas é óbvio que fiquei feliz.

 

Mas sentes que é uma validação do trabalho que tens feito?

Sim, sem dúvida.

 

Este ano a tua grande prioridade foi melhorar do ponto de vista físico. Esse trabalho deu resultados?

Sim, todos os anos eu tenho evoluído a nível físico. Trabalhei muito mais o físico em Espanha do que trabalhava em Portugal, por exemplo. Todos os dias ia ao ginásio. Mesmo em Sub-14. Isso tem-me ajudado bastante e é muito importante para uma jogadora interior, como eu.

 

Na LF Challenge, tiveste a possibilidade de defrontar outras portuguesas e até o selecionador nacional. Como foi essa experiência?

É sempre bom encontrar portugueses por aqui. A pessoa com quem mais falei foi a Jusse (Josephine Filipe).

 

Este é o teu último ano em Espanha, uma vez que vais para a NCAA. Era um sonho para ti?

Sempre foi um sonho. Não sei porquê, mas sempre quis estudar e jogar lá.

 

Que conselhos é que o teu irmão Hugo te deu da experiência dele nos Estados Unidos?

Eu não posso pensar muito na experiência dele, porque é diferente. Ele foi para uma universidade no meio do nada e não tinha muitas informações sobre a universidade. Eu tive a oportunidade de ir visitar algumas universidades, conhecer os treinadores e parte da equipa. Ele foi um bocadinho às cegas. A parte mais importante para mim foi encontrar um ótimo treinador, com um ótimo staff.

 

Sentes que te podes adaptar rapidamente e ter bom rendimento em campo porque não tens de te preocupar com o que está fora do campo.

Exato.

 

Como foi a viagem com os teus pais aos Estados Unidos para conhecer as várias universidades que estavam interessadas em ti?

Depois do Europeu de Matosinhos, há dois anos, comecei a falar com universidades. Perguntaram se eu tinha interesse em ir para os Estados Unidos, os treinadores explicaram o tipo de jogo e como é que eu podia encaixar dentro da equipa. Cada equipa tem um tutor e também falámos com esses tutores. Explicaram-nos as ajudas que dão às atletas. Por exemplo, quando há jogos fora, os tutores viajam com a equipa para conseguirmos fazer todos os trabalhos e não deixarmos nada para trás.

 

E, portanto, essas universidades ofereceram-te bolsas, disseram que estavam disponíveis para te receber e depois agendaste uma viagem com os teus pais para visitar as várias universidades. O que é que tu e os teus pais esperavam ver?

Fomos de mente aberta. O mais importante era encontrar um sítio em que eu me sentisse bem, um ambiente familiar ao pé de treinadores, staff, colegas de equipa, tudo. Isso era o fator mais importante da minha escolha.

 

Visitaste universidades cotadas, quer do ponto de vista desportivo, quer em termos académicos. O que é que mais te surpreendeu nessas visitas?

Tudo: os pavilhões enormes, o staff, a seriedade com que levam os estudos e o basquete ao mesmo tempo, o sítio onde vou ficar a viver. É tudo incrível.

 

E como é que tomaste uma decisão? O que é que tiveste em linha de conta que te fez optar por uma em detrimento das outras?

O treinador e o staff foram o fator mais importante. Qualquer universidade era uma boa escolha em termos de condições, mas o fator mais importante foram mesmo os treinadores.

 

O teu futuro treinador tem um currículo invejável, com presenças em Final Four e jogadoras que acabaram por ir para a WNBA. Como é que tu te imaginas daqui a cinco anos?

A WNBA sempre foi o meu sonho, mas eu gosto de pensar pouco a pouco. Agora estou focada na universidade e, se tudo correr bem, espero chegar à WNBA.

 

O teu sonho é a WNBA, mas a WNBA tem uma temporada curta e muitas jogadoras acabam por fazer boa parte do ano na Europa. Ajudaste o Unicaja a subir à LF Challenge, mas nunca jogaste na LF Endesa (primeiro escalão espanhol). É algo que queres?

Sim, eu gostava muito de voltar a jogar em Espanha, no Unicaja. Eles querem subir à LF Endesa e eu gostava muito de voltar a Espanha. É um país muito parecido com Portugal e eu adaptei-me bem.

 

Este verão temos novamente um Europeu em Matosinhos.

A Federação está a apostar bastante nas seleções e nós temos tido resultados cada vez melhores. É muito bom a Federação continuar a confiar em nós para jogarmos em Matosinhos e em Portugal.

 

Que expectativas é que tens para este Europeu?

Ganhar. Com público a ajudar-nos, vai ser muito positivo.

 

Sentes uma pressão acrescida pelo facto do Europeu ser em Portugal?

É uma pressão positiva. O público quer o melhor para nós e sentirmos o público a apoiar-nos nos bons e nos maus momentos é muito importante.

 

O teu desenvolvimento nas seleções é um objetivo e, passo a passo, quererás chegar certamente à seleção sénior. Tens esse sonho de chegar à seleção sénior e de ser a poste do futuro da seleção nacional?

Sim, sem dúvida.

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Ruben Prey ruma à NCAA na próxima temporada

A confirmação oficial chegou hoje e Ruben Prey é o próximo jogador português a rumar aos Estados Unidos da América para jogar na principal divisão da NCAA.

O extremo/poste da Seleção Nacional, que na última temporada atuou pelo Joventut Badalona (da ACB, principal liga espanhola), ruma à Universidade de Saint John, em Queens, Nova Iorque. Com 19 anos e 2,08 metros de altura, Prey vai integrar os “Red Storm” (Divisão 1) do famigerado treinador Rick Pitino, membro do Naismith Memorial Basketball Hall of Fame, que já o ano passado tinha estado na Europa para tentar recrutar o atleta português.

E que lhe deixou rasgados elogios: “O Ruben transforma o nosso ataque não só no mais alto, mas no mais rápido que eu treinei nestes últimos tempos. Lança bem, corre “costa-a-costa” com grande velocidade e vai compreender o esquema tático rapidamente”, declarou.

Ruben Prey foi internacional português nas seleções jovens, com presenças no Campeonato da Europa de Sub20 em Montenegro (2022), onde foi o o sétimo melhor marcador do torneio, ainda enquanto sub18. Tanto que, no ano seguinte, terminou o Campeonato da Europa de Sub18 (Divisão B) com médias de 19,1 pontos e mais de 53,8% de lançamentos de campo.

A “cereja no topo do bolo” aconteceu em fevereiro deste ano, quando se estreou pela Seleção Nacional, frente a Israel, em encontro de qualificação para o EuroBasket 2025.

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Neemias Queta é o primeiro português campeão da NBA

O poste português Neemias Queta só precisou de três temporadas, e uma nos Boston Celtics, para conquistar o título de basquetebol mais desejado ao nível de clubes, o campeonato da NBA.

Os Celtics venceram no TD Garden o quinto e decisivo jogo da final (4-1) com os Dallas Mavericks por 106-88, com o internacional luso a assistir a todo o encontro no banco, poucos dias depois de se ter tornado no primeiro português a jogar nas Finais da NBA.

Para o Diretor Técnico Nacional (DTN), Nuno Manaia, esta vitória é “o subir de mais um degrau para um atleta português que tem feito um trajeto extraordinário”. O DTN frisa que “cada vez há mais reconhecimento das qualidades do Neemias”: “Na altura [quando Neemias Queta foi selecionado no Draft de 2021], eu disse que nós precisávamos era de ver miúdos na rua não só com camisolas de futebol, mas com camisolas do Neemias. E isso já se vê”, acredita.

A festa foi animada no balneário dos Boston Celtics. “É indiscritível, trabalhámos o ano todo para chegar a este momento, portanto agora é só celebrar”, confessou Neemias, deixando ainda votos para o futuro breve: “Espero que consiga [levar a taça para Portugal no Verão], vai ser um Verão certo para melhorar e voltar ainda mais forte”.

A franquia de Boston passa assim a ser a equipa com mais títulos da NBA (18), ultrapassando os Los Angeles Lakers (17).

Jaylen Brown foi o escolhido para MVP das Finais, dedicando o troféu também a Jayson Tatum, dizendo que “o prémio é dos dois”.

Neemias Queta, estreante na NBA em 2021/22, conquistou em tão pouco tempo o que enormes figuras da história da modalidade perseguiram e não conseguiram durante ‘uma vida’.

Jogadores como Elgin Baylor, Karl Malone, Charles Barkley, John Stockton, Patrick Ewing, Dominique Wilkins, Reggie Miller, Pete Maravich, Chris Webber, Allen Iverson ou Steve Nash são apenas alguns dos ícones da NBA que nunca venceram o campeonato da NBA.

Neemias Queta tem agora vários compromissos pela frente com os Boston Celtics, pelo que não está incluído na última convocatória de Mário Gomes para o estágio de verão, momento preparatório da qualificação para o EuroBasket 2025.

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Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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