Artigos da Federaçãooo

Mensagem do presidente da FPB

Compreender a dificuldade da tarefa e aumentar o respeito pelos nossos árbitros é decisivo

As discussões, os argumentos, as opiniões divergentes são inerentes ao mundo do desporto e à competição, os ecos da controvérsia e das polémicas são amplificados quase sempre pela paixão.

É assim mesmo e temos que aceitar isso. Mas apresentar e confrontar diferentes pontos de vista, mesmo que de forma apaixonada, não deve conduzir a pôr em dúvida a integridade das competições e dos seus protagonistas de ânimo leve. No que aos árbitros diz respeito já se sabe a pressão normal e que os próprios sentem fruto da sua tarefa nos momentos decisivos dos diferentes campeonatos, nomeadamente na parte final da época, quando estão em jogo os resultados de maior impacto e que determinam a glória ou o insucesso, como sejam as subidas e descidas de divisão ou a atribuição de títulos.

Seria bom que todos tivéssemos a consciência que exercer a função de árbitro, juiz, acarreta um enorme grau de dificuldade e pressão, ainda para mais na nossa modalidade onde as decisões têm de ser tomadas muitas vezes em milésimos de segundo. Mais, mesmo com acesso hoje a tecnologias que permitem exaustivamente rever jogadas e decisões… muitas vezes nós próprios temos dúvidas de qual seria a decisão correta em determinadas situações e quantas vezes não conseguimos chegar a acordo entre nós. Imagine-se a ter de decidir imediatamente sem acesso a essas tecnologias…

É inquestionável que os árbitros não são extraterrestres, seres infalíveis, têm que ser vistos como parceiros fundamentais para a evolução do basquetebol e que também eles têm uma carreira. São como nós! Fazem parte do basquetebol e como tal não são inimputáveis, por isso não podem e não devem estar isentos de críticas, como não estão os jogadores nem os treinadores, nem tão pouco os dirigentes.

É preciso ter bem presente que o papel do árbitro é tão complexo e sensível como o de qualquer juiz: administrar a justiça, aplicando as regras do jogo e, quando necessário, interpretando-as com equilíbrio, lisura e imparcialidade. Temos que reconhecer que ser árbitro não é tarefa fácil, tornando-se por vezes tremendamente difícil. Mas, uma vez que justiça é justiça, só pode ser entendida a partir da total independência e isenção

É verdade que os nossos árbitros erram, como todos nós. Todavia, o que compete a todos os demais agentes, e suas estruturas, perante o interesse global da modalidade e da sua projeção educativa, social e económica, é oferecer-lhes as melhores condições para a sua formação, para o desenvolvimento independente das suas competências e para que a sua participação no jogo mereça sempre a confiança e o maior respeito de todos os intervenientes

O caminho que estamos a prosseguir não estará isento de erros, mas o essencial é que o prossigamos com clareza e respeito por todos os que, de alguma forma, intervêm e contribuem para o progresso do basquetebol. Nesses objetivos, sobressai a promoção e defesa da isenção e transparência da arbitragem, lutando por prevenir e impossibilitar que qualquer decisão possa ser tomada em função de simpatias, preferências pessoais ou de grupos.

Temos confiança nos nossos árbitros e no futuro da Arbitragem portuguesa, em particular na sua total dedicação e desejo convicto de se pautar sempre no respeito pelos princípios da isenção e independência da arbitragem. Os nossos árbitros têm já hoje qualidade internacionalmente reconhecida e estamos empenhados em proporcionar-lhes as melhores condições para que todos os dias possam ser cada vez melhores. Acreditamos e atuaremos na FPB em concordância com essas convicções.

 

Manuel Francisco Fernandes
Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol


“Foi o ponto alto da minha curta carreira como comissário FIBA”

Bruno Casinha, comissário português que faz parte dos quadros da FIBA, esteve presente no EuroBasket feminino, que terminou com a vitória da Sérvia.

O comissário detalha os pontos altos dos últimos dias: “A experiência de 14 dias foi bastante positiva, embora vivida num contexto de “bolha” em que estávamos confinados ao hotel 24 horas por dia, com exceção das deslocações de e para o recinto de jogo, para atuarmos nos jogos. Significa isto que desde a ativação matinal com os árbitros às 7h30 da manhã, às formações, scouting das equipas e à preparação dos jogos, às diversas refeições e aos períodos de descanso, tudo decorreu dentro do hotel, o que provoca sempre alguma ansiedade e saturação acrescidas, pedindo mais de todos a nível mental. Na primeira fase da competição fiz seis jogos, encontrando equipas como a Espanha, Eslováquia, Suécia, Montenegro, Grécia, Itália e a Sérvia, que acabaria por vencer a competição. Desta primeira fase destaco o Itália vs. Grécia (77-67), quer pelo equilíbrio no resultado, pelo facto do jogo decidir quem continuava em prova e/ou quem ia para casa, mas também pelo facto de ter coincidido com a Sónia Teixeira na equipa de arbitragem, da qual foi chefe, sinal que a FIBA reconhece e confia nas suas qualidades, sendo que tivemos uma arbitragem tranquila e segura, que é aquilo que se pretende sempre! Na segunda fase da prova estive no Espanha vs. Montenegro, onde a equipa da casa, com 3 mil pessoas nas bancadas, carimbou a passagem para a fase mais a doer da prova; estive também no jogo em que a “surpresa” Bielorrússia eliminou a Suécia e avançou para as meias-finais.
A minha participação culminou com uma das meias-finais, em que a França foi mais competente e sólida, eliminando a Bielorrússia e apurando-se para a tão desejada final. No global participei em nove partidas, com arbitragens muito positivas e sem casos, com bons jogos de basquetebol, sempre com público, o que deixou equipas, juízes e organização muito satisfeitos!”, relata.

Bruno Casinha assumiu também funções de formador: “Foi inesperado, pois o Conselho de Arbitragem da região de Valência, onde se realizou a competição, tinha previsto uma ação de formação para os oficiais de mesa FIBA que estavam a atuar nos jogos do EuroBasket, acabando por questionar a FIBA sob possibilidade dos comissários ou instrutores poderem participar na formação. Dominando cabalmente o idioma espanhol, a escolha recaiu sobre mim. Trabalhamos online durante duas horas, analisando vídeos de diversas situações que foram identificadas como não tendo tido a melhor decisão ou com interpretações diferentes para situações semelhantes, com o propósito de uniformizarmos procedimentos e critérios, sendo que o balanço final foi extremamente positivo e enriquecedor para todos”, afirma o comissário.

Casinha não esconde a dificuldade que foi viver este certame em tempo pandémico: “Foi duro do ponto de vista mental, pois estivemos duas semanas confinados ao hotel, onde nem a janela do quarto podíamos abrir, com uma rotina muito semelhante todos os dias, sempre a cruzarmo-nos com as mesmas equipas nos corredores e elevadores. Acresce a isso diversos testes ao Covid-19 antes de viajar, à chegada, durante a competição e antes do regresso a casa, além do facto de termos de usar máscara e viseira durante os jogos, o que ainda complicou mais o meu trabalho. Mas mesmo com estas limitações, fomos resilientes e superámos todas as dificuldades! De positivo, a possibilidade de poder conviver mais com os colegas, o que reforçou um forte espírito de grupo, já de si muito saudável e forte!”, vinca.

O comissário português não tem dúvidas sobre aquilo que representa esta sua chamada para o Europeu: “Se de um lote de 144 comissários foram escolhidos somente quatro para a maior competição do ano a nível europeu, creio que é sinal de que a FIBA reconhece em mim algumas qualidades e que confia no meu trabalho, mesmo num contexto de grande responsabilidade e visibilidade. Depois tive a sorte de encontrar colegas com muita qualidade e experiência, o que permite sempre a partilha de diferentes vivências e rotinas, o que é muito enriquecedor e abre novas perspetivas.
Foi, sem dúvida, o ponto alto da minha curta carreira como comissário FIBA. Fico orgulhoso com a minha prestação e por ter tentado representar da melhor maneira a FPB e o nosso país. Mais contente fico, pois esta época vários juízes estiveram nas “bolhas” e nos diversos pontos altos da FIBA: Paulo Marques, José Gouveia, Diogo Martins, Sónia Teixeira, João Crespo, Rui Vieira, prova de que o trabalho de vários dos nossos juízes merece reconhecimento a nível internacional!”, elogia.


“Sinto-me grata por ter estado presente nesta competição”

Ainda decorre, em Espanha e França, o Europeu sénior feminino, que contou com a presença de Sónia Teixeira, árbitra internacional portuguesa.

Em declarações à FPB, a juíza de Lisboa fez o rescaldo da sua participação: “Comecei a fase de grupos do EuroBasket como árbitra standby (suplente), no jogo Sérvia vs. Itália, um jogo em que a Sérvia recuperou de uma desvantagem nos momentos finais, empatando o jogo e acabando por vencer no prolongamento. Neste jogo, e enquanto standby, tive como função adicional ajudar na preparação das imagens do Instant Replay System (IRS), para a eventualidade de os árbitros do jogo necessitarem de verificar alguma das situações previstas nas regras oficiais. O sistema de IRS utilizado nesta competição foi diferente do habitual, permitindo a visualização de imagens captadas por 8 das 15 câmeras presentes no pavilhão, tendo os árbitros tido formação específica para a utilização desta ferramenta avançada, o que se revelou uma mais-valia para mim. Estreei-me em campo ao segundo dia da competição, no jogo Eslováquia vs. Bielorrússia, um jogo vencido pela Eslováquia, ganhando à equipa que na véspera tinha derrotado a Espanha. Para este jogo tinha responsabilidade acrescida, por ter sido nomeada como árbitra principal, tendo ficado muito satisfeita com o trabalho de equipa que apresentámos e penso que correspondi em muito bom nível. No terceiro dia da fase de grupos, arbitrei o jogo Grécia vs. Itália, um jogo decisivo para ambas as equipas e que, após uma excelente recuperação da Grécia, acabou por ser ganho pela Itália, o que resultou na eliminação da Grécia do EuroBasket, por ter sido quarta classificada do grupo. Estive em bom nível também neste jogo, apresentando uma boa performance em conjunto com a minha equipa”, analisou.

Este foi um Europeu diferente, em tempo de pandemia, o que tornou a prova diferente. “Toda a época foi diferente, com novas rotinas a serem criadas devido aos cuidados de saúde necessários e a limitação ao máximo dos riscos envolvidos, daí que as competições tenham sido disputadas em formato de bolha. Esta realidade acaba por ser bastante desgastante para as equipas, para os juízes e para todo o staff relacionado com a organização das competições, mas todos tivemos que nos adaptar. Quanto ao público, apesar de ser permitida a sua presença, verificam-se ainda bastantes restrições, o que acaba por empobrecer significativamente todo o ambiente característico de uma competição como esta, que se esperaria de festa e pleno de emoções”, afirma Sónia Teixeira.

A juíza lusa deixou elogios à prova: “A competição tem decorrido de forma exemplar, com todos os ingredientes desejados: jogos muito bons, vários com resultado incerto até ao final, alguns jogos decididos em prolongamento e até mesmo algumas surpresas, o que confere emoção adicional à competição e é algo de muito positivo e entusiasmante para os adeptos do basquetebol. No que respeita à arbitragem, foi feita uma preparação intensiva pré-competição ao longo de seis semanas a vários níveis (técnico, físico, psicológico, tático, IRS), a qual tem continuidade ao longo da competição, de modo a criar condições para a obtenção dos melhores desempenhos”, salienta.

Em suma, para Sónia Teixeira, o saldo é bastante positivo: “Sinto-me grata por ter estado presente nesta competição como árbitra neutra e estou certa de ter deixado muito boa imagem e de ter representado o meu país de forma muito digna. A avaliação que me foi feita por parte dos instrutores FIBA de árbitros foi muito positiva, o que reforça a minha satisfação com o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados e motiva-me, ainda mais, para continuar este caminho de trabalho, com a mesma dedicação e profissionalismo. Gostaria, naturalmente, de ter continuado a participar na fase seguinte, mas com a redução do número de equipas, à medida que a competição avança, é também reduzido o número de árbitros, e dos 32 ficaram apenas 20, nesta fase, número que será novamente reduzido na passagem às meias-finais, sendo que o nível de qualidade presente é bastante elevado. Aos meus colegas que continuam desejo o maior sucesso, porque o seu sucesso será também o sucesso de todos”, conclui.

 

Nota: Foto de fiba.basketball / Viktor Rébay


Arbitragem portuguesa com voto de confiança da FIBA

Os árbitros e comissários FIBA portugueses, bem como o Instrutor Nacional FIBA, foram escolhidos para as várias competições europeias de seleções jovens, femininas e masculinas, marcadas para os meses de julho e agosto.

Ao todo serão cinco árbitras e árbitros portugueses que estarão nos diferentes Challengers deste verão, desde os escalões de sub-16 aos sub-20, masculinos e femininos. Diogo Martins, Joana Pessoa, José Gouveia Pedroso, Nuno Monteiro e Samira Barrima foram os escolhidos para  os diferentes eventos da FIBA.

Bruno Casinha e Rui Vieira vão estar presentes nos Challenger U16, na Bulgária e em Espanha, respetivamente, como comissários, e Rui Valente será instrutor FIBA no Challenger U18 Feminino em Andorra.

António José Coelho, presidente do Conselho de Arbitragem, destaca o voto de confiança dado pela FIBA com a nomeação de oito representantes portugueses para 11 competições europeias este verão: “É importantíssimo a arbitragem portuguesa estar representada a todos os níveis na Europa, é uma prova de confiança na qualidade e competência dos árbitros portugueses”, reforça.

Mais informações podem ser encontradas, aqui.


Fase Nacional de Skills – formação para árbitros

Esta sexta-feira, dia 14 de maio, pelas 21h, o CA/FPB irá realizar uma sessão de formação, em formato webinar, para todos os juízes indicados pelos respetivos CAD’s para participarem na Fase Nacional dos concursos de Skills, tendo sido pedido a cada CAD para indicar quatro árbitros para estes eventos.

A formação será assegurada pelo árbitro internacional Paulo Marques, com a participação do Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia.

Brevemente serão publicados documentos técnicos sobre os concursos de Skills no Portal de Arbitragem, de modo a que todos os interessados possam ter acesso às regras aplicáveis.


“O percurso de um árbitro: do início à elite”

Realiza-se esta segunda-feira, 10 de maio, a partir das 21 horas, o próximo Webinar da ANJB (Associação Nacional de Juízes de Basquetebol).

Fernando Calatrava, árbitro da Liga ACB (desde 2010/11) e árbitro FIBA (desde fevereiro de 2013) é o convidado desta sessão e irá partilhar histórias e experiências da sua carreira enquanto árbitro.

A participação é gratuita para os sócios. Para os juízes que não sejam sócios e que queiram participar, este Webinar tem um custo de 2 euros.

As inscrições encontram-se abertas até este domingo.

Toda a informação pode ser consultada aqui.


Bruno Casinha chamado para o EuroBasket feminino 2021

A FIBA nomeou o comissário Bruno Casinha para a fase final do Campeonato da Europa feminino deste ano, o qual irá realizar-se nas cidades de Estrasburgo, em França, e de Valência, em Espanha, entre 17 a 27 de junho. O comissário luso junta-se assim, nesta competição, à árbitra Sónia Teixeira.

Desejamos ao Bruno Casinha as maiores felicidades e sucesso!

Nota: Imagem do “Jornal de Leiria”


Quadro de Acesso a Árbitro Federação

Reconhecendo o CA/FPB a necessidade de, numa época de quase generalizada paragem das competições, implementar concretos fatores de motivação junto dos Árbitros Associação e de dar cumprimento às normas sobre quadros de juízes e observação e classificação, realizou-se no dia 24 de abril, no Hotel Termas do Bicanho, em Soure, a ação de formação de seleção de juízes para o Quadro de Acesso a Árbitro Federação, que contou com a presença de 25 elementos de vários pontos do país.

Nesta ação foram garantidas as condições de segurança dos participantes, tendo todos sido testados para despiste da COVID-19, antes do evento.

Na ação, os participantes receberam formação sobre vários temas técnicos e prestaram provas teóricas, de vídeo e físicas, tendo sido selecionados os 12 melhores classificados, para na terceira fase do programa serem avaliados em jogos entre maio e junho.


“Esta nomeação é um grande voto de confiança da FIBA”

Sónia Teixeira, árbitra internacional portuguesa, voltou a viver um grande momento para a sua carreira, com a chamada para o EuroBasket feminino, que terá lugar em Estrasburgo (França) e Valência (Espanha), entre 7 e 17 de junho deste ano.

Em entrevista à FPB, a juíza do CA Lisboa não esconde a satisfação por esta nomeação, elogia a arbitragem nacional e revisita o seu percurso.

 

O que significa para ti esta nomeação para o Europeu feminino?
É extremamente gratificante quando o nosso trabalho é recompensado com oportunidades como esta. Naturalmente, recebi a notícia com alegria, pois sem dúvida de que reforça a minha confiança.

Vais como “árbitra neutra”, e por isso podes ajuizar qualquer encontro. É o maior voto de confiança que já recebeste da FIBA?
Na realidade, teria um sabor diferente se pudesse marcar presença também com a Seleção Nacional. Espero que num futuro próximo, o trabalho realizado pela Federação com as Seleções Nacionais, aliado a uma maior experiência competitiva a nível europeu, quer ao nível de clubes, quer ao nível das Seleções, possa dar esses frutos. O trabalho que tem sido feito, também no setor da arbitragem, tem-se revelado recompensador, pois os nossos árbitros vêm marcando presença em diversas competições de grande prestígio, como é exemplo a recente nomeação do Paulo Marques para a Final 4 da FIBA Europe Cup, no próximo fim-de-semana, em Israel. Quanto a esta nomeação em particular, é, sem dúvida, um grande voto de confiança da FIBA. Em 2015 tive uma oportunidade idêntica, mas agora, com mais seis anos de experiência, sinto que tenho outro tipo de responsabilidade, em particular o de apresentar uma maior capacidade de liderança.

Olhando para o formato da competição e seleções presentes, o que esperas deste Europeu? Como será esta experiência numa altura de pandemia?
Qualquer um dos quatro grupos tem seleções de grande qualidade, de nível técnico e fisicalidade superiores, por isso espero jogos de grande exigência e competitividade, sendo que nesta fase não há margem para erros. Na presente época desportiva, as competições femininas da FIBA foram disputadas em formato de “bolha” devido à pandemia, garantindo todos os cuidados preventivos de saúde necessários antes e durante o período da competição. Estou em crer que não se irão verificar mudanças significativas até junho, mas desejo sinceramente que haja uma evolução positiva da pandemia que permita a presença de público nos jogos, possibilitando aos adeptos do basquetebol vivenciar in loco todas as emoções de uma competição com esta dimensão.

Este será o momento mais marcante da tua carreira? Olhando para trás, podes recordar em que outros grandes momentos já estiveste presente?
Nesta fase diria que sim, é bastante marcante. Adquire um significado muito especial, depois de em 2017 ter passado por um momento de uma dureza indescritível, quando em pleno campo de seleção para o EuroBasket feminino me lesionei com gravidade. Na altura, perdi o “bilhete” para o Europeu, perdi o resto da época e quase perdia a licença FIBA, devido à necessidade de realizar a prova física num período de tempo demasiado curto face à gravidade da lesão sofrida. Ao longo destes 24 anos de carreira, participei nos grandes momentos das principais competições em que atuo: a nível interno, destaco a presença nas decisões das principais provas femininas e masculinas (Campeonato, Taça de Portugal, Taça Hugo dos Santos, Taça Federação e Supertaça); a nível internacional, nas fases finais das principais competições femininas (EuroBasket feminino 2015, Final 8 e Final 4 da Euroliga feminina, final da EuroCup feminina e 3 Supertaças femininas). E não posso deixar de referir um momento que me emocionou bastante, que não teve diretamente a ver com um jogo que tenha arbitrado, mas que vivi por dentro por ter participado na competição como árbitra, e que foi o jogo da Final do Campeonato da Europa de Sub16 femininos em 2015, disputado no Pavilhão de Matosinhos, em que Portugal conquistou o segundo lugar. Sinto-me privilegiada por já ter tido a oportunidade de poder viver por dentro vários pontos altos nacionais e internacionais. Mas estas oportunidades são também fruto do caminho que tracei e que tenho trilhado, de muito trabalho, da constante formação e aprendizagem, do respeito pela competição e todos os intervenientes, do apoio de muitos, da enorme exigência que coloco a mim mesma para ser cada vez melhor, de muita resiliência e, não menos importante, da forma apaixonada como me dedico a tudo o que faço.


Como se prepara uma equipa de arbitragem para um jogo decisivo?

Fernando Rocha, Sérgio Silva e Nuno Monteiro, três árbitros internacionais que formaram a equipa que ajuizou a final da Taça de Portugal Alfaloc, que decorreu no domingo entre Imortal LUZiGÁS e Sporting CP, em Matosinhos.

A FPBtv acompanhou o trio na preparação para um jogo decisivo. O aspeto físico, o estudo tático das equipas, aspetos individuais de cada atleta, nada é deixado ao acaso.

Reportagem para ver aqui.


Paulo Marques na Final Four da FIBA Europe Cup

Numa época cheia de sucesso, o árbitro Paulo Marques, do CA Porto, recebeu, mais uma vez, a confiança da FIBA, desta vez recebendo a nomeação para a Final 4 da FIBA EuroCup 2020/21, a qual irá ter lugar em Telavive, Israel, entre 21 e 26 de abril.

Esta prova contará com a presença dos clubes Ironi Ness Ziona, de Israel, Arged BMSLAM Stal, da Polónia, CSM CSU Oradea, da Roménia e BC Parma, da Rússia.

Desejamos ao Paulo Marques as maiores felicidades e sucesso!

 

Retoma do Plano Nacional de Formação

Aproveitando a prevista retoma das competições nacionais de seniores, o CA/FPB irá retomar o seu Plano Nacional de Formação, tendo agendado quatro momentos formativos já para este mês de abril.

Assim, estão agendadas as seguintes ações de formação que serão ministradas à distância, via plataforma Zoom.

 

Dia 16 de abril, sexta-feira – 21h

Controlo do Jogo/Faltas antidesportivas

Destinatários: para todos os Árbitros Federação e Associação

Preletor: Fernando Rocha

 

Dia 20 de abril, terça-feira – 21h00

Recomendações técnicas

Destinatários: para os árbitros LPB, Proliga/LFB e todos os Comissários Técnicos/Observadores

Preletor: António Coelho

 

Dia 26 de abril, segunda-feira – 21h

Importância da comunicação

Destinatários: para Árbitros Federação e Associação

Preletora: Sónia Teixeira

 

Dia 3 de maio, segunda-feira – 21h

Recomendações técnicas

Destinatários: para Oficiais de mesa nacionais e Associação

Preletor: Bruno Casinha


Paulo Marques chamado para o Mundial feminino de Sub19

O árbitro português Paulo Marques, do CA Porto, estará presente no Mundial feminino de Sub19, que decorrerá entre 7 e 15 de agosto, na Hungria.

O juiz luso foi ainda nomeado para o SIG Strasbourg vs. Turk Telekom Ankara, agendado para 7 de abril, e relativo aos oitavos de final da Liga dos Campeões masculina.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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