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“Esta nomeação é um grande voto de confiança da FIBA”

Sónia Teixeira, árbitra internacional portuguesa, voltou a viver um grande momento para a sua carreira, com a chamada para o EuroBasket feminino, que terá lugar em Estrasburgo (França) e Valência (Espanha), entre 7 e 17 de junho deste ano.

Em entrevista à FPB, a juíza do CA Lisboa não esconde a satisfação por esta nomeação, elogia a arbitragem nacional e revisita o seu percurso.

 

O que significa para ti esta nomeação para o Europeu feminino?
É extremamente gratificante quando o nosso trabalho é recompensado com oportunidades como esta. Naturalmente, recebi a notícia com alegria, pois sem dúvida de que reforça a minha confiança.

Vais como “árbitra neutra”, e por isso podes ajuizar qualquer encontro. É o maior voto de confiança que já recebeste da FIBA?
Na realidade, teria um sabor diferente se pudesse marcar presença também com a Seleção Nacional. Espero que num futuro próximo, o trabalho realizado pela Federação com as Seleções Nacionais, aliado a uma maior experiência competitiva a nível europeu, quer ao nível de clubes, quer ao nível das Seleções, possa dar esses frutos. O trabalho que tem sido feito, também no setor da arbitragem, tem-se revelado recompensador, pois os nossos árbitros vêm marcando presença em diversas competições de grande prestígio, como é exemplo a recente nomeação do Paulo Marques para a Final 4 da FIBA Europe Cup, no próximo fim-de-semana, em Israel. Quanto a esta nomeação em particular, é, sem dúvida, um grande voto de confiança da FIBA. Em 2015 tive uma oportunidade idêntica, mas agora, com mais seis anos de experiência, sinto que tenho outro tipo de responsabilidade, em particular o de apresentar uma maior capacidade de liderança.

Olhando para o formato da competição e seleções presentes, o que esperas deste Europeu? Como será esta experiência numa altura de pandemia?
Qualquer um dos quatro grupos tem seleções de grande qualidade, de nível técnico e fisicalidade superiores, por isso espero jogos de grande exigência e competitividade, sendo que nesta fase não há margem para erros. Na presente época desportiva, as competições femininas da FIBA foram disputadas em formato de “bolha” devido à pandemia, garantindo todos os cuidados preventivos de saúde necessários antes e durante o período da competição. Estou em crer que não se irão verificar mudanças significativas até junho, mas desejo sinceramente que haja uma evolução positiva da pandemia que permita a presença de público nos jogos, possibilitando aos adeptos do basquetebol vivenciar in loco todas as emoções de uma competição com esta dimensão.

Este será o momento mais marcante da tua carreira? Olhando para trás, podes recordar em que outros grandes momentos já estiveste presente?
Nesta fase diria que sim, é bastante marcante. Adquire um significado muito especial, depois de em 2017 ter passado por um momento de uma dureza indescritível, quando em pleno campo de seleção para o EuroBasket feminino me lesionei com gravidade. Na altura, perdi o “bilhete” para o Europeu, perdi o resto da época e quase perdia a licença FIBA, devido à necessidade de realizar a prova física num período de tempo demasiado curto face à gravidade da lesão sofrida. Ao longo destes 24 anos de carreira, participei nos grandes momentos das principais competições em que atuo: a nível interno, destaco a presença nas decisões das principais provas femininas e masculinas (Campeonato, Taça de Portugal, Taça Hugo dos Santos, Taça Federação e Supertaça); a nível internacional, nas fases finais das principais competições femininas (EuroBasket feminino 2015, Final 8 e Final 4 da Euroliga feminina, final da EuroCup feminina e 3 Supertaças femininas). E não posso deixar de referir um momento que me emocionou bastante, que não teve diretamente a ver com um jogo que tenha arbitrado, mas que vivi por dentro por ter participado na competição como árbitra, e que foi o jogo da Final do Campeonato da Europa de Sub16 femininos em 2015, disputado no Pavilhão de Matosinhos, em que Portugal conquistou o segundo lugar. Sinto-me privilegiada por já ter tido a oportunidade de poder viver por dentro vários pontos altos nacionais e internacionais. Mas estas oportunidades são também fruto do caminho que tracei e que tenho trilhado, de muito trabalho, da constante formação e aprendizagem, do respeito pela competição e todos os intervenientes, do apoio de muitos, da enorme exigência que coloco a mim mesma para ser cada vez melhor, de muita resiliência e, não menos importante, da forma apaixonada como me dedico a tudo o que faço.


Como se prepara uma equipa de arbitragem para um jogo decisivo?

Fernando Rocha, Sérgio Silva e Nuno Monteiro, três árbitros internacionais que formaram a equipa que ajuizou a final da Taça de Portugal Alfaloc, que decorreu no domingo entre Imortal LUZiGÁS e Sporting CP, em Matosinhos.

A FPBtv acompanhou o trio na preparação para um jogo decisivo. O aspeto físico, o estudo tático das equipas, aspetos individuais de cada atleta, nada é deixado ao acaso.

Reportagem para ver aqui.


Paulo Marques na Final Four da FIBA Europe Cup

Numa época cheia de sucesso, o árbitro Paulo Marques, do CA Porto, recebeu, mais uma vez, a confiança da FIBA, desta vez recebendo a nomeação para a Final 4 da FIBA EuroCup 2020/21, a qual irá ter lugar em Telavive, Israel, entre 21 e 26 de abril.

Esta prova contará com a presença dos clubes Ironi Ness Ziona, de Israel, Arged BMSLAM Stal, da Polónia, CSM CSU Oradea, da Roménia e BC Parma, da Rússia.

Desejamos ao Paulo Marques as maiores felicidades e sucesso!

 

Retoma do Plano Nacional de Formação

Aproveitando a prevista retoma das competições nacionais de seniores, o CA/FPB irá retomar o seu Plano Nacional de Formação, tendo agendado quatro momentos formativos já para este mês de abril.

Assim, estão agendadas as seguintes ações de formação que serão ministradas à distância, via plataforma Zoom.

 

Dia 16 de abril, sexta-feira – 21h

Controlo do Jogo/Faltas antidesportivas

Destinatários: para todos os Árbitros Federação e Associação

Preletor: Fernando Rocha

 

Dia 20 de abril, terça-feira – 21h00

Recomendações técnicas

Destinatários: para os árbitros LPB, Proliga/LFB e todos os Comissários Técnicos/Observadores

Preletor: António Coelho

 

Dia 26 de abril, segunda-feira – 21h

Importância da comunicação

Destinatários: para Árbitros Federação e Associação

Preletora: Sónia Teixeira

 

Dia 3 de maio, segunda-feira – 21h

Recomendações técnicas

Destinatários: para Oficiais de mesa nacionais e Associação

Preletor: Bruno Casinha


Paulo Marques chamado para o Mundial feminino de Sub19

O árbitro português Paulo Marques, do CA Porto, estará presente no Mundial feminino de Sub19, que decorrerá entre 7 e 15 de agosto, na Hungria.

O juiz luso foi ainda nomeado para o SIG Strasbourg vs. Turk Telekom Ankara, agendado para 7 de abril, e relativo aos oitavos de final da Liga dos Campeões masculina.


Webinar “Block vs. Charge” marcado para 5 de abril

No próximo dia 5 de abril, pelas 21h, realiza-se mais um Webinar ANJB, subordinado ao tema “Block vs. Charge“.

O evento online terá como preletor Paulo Marques, árbitro internacional, e poderá ser acompanhado através da plataforma Zoom.

A participação é gratuita para os sócios da Associação Nacional de Juízes de Basquetebol. Para os juízes que não sejam sócios, mas que queiram participar, o Webinar tem um custo de 2€.

O pagamento pode ser efetuado por transferência bancária através do IBAN: PT50 0010 0000 3237 1650 0024 7 ou por MB Way, através do número: (+351) 91 287 11 51. O comprovativo deverá ser enviado por email. Os juízes que pretendam fatura com número de contribuinte, devem mencionar essa informação.

As inscrições são efetuadas em direccao@anjb.pt, indicando o n.º de juiz e o CAD a que pertencem, até ao próximo dia 4 de abril.

Vais querer perder esta oportunidade?


“A arbitragem no basquetebol é muito bem valorizada por todos”

Esta terça-feira destacamos a Goldcar, um dos parceiros da FPB, e cujo nome pode ser visto em todos os equipamentos de arbitragem na Liga Placard, Liga Skoiy, Proliga, 1.ª Divisão Masculina e basquetebol em cadeira de rodas.

José Neves, area manager da marca em Portugal, fala sobre esta ligação aos juízes e mostra-se muito satisfeito com esta parceria.

A associação da Goldcar ao desporto é explicada por José Neves: “Tem sido uma prioridade para nós, estarmos associados a eventos que nos aproximem do público-alvo. Dentro do desporto, temos procurado parcerias que nos liguem à sua prática e aos seus bons valores. Por isso, quando houve esta oportunidade de colaborar com a FPB, decidimos apostar nela, tendo por base esta associação dos valores do desporto, a sua prática diária, ao nosso cliente”, afirma.

E porquê o nome da marca estampado nos equipamentos dos juízes? José Neves responde: “A arbitragem no basquetebol, ao contrário daquilo que se passa noutras modalidades, é muito bem valorizada por todos os intervenientes. Existe um grande reconhecimento pela qualidade das equipas de arbitragem, o que torna particularmente feliz esta associação às camisolas dos juízes. Valorizamos muito a forma como o basquetebol reconhece a arbitragem, algo que favorece o evento”, salienta.

Apesar dos difíceis tempos que vivemos, o area manager nem hesita na hora de avaliar a associação com a FPB: “Estamos muito felizes com esta parceria. Infelizmente, devido ao atual contexto pandémico, não há público a acompanhar as competições, o que limita muito a própria animação da parceria, mas os valores e aquilo que partilhamos em termos de objetivos têm sido atingidos”, vinca.

José Neves dá-nos ainda conta do atual panorama da Goldcar, com destaque para as suas principais apostas: “O setor de aluguer de automóveis está muito associado ao turismo. Somos uma empresa virada, quase em exclusivo, para um público-alvo muito jovem, que pratica desporto, que gosta de música, que gosta de conhecer tudo aquilo que o nosso país tem de fantástico. Atraímos muito esse tipo de cliente. A Goldcar é líder de mercado no aluguer de viaturas para o cliente turístico, mas ainda estamos numa fase embrionária na recuperação do setor. Este último ano tem sido muito difícil para todo este tipo de empresas, e para o turismo em geral, mas estamos muito confiantes de que possa haver uma forte recuperação no verão, em Portugal e países da Europa, onde também trabalhamos. As pessoas estão desejosas de poder voltar a viajar e de conhecer aquilo que de melhor temos para oferecer, deixando um pouco para trás, com toda a segurança, este período difícil que atravessamos. Temos apostado em garantir que todos os nossos clientes possam contar total segurança e higienização, para que a interação connosco seja a melhor possível”, enaltece.


Árbitros portugueses nas competições europeias

A FIBA anunciou esta sexta-feira as equipas de arbitragem nomeadas para as “bolhas” que se vão realizar no mês de março e nas quais se vai decidir os quartos de final da Euroliga e da EuroCup femininas.

No lote de juízes escolhidos, destaque para a presença de Sónia Teixeira e José Pedroso, que vão fazer parte da “bolha” de Salamanca que vai receber a Euroliga feminina. O comissário Bruno Casinha vai ser outra das caras conhecidas a integrar a comitiva de comissários nesta bolha dos quartos de final da competição feminina de clubes mais prestigiada do basquetebol europeu.

Também em Espanha, desta feita em Valência, o arbitro português Diogo Martins está incluído na comitiva que fica encarregue da “bolha” respeitante à EuroCup feminina.


Webinar da ANJB regressa a 1 de março

Decorre a 1 de março, segunda-feira, entre as 21h e as 22h30, na plataforma Zoom, mais um Webinar da Associação Nacional de Juízes de Basquetebol (ANJB). “Top 8!” é o nome da formação, com “8 tópicos essenciais para fazer a diferença”, e tem como formador Rui Valente, ex-árbitro internacional e instrutor/comissário da FIBA.

As inscrições são limitadas e estão abertas até 28 de fevereiro em direccao@anjb.pt.

Na imagem que surge abaixo podem consultar toda a informação.


Paulo Marques nos playoffs da Liga dos Campeões

O árbitro internacional Paulo Marques, do CA Porto , foi nomeado para o duelo entre os checos do ERA Nymburk e os alemães do Brose Bamberg, a contar para os playoffs da Liga dos Campeões.

Este jogo, a contar para a jornada inaugural do grupo L, vai decorrer a 2 de março, na República Checa.


FPB e ANJB assinam protocolo para 2021

Após diversas sessões de trabalho conjunto, nas quais intervieram os respetivos presidentes e representantes da Direção da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), do Conselho de Arbitragem e da Associação Nacional de Juízes de Basquetebol (ANJB), procedeu-se à assinatura formal de um protocolo para 2021.

Neste documento ficam reguladas áreas relevantes da relação entre a FPB e a ANJB, nomeadamente no âmbito da formação e da valorização dos juízes, da promoção do basquetebol, dos seguros de acidentes pessoais, da colaboração técnica, da publicidade nos equipamentos dos juízes, do fornecimento desses equipamentos e da participação em competições e torneios das seleções nacionais.

Salienta-se o espírito de entendimento e de colaboração que esteve sempre presente no decorrer do processo de revisão do anterior protocolo, afigurando-se como um passo importante no caminho do desenvolvimento da arbitragem nacional.


Jorge Marqués: “A hospitalidade que tenho de Portugal é maravilhosa”

Em 1990, “enganado” por um amigo e sem qualquer preparação prévia, Jorge González Marqués viu-se a apitar uma Copa Galicia de basquetebol em cadeira de rodas. A dureza do jogo e o tratamento agreste dos atletas, submersos à data num grande amadorismo, não o afugentaram, benevolência prontamente aproveitada pela federação para uma futura contratação “vitalícia”.

Ao longo de 31 anos, o juiz internacional desde 2008, natural de Lima, Perú, soma quase uma dezena de finais da Copa do Rei e División de Honor, escalão cimeiro em Espanha, mas Portugal está igualmente inscrito no seu currículo distinto. Aliás, Jorge foi obreiro de uma façanha difícil de repetir: arbitrou, por duas épocas consecutivas, as finais da Copa do Rei e liga, em Espanha, e do campeonato, Taça, bem como a Supertaça, em Portugal.

Desvendamos o percurso de um nome consensual da arbitragem à escala ibérica, entre atletas, técnicos e colegas, que reserva ainda tempo para se notabilizar na fotografia, de tal modo que desempenhou a função de oficial do Obradoiro CAB, da liga ACB.

 

Qual a primeira ligação ao desporto e à arbitragem (basquetebol convencional e BCR)?

Quando tinha 18 anos, um colega do meu irmão, árbitro de basquetebol, pediu-me boleia. Pensei que era para ir a um hospital em Vigo, mas fomos a um jogo numa escola em frente. Fiquei como oficial de mesa. Gostava muito de basquetebol, da NBA dos anos 80 e da liga espanhola, mas não tinha conhecimento real nenhum. Enquanto árbitro, na minha estreia, mandei calar o treinador de uma das equipas, porque pensei que não sabia as regras. Quando houve um desconto de tempo, um dos árbitros chegou à minha beira, disse-me “Olha, ele é árbitro, professor nesta escola e o responsável da arbitragem escolar em Vigo”. Assim foi o meu primeiro jogo.

Em 1990, jogou-se uma Copa Galicia de BCR, e um colega árbitro ligou-me para que levasse roupa de arbitragem para ajudar como oficial de mesa. Fui, era mentira, queria mesmo que apitasse o jogo. Na época seguinte, nomearam-me para um jogo. A arbitragem era complicada, os jogadores estavam sempre a protestar e ninguém queria apitar. Foi divertido para mim, um espetáculo. Ao chegar à federação, perguntaram-me como correu e eu disse “bem”. Quiseram dar-me logo todos os jogos.

Mais tarde, em 1999, ao assistir a uma Copa do Rei, havia um curso no qual me inscrevi, mas quando cheguei lá, o responsável, Julian Rebollo, pediu-me para apitar, porque andavam a falar muito de mim. Apitei com duas pessoas que não conhecia, Juan Manuel Uruñuela e Clara Baquero [consagrados árbitros espanhóis]. Depois, foi sempre a evoluir. O jogo era espetacular, com uma dinâmica distinta; a evolução do BCR dos anos 90 para agora é incrível, sobretudo pelo avanço das cadeiras. Houve muito mais evolução no BCR do que no basquetebol a pé.

 

Como surgiu a ligação a Portugal?

O ano-chave foi 2012. Aconteceram duas coisas. Tive o meu “Refresher Clinic” [para a renovação da licença internacional] em Sevilha e partilhei quarto com o Gustavo Costa [árbitro português]. Antes, já tinha uma boa relação com o Ricardo Vieira [atual técnico da APD Braga, selecionador nacional sub22, treinador adjunto da seleção A, ex-árbitro internacional], que me contactou uma semana depois disso por causa do I Torneio Ibérico de BCR. Pretendia convidar as equipas de Vigo e Ferrol. Foram minutos para convencer as duas equipas e o Ricardo pediu-me para eu apitar. Gostei muito da receção e do trato de todas as pessoas envolvidas.

Nessa época, a APD Braga ganhou o campeonato pela primeira vez. Continuou a relação com eles, com o José Cardoso, que também era árbitro internacional, e conheci ali o João Correia. Falei muito com ele e conheci o Augusto Pinto [atual presidente do Comité Nacional de BCR], excelente pessoa. Meio a brincar, meio a sério, disse que não tinha problema de vir apitar aqui. Para mim, é uma experiência fantástica, estou muito agradecido pela oportunidade. Sinto que estou a colaborar e a ajudar.

 

O que opinas do nível da arbitragem portuguesa?

Todos os dias falo com o Gustavo. O grupo da arbitragem de BCR de Portugal é ativo como nunca vi na minha vida, nem em Espanha se trabalha tanto. O esforço é incrível, necessário, porque se partiu do zero há duas épocas, quando se fez um Clinic em Aveiro e entraram muitos árbitros, sem experiência. Outros tinham, mas a formação era praticamente inexistente em vários aspetos. Há “ganas”, muito que trabalhar, mas o interesse é espetacular. Daí que o contacto com o Gustavo e o José Cardoso seja contínuo.

 

Quais são os pontos altos na tua carreira?

Com carinho, lembras-te sempre do primeiro jogo de basquetebol, que também apitei “enganado”. De BCR, lembro-me de um jogo espetacular, no qual o Amfiv subiu à máxima categoria, em Vigo, contra o Ademi de Canárias. O pavilhão estava cheio, nunca tive um ambiente de nervosismo assim, porque se jogava a subida. Depois, a primeira Copa do Rei; ou quando me tornei internacional, em Gent, na Bélgica. Havia dois jogadores portugueses a jogar no Silversport Gent, porque um falou em português comigo, disse-me algo mau referente à minha mãe. Não sabia que eu era espanhol.

Em termos de importância, a primeira Copa do Rei, o Europeu Sub22 em Lignano, em 2017. Levo umas 20 ou mais Taças do Rei e Ligas; finais são oito ou nove. Tirando a época passada, interrompida pela pandemia, nas quatro últimas que se jogaram em formato Final Four, fui o único árbitro de Espanha que esteve em todas. Houve ainda duas épocas importantes para mim, por um detalhe que me faz sentir orgulhoso. Por dois anos seguidos, fui o árbitro principal da Final Four e Copa do Rei, em Espanha, e da Liga, Taça e Supertaça de Portugal.

 

Qual o objetivo que persegues na tua carreira?

Já há algum tempo que estou focado em ajudar a formar mais árbitros. Em Espanha, perguntam-me muito se tenho hipótese de ir aos Jogos Paralímpicos ou a algum Mundial. Eu digo que não. Para mim, o melhor árbitro da história, atualmente do mundo, é o Juan Manuel Uruñuela, espanhol. Quando há Jogos ou Mundiais, vai um árbitro, dois no máximo, por país. Nunca seria justo para as equipas que não fosse o melhor possível.

Não preciso de um jogo ou torneio específico. Estou muito satisfeito em conseguir ajudar uma rapariga de Vigo em ser internacional, Patricia. Na época anterior, em Lignano, curiosamente, outra rapariga espanhola, Laura, conseguimos que se tornasse também. Agora, estou focado em tratar de devolver tudo o que recebi, em dar. A hospitalidade que tenho de Portugal é maravilhosa.

 

 


Plano de atividades e orçamento aprovados por unanimidade – mensagem do presidente da FPB

Decorreu esta terça-feira, por videoconferência, a Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), para deliberar sobre o plano de atividades e o orçamento para 2021, que foram aprovados por unanimidade.

De destacar, desde já, o clima de grande elevação que imperou durante toda a Assembleia Geral, em todas as intervenções.

O presidente da FPB, Manuel Fernandes, a propósito desta Assembleia Geral, transmite a seguinte mensagem:

“O basquetebol português soube corresponder a este assustador desafio, adaptando-se, agindo e combatendo as adversidades. Estamos agora preparados para enfrentar novos desafios, por mais complicados que sejam. É um plano ambicioso, assente no rigor, na transparência, que congrega três objetivos que queremos destacar.

Em primeiro lugar, apoiar aqueles que foram mais atingidos pela pandemia. Refiro-me aos clubes que perderam atletas, que perderam receitas e que aumentaram as despesas, derivadas desta crise epidémica.

Associada a esta prioridade, queremos enfatizar uma outra originada pela crise sanitária, onde se constata, que o abandono da prática recai nas crianças e nos mais jovens. Num ano sem treinos e sem competições, irão certamente ocupar os seus tempos livres com outras atividades, possivelmente menos salutares. É, portanto, imperioso combater essa tendência, incentivando e mobilizando para que continuem a prática do basquetebol. A este propósito queremos destacar o papel fulcral na tentativa de fidelização dos jovens atletas, por parte dos treinadores e dirigentes em todo este processo. Os dirigentes dos clubes, na sua maioria, estão a fazer um trabalho fantástico para minimizar os impactos. Os treinadores tiveram que apelar a toda a sua imaginação criativa, para encontrar as soluções que se ajustem às restrições físicas impostas pela orientação 36 da DGS, de modo a que o treino não caia numa rotina monótona, para que não haja desmobilização e desinteresse por parte dos jovens atletas.

A terceira prioridade que queremos destacar refere-se à continuidade da construção dos alicerces do projeto profissional devidamente sustentado. A aposta neste pilar estratégico radica na exigência da modernização e valorização das nossas estruturas que conduzam à sustentabilidade dos clubes, Associações e Federação. Trata-se de prosseguir o esforço de investimento na formação dos diversos agentes da modalidade no pressuposto de que treinadores, juízes, dirigentes e outros especialistas mais qualificados corresponderão a um basquetebol de maior qualidade.

É por isso que iremos lançar, ainda em 2021, o projeto de certificação de clubes através do qual visamos direcionar a sua organização para uma futura gestão moderna eficaz, que culminará com a certificação de acordo com o conjunto de requisitos que consigam preencher nos diferentes vetores do desenvolvimento.

Sabemos que o desafio é enorme, os próximos tempos são difíceis, exigentes para os agentes da modalidade, para os clubes, para as associações, e para a Federação, mas acreditamos que depois da tempestade virá, gradualmente, o alívio e a tranquilidade.

A vacina já é um sinal muito encorajador que nos possibilita ambicionar para o início da primavera, um conjunto de atividades com menos condicionalismos, e estamos francamente otimistas de que a partir de setembro, no início da próxima época, as competições possam decorrer com normalidade.

Nós vamos ser capazes, porque para além de estarmos conscientes das dificuldades, temos sinais claros que nos dão confiança, e de que toda a comunidade do basquetebol será uma enorme e coesa equipa, pronta para se superar.

Neste tempo adverso, é muito honroso e gratificante ter esta responsabilidade, este trabalho que abraçamos com o compromisso e com a aspiração de o fazermos com competência, de modo a construir um futuro melhor, mais sustentado para o basquetebol português.”


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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