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APD Braga conquista V Torneio de Grijó e Sermonde

A APD Braga arrancou da melhor forma, ao vencer os dois compromissos, no V Torneio de Basquetebol de Grijó e Sermonde. Os minhotos protagonizaram a primeira bola ao ar da prova, juntamente com o anfitrião BC Gaia, naquele que se adivinhava como o encontro mais apetecível, expectativa confirmada pelo bom basquetebol apresentado de parte a parte. Apesar da entrada convicta da turma gaiense, traduzida no comando do marcador nos dez minutos iniciais, os bracarenses tomaram as rédeas do encontro no decurso do segundo período e alargaram paulatinamente a vantagem.

Os detentores da Taça de Portugal vergaram o campeão nacional por 58-44 – 16-21 / 20-09 / 11-04 / 11-10. Pedro Bártolo – 2.5 – (20pts), João Castro – 2.0 – (10pts) e João Rumor – 4.0 – (10pts) despontaram no conjunto anfitrião, ao passo que, no coletivo orientado por Carlos Peixoto (na ausência de Ricardo Vieira), sobressaíram José Miguel Gonçalves – 3.0 – (17pts), Márcio Dias – 4.5 – (16pts) e Eduardo Gomes – 4.0 – (9pts).

Seguiu-se o embate entre GDD Alcoitão e APD Braga, onde os bracarenses repetiram a receita e levaram de vencida a partida, sem sobressalto, por 34-52 – 12-19 / 06-10 / 06-12 / 10-11. Na formação liderada por Fernando Lemos, Pedro Gomes – 3.5 – (12pts), Hugo Rocha – 4.0 – (6pts) e Rui Pedro – 2.5 – (6pts) reclamaram as atenções. Nos minhotos, o ascendente pertenceu a Márcio Dias – 4.5 – (24pts), Eduardo Gomes – 4.0 – (15pts) e Filipe Carneiro – 2.0 – (4pts).

No encontro de encerramento do torneio, o BC Gaia impôs-se, também com contundência, ao GDD Alcoitão – 59-33 -, após uma entrada autoritária na partida. Pedro Bártolo – 2.5 – (18pts), João Rumor – 4.0 – (14pts) e João Castro – 2.0 – (13pts) encabeçaram a dinâmica ofensiva dos gaienses, enquanto, nos cascalenses, Afonso Tavares – 4.0 – (9pts), Alberto Sousa – 2.0 – (6pts) e Rui Pedro – 2.5 – (6pts) emergiram como as principais figuras – 20-10 / 14-12 / 18-02 / 07-09.

No tocante a distinções individuais, o galardão de jogador mais valioso – MVP – foi atribuído a Pedro Gomes – 3.5 -, do GDD Alcoitão, e o de melhor marcador arrecadado por Márcio Dias – 4.5 -, da APD Braga.

À margem do torneio triangular de BCR, decorreram dois encontros dos escalões seniores masculino e feminino do emblema local, frente a GDB Leça – 42-58 para os forasteiros – e FC Vizela – 40-62 favorável aos visitantes -, respetivamente.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Ação de formação de treinadores de BCR decorreu na Mealhada

O pavilhão polidesportivo de Pampilhosa, na Mealhada, foi palco da primeira ação de formação de treinadores de BCR, na época 2022/2023. Com 17 inscritos, o capítulo formativo esteve a cargo de Marco Galego, selecionador nacional de BCR, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto, numa sessão aberta por João Crucho, vice-presidente do Comité Nacional de BCR.

O evento, conforme vincado por Ricardo Vieira, foi vocacionado para cimentar e aprofundar conhecimentos dos técnicos de BCR – e outros interessados -, partindo da premissa que todos os formandos detinham já noções básicas desta vertente do jogo.

A ação teve um cariz iminentemente prático, com os instrutores a convidarem os participantes a utilizar as cadeiras de jogo para as demonstrações solicitadas, que incidiram no ataque, pela manhã, englobando 3×3, 4×4 e 5×5. Da parte da tarde, o foco voltou-se para a defesa, em particular para as diferentes estratégias defensivas e modalidades de salto com ajuda aos lançadores.

O encerramento das atividades coube a Augusto Pinto, presidente do comité nacional de BCR, que enalteceu o crescente interesse dos técnicos da modalidade na aprendizagem contínua e formulou o desejo de aumentar a periodicidade de ações como esta.


A classificação funcional no BCR: o sistema que abre a porta a todos

Desde sempre o basquetebol em cadeira de rodas foi mediado por um sistema de classificação com o intuito de dotar de maior justiça a convivência de atletas com deficiências motoras de diferente gravidade em campo. De 1960 a 1966 vigorava um modelo de 2 classes, que competiam em separado – A, destinada a jogadores com lesões medulares e paralisias completas; B, que incluía jogadores com lesões incompletas ou paralisados devido à poliomielite; em 1966 passa a imperar um novo sistema, que prevê o fim das divisões em função do caráter completo ou incompleto da lesão. Era composto por 3 classes – 1, 2 e 3 -, sendo tanto mais grave a lesão do atleta quanto menor o número, e o total de pontos dos 5 elementos em campo não podia exceder os 12 pontos, valor corrigido para 11 em 1972, de forma a incentivar a utilização de atletas de classe 1.

Com a já referida aprovação de atletas com outras deficiências motoras em 1982, equaciona-se novo sistema de classificação, adotado em 1983 e proposto pelo médico Horst Strohkendl, contemplando 4 classes e um máximo de 14 pontos em campo. Acrescentam-se no ano seguinte 3 classes intermédias – 1.5, 2.5 e 3.5 -, reduzindo-se o total para 13.5. Finalmente, em 1992, a IWBF – International Wheelchair Basketball Federation – introduz a classe 4.5, o que levou à retoma da fórmula dos 14 pontos, que se mantém na atualidade a nível de seleções, enquanto em termos domésticos se privilegiam os 14,5 pontos.

Falando do que acontece no domínio interno, é comum estabelecer um ganho de 1,5 pontos para as equipas que incluam atletas do sexo feminino – caso de Portugal – dada a escassez de atletas para realizar ligas femininas, mas tal não se verifica em termos de seleções, onde a competição entre homens e mulheres se procede de forma separada.

Quatro fatores determinam a classificação do atleta: controlo do tronco, membros inferiores, membros superiores e mãos. A “fórmula” nuclear no método de classificação reside no conceito de volume de ação, que abrange o plano vertical – capacidade de girar para o lado -; plano frontal – capacidade de fletir o tronco para a frente -, e plano lateral – capacidade de inclinação lateral do tronco.

Grosso modo, o jogador 1.0 demonstra pequeno ou nenhum controlo de tronco no plano frontal, potencial de rotação inexistente, equilíbrio comprometido nos planos frontal e lateral, e necessidade de utilizar os membros superiores para regressar à posição vertical quando em desequilíbrio; o jogador 2.0 exibe um controlo parcial no plano frontal, rotação ativa da parte superior do tronco, mas nula da parte inferior, e fraco controlo no plano lateral; o jogador 3.0 é dotado de bom controlo de tronco no plano frontal, boa capacidade de rotação, controlo razoável no plano lateral; o jogador 4.0 manifesta um controlo de movimentos de tronco normal, apresentando somente dificuldade no plano lateral para o lado debilitado; e o jogador 4.5 tem pleno controlo de tronco, sem quaisquer limitações.

A estabilidade pélvica é outro dos baluartes do sistema de classificação funcional, subdividindo os atletas em dois grupos: estabilidade pélvica ativa e estabilidade pélvica passiva. Na estabilidade pélvica ativa, o atleta dispõe de suficiente controlo muscular no tronco inferior, cintura pélvica e ancas que lhe permite manter a pélvis numa posição normal. Normalmente, esta categoria de atleta senta-se num ângulo reto e necessita de pouco apoio – cintos – para a manutenção da estabilidade pélvica. Na estabilidade pélvica passiva, o atleta denota parco controlo muscular no tronco superior, cintura pélvica e ancas para manter a pélvis numa posição normal, joga com uma inclinação aguda e recorre a elementos externos para assegurar a referida estabilidade.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Histórico da seleção nacional de basquetebol em cadeira de rodas

Corria o ano de 1972, quando, em Heidelberg, Alemanha, um grupo de 11 atletas nacionais colocaram Portugal no mapa do Paralimpismo. A participação da seleção portuguesa de Basquetebol em cadeira de rodas, nos Jogos Paralímpicos, deu-se por convite – os tempos eram embrionários, nesta que foi a segunda edição disputada em pavilhão, não ao ar livre -, ao lado de Suíça, Bélgica, Canadá e Espanha, no grupo A, da II divisão Paralímpica, que não concedia acesso a medalhas. Portugal saldou a sua estreia (e única aparição em Jogos) com 3 derrotas e 1 vitória: Bélgica 71 Portugal 18; Espanha 58 Portugal 28, Canadá 56 Portugal 26 e Portugal 27 Suíça 25. Um ano mais tarde, a seleção nacional volta a competir, nos Jogos de Stoke Mandeville para depois mergulhar num isolamento de mais de duas décadas. Antes, em 1971, Portugal também disputara os Jogos de Stoke Mandeville – tal como em 1972, mas, posteriormente, esta edição, jogada em Heidelberg, foi renomeada como os IV Jogos Paralímpicos da história.

Só em 1994, em Aalsmeer, Holanda, se retomam as participações internacionais, já no âmbito da recém-criada – em 1989 – IWBF – International Wheelchair Basketball Federation -, mas enquanto “Team Lisboa”, no 2ª torneio mais importante de clubes, a Taça Andre Vergauwen – agora Euroliga 1, que antecede a Champions. Nessa comitiva, encabeçada por Victor Sousa, os treinadores foram Rui Calrão e Pedro Esteves, e os jogadores Carlos Oliveira, Fernando Silva, Raul Luís, Manuel Moura, Jorge Almeida, Emanuel Alonso, Luís Oliveira, António Pedro, Pedro Gonçalves, Rui Lourenço, Paulo Dias, João Cardoso.

O “Team Lisboa” é extinto em Março de 1996, após a participação em 3 competições oficiais de clubes, inaugurando-se finalmente o ciclo em que a Seleção passa a ser designada como tal e a integrar campeonatos de Seleções. O primeiro seria o Campeonato da Europa B de 1996, em Liubliana, Eslovénia. Sucederam-se participações em 1999, em Tavira, 2001 em Valladolid – Espanha -, e 2005 em Lisboa.

Entretanto alargada a 3 divisões a contenda europeia – A, B e C -, Portugal conquista o seu primeiro e único título, em Dublin, Irlanda, corria o ano de 2007, no Campeonato da Europa da divisão C. Treinada pelo espanhol José Maria Gonzalez, auxiliado por Pedro Costa, e novamente com Victor Sousa como dirigente, a Seleção faz um brilharete e atinge o escalão B. Compunham essa equipa Paulo Soeiro, Hugo Lourenço, Cláudio Batista, Aníbal Costa, Rui Nicolau, Henrique Sousa, Renato Pereira, Hugo Silva, Valter Mendes e os “sobreviventes” de 1994 Jorge Almeida, Pedro Gonçalves e João Cardoso. No ano seguinte, em Notwill, Suíça, Portugal consegue uma categórica manutenção no grupo B, mas em 2010 cai mesmo para o grupo C, em Brno, República Checa.

Os 4 anos subsequentes revelaram-se áridos para o BCR nacional, com a ausência de Portugal em dois campeonatos da Europa por falta de viabilidade financeira e até a não realização do campeonato nacional numa época. Por fim, em 2015, Portugal volta aos contactos internacionais, ao organizar o Campeonato da Europa C, em Lisboa, onde cedeu uma derrota na final contra a Bósnia-Herzegovina, mas, tal como o país dos Balcãs, logrou a promoção ao grupo B. Com Victor Sousa como chefe da comitiva, Jorge Almeida Selecionador, auxiliado por Rui Lourenço, e Nuno Fonseca como osteopata, integravam a equipa Pedro Gonçalves, Hugo Lourenço, Rui Nicolau, Márcio Dias, Carlos Cardoso, Nelson Oliveira, Nuno Neves, Aníbal Costa, Filipe Silva, Hugo Silva, Filipe Carneiro e Pedro Bártolo.

Já em 2016, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina, os lusos estiveram muito perto de obter a manutenção, uma vez que, no encontro decisivo, frente à Eslovénia, perderam por 60-61. Em 2017, no Europeu C, realizado em Brno, República Checa, palco de má memória, Portugal esbarrou no objetivo de regressar à divisão B, fruto do desaire na meia-final perante a seleção anfitriã por 67-50, apesar do equilíbrio ocasional no encontro. Dois anos mais tarde, em 2019 numa organização a cargo da Bulgária, nação estreante, a seleção nacional, profundamente renovada, viu gorado novamente o objetivo de escalar até ao grupo B, desta feita, fruto de uma derrota inglória na meia-final frente à Grécia – 57-61 -, que alcançou assim, pela primeira vez, o segundo patamar continental.

No campeonato da Europa de 2022, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina, que agregou, pela primeira vez, as divisões B e C, Portugal não resistiu ao grupo mais competitivo da prova, onde se inseriam Lituânia – viria a alcançar o terceiro posto – e Bélgica, e ficou no 10º lugar, correspondente ao 2º da divisão C, pelo que voltou a não alcançar a meta da promoção ao grupo intermédio do BCR continental de seleções.


BC Gaia dinamiza V torneio de pré-temporada a 18 de setembro

O V Torneio de Basquetebol de Grijó e Sermonde decorre no pavilhão Municipal Dr. Manuel Ramos, a 18 de setembro. Este ano, além da tradicional prova triangular de BCR, que abarca BC Gaia, GDD Alcoitão e APD Braga, estão integrados ainda dois encontros de Basquetebol convencional, das equipas de seniores masculinos e femininos do emblema anfitrião.

O evento representa o primeiro momento competitivo da pré-época das equipas de BCR envolvidas e começa por opor o vigente campeão nacional, BC Gaia, frente à APD Braga, vencedora da Taça de Portugal, que se enfrentarão na abertura oficial da temporada, a 8 de outubro, na Supertaça. A par do BC Gaia, emerge como principal entidade organizadora e parceira do torneio a Junta de Freguesia de Grijó e Sermonde.

PROGRAMA

10H15 – APD Braga vs BC Gaia – BCR

12H00 – BC Gaia vs FC Vizela Basket – Seniores femininos

14h15 – GDD Alcoitão vs APD Braga – BCR

16h00 – BC Gaia vs GDB Leça – Seniores masculinos

17h45 – BC Gaia vs GDD Alcoitão – BCR


História do BCR: a perspetiva internacional

Desvendamos, de forma sucinta, a história do BCR à escala global, cujo começo se situa na década de 40, nos Estados Unidos. É comum ancorar-se erradamente os primórdios do Basquetebol em cadeira de rodas (BCR), no Hospital de Stoke Mandeville, em Aylesbury, Inglaterra, muito por culpa de aí se ter erigido o primeiro programa de desporto destinado a pessoas com lesões vertebro-medulares, até então condenados a perecer em escassas semanas ou meses. O obreiro? Sir Ludwig Guttmann, neurocirurgião alemão, judeu, emigrante à força devido à política antissemita advogada pelo nazismo. Introduziu junto dos pacientes a prática do lançamento de dardos, do Punch-Ball (semelhante ao Basebol) e do Skittles (variante do Bowling), apostando posteriormente no Tiro com Arco e no Pólo em cadeira de rodas que, devido à sua rispidez, é substituído pelo Netball, semelhante ao Basquetebol, mas onde não se permite o drible e os cestos não têm rede, nem tabela.

Apesar de haver registo que o BCR, como o conhecemos hoje, foi jogado nos Jogos de Stoke Mandeville em 1956, traça-se a origem da modalidade em Novembro de 1946, na Califórnia, mais concretamente no Birmingham Veterans Administration Hospital, palco de um encontro entre os pacientes com lesão medular e os médicos do estabelecimento. Um mês mais tarde, a equipa dos feridos de guerra do Cushing Veterans Hospital, de Massachussets, “enfrenta” os Boston Celtics.

A popularidade do desporto escalou rapidamente, por isso não constitui surpresa a sua inclusão nos primeiros Jogos Paralímpicos, em Roma, no ano de 1960, ao lado de outras 8 modalidades. Os atletas competiam em 2 classes: A – destinada aos jogadores com lesões medulares ou paralisia completas; B – incluía os jogadores com lesões incompletas ou paralisados devido à poliomielite. A hegemonia norte-americana nesta e na seguinte edição, ambas disputadas ao ar livre, explicava-se não apenas pelo talento, mas também pela ligeireza e ergonomia das cadeiras de competição dos jogadores dos EUA.

Em 1966, um novo sistema de classificação dos atletas é adoptado e prevê o fim das divisões em função do carácter completo ou incompleto da lesão medular. Contemplava três classes, 1, 2 e 3, sendo tanto mais grave a lesão do atleta quanto menor o número, e definia que o total de jogadores em campo não podia exceder os 12 pontos, valor encurtado para 11 em 1972, de modo a fomentar a participação de atletas da classe 1.

Os Jogos de 1968, realizados em Israel, país que capitalizou o fator casa com a conquista do ouro, abrem as portas à competição feminina, ganha igualmente pela nação anfitriã. Foram os primeiros jogos disputados em pavilhão, e não ao ar livre. Em 1973, decorre o primeiro campeonato do mundo masculino, em Bruges, Bélgica, que coroa a Grã-Bretanha como vencedora. Em 1982, assiste-se a um marco crucial, uma vez que o International Stoke Mandeville Games Federation (ISMGF) Council aprova a petição para a inclusão de outro tipo de deficiências motoras no BCR, que não medulares.

Tal facto acarreta repercussões na classificação funcional que vão desembocar no atual sistema de 4 classes, com pontos intermédios (1.0; 1.5; 2.0; 2.5; 3.0; 3.5; 4.0; 4.5), e que permite, no presente, em jogos de seleções um total de 14 pontos entre os 5 atletas e, em competições nacionais, um total de 14,5. Finalmente, em 1989, Sir Philip Craven, atual presidente do IPC – International Paralympic Committee – (Comité Paraolímpico Internacional), contribui sobremaneira para a criação da IWBF – International Wheelchair Basketball Federation – (Federação Internacional de BCR). No ano seguinte, 1990, toma lugar o primeiro campeonato do mundo feminino, em Saint-Étienne, França, vencido pelos EUA.

Hoje, o BCR é uma das modalidades mais espetaculares da cena Paralímpica, atraindo fãs de todos os cantos do globo, e ruma, cada vez mais, à profissionalização massificada em vários países, como Espanha, Itália, Alemanha, França e Turquia.

 

 


Portugal alcança 3º posto no Torneio Internacional de Barcelona

A seleção nacional de BCR venceu a Catalunha por 59-52 e conquistou assim o terceiro lugar, no 28º Torneio Internacional de Barcelona. Num encontro mais sóbrio do que na véspera, perante o mesmo rival, apesar da diferença menos expressiva no marcador, Portugal controlou todas as incidências, na sequência de uma entrada categórica – 16-08.

Mesmo com várias rotações e uma distribuição mais equitativa de minutos, a equipa das quinas preservou uma vantagem cómoda. À entrada do quarto derradeiro, registava-se o resultado de 48-36 favorável às cores nacionais. O menor discernimento nos primeiros cinco minutos permitiu a reaproximação dos catalães, prontamente anulada pelos pupilos de Marco Galego e Ricardo Vieira.

Ibrahim Mandjam – 4.0 – (18pts, 10res, 3ast, 3rb), Pedro Bártolo – 2.5 – (18pts, 2res, 1ast, 3rb) e Hugo Maia – 2.5 – (2pts, 5res, 2ast) estiveram em plano de evidência na seleção nacional. Pela nação anfitriã, despontaram Xavier Vendrell – 2.5 – (18pts, 11res, 9ast, 3rb), Eric Arredondo – 4.5 – (6pts, 5res, 3ast, 1rb) e Biel Llopis – 4.0 – (11pts, 2res).

Ibrahim Mandjam – 4.0 – acrescentou uma nota positiva ao desempenho da seleção nacional, com a distinção de melhor marcador da prova. O troféu de MVP rumou ao colombiano Jhoan Vargas – 2.0 -, de Marselha, equipa segunda classificada no torneio, que coroou Toulouse como vencedor, ao passo que o prémio Fairplay foi atribuído a Eric Arredondo – 4.5 -, da seleção da Catalunha.

 


Portugal disputa o 3º lugar do Torneio Internacional de Barcelona

A seleção nacional de BCR obteve uma vitória frente à Catalunha, anfitriã da prova, e cedeu ante o poderio das equipas gaulesas. Na parte da manhã, os comandados de Marco Galego e Ricardo Vieira impuseram-se perante os catalães por 40-53, num jogo em que sobressairam as prestações de Ibrahim Mandjam – 4.0 – (18pts, 8res, 2ast, 3rb), Miguel Reis – 4.0 – (10pts, 5res, 2ast), Pedro Bártolo – 2.5 – (8pts, 1res, 3ast, 1rb) – 10-10 / 11-12 / 06-11 / 13-20. Seguiu-se o duelo contra Marselha, formação do escalão máximo francês, diante da qual Portugal teve um começo titubeante, mas depressa se mostrou competitivo e capaz de suster a rapidez do jogo rival. Na segunda parte, diminuiu a capacidade ofensiva lusa, mercê da forte pressão encetada pelo conjunto francês, onde militam vários internacionais colombianos, com Jhoan Vargas – 2.5 – e Juan Quintero – 4.5 – à cabeça. No final, o placar assinalava um resultado de 31-44 desfavorável às cores nacionais, cujo elementos em destaque foram Ibrahim Mandjam – 4.0 – (10pts, 11res, 1ast, 2rb) e Miguel Reis – 4.0 – (4pts, 7res, 1ast, 2rb) – 08-14 / 11-06 / 04-10 / 08-14.

No último jogo do dia para a seleção, Toulouse, também da principal montra do BCR francês, dominou as operações e construiu uma vantagem sólida nos três primeiros períodos. O desgaste refletiu-se na equipa nacional, depois de duas partidas exigentes, mas, ainda assim, foram encurtadas distâncias no quarto derradeiro – 42-35. Ibrahim Mandjam – 4.0 – (14pts, 10res, 1ast, 2rb, 1dl) voltou a repetir o protagonismo, bem secundado por Ângelo Pereira – 2.5 – (8pts, 4res, 4ast, 2rb) – 14-06 / 10-09 / 14-06 / 04-12.

Amanhã, a seleção nacional discute o terceiro lugar da competição, frente à seleção da Catalunha, às 08h30, hora de Portugal continental. O encontro terá transmissão aqui.


História do basquetebol em cadeira de rodas em Portugal

Os primeiros tempos do BCR em Portugal decalcam-se do seu processo de implantação internacional, mas com uma distância temporal de 20 anos. Se nos EUA e em Stoke Mandeville, Inglaterra, o catalizador foi a Segunda Guerra Mundial, Portugal, arredado do conflito que assolou a Europa entre 1939 e 1945, deu os primeiros passos na modalidade por força de uma outra tragédia bélica, restrita ao Império Português, longa e sangrenta.

O flagelo da Guerra Colonial durou 13 anos e despertou o país para a realidade massificada da deficiência, que não mais podia ignorar. O Hospital Ortopédico de Sant’Ana, na Parede, Cascais, e o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão colocam-se na linha da frente na promoção do BCR, dado que os seus responsáveis visitaram em 1955 o Hospital de Stoke Mandeville e aí vivenciaram in loco o trabalho precursor do neurologista alemão Sir Ludwig Guttmann, com quem estagiaram.

1972 é ano marcante para o movimento Paralímpico português, ao dar-se a primeira participação do país nos Jogos Paralímpicos, em Heidelberg, na Alemanha, com uma comitiva de 11 atletas, que constituíam a Seleção Nacional de Basquetebol em cadeira de rodas. Desse lote de quem fez história, subsiste extraordinariamente na prática ativa, aos 76 anos, António Vilarinho, jogador emblemático da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) de Lisboa, agora na ACD Cotovia/UDI. No ano seguinte, 1973, a Seleção portuguesa integra os Jogos de Stoke Mandeville, último contacto internacional do país na modalidade até 1994.

O 25 de Abril espoleta o crescimento do associativismo português e o aparecimento do conceito “desporto para todos”. Nascem o Secretariado Nacional de Reabilitação (atual Instituto Nacional de Reabilitação – INR) e vem a ser criado um setor dedicado ao desporto para pessoas com deficiência na divisão de recreação da Direção Geral dos Desportos (atual Instituto Português do Desporto e da Juventude – IPDJ). Em 1988, data solene, constituindo-se a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com deficiência(FPDD).

Entramos na década de 90, época de ouro para o Basquetebol em cadeira de rodas nacional. No ano de 1991, realiza-se o primeiro campeonato nacional, conquistado pelo Grupo Desportivo de Deficientes (GDD) de Alcoitão, enquanto em 1993 a FPDD dinamiza as primeiras ações de formação de árbitros e classificadores, decorrendo no ano seguinte o 1º Curso Nacional de Treinadores e Árbitros de BCR. Em 1995, é criada a Associação Nacional de Desporto para deficientes motores (ANDDEMOT), organismo responsável pelo BCR até à transição para a FPB.

A APD Sintra arroga-se o estatuto de força dominante do BCR nacional, que atesta com um palmarés recheado: 12 campeonatos , 11 Taças de Portugal e 13 Supertaças . O conjunto sintrense foi também o único a atuar nas competições europeias, mais concretamente na Taça André Vergauwen por 3 ocasiões e na Taça Willi Brinkmann por 4 vezes. Convém mencionar que as primeiras quatro edições do campeonato foram vencidas pelo GDD Alcoitão e entre 1999/2000 e 2002/2003, a APD Lisboa alcançou o tetracampeonato, numa altura em que sobressaía um nome insigne do BCR português, Hugo Lourenço.

Após o interregno, a APD Sintra recuperou o estatuto de líder incontestado até surgir em cena a APD Leiria, vencedora na época 2008/2009, e que alcançaria novo ponto alto com o bicampeonato obtido nas épocas 2013/2014 e 2014/2015. Em 2012/2013, o norte conhece o seu primeiro campeão, com a APD Braga a arrecadar não só o Campeonato Nacional, como a Taça de Portugal. À primeira escalada ao topo, os minhotos juntaram um pentacampeonato, entre 2015/2016 e 2020/2021 (na época 2019/2020, não foi atribuído o título em virtude da pandemia da Covid-19), seis Supertaças ou o impressionante registo de sete Taças de Portugal consecutivas, registo que podem prolongar em 2022/2023. Ao grupo dos vencedores, passou a pertencer também o Basket Clube de Gaia, mercê das conquistas da Supertaça e do Campeonato Nacional na temporada 2022/2023.

Relativamente à participação de elementos do sexo feminino, contrariamente ao que se constatara na vizinha Espanha, nunca se criaram equipas exclusivamente femininas (agora extintas e integradas as jogadoras no campeonato masculino) e as poucas jogadoras existentes tomam parte nas equipas masculinas, mediante a redução da sua classificação funcional em 1.0 pontos de forma a incentivar a sua utilização de jogo.

Ao nível de seleção, o ocaso internacional termina em 1994, como referido anteriormente, altura em que sob o nome “Team Lisboa” Portugal ganha experiência ao disputar a Taça André Vergauwen, competição europeia oficial de clubes. Em 1996, já enquanto Seleção Nacional, Portugal participa no Campeonato da Europa B, na Eslovénia.

O ponto alto da história lusa regista-se em 2007, com a vitória no Campeonato da Europa C e a subsequente disputa, por duas ocasiões, da Divisão B. Em 2015, depois de 5 anos sem jogar qualquer prova internacional por falta de viabilidade financeira, Portugal sagra-se vice-campeão da divisão C e ganha o direito de disputar a divisão B por uma terceira ocasião desde que existem 3 escalões.

Já em 2016, a Seleção Nacional volta a ser despromovida à divisão C com enorme amargo de boca, saindo derrotada no jogo decisivo pela manutenção perante a Eslovénia por 59-60. Desde então, Portugal falhou o regresso à divisão B, nos Europeus de 2017, na República Checa, 2019, na Bulgária, e 2022, na Bósnia-Herzegovina.

Em 2003, Hugo Lourenço, atleta dos quadros da APD Lisboa, tornou-se o primeiro jogador português profissional, ao ser contratado pela equipa da 1a divisão espanhola CP Mideba, abrindo portas para que outros seguissem os seus passos, casos de Pedro Gonçalves, Cláudio Batista, Marco Gonçalves, Márcio Dias, Filipe Carneiro, Pedro Bártolo, Luís Domingos, José Miguel Gonçalves e Miguel Reis.

A profissionalização da modalidade inaugurou-se na década de 80, com a vizinha Espanha a juntar-se a essa elite nos anos 90, e hoje está consolidada não só no país fronteiriço, como em Itália, Alemanha, França, Turquia, alguns clubes suíços, russos e austríacos.


Conhecidos os adversários de Portugal no Torneio de Barcelona

O 28º Torneio Internacional Cidade de Barcelona – 10º Memorial Joan Palau e Francàs – realiza-se a 10 e 11 de setembro. Os eleitos de Marco Galego e Ricardo Vieira inauguram a época 2022/2023 com uma prova de elevado grau de exigência, que representa o arranque da preparação para o Campeonato da Europa C, a disputar no verão de 2023, em local e data a designar.

Pela frente, a seleção nacional terá um triplo compromisso no primeiro dia de competição, frente a Catalunha e duas equipas do principal campeonato francês, um dos mais conceituados a nível mundial, a saber: HSB Marseille Handi Sud Basket e Toulouse Iron Club. No segundo e último dia do evento, reserva-se lugar para os encontros da final e de apuramento do 3º e 4º lugar, que têm transmissão da Federação Catalã de Desporto para Pessoas com Deficiência Motora (FCDEF), bem como todos os jogos a envolver a seleção catalã.

PROGRAMA – hora de Portugal

Sábado, 10/09

– 08h30 – Marselha vs Toulouse

– 10h15 – Catalunha vs Portugal transmissão

– 12h00 – Portugal vs Marselha

– 15h00 – Toulouse vs Catalunha – transmissão

– 16h45 – Toulouse vs Portugal

– 18h30 – Catalunha vs Marselha – transmissão

Domingo, 11/09

– 08h30 – jogo de apuramento do 3º e 4º lugar – transmissão

– 11h15 – final – transmissão


Regina Costa nomeada para o campeonato do mundo no Dubai

Regina Costa está nomeada para o painel de classificadores do campeonato do mundo de BCR, agendado para novembro, entre os dias 16 e 27, no Dubai. Para a profissional lusa, será a primeira vez que recebe uma nomeação para ITO – international technical oficial – num mundial, enquanto Presidente da Comissão de Classificação do Conselho Executivo da IWBF, ou seja, responsável máxima da área à escala global. Faz assim o pleno, na liderança da classificação em grandes eventos, desde que eleita em 2018, após participações nos campeonatos do mundo feminino e júnior, bem como nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, a sua terceira experiência, no maior dos palcos de desporto para pessoas com deficiência do mundo.

À margem da função na cúpula da classificação da modalidade, no que respeita a nomeações, prévias ao período assinalado, a própria confessa já terdido “um pouco a conta, desde a primeira vez, em 2001, num Campeonato Mundial de Juniores”. Sobre os desafios inerentes à prova nos Emirados Árabes Unidos, Regina Costa antecipa um cenário favorável para uma competição sem percalços. “Não estamos à espera de ter um número elevado de jogadores para reavaliar, porque todas as equipas passaram pelo processo nos respetivos torneios de qualificação. Todos os contactos que temos feito com a Comissão Organizadora também nos deixam tranquilos, no sentido de que vamos ter as condições necessárias para que tudo corra bem”, afirma.

Recorde-se que o ajuste do processo de classificação de atletas da Federação Internacional de BCRIWBF – ao código do Comité Paralímpico InternacionalIPC – implicou o escrutínio de todos os jogadores internacionais e ditou, inclusivamente, a exclusão de alguns das provas de seleções, declarados como inelegíveis.

No que concerne às expetativas pessoais, a classificadora admite que “há sempre uma sensação de nervosismo bom para que tudo corra bem” e espera “resultados favoráveis” do Fórum e Congresso Mundial da IWBF, que decorrem em paralelo à competição.

 


Miguel Reis conquista Supertaça da Catalunha

Miguel Reis, recém-transferido para o Unes Unio Esportiva FC Barcelona, começou da melhor forma a época, ao vencer a Supertaça da Catalunha.

O embate opôs o Unes FC Barcelona ao CE Costa Daurada, da Segunda División (terceiro escalão do BCR espanhol, um abaixo da turma onde milita o atleta português), mas pautou-se por grande equilíbrio, como se depreende do resultado final de 63-66. Após apenas uma semana de trabalho, o jovem poste luso foi posto à prova e deixou indicações positivas, atestadas pelos números alcançados (12pts, 3res, 3ast, 1rb, em 21:50min).

A formação orientada por Oscar Trigo tem a estreia oficial agendada para o dia 16 de outubro, no País Basco, frente ao Salto Bera Bera, em jogo da Primera División, campeonato da 2ª liga espanhola.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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