Artigos da Federaçãooo

Este torneio, aberto a todos os atletas minis 12 do distrito, teve a participação de 25 atletas masculinos de 1º ano, 27 de 2º ano e 26 atletas femininas. Durante toda a manhã, os atletas organizados em equipas mix, jogaram minitorneios dentro de cada um dos escalões, tendo cada equipa realizado 3 jogos de 3 períodos.

Os treinadores presentes estiveram a observar os atletas da sua equipa, preenchendo uma ficha de observação entregue para o efeito, e também atentos a todos os outros atletas, registando as características dos que se salientaram.Fernando Santos e Joana França, responsáveis pela equipa que irá competir na Festa Nacional do Minibasquete, contaram assim com a ajuda de todos os treinadores presentes, num trabalho de equipa que muito agradou a todos.Este foi um primeiro passo, segue-se a sugestão aos clubes dos atletas com melhores condições técnicas para integrar a equipa e de acordo com as vagas que lhes sejam atribuídas, cada clube irá depois ponderar outros critérios como sejam a assiduidade, o gosto por aprender, o comportamento ao longo do ano no clube e a satisfação da família sobre o percurso escolar do atleta. No final de Junho decorre um miniestágio, já com as 12 atletas escolhidos.Muitos pais e mães presentes nas bancadas, num dia em que as mães tiveram direito a um grito especial no final do encontro – “Feliz dia da mãe” disseram todos os atletas presentes, em voz bem alta, antes do grito habitual “viva o minibasquete” com que terminam todos os convívios no distrito.Presentes por clube:Academia, Treinadora: Sofia Dias, 1 atletaAAC, Treinadores: Fernando Santos e Rui Marques, 16 atletasBCCantanhede, Treinador: Diogo Amoroso Lopes, 7 atletasBasket Condeixa, Treinador : Pedro Santos, 6 atletasCAD, Treinador: Diogo Xavier, 5 atletasClube infante Montemor, Treinador: Vasco Azenha, 4 atletasEsc. Sec. Bernardino Machado, Treinador: Carlos Gonçalves, 8 atletasOlivais, Treinadores: Leonor Silva e Paulo Cordeiro, 18 atletasSampaense, Treinador: Alexandre Fernandes, 4 atletasSporting Fig, Treinador: Nuno Mendes, 10 atletas

Filipe somou 4 pontos, 1 ressalto, 4 assistências e 1 roubo de bola naquela partida.

Mery não foi feliz na final do playoff em Itália. O Lucca não conseguiu vencer um único encontro da eliminatória (disputada à melhor de 5 jogos), cedendo por 3-0 frente ao Famila Schio, que já tinha ganho a Taça.No último encontro a equipa perdeu, por 48-67, com a portuguesa a somar 8 pontos, 14 ressaltos, 2 assistências e 1 roubo de bola. Trata-se de um amargo de boca, afinal o Lucca já tinha perdido a Taça de Itália para esta equipa…

Após 8 edições em que passaram por esta função vários treinadores nacionais de grande qualidade técnica e pedagógica, Norberto Alves, Cristina Viegas, João Gonçalves e Ivo Rego, chegou a altura de trazer algo de novo aos participantes do campo. Assim, decidiu a direcção e avançou para o convite a António Perez. Este treinador oriundo da Corunha, tem no seu currículo, 4 épocas na função de adjunto das selecções nacionais espanholas de sub-16, sub-18, sub-19 e sub-20; No clube, 5 épocas treinador de formação, 1 época coordenador de formação, 8 épocas coordenador da área de rendimento e treinador principal da equipa senior do club Basquet Coruna (EBA, LEB Bronce e LEB Plata). Além da sua habilitação enquanto treinador credenciado pela FEB, tem intensa actividade académica, nas áreas de Educação Física, Psicologia do Desporto e Treino Físico. Para saber mais sobre António Perez: http://thebasketmindcoach.wordpress.com/As inscrições estão abertas, o campo decorre de 30 de Junho a 6 de Julho de 2013, em Cantanhede, com o alto patrocínio da Câmara Municipal de Cantanhede.Destinado a atletas nascidos em: 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001 e 2002Para mais informações contactar a Associação de Basquetebol de Coimbra: Isabel Lemos 968124405; dtrcoimbra@gmail.com; Paulo Cordeiro 968124403; secretaria.coimbra@gmail.com

A final do play-off da Liga Feminina está ao rubro e o campeão nacional em título pode perfeitamente sonhar com a revalidação do mesmo.

O Algés entrou muito forte impondo um parcial de 9-0, com o adversário sem capacidade de resposta durante quase 7 longos minutos. Mas num ápice as comandadas de José Leite reagiram e encostaram o resultado (9-7) em menos de 2 minutos. Estava o jogo em aberto, poder-se-ia pensar, mas nada disso aconteceu. As campeãs nacionais muito fortes na transição e com a atiradora Kathryn Gearlds de mão quente, não permitiram veleidades, tanto mais que Laura Broomfield esmagava nas duas tabelas, não dando a mínima chance ao adversário directo (Tatiana Keshler). Depois de 21-13 no quarto inicial, a vantagem algesina disparava para 18 pontos ao intervalo (48-30). O momento chave aconteceu quando com o marcador em 36-26, dois triplos consecutivos (Gearlds e Jessica Almeida) dilataram a vantagem para 42-26, obrigando José Leite a parar o cronómetro (minuto 19). No reatamento o melhor que a equipa de Carcavelos conseguiu foi reduzir primeiro o prejuízo para 12 pontos (52-40) e depois para 11 (56-45), decorria o minuto 26. Mas efectivamente os dados estavam lançados e até ao final do 3º período o Algés disparou novamente, ultrapassando a fasquia da vintena (65-47). A capacidade anímica das jogadoras de Carcavelos baixava a olhos vistos, mas depois de se ter atingido a maior diferença (23 pontos aos 72-49), o CRCQ Lombos conseguiu impor um parcial de 0-9 (72-58), reduzindo o prejuízo para 14, no minuto 35. Mariana Alves deu o mote com uma entrada convertida (74-58) em posição frontal, início da resposta do Algés com um parcial de 11-0 até ao resultado final (83-58).Destaque nas vencedoras para a soberba actuação de Laura Broomfield, MVP da partida com uns impressionantes 64,0 de valorização, ao contabilizar 37 pontos, 14/21 nos duplos, 27 ressaltos sendo 8 ofensivos, uma assistência, 1 roubo e 8 faltas provocadas, com 9/11 da linha de lance livre. Simplesmente imparável. Foi bem acompanhada por Kathryn Gearlds (15 pontos, 3/7 nos triplos, 5 ressaltos defensivos, 3 assistências e duas faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres), Mariana Alves (7 pontos, 5 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência, 2 roubos e 3 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres) e Jessica Almeida (12 pontos, 1/1 nos triplos, 2 ressaltos, duas assistências, 2 roubos e 4 faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres).Na equipa de José Leite que esteve longe do que tinha feito na véspera, as mais valiosas foram Márcia Costa (17 pontos, 3/5 nos triplos, 6 ressaltos sendo 1 ofensivo, 5 roubos e duas faltas provocadas), Hailey Dunham (15 pontos, 7/13 nos lançamentos de campo, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas) e Dora Duarte (12 pontos, 5/8 nos duplos, 1 ressalto defensivo, 3 assistências, 4 roubos e duas faltas provocadas, com 2/3 nos lances livres).A vitória do Algés baseou-se na maior eficácia nos lançamentos duplos (47%-32%), na superioridade esmagadora na luta das tabelas (49-31 ressaltos), tanto na tabela defensiva (35-22) como na ofensiva (14-9) e por ter provocado mais faltas (22-11), precisamente o dobro. Deu para compensar o maior número de turnovers (19-17), o menor número de roubos (6-13) e a menor eficácia nos triplos (43%-46%).Ficha de jogoPavilhão Arquitecto Gomes PereiraAlgés (83) – Joana Bernardeco (1), Jessica Almeida (12), Ana Oliveira (4), Kathryn Gearlds (15) e Laura Broomfield (37); Mariana Alves (7), Simone Costa (7), Joana Soeiro, Vitória Pacheco e Bárbara Pedro CRCQ Lombos (58) – Felicité Mendes (3), Márcia Costa (17), Hailey Dunham (15), Marinela Pinheiro e Tatiana Keshler (6); Dora Duarte (12), Inês Viana (5), Maria Kostourkova, Inês Aragão, Filipa Bernardeco, Helga Gonçalves e Mafalda GuerreiroPor períodos: 21-13, 27-17, 17-17, 18-11Árbitros: Paulo Pereira e Joana Pessoa No próximo fim-de-semana (11 e 12 de Maio) estão agendados os jogos 3 (17H00) e 4 (17H30), este se necessário. Local: Pavilhão Desportivo dos Lombos .

Vida difícil para os vareiros, que depois deste fim-de-semana passam a não ter margem para erro caso queiram chegar à próxima ronda. Se do ponto de vista ofensivo os benfiquistas não estiveram muito eficazes, os problemas defensivos criados à equipa liderada por Carlos Pinto, proporcionaram uma vitória inteiramente merecida à formação lisboeta. A eliminatória muda-se agora para Ovar, uma casa onde os vareiros se sentem sempre muito apoiados

O inicio do jogo 2 não teve a mesma intensidade, nem tão pouco a qualidade do encontro anterior. Em parte porque as duas equipas revelavam pouca eficácia no tiro exterior, bem como cometeram demasiados erros nas ações ofensivas. Ainda assim, os encarnados continuavam a demonstrar um domínio nas áreas próximas do cesto, principalmente na luta do ressalto ofensivo.Como forma de contornar a falta de jogo exterior, os benfiquistas procuraram com mais insistência as penetrações em drible, Tomás Barroso (5 assistências e 5 roubos de bola) esteve muito bem neste capítulo, fosse para finalizar em cestos fáceis, ou para proporcionar cestos fáceis através de assistências. O primeiro período chegava ao fim com os atuais campeões nacionais na frente do marcador (18-6).Os vareiros continuavam a sentir enormes dificuldades para conseguir vantagens na exploração dos bloqueios diretos, Barbosa permanecia bastante discreto. Valeu-lhes a boa prestação de Sergi Brunet (13 pontos), mais de metade dos pontos da equipa, durante a primeira parte, para a Ovarense, ainda que em desvantagem, se mantivesse na discussão do jogo no final dos primeiros 20 minutos (30-22).Depois de um roubo de bola do jovem base José Barbosa (5 pontos, 5 assistências e 3 roubos de bola), a Ovarense encosta o resultado a quatro pontos de diferença (29-33) nos primeiros minutos da etapa complementar. Foi o melhor que os vareiros conseguiram, já que a 3ª falta de Sergi Brunet (21 pontos e 6 ressaltos), obrigando-o a ir para o banco, e a inspiração individual de Ricky Franklin (13 pontos, 4 roubos de bola, 3 assistências e 2 ressaltos), nove pontos quase consecutivos, rapidamente recolocaram a diferença pontual entre as duas equipas no marcador no final do 3º período (50-37).No derradeiro quarto foi visível o desgaste físico dos jogadores vareiros, mérito da equipa encarnada que aumentou o ritmo do jogo, os contra-ataques sucediam-se, as vantagens interiores surgiam naturalmente, e para complicar ainda mais a tarefa dos visitantes, o tiro exterior começava a cair. O jogo chegava ao fim com o marcador a registar uma diferença de vinte pontos (70-50).O internacional português Elvis Évora (16 pontos e 8 ressaltos) voltou a dominar no jogo interior do ataque encarnado, enquanto que Betinho Gomes (14 pontos e 8 ressaltos), de cada vez que colocava a bola no chão, se tornava num problema com as suas penetrações e rápidos contra-ataques.O espanhol Sergi Brunet bateu-se muito bem com os postes benfiquistas, tendo sido acompanhado no jogo exterior pelo extremo Fernando Neves (14 pontos, 4 ressaltos e 2 assistências) que sempre que teve espaço para armar o seu tiro foi quase sempre eficaz.

O resultado coloca agora a série empatada a 1, pelo que os dois próximos embates desta eliminatória, já no próximo fim-de-semana, serão em Coimbra. Caso seja preciso disputar um quinto e derradeiro jogo, esse será na Madeira, no dia 15 de Maio.

O triunfo da Académica foi alcançado com todo o mérito, com a equipa de Coimbra a destacar-se pelo seu desempenho defensivo, condicionando as principais armas ofensivas dos insulares. O domínio exibido nas tabelas pelos conimbricenses foi outro capítulo decisivo para o triunfo dos visitantes, já que no ataque, os comandados de Norberto Alves foram criteriosos na seleção de e mais eficazes que os jogadores insulares.Certamente que a vantagem de 13 pontos conquistada pelos estudantes durante o 1º período (26-13) facilitou a tarefa da equipa de Coimbra, pois nada melhor para ultrapassar a ansiedade e o nervosismo de um jogo de tamanha importância. A equipa da casa começava a segunda parte atrás no resultado (25-39), nada que a impedisse de lutar para reentrar ma discussão do jogo. Após excelente recuperação nos primeiros 10 minutos da etapa complementar, o CAB entrava no último período a perder, mas por uma diferença que lhe permitia sonhar ainda com a conquista da vitória (47-51). Na parte final do encontro, a eficácia ofensiva da Académica (25 pontos), ditou o vencedor, já que lhe pertenceu por completo o domínio no derradeiro quarto. O CAB este em dia ‘não’ no capítulo do lançamento, especialmente nos tiros de longa distância, uma das suas principais armas ofensivas. Na defesa, os madeirenses cometeram falhas pouco habituais, que tiveram como consequência cestos por parte do adversário.O poste da Académica Szymon Lukasia (20 pontos e 5 ressaltos) foi simultaneamente o melhor marcador e MVP, 20 de valorização, do jogo. Mas não foi o único jogador de Coimbra a estar bem neste encontro, uma vez que Fernando Sousa (14 pontos e 9 ressaltos) ficou muito perto de um duplo-duplo, e João Balseiro (16 pontos, 4 ressaltos e 2 roubos de bola), mesmo sem os seus habituais triplos, obteve números interessantes.A dupla formada por Jason Smith (16 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências) e Shawn Jackson (8 pontos e 7 ressaltos) salvou-se numa tarde de pouca inspiração da equipa madeirense.

O desfecho do jogo da decisão do título entre o SL Benfica e o CAD Coimbra não registou qualquer tipo de surpresa, ainda que pessoalmente pensássemos ter sido possível uma réplica mais evidente por parte das conimbricenses. O êxito das benfiquistas acabou por ser natural, dada a sua superioridade em áreas estratégicas, nomeadamente na organização e no jogo interior. O CAD Coimbra revelou-se uma equipa bem montada pelo seu técnico (Nuno Rebelo), reforçada bem entendido com a inclusão das eslovacas Capova e Gaalova. Não queremos deixar de aplaudir o serviço público prestado pela Benfica TV, que transmitiu em directo três jogos desta fase final, obviamente aqueles em que interveio a equipa da Luz. Quando não passa um minuto de basquete feminino nas estações que têm essa função (a do serviço público), sabe bem esta lufada de ar fresco…

Resultados da 3ª e última jornada:Sporting CP 75-44 CD PóvoaCAD Coimbra 48-64 SL BenficaA partida que decidiu a 3ª posição só teve algum equilíbrio no quarto inicial (23-18), com as poveiras a resistirem enquanto houve pernas e pulmão. Depois a quase ineficácia do ataque poveiro, face a uma defesa agressiva das adversárias e sem centímetros para lutar contra a poste Djenifer (mais de 1,90 m) que dominou as tabelas de uma forma esmagadora (27 ressaltos sendo 12 ofensivos), acabou por cavar a diferença pontual que se verificava ao intervalo (44-25). Com uma vantagem na casa dos 20 pontos a treinadora sportinguista (Lúcia Gomes) limitou-se a gerir o pecúlio amealhado, vencendo também o 3º (14-8) e 4º período (17-11). Nas vencedoras, para além da MVP Djenifer Monteiro, que voltou a fazer um duplo-duplo (o terceiro consecutivo), destaque para Joana Claro (23,5 de valorização), também com um duplo-duplo, ao anotar 20 pontos, 5/8 nos duplos e 2/5 nos triplos, 10 ressaltos sendo 1 ofensivo, 1 roubo e 4 faltas provocadas, com 4/5 nos lances livres. Cláudia Almeida (8 pontos, 5 ressaltos defensivos, 4 assistências, 1 roubo e duas faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres), esteve bem no aspecto da organização do jogo, tal como Ana Cunha e Marisa David, respectivamente com 6 e 3 passes decisivos, dupla que esteve em evidência em termos de agressividade defensiva com 2 e 3 roubos de bola, respectivamente.Na equipa de Pedro Dias, onde não foi utilizada a poste Sara Dias (tinha jogo de Sub-19 esta tarde em Coimbra), a mais valiosa foi Joana Carneiro (6 pontos e 5 ressaltos sendo 2 ofensivos), ainda que a melhor marcadora tenha sido Patrícia Correia (10 pontos, 2 ressaltos defensivos, duas assistências, 1 roubo e 7 faltas provocadas, com 4/9 nos lances livres), sendo penalizada na sua valorização pela sua fraca eficácia nos duplos (3/12) e pelos 4 turnovers. A veterana Catarina Mendonça (recordamo-la a jogar pelo CIF ainda com Vítor Hugo, no início da década de 2000, quando estudava em Lisboa) já não possui o fulgor de outros tempos mas ainda mostra que o saber nunca se esquece. O jogo do título revelou algum equilíbrio nos 10 minutos iniciais (11-17), com as comandadas de André Cardoso (SL Benfica) a fazerem alguma diferença por força da sua maior eficácia nos duplos (33%-64%), nomeadamente através da poste Ana Maseda (4/4). Depois começou a acentuar-se a superioridade da equipa anfitriã, mormente quando o colectivo (3 passes decisivos de Sofia Ramalho) funcionava para servir a espanhola Maseda, muito forte e com muitas soluções na área pintada. Entretanto também Mafalda Borges estava em veia, arrancando a sua melhor prestação nesta fase final. O intervalo chegou com o SL Benfica na frente (26-35). Por banda das conimbricenses era Irina Fidalgo (que passou pelo CAR Jamor nos tempos de Sofia Carolina) quem liderava a resistência (9 pontos, 4 ressaltos e 4 roubos). Na etapa complementar o CAD Coimbra reagiu baixando de novo a fasquia para 9 pontos (37-46), no minuto 28, o que obrigou o técnico benfiquista a parar o cronómetro. Ao cabo de 30 minutos de jogo a vantagem mantinha-se para a equipa da Luz (40-50). No derradeiro quarto (8-14) o golpe de misericórdia foi dado com um parcial de 0-5 construído por Sofia Ramalho, no minuto 33, primeiro através de 2 lances livres (42-52) e depois com um triplo no canto direito (42-55), após passe decisivo de Mafalda Borges. Depois foi gerir até final sem grandes sobressaltos. Destaque nas novas campeãs para a prestação da MVP Ana Maseda, com novo duplo-duplo, muito bem secundada pela experiente Sofia Ramalho (12 pontos, 2/4 nos triplos, 2 ressaltos defensivos, 5 assistências, 4 roubos e 3 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres) e ainda por Mafalda Borges (13 pontos, 2/3 nos duplos, 2/6 nos triplos, 4 ressaltos sendo 3 ofensivos, 2 roubos e 3 faltas provocadas, com 3/5 nos lances livres). Na formação de Coimbra, a mais valiosa foi Irina Fidalgo (10 pontos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 4 roubos, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas, com 4/5 nos lances livres). Seguiram-se-lhe a extremo/poste eslovaca Denisa Gaalova (6 pontos, 1/1 nos triplos, 6 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres) e Ester Fortes (6 pontos, 4 ressaltos sendo metade ofensivos, 2 roubos e duas faltas provocadas). Fichas de jogoSporting CP (75) – Marisa David (5), Cláudia Almeida (8), Joana Claro (20), Ana Cunha (9) e Djenifer Monteiro (23); Marta Valente (2), Marta Azevedo (2), Carolina Claro (2), Yamili Cruz (2), Soraia Guerreiro, Francisca Cerdeira (2) e Dalila Fonseca CD Póvoa (44) – Ana Castro, Cristina Fernandes (2), Catarina Mendonça (7), Ana Lopes (5) e Helena Costa (4); Patrícia Correia (10), Joana Carneiro (6), Diva Machado, Joana Sá (7) e Catarina Gonçalves (3)Por períodos: 23-18, 21-7, 14-8, 17-11Árbitros: Pedro Rodrigues e Guilherme Vilhena MVP (50,0 de valorização) – Djenifer Monteiro (23 pontos, 9/14 nos duplos, 27 ressaltos sendo 12 ofensivos, uma assistência, 1 roubo e 7 faltas provocadas, com 5/8 nos lances livres)CAD Coimbra (48) – Maria Capova (8), Maria Monteiro (5), Susana Abrantes (3), Irina Fidalgo (10) e Denisa Gaalova (6); Paula Simões (3), Ester Fortes (6), Ariana Choom (5), Patrícia Santos (2), Sofia Mendes, Andreia Pereira e Diana Ferreira SL Benfica (64) – Sofia Ramalho (12), Mafalda Borges (13), Rita Alves (4), Marta Augusto (2) e Ana Maseda (22); Jovana Nogic (1), Sofia Teixeira (2), Inês Cruz (5), Joana Alves, Bárbara Bilro (3) e Sara Tavares Por períodos: 11-17, 15-18, 14-15, 8-14Árbitros: José Manuel Lopes e Bruno MacielMVP (37,5 de valorização) – Ana Maseda (22 pontos, 10/15 nos duplos, 14 ressaltos sendo 4 ofensivos, 2 roubos, 2 desarmes de lançamento e 5 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres) Classificação final:1º SL Benfica 3V – 0D – 6 pts2º CAD Coimbra 2V – 1D – 5 pts3º Sporting CP 1V – 2D – 4 pts 4º CD Póvoa 0V – 3D – 3 pts

A vitória no o 4º jogo da série frente ao Illiabum , fecha a eliminatória (3-1), e coloca os maiatos mais próximos do título da competição. Um jogo disputado até bem perto do final, mas nos últimos minutos Nuno Marçal assumiu a responsabilidade do jogo e acabaria por desequilibrar o encontro.

Depois do triunfo alcançado no dia anterior, o Illiabum continuava a lutar pela passagem, sabendo que a única forma de o conseguir seria forçar uma negra. Mas para isso teria que vencer o encontro deste domingo. Um objetivo que se manteve em aberto até ao último período do encontro. Depois do empate que se registava ao intervalo a 33 pontos, o Maia Basket adiantou-se ligeiramente no recomeço da etapa complementar (54-50).Tudo em aberto para os últimos 10 minutos, com a equipa da casa a empatar de novo o jogo a 55 pontos. O treinador do Illiabum Nelson Sousa, tentava confundir as ações ofensivas adversárias com uma defesa match-up, contrariada pelas penetrações em drible por parte dos maiatos. Do lado contrário, percebia-se a especial atenção defensiva dedicada à defesa dos bloqueios diretos, com o objetivo claro de impedir que João Figueiredo criasse desiquilíbrios através de penetrações. O tempo avançava com as duas equipas sempre muito próximas no marcador, ainda que com o Illiabum a ter que correr atrás de curtas vantagens pontuais. Até que Marçal surge no jogo e torna-se decisivo nos dois lados do campo. Fosse com cestos, ressaltos ofensivos ou defensivos, o antigo internacional português tornava-se num pesadelo para a defesa ilhavense. E foi após um roubo de bola concluído num contra-ataque sem oposição que Marçal colocava um ponto final no jogo (72-65). Com um minuto para jogar, só uma catástrofe colocaria o Maia Basket fora da final. Dois triplos dos ilhavenses nos segundos finais do encontro davam um outro aspeto ao resultado final ao mesmo tempo que traduzia mais fielmente o equilíbrio que registou ao longo do mesmo.Nuno Marçal com 28 pontos, 22 ressaltos, 3 roubos de bola, 1 assistências e 1 desarme de lançamento, para uma fantástica valorização de 45.5, foi o MVP do jogo, numa equipa do Maia bem liderada pelo seu base Pedro Catarino, autor de 16 pontos, 3 assistências e 2 ressaltos. Paula Diamantino (14 pontos e 6 ressaltos) foi uma preciosa ajuda no jogo interior dos maiatos.O jogador mais valorizado do Illiabum foi Miguel Queiroz (21 pontos e 8 ressaltos), num jogo em que Pedro Silva (8 pontos e 10 ressaltos) e João Figueiredo (12 pontos, 8 assistências e 4 ressaltos) bem tentaram prolongar a eliminatória.

O triunfo deste domingo por 57-45, permitiu aos comandados de Sérgio Salvador não só fecharem a série a seu favor (3-1), como também garantir a subida ao principal escalão da modalidade. A Oliveirense vai encontrar o Maia Basket na discussão do título de campeão. Uma decisão que colocará frente a frente as duas equipas mais regulares durante a primeira fase da prova, e que promete espetáculos de qualidade e emoção, até porque ambas estarão sem a pressão de ter que lutar pela subida.

Hoje à mesma hora (18H00) realiza-se o jogo 2, apurando-se o vencedor à melhor de 5, ou seja será campeão quem somar 3 vitórias.

Não foi um jogo famoso do ponto de vista técnico, com a arbitragem a permitir muitos contactos, algumas vezes sem serem sancionados. Neste aspecto pensamos que a equipa de Carcavelos foi bastante penalizada, particularmente a sua norte-americana Hailey Dunham que no 1º período já tinha 3 faltas, obrigando naturalmente o seu treinador José Leite a resguardá-la no banco, antes do intervalo (27-30). A equipa dos Lombos dominou as tabelas (36-51 ressaltos), com o impressionante registo de 23 ressaltos ofensivos, graças à capacidade física da sua poste chilena Tatiana Keshler (17 ressaltos), que viria a ser a MVP da partida, tendo contado ainda com o habitual contributo da base Felicité Mendes e de Márcia Costa, respectivamente com 9 e 7 ressaltos.No final do 3º período as anfitriãs já tinham passado para a frente (43-42) e no derradeiro quarto (14-11) até aos 51-51 houve muito equilíbrio, numa toada de parada e resposta. À entrada do minuto 40 o marcador assinalava uma igualdade (51-51). Dois roubos decisivos da experiente Mariana Alves permitiram que o Algés fugisse, primeiro com uma entrada pela linha final da norte-americana Gearlds (53-51), com 36,8 segundos para jogar. José Leite pede um desconto de tempo, mas as suas jogadoras no ataque não conseguem acertar com o cesto. Kathryn Gearlds, travada em falta, não treme da linha de lance livre aumentando para 55-51. Faltavam 9,5 segundos para o apito final mas o treinador visitante pára de novo o cronómetro. Keshler ainda reduz para 55-53, com 4,3 segundos para jogar e desta vez foi o técnico algesino José Araújo que pediu um desconto de tempo. Ainda houve tempo para Gearlds sofrer nova falta e converter mais 2 lances livres, selando o resultado final (57-53). Destaque nas vencedoras para Kathryn Gearlds, autora dos últimos 6 pontos do Algés, já no minuto 40. Terminou com 21,0 de valorização e fez um duplo-duplo ao contabilizar 21 pontos (melhor marcadora do jogo), a que juntou 10 ressaltos defensivos, 5 assistências, 2 desarmes de lançamento e duas faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres. Em termos de eficácia de lançamento não esteve nos seus dias (33% nos lançamentos de campo), com 4/11 nos duplos (36%) e 3/10 nos triplos (30%). Foi bem acompanhada pela poste Laura Broomfield (21,5 de valorização), ao conseguir também um duplo-duplo (15 pontos, 13 ressaltos sendo 5 ofensivos, 1 roubo e 7 faltas provocadas, com 3/5 nos lances livres) e ainda por Mariana Alves (2 pontos, 4 ressaltos defensivos, duas assistências, 2 roubos e 4 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres).Nas comandadas de José Leite grande actuação de Tatiana Keshler, MVP do encontro (23,5 de valorização), ao fazer um duplo-duplo (17 pontos, 13 ressaltos sendo 4 ofensivos, uma assistência, 2 desarmes de lançamento e uma falta provocada, com 1/1 nos lances livres). Seguiram-se-lhe Hailey Dunham (13 pontos, 5 ressaltos sendo 3 ofensivos, 4 assistências, 2 roubos e duas faltas provocadas), Felicité Mendes (2 pontos, 9 ressaltos sendo 6 ofensivos, 1 roubo e 5 faltas provocadas, com 2/4 nos lances livres) e Marinela Pinheiro (9 pontos, 4 ressaltos sendo 3 ofensivos e uma falta provocada). Ficha de jogoPavilhão Arquitecto Gomes Pereira, em AlgésAlgés (57) – Joana Bernardeco (6), Jessica Almeida (4), Ana Oiveira (4), Kathryn Gearlds (21) e Laura Broomfield (15); Mariana Alves (2), Simone Costa (2), Catarina Coelho (1) e Joana Soeiro (2)CRCQ Lombos (53) – Felicité Mendes (2), Márcia Costa (4), Hailey Dunham (13), Marinela Pinheiro (9) e Tatiana Keshler (17); Inês Viana (5), Filipa Bernardeco, Dora Duarte (3), Maria Kostourkova e Mafalda Guerreiro Por períodos: 16-15, 11-15, 16-12, 14-11Árbitros: Ricardo Severino e Samira Barrima

A vitória das algesinas, por 57-53, espelha bem o equilíbrio que existiu durante o jogo, apenas decidido nos últimos minutos. As duas equipas voltam a encontrar-se este domingo, novamente às 18 horas, em Algés, para um jogo 2 que promete mais emoções fortes.

O jogo foi em grande parte do tempo dominado pela equipa de Carcavelos, que fez do ressalto ofensivo a sua maior arma. Segundos lançamentos fáceis e mais posses de bola permitiam à formação dos Lombos ser superior durante a primeira parte. No ataque, o técnico José Leite insistia em procurar vantagens interiores, ora explorando Tatiana Keshler, ora no seu 3 (Dunham) que tinha vantagem direta sobre a sua defensora, fosse ela Ana Oliveira ou Joana Bernardeco. Para solucionar este problema, José Araújo recorreu a uma defesa zona match-up com muitas trocas defensivas entre as jogadoras algesinasO intervalo chegava com os Lombos na frente do marcador (30-27), depois de terminado o 1º quarto a perder pela diferença mínima (15-16). As atuais campeãs nacionais apostaram, sem grande resultados efetivos, durante largos períodos do jogo na explorar o pick and rol, solução ofensiva preterida pelo técnico algesino, que foi à procura de outras soluções. No final do 3º período a formação da casa, ainda que pela vantagem mínima, já tinha dado a volta ao marcador (43-42).Alterando um pouco a estratégia, o Algés passou a colocar mais bolas no seu poste Laura Broomfield, alternando com saídas bloqueadas para a norte americana Kate que conseguia sucessivas vantagens sobre o defesa direto sempre que colocava a bola no chão e penetrava. Foi esta a forma encontrada na parte final do jogo para as algesinas conseguirem alguns lançamentos abertos do lado fraco.A incerteza quanto ao vencedor manteve-se até bem perto do final, percebendo-se que poderia cair para qualquer um dos lados. Nos instantes finais, o Algés garantiu os ressaltos defensivos, e, com 2 roubos de bola decisivos de Mariana Alves, acabou por conquistar uma curta vantagem no marcador, sendo capaz depois de a gerir até final.

A equipa encarnada foi recompensada pela forma intensa como defendeu o que, aliado a um domínio na luta das tabelas, e a uma eficácia no seu lançamento, impossibilitou que a Ovarense pudesse discutir a vitória neste encontro. As duas equipas voltam a encontrar-se este domingo, no Pavilhão Império Bonança, às 16 horas, para o jogo 2 desta série.

O Benfica tentou impor desde o inicio do jogo o ritmo que mais lhe interessava. Com rápidas transições, ou mesmo contra-ataques, os encarnados cedo ganharam vantagem no marcador (14-3). Em ataque posicional, os benfiquistas tinham a lição bem estudada, com a procura constante das posições interiores, onde os seus atletas tinham vantagem de peso e estatura. Valeu à equipa vareira a eficácia no tiro de longa distância, nomeadamente Fernando Neves com três triplos consecutivos, para chegar ao final do 1º período, ainda que em desvantagem, na discussão do resultado (22-16).O segundo quarto não foi tão bem jogado, com os dois conjuntos a cometerem mais erros no ataque. Os comandados de Carlos Lisboa perdiam um pouco da sua objetividade ofensiva, o tiro exterior não entrava, aproveitando a Ovarense, com a sua habitual paciência ofensiva, para encurtar ainda mais a distância no marcador (28-25). Nos últimos 5 minutos da 1ª parte, e depois de um triplo de Tomás Barroso, os papéis inverteram-se, já que foi a Ovarense a equipa a revelar menor controlo emocional, a cometer erros não forçados. Essa desorganização atacante refletia-se depois no desempenho defensivo dos vareiros, com jogadores perdidos na suas tarefas, com o Benfica a tirar partido disso. O intervalo chegava com os atuais campeões nacionais na frente do marcador por uma vantagem de nove pontos (36-27).Com um parcial de 11-0, em pouco mais de 2 minutos, no arranque da etapa complementar, os lisboetas chegavam rapidamente à vantagem de vinte pontos (47-27). A partir daí a tarefa do Benfica ficou muito mais facilitada, sobretudo pelo domínio que continuava a exibir nas áreas próximas do cesto. Ou através de cestos na área pintada, ou pela sua presença na tabela ofensiva, que proporcionava segundos lançamentos fáceis ou novas posses de bola. O técnico encarnado mantinha a sua rotação do banco de forma a não abrandar a sua intensidade no jogo, enquanto que do lado oposto, a formação de Ovar procurava recuperar a sua tranquilidade ofensiva. Os minutos passavam e a liderança encarnada não era colocada em questão, antes pelo contrário, conseguia alargar ainda mais a diferença pontual que separava as duas equipas (62-36).Nos últimos 10 minutos os dois técnicos aproveitaram para dar mais minutos a jogadores menos utilizados, uma situação que tornou ainda mais evidente a profundidade, a qualidade e principalmente a experiência dos dois planteis.Na equipa encarnada, o grande destaque vai para Fred Gentry (20 pontos e 4 ressaltos) que, face à ausência de Seth Doliboa, cada vez mais dá garantias na posição 4. Tomás Barroso (9 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) parece levar vantagem na posição de 1º base, sendo que neste jogo foi decisivo nos períodos em que a equipa disparou no resultado.A tarde não foi de grande inspiração para os vareiros, que ainda assim contaram com a pontaria afinada de Fernando Neves (13 pontos nos tiros de longa distância (4/5). Realce ainda para o facto de o jogo ter terminado com 10 jogadores portugueses dentro do campo.