Artigos da Federaçãooo
Yuri Fernandes abre a época com vitória folgada
No regresso da rubrica “Portugueses lá fora”, relativa ao basquetebol em cadeira de rodas, destaque para Os Hornets Le Cannet, de Yuri Fernandes, que venceram o Lannion por 91-31, na jornada inaugural da Nationale A, 1.ª Liga francesa.
Hornets Le Cannet 91 Lannion 31
Na estreia no máximo escalão gaulês, Yuri Fernandes (2.5), o primeiro português a atuar no estrangeiro a arrancar a época 2020/21, averbou um triunfo robusto na receção a Lannion, por 91-31. Apesar de ter sido lançado pelo técnico Daniel Paquet por apenas dois minutos, o extremo ex-Trovões (Barreiro) afirma que “as sensações foram boas” e promete “continuar a trabalhar para ter mais oportunidades”.
Com uma concorrência feroz na sua pontuação (2.5), frente ao espanhol Ivan Toscano e o internacional francês Luigi Makambo, Yuri revela que a aprendizagem com ambos pode ajudar a elevar o seu jogo: “Tenho uma relação muito boa com eles. Com o Luigi, falamos mais de como melhorar os aspetos defensivos e ofensivos; o Ivan procura dar-me confiança no meu lançamento”, refere.
Na próxima jornada, dia 3 de outubro, os Hornets Le Cannet visitam o reduto do Meylan Grenoble Handibasket. Na mesma data, o CAPSAAA Paris, de Christophe da Silva (1.0), disputa o primeiro encontro oficial, a contar para a Nationale B, em Estrasburgo.
Perspetiva do primeiro estágio das Seleções A e Sub22 de BCR
O selecionador nacional sénior de BCR, Marco Galego, e o selecionador nacional sub22, Ricardo Vieira, analisam o trabalho durante a paragem e abordam as expectativas para o estágio conjunto, de 1 a 5 de outubro.
Sem concentrações desde o último Europeu, em julho de 2019, a Seleção A de BCR volta a reunir-se, no Luso, de 1 a 5 de outubro, de forma a preparar a participação no Campeonato Europeu da Divisão C, de 2021. O tempo ausente dos pavilhões suscita alguma preocupação a Marco Galego. “Em termos de preparação presencial estamos muito atrasados em relação aos nossos rivais, alguns já treinam como seleção há algum tempo”, adverte, sem se escudar neste aspeto para justificar um eventual fracasso. “Não será pelo atraso que não vamos alcançar os objetivos”, promete.
O selecionador nacional enaltece a importância e o compromisso de atletas e staff no período de confinamento, vocacionado para a análise de vídeo e o treino físico. “Fazíamos reuniões quinzenais via zoom, em que cada atleta analisava um determinado momento de um jogo; além disso, mandavam para o Bruno Silva (treinador-adjunto) vídeos dos treinos físicos que estavam a fazer, sendo estes quase na totalidade elaborados pelo Bruno”, explica o treinador elvense.
No primeiro ensaio após a interrupção causada pela Covid-19, Marco Galego não pode dispor dos atletas a atuar no estrangeiro – Luís Domingos (2.5 – Servigest Burgos, 1.ª Liga espanhola; também sub22), Ismael de Sousa (4.0 – Santa Lucia Roma, 2.ª Liga italiana) e Christophe da Silva (1.0 – CAPSAAA Paris, 2.ª Liga francesa) -, pelo que contará com 14 elementos.
No que toca à Seleção sub22, que, tal como a Seleção A, se apresenta desfalcada dos jogadores a atuar fora do país – além do mencionado Luís Domingos, é baixa Nuno Silva (1.0 – Ticino Bulls, 1.ª Liga suíça) -, Ricardo Vieira demonstra entusiasmo, dado o empenho evidenciado pelos atletas nos últimos seis meses. “Tivemos um trabalho extraordinário! Os miúdos foram inexcedíveis. Criámos rotinas que pensávamos ao fim de seis semanas estarem implementadas, mas que, ao fim de pouco mais de três semanas, estavam solidificadas”, salienta com agrado.
Para o aguardado reencontro no Luso, o selecionador nacional da categoria deposita especial interesse na “cultura tática e evolução física de cada um”, atendendo à incidência nestas componentes ao longo da quarentena.
As Seleções A e sub22 de BCR entram em estágio na quinta-feira, dia 1, à noite, no Luso, e vão realizar oito sessões de trabalho, entre quinta e segunda-feira.
BCR procura reintegração no programa paralímpico de Paris 2024
Em entrevista à FPB, Regina Costa, responsável máxima da classificação a nível mundial, deu conta dos próximos passos da IWBF – Federação Internacional de BCR – para estar em consonância com o IPC – Comité Paralímpico Internacional.
David Eng (Canadá), George Bates (Grã-Bretanha), Barbara Gross (Alemanha), Annabelle Lindsay, Teisha Shadwell (ambas da Austrália), Cem Gezinci (Turquia), Dagmar van Hinte (Holanda) e Veva Tapia (Espanha) são os oito atletas excluídos dos Jogos Paralímpicos, por não se enquadrarem nos parâmetros de classificação do Comité Paralímpico Internacional – IPC.
O organismo transmitiu à IWBF – a necessidade de reajustar o seu código de classificação, sob pena de exclusão da modalidade dos Jogos de Tóquio 2021 e, com efeito imediato, a retirada do programa de Paris 2024. A polémica decisão fez deflagrar uma reação em massa dos atletas e treinadores de BCR, uma vez que, ao ser declarada inelegível a sua lesão, os oito atletas previamente mencionados (entre outros que possam vir a ter o mesmo destino) ficam privados de jogar basquetebol ao mais alto nível, olímpico ou paralímpico.
A divergência dos códigos de classificação das duas entidades obriga agora a IWBF a um cronograma rigoroso, que visa apresentar propostas, onde os Critérios de Incapacidade Mínima confluam nas normas do IPC. De salientar que o sistema de classificação funcional vigente no BCR, introduzido por Horst Strohkendl, em 1980, e considerado menos propício à fraude do que a fórmula de análise puramente médica até então em curso, colheu mais tarde o próprio entusiasmo do IPC, que aplicou a metodologia a outras modalidades.
Recentemente, no dia 3 de setembro, o IPC veio a público reforçar a legitimidade da sua posição, ao alegar o incumprimento da IWBF nas solicitações e prazos que lhe foram comunicados, sem, porém, esclarecer a conduta relativamente aos atletas arredados dos Jogos Paralímpicos. A 16 de setembro, Regina Costa e Norbert Kucera, secretário-geral, reuniram virtualmente com todos os organismos nacionais com o intuito de facultar as informações mais recentes do processo.
A presidente da comissão de classificação da IWBF respondeu a algumas questões que lançam luz sobre os próximos passos para uma resolução do problema.
Ao dia de hoje, o que falta à IWBF fazer para que o seu sistema de classificação esteja em linha com o código do IPC?
Atualmente, estamos a trabalhar no quarto rascunho das regras e regulamentos de classificação, onde estará incluída uma proposta para os Critérios de Incapacidade Mínima. Estes dois documentos têm de ser aprovados pelo IPC, e então estaremos em linha com o Código de Classificação do IPC.
Consideras positivo o adiamento dos prazos de reavaliação dos atletas de pontuação inferior a 4.0., para o pós-Tóquio? Todos os 4.5 e 4.0 das seleções que irão a Tóquio já foram reavaliados?
Já foram reavaliados, à exceção de quatro, em que foi pedida informação adicional. A alteração das datas para a segunda parte da reavaliação exigida pelo IPC tem vantagens e desvantagens, por isso é difícil formular uma opinião clara.
Que papel tem desempenhado a FIBA, no sentido de auxiliar a IWBF a resolver esta querela com o IPC?
O apoio que a FIBA tem dado à IWBF tem sido excelente, devido à vasta experiência nestas questões de cumprimento de regras e procedimentos. Há que ter em consideração que todo este processo também inclui o controlo anti-doping, e aí a FIBA tem sido mais do que um braço direito, porque já trabalham desta forma há muito tempo.
Qual foi a justificação do IPC para negar o período transitório concedido, por exemplo, ao ténis? [Atletas nas mesmas circunstâncias dos excluídos no BCR participarão em Tóquio]
Os pedidos forma feitos com timings muito distintos, uma vez que, quando o ténis fez o pedido, as suas regras de classificação já estavam em linha com o Código de Classificação do IPC. A IWBF ainda está no percurso para atingir esse objetivo.
A única solução para que os nove atletas excluídos passem a voltar a estar aptos à participação em Paralímpicos passa pela reformulação do código do IPC. Acreditas nessa mudança e em que medida teria de mudar?
O processo de reintegração desses nove atletas não será assim tão simples. O Código de Classificação do IPC está em constante atualização, e para o próximo ano será novamente feita uma revisão. É claro que a IWBF irá participar nesse processo, mas terá de haver um acordo entre todos os membros do IPC e ser feita investigação, no sentido de dar suporte a essas possíveis alterações, tal como até agora.
Para esclarecer a comunidade: os atletas excluídos continuam a poder jogar provas internas e internacionais, de clubes e seleções, reguladas pela IWBF (como Mundiais e Europeus)?
Ainda está em discussão com o IPC e a Comissão de Competições da IWBF. As provas internas serão sempre possíveis; o que está em questão são as provas internacionais [de seleções], uma vez que a maioria faz parte de todo o processo de qualificação para os Jogos.
“Sentimos que é praticamente impossível o surgimento de novas equipas”
Em entrevista à FPB, o presidente da AD Vagos, Mário Rocha, abordou o ano de arranque da equipa de BCR e as dificuldades inerentes à iniciação na modalidade.
Apesar do cenário adverso que enfrentamos, a AD Vagos renova o compromisso com o BCR e participará na 2.ª Divisão. Quais as metas para 2020/21?
A AD Vagos Núcleo tem, como meta, a consolidação deste projeto de BCR, em termos estruturais, financeiros e de enquadramento humano.
De que forma têm atacado a tarefa de captar mais praticantes para a modalidade?
A captação de novos praticantes é muito difícil. Tem sido feita através de abordagens pessoais a potenciais praticantes e entidades. A carência de equipamento específico, nomeadamente cadeiras de rodas, também é um óbice relevante.
Quais as principais dificuldades com que se têm deparado para levar a bom porto o projeto?
A carência de equipamento específico e toda a logística envolvente, como transporte, alojamento. A captação e a fidelização de apoios a esta causa é muito difícil. No primeiro ano, avançámos sem qualquer tipo de apoio, para além da cedência protocolada de duas cadeiras de rodas por parte da FPB. Conseguimos sensibilizar a Universidade de Aveiro, a quem a FPB tinha cedido três cadeiras, a emprestarem-nos as mesmas. Um grande reconhecimento ao Sporting CP/APD Sintra, que também nos facultou uma cadeira que já não utilizavam, que para nós se revestiu de enorme importância. Uma palavra de apreço para todos os elementos da FPB ligados ao BCR, pelos ensinamentos, compreensão e ajuda. No entanto, o ano de arranque representou um enorme esforço, sobretudo na sensibilização para a modalidade. Os encargos foram suportados pelo clube mãe, AD Vagos.
O que há a mudar para o crescimento do BCR nacional e, em particular, de projectos em iniciação como o da AD Vagos?
Do nosso primeiro contacto com a organização do BCR, ressaltam dois sentimentos algo contraditórios: por um lado, a recetividade, ajuda e preocupação com a nossa integração no meio; por outro, sentimos que, em termos materiais e humanos, é praticamente impossível o surgimento de novas equipas. Apesar do esforço da FPB, a cedência de apenas duas cadeiras para um clube que pretende lançar-se nestas andanças é, manifestamente, insuficiente. Poderia criar-se um “banco” de cadeiras para facilitar o arranque de novas equipas. A organização das provas é mais propensa ao afastamento do que à atração de novas equipas. Todos se deviam interrogar porque é que ao longo de várias décadas, as equipas intervenientes são praticamente imutáveis, e porque é que a percentagem de praticantes fica aquém do previsível. Que sentido faz um calendário em que uma equipa não apresenta uma atividade regular ao longo da época, com intervalos de meses entre jogos, e, em contrapartida, tem jogos consecutivos em certas semanas, com alguns a serem disputados no mesmo dia e, mais grave ainda, um a seguir ao outro, sem qualquer intervalo a separá-los? É possível, desta forma, promover a modalidade, sensibilizar entidades, motivar atletas, programar a época desportiva? Quanto a mim, não.
Além disso, como é que uma equipa que se está a iniciar, e com elementos que pela primeira vez têm contacto com esta modalidade, se pode defrontar com muitos atletas de equipas extremamente rotinadas, alguns inclusivamente da Seleção Nacional? É como se se misturassem os praticantes iniciais do basquetebol a pé (minis) com os seniores do SL Benfica, FC Porto, UD Oliveirense e elementos da Seleção Nacional! Este facto origina que, quem se está a iniciar, facilmente se consciencialize de que não consegue, não tem jeito e desista…
Qual seria o modelo competitivo mais indicado para quem se inicia?
Atendendo a que um Campeonato Nacional é muito exigente em termos de duração e gastos, sugiro a criação futura de encontros ou torneios oficiais, a serem realizados uma, duas ou três vezes por ano, por exemplo, ligados a alguns pontos altos, apenas por equipas em formação, que não integrem as 2.ª e 1.ª Divisões, e sem elementos destas.
“Man Out” a Alberto Baptista
Com um longo trajeto no basquetebol em cadeira de rodas nacional, Alberto Baptista empresta agora a sua competitividade e saber às cores da recém-formada Lousavidas, conjunto de Lousada a participar nas provas oficiais pela segunda vez. Veloz e assertivo nas imediações do cesto, o extremo/poste portuense será um dos atletas em evidência na 2.ª Divisão.
Data de nascimento: 26 de janeiro de 1971
Ano de iniciação: 1980/81
Posição: Extremo/Poste
Clube atual: Lousavidas
Representou: APD Porto, APD Braga e APD Paredes
Jogo da tua vida (e porquê): Não tenho jogo marcante, pois sempre que entro em campo é o “tudo ou nada” pelo melhor da equipa.
Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como “vendias” o basquetebol em cadeira de rodas?
Diria que é uma modalidade onde tens a liberdade para fazer magia com a cadeira e com a bola.
Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?
O Sr. António Gordo, homem a quem devo tudo o que sou no desporto, antigo jogador da equipa do GDD Alcoitão. Quando estive no centro de medicina de reabilitação de Alcoitão, foi ele que me meteu o bichinho do basquetebol.
Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.
Difícil… Ao longo de tantos anos, muitas coisas se passaram: avarias de carrinhas; chegar em cima da hora do jogo e ter de ir trocar de roupa na carrinha; esquecer-me das canadianas numa estação de serviço e ter de as ir buscar na volta; chegar de um jogo muito tarde e o carro estar na reserva, e ter de dormir no veículo até a bomba abrir.
Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito?
Saber que posso contar com o meu colega de jogo para fazer um passe por trás das costas, num contra-ataque rápido, e ele finalizar com sucesso.
Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”?
A três jogadores. Hugo Lourenço, jogador muito criativo e com visão de jogo; Márcio Dias, jogador que nunca deveria estar perto da área restritiva, pois aí é cesto na certa; Pedro Bártolo, jogador que quando tem a bola na mão, é muito difícil saber para onde a bola vai. Ou sai um passe pelas costas, um passe que ninguém esprerava ou ainda um lançamento.
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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.
002 | Seleção Nacional Sénior e Sub 22
Estágio da Seleção Nacional Sénior e Sub 22, 1 a 5 de outubro no Centro de Estágios do Luso.
001| Reunião CNBCR/FPB
Resumo da acta da reunião CNBCR/FPB realizada a 9 de Setembro de 2020
Seleções A e Sub22 de BCR concentram-se no Luso
Entre 1 e 5 de outubro, as Seleções A e Sub22 de basquetebol em cadeira de rodas (BCR) vão concentrar-se no Luso. O selecionador nacional A de BCR, Marco Galego, convocou 14 atletas, ao passo que Ricardo Vieira, selecionador nacional Sub22, terá às suas ordens oito elementos, num estágio conjunto que vai decorrer entre 1 e 5 de outubro, no Luso.
Numa época vital para o destino da Seleção A, que disputa o Europeu C no verão de 2021 com o objetivo único da subida, os trabalhos arrancam já no começo de outubro, entre os dias 1 e 5, no Centro de Estágios do Luso, Mealhada, ainda antes do início oficial das provas nacionais, previsto para 17 do mesmo mês.
Sem os “internacionais” Luís Domingos (2.5. Servigest Burgos – 1.ª liga espanhola), Ismael de Sousa (4.0. Santa Lucia Basket Roma – Série B – Itália) e Christophe da Silva (1.0. CAPSAAA Paris – Nationale B – França), o lote de escolhidos contempla uma estreia, Rui Pedro (2.5), do GDD Alcoitão. Face aos 12 que estiveram presentes no Europeu C de Sófia, em 2019, registam-se mais cinco entradas: os sub22 Ibrahim Mandjam (4.0. Sporting CP-APD Sintra), Miguel Reis (4.0. Basket Clube de Gaia) e Ahmat Afashokov (3.0. APD Lisboa); Filipe Carneiro (2.0. APD Braga), que falhou o certame por lesão, e Henrique Sousa (1.0. APD Braga).
A par dos três membros Sub22 mencionados, Ângelo Pereira (2.5. APD Lisboa) participará nas sessões de treino de ambas as seleções. Ainda tendo como referência a prova realizada na capital búlgara, registam-se as saídas de Daniel Tristão (1.5. GDD Alcoitão) e Iderlindo Gomes (4.0. APD Leiria).
Nos Sub22, o selecionador Ricardo Vieira conta igualmente com o contributo de João Castro (2.0) e Rúben Teixeira (1.5), ambos do Basket Clube de Gaia, Emanuel Soares (3.5. APD Lisboa) e André Gomes (3.5. GDD Alcoitão). Do leque de selecionados para o último estágio Sub22, em Braga, no mês de fevereiro, sai João Pedro (2.5. APD Leiria). Atualmente, integra o grupo Nuno Silva (1.0. Ticino Bulls – 1.ª divisão suíça), que, à semelhança dos atletas da Seleção A a jogar no estrangeiro, falha o estágio.
Convocatória da Seleção A
APD Braga
Henrique Sousa, extremo, 1.0
Sílvio Nogueira, base/extremo, 2.0
Filipe Carneiro, extremo, 2.0
Jorge Palmeira, extremo/poste, 2.5
José Miguel Gonçalves, base/extremo, 3.0
Hélder Freitas, poste, 3.5
Márcio Dias, poste, 4.5, capitão
Basket Clube de Gaia
Pedro Bártolo, base/extremo, 2.5, subcapitão
*Miguel Reis, poste, 4.0
GDD Alcoitão
Rui Pedro, extremo/poste, 2.5
Hugo Maia, base/extremo, 2.5, subcapitão
Sporting CP-APD Sintra
*Ibrahim Mandjam, poste, 4.0
Convocatória da Seleção Sub22
Basket Clube de Gaia
Rúben Teixeira, extremo, 1.0
João Castro, extremo, 1.0
APD Lisboa
* Ângelo Pereira, base/extremo, 2.5
Emanuel Soares, poste, 3.5
*Ahmat Afashokov, extremo, 3.0
GDD Alcoitão
André Gomes, extremo/poste, 3.5
*Pertencem às duas Seleções.
Selecionador nacional de seniores: Marco Galego; Selecionador adjunto: Bruno Silva
Selecionador nacional de Sub22: Ricardo Vieira; Selecionador adjunto: Daniel Pereira
Diretor responsável: João Crucho, vice-presidente do CNBCR
Marco Gonçalves e Rui Nascimento reforçam Sporting CP-APD Sintra
Depois de representarem a APD Lisboa e o GDD Alcoitão, Marco Gonçalves e Rui Nascimento abrem novo capítulo, ao serviço do Sporting CP-APD Sintra, emblema onde reencontram Hugo Lourenço (4.0) e o técnico Jorge Almeida, que orientou a formação da capital. “Ao longo dos 20 anos em que joguei, apenas em Espanha lutei por títulos; em Portugal nunca tive oportunidade de o fazer. Sinto que com a minha idade está na hora de dar esse passo e de abraçar um novo desafio que me aproxime dessa ambição”, explica a decisão Marco Gonçalves, que, pelo GDD Alcoitão, disputou apenas uma final, na edição da Taça de Portugal da época 2016/17.
Apesar da ousadia das palavras, o internacional português em três Campeonatos da Europa, considera prudente refrear as expectativas, atendendo ao momento de forma atual. “Há cerca de mês e meio tive uma lesão grave, da qual estou a recuperar, e que ameaçou mesmo toda a época. Não escondo que seria fantástico ser campeão nacional ou ganhar uma Taça já neste primeiro ano, no entanto sempre tive as “rodas” assentes no chão e sei que para isso, e para a equipa também, é importante que eu esteja a 100%”, salienta.
Por seu turno, Rui Nascimento situa a motivação da mudança “num contexto de realização pessoal”, a par do desejo de “realizar sonhos”, rol onde se enquadra a oportunidade de “jogar com Hugo Lourenço”, antigo internacional português, ex-APD Lisboa, dono de um currículo sem igual além-fronteiras, entre os atletas nacionais, com as cores do CP Mideba Extremadura – formação do máximo escalão espanhol. Também o extremo/poste, um dos mais disciplinados na ação defensiva na liga, visa a conquista de títulos. “Acredito que este ano as cores de campeão serão verdes e brancas”, afiança, categórico.
Ciente da dificuldade em lutar por minutos com que se irá deparar, Rui Nascimento assegura que encara o desafio com “muita vontade de trabalhar e aprender com os melhores”, lote em que destaca “postes de referência, como Hugo Lourenço (4.0) e Paulo Taborda (4.5)”. Para Marco Gonçalves, o encaixe numa das melhores equipas nacionais pode potenciar a sua capacidade de ser decisivo no jogo. “Penso que a equipa me dará mais oportunidades de lançamento do que tinha, assim como uma maior entreajuda no que aos equilíbrios necessários no BCR diz respeito”. Em sentido inverso, o extremo, entre os mais sagazes no trabalho sem bola, acredita poder “acrescentar velocidade e leitura de jogo, bem como capacidade bloqueadora e defensiva”, sem esquecer a predisposição para o trabalho de aproximar os postes à área pintada, dinâmica vital no momento ofensivo do BCR. “Será um orgulho partilhar balneário com alguns dos melhores que estão no nosso Campeonato, que por certo aproveitarão da melhor forma o meu trabalho, e vice-versa”, antecipa.
Na jornada inaugural da época 20/21, o Sporting CP-APD Sintra desloca-se ao reduto da APD Leiria, no dia 18 de outubro.
Nota: Imagens de Photo Parreira
Rui França: “Temos boas perspetivas de obter um lugar na primeira metade da tabela”
Atleta versátil, aos 41 anos, Rui França (2.5) agarra um novo desafio, imprevisto, com as cores do Basket Clube de Gaia, formação nortenha que fará, esta época, a sua estreia no principal escalão do BCR nacional. Com mais de duas décadas na modalidade, distribuídas por APD Paredes e APD Porto, acredita que a sua veterania pode acrescentar competitividade a um plantel globalmente inexperiente, onde reencontra o internacional sub22 Miguel Reis (4.0), seu colega na época transata, e Pedro Bártolo, com quem partilhou o balneário nos seus dois clubes anteriores.
O que motivou a tua saída da APD Paredes para o Basket Clube de Gaia?
A minha saída de Paredes deveu-se a motivos pessoais e profissionais. Há alturas na vida que devemos tomar decisões por nós e pela nossa família, e foi o que fiz. Nesse sentido, pela proximidade da família e pelo desafio que o Pedro Bártolo me lançou, fez todo o sentido abraçar o projeto do Gaia.
Que metas pessoais traças para a nova época?
Pratico desporto desde os meus 10 anos e sempre me habituei a ganhar. Não é diferente agora, queremos ganhar jogos e chegar o mais longe possível em todas as competições.
Que balanço fazes dos primeiros meses de trabalho com as novas cores?
Claramente positivo! Fui muito bem recebido e temos trabalhado muito e com muita garra. Só com este espírito faz sentido treinar e competir e é o que temos tido aqui no nosso grupo.
Até onde achas que pode chegar o BCG nesta sua estreia no principal escalão do BCR nacional?
Da forma como temos treinado e competido, creio que temos boas perspetivas de ganhar jogos e obter um lugar na primeira metade da tabela.
Terás um papel de mentor face à juventude da equipa e à tua experiência. Que virtudes destacarias no teu jogo?
É uma equipa com muitos jovens e eu, com a minha experiência, serei mais um a acompanhar e moldar o percurso destes jovens talentosos. As virtudes são sempre difíceis de analisar, mas toda a minha experiência de jogo, aliada a uma garra sempre grande que tenho por vencer, são as minhas principais características.
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2ª divisão BCR: Lousavidas aponta à subida no segundo ano em prova
Na época 2019/2020, Lousada inscreveu mais um nome no mapa de competições do BCR português, graças à entrada em cena da Lousavidas. O começo titubeante, patente no plantel de apenas 6 elementos, adversidade comum na constituição de equipas de modalidades Paralímpicas, não impediu o arranque, nem causa desânimo no presente a Fátima Esteves, que pressagia o alcance de objetivos ambiciosos a breve trecho. “É nossa intenção consolidar o projeto através da fidelização dos atletas atuais, captar outros atletas, manter e atrair mais patrocinadores e, aí sim, o nosso foco passa pela subida à divisão principal”, uma perspetiva partilhada por Óscar Silva, diretor desportivo, que salienta em específico a “necessidade de criar condições financeiras” para tamanho propósito.
Além do desafio inerente à vinda de novos praticantes, combatido em várias frentes – “promoção da equipa nas redes sociais, demonstrações nas escolas e comunidade, e o ‘passa-a-palavra’ dos atletas e membros diretivos” -, Fátima Esteves adverte para uma necessidade que recrudesce quando o público-alvo tem limitações motoras: o transporte. “Estamos sempre dependentes de aluguer e isso requer uma verba bastante avultada. Neste momento, o nosso principal apoio é a Câmara Municipal de Lousada, que nos disponibiliza o pavilhão para os treinos e verba financeira para despesas, e a União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem, que nos garante o transporte, sendo que não tem veículo adaptado, e isso dificulta os cadeirantes”, explicita o obstáculo, contornado numa fase inicial com o apoio da APD Paredes, formação do 1º escalão que cedeu igualmente 4 cadeiras de BCR e acordou o empréstimo de jogadores ao conjunto novato. Somam-se “as despesas com o treinador”, acrescenta Óscar Silva, que enaltece, porém, o “apoio e carinho” de parceiros e patrocinadores, “quase todos do concelho de Lousada” e o amparo do município, verdadeiramente comprometido. “Já tivemos a presença em alguns treinos e jogos do vereador do Desporto, Professor António Augusto, e do Vereador da Ação Social, Dr. Nelson Oliveira. Sentimos também uma grande ajuda por parte dos funcionários do município nos pavilhões. São sempre muito prestáveis e competentes”, sublinha.
Entre o investimento material, atrair potenciais praticantes e a logística de transporte, o BCR assume-se como uma das modalidades de gestão mais exigente, panorama que não fez hesitar a escolha da Lousavidas na hora de trilhar oportunidades de prática desportiva para as pessoas com uma limitação motora no concelho. Conta a presidente que “o BCR se impôs a outra modalidade, porque a Câmara de Lousada, no âmbito das comemorações do Dia 3 de dezembro, promoveu uma atividade de demonstração, numa parceria com a FPB e a APD Paredes, e solicitaram a presença e participação das entidades ligadas à área da deficiência”. Daí se rumou ao lançamento das bases para a descolagem da Lousavidas no BCR, “modalidade Paralímpica muito apoiada em alguns países da Europa e da América Latina”, realça Óscar Silva, sem esquecer os países asiáticos em franca ascensão, Japão, Irão e Coreia do Sul, ou as potências Estados Unidos, Canadá e Austrália. O início do segundo “assalto” da Lousavidas, no Campeonato Nacional da 2ª divisão de BCR, está agendado para 24 de Outubro, frente à APD Braga “B”, no reduto da turma minhota.
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“Devemos ser vistos como atletas, não pessoas com deficiência que praticam desporto como fisioterapia”
Yuri Fernandes, extremo português de basquetebol em cadeira de rodas (BCR), perspetiva a nova etapa na equipa principal dos Hornets Le Cannet, e aborda o que separa Portugal e França.
Ao lado de nomes consagrados do BCR gaulês, como Stéphane Keller (1.0) e Alexis Ramonet (4.0), e de outras paragens, casos do espanhol Ivan Toscano (2.5) ou do marroquino Rida Maatoui (4.0), Yuri Fernandes (2.5) vive o ponto alto da sua carreira. O extremo de 30 anos conheceu o BCR em 2006, no Santoantoniense FC, no Barreiro, antes de rumar à ASCD “Os Trovões”, altura em que, pela mão de Inês Lopes, mereceu a chamada à Seleção Nacional para estágios e torneios de preparação para o Europeu B de 2010.
Em 2012, mudou-se para França, em busca de melhores oportunidades profissionais e desportivas. Antes de chegar à equipa “B” dos Hornets Le Cannet, em 2018, Yuri representou várias formações: Saint Barthélemy Nice, Cavigal Nice e ASCO Mulhouse. Na antecâmara da época 2020/21, ouviu a boa nova de que integraria a pré-época da equipa principal, cuja primeira bola ao ar em jogos oficiais se faz em casa, no dia 26 de setembro, frente a Lannion, a contar para a Nationale A, principal campeonato do país. Ciente da competitividade que o espera, Yuri Fernandes exprime o desejo de conquistar títulos e de regressar à Seleção Nacional.
Estás a fazer a pré-época com a equipa principal. Como avalias o nível de treino?
Começámos na primeira semana de agosto, com quatro treinos por semana, que agora passaram a ser treinos de segunda à sexta. Temos a possibilidade de fazer até sete treinos. Às segundas e sextas, temos treinos de técnica/lançamento; às terças e quintas, temos a possibilidade de treinar duas vezes ao dia, sendo que as terças-feiras à tarde são dedicadas à preparação física. Às quartas-feiras, face ao ano passado, aumentámos a carga horária de duas para quatro horas.
Le Cannet tem um plantel repleto de grandes jogadores. Destacas algum em particular, pela qualidade e/ou pelo que te tem ensinado?
Já seguia os Hornets em Portugal. De facto, a equipa tem um plantel recheado de grandes jogadores, na equipa nacional francesa, espanhola e marroquina. Sem querer estar a individualizar, destaco, sim, a união e dedicação, que vai desde o presidente e do treinador, até aos jogadores, que me receberam muito bem e com quem tenho aprendido e evoluído muito.
Que objetivos defines para a época 2020/21?
Continuar a evoluir com a equipa principal, jogar na divisão principal do campeonato e ser campeão nacional.
Quais as tuas ambições a médio/longo prazo no BCR?
Conquistar troféus com a minha equipa e, claro, voltar a representar a Seleção Nacional, algo que sempre quis para contribuir para ganharmos títulos europeus.
França está no top 5 dos melhores campeonatos. Sei que é uma pergunta com pano para mangas, mas quais as principais diferenças que constatas entre o BCR português e francês? O que é que precisamos de “importar” para Portugal?
A grande diferença está na divulgação e promoção do desporto adaptado. Aqui, só a competir, existem cerca de 70 equipas. Uma das coisas que mais me impressionou foi saber que há um centro dedicado ao desporto adaptado, para encontrar jovens até aos 18 anos e formá-los nas respetivas modalidades. Fazem o seu percurso escolar e ao mesmo tempo são atletas. Acho que essa é a grande mentalidade que devemos importar para Portugal. Devemos ser vistos e considerados atletas, não pessoas com deficiência que praticam desporto como fisioterapia. Essa mentalidade tem que fazer parte do atleta, de querer sempre mais e ter que fazer sacrifícios para atingir os seus objetivos. Conheço o BCR português e acompanho o campeonato desde que deixei o país. Muita coisa mudou para melhor; é com orgulho que vejo Portugal participar nos Campeonatos da Europa e, pela primeira vez, uma seleção Sub22. Mas é preciso mais para poder colocar Portugal onde todos queremos.
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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Legenda
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Miguel Maria
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