Artigos da Federaçãooo

O pavilhão polidesportivo de Pampilhosa, na Mealhada, foi palco da primeira ação de formação de treinadores de BCR, na época 2022/2023. Com 17 inscritos, o capítulo formativo esteve a cargo de Marco Galego, selecionador nacional de BCR, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto, numa sessão aberta por João Crucho, vice-presidente do Comité Nacional de BCR.

O evento, conforme vincado por Ricardo Vieira, foi vocacionado para cimentar e aprofundar conhecimentos dos técnicos de BCR – e outros interessados -, partindo da premissa que todos os formandos detinham já noções básicas desta vertente do jogo.

A ação teve um cariz iminentemente prático, com os instrutores a convidarem os participantes a utilizar as cadeiras de jogo para as demonstrações solicitadas, que incidiram no ataque, pela manhã, englobando 3×3, 4×4 e 5×5. Da parte da tarde, o foco voltou-se para a defesa, em particular para as diferentes estratégias defensivas e modalidades de salto com ajuda aos lançadores.

O encerramento das atividades coube a Augusto Pinto, presidente do comité nacional de BCR, que enalteceu o crescente interesse dos técnicos da modalidade na aprendizagem contínua e formulou o desejo de aumentar a periodicidade de ações como esta.

Emblema histórico do basquetebol lisboeta, o Atlético Clube de Portugal celebra o seu 80.º aniversário numa altura de crescimento.

Paulo Esteves, diretor geral do basquetebol do clube de Alcântara, esteve à conversa com a FPB para contar mais sobre o momento atual do clube.

“Atualmente está tudo a correr bem, com muito trabalho de todo o staff e pessoas envolvidas neste nosso projeto da secção de basquetebol”, explica o dirigente.

O emblema lisboeta apresenta equipas de sub8, sub10, sub14 masculinos e femininos, sub16 e seniores, mas apresenta o objetivo de crescer: “Na formação queremos aumentar o número de atletas para podermos ter mais escalões a competir. Na equipa sénior, uma boa campanha na Taça de Portugal Alfaloc, lutar para um lugar no play-offs da CN1 e solidificar toda a estrutura para podermos subir um degrau de cada vez com tudo bem organizado”.

“Queremos melhorar a oferta de espaço e infraestrutura, para conseguirmos ter mais crianças a praticar o basquetebol”, explica Paulo Esteves

O dirigente conclui relembrando o passado do clube, mas apontando ao futuro: “Fiz parte dessa história e olho com um orgulho enorme relembrar todo o esplendor do basquetebol do Atlético dessa altura: a formação com centenas de miúdos, pavilhão cheio, equipas seniores com resultados que deram a conhecer o clube e a modalidade”, atenta.

“Este ano vai ser um ano de aniversário do clube em que tudo faremos para dignificar e honrar este grande clube, o Atlético Clube de Portugal”, conclui.

O comissário português Bruno Casinha voltou a merecer o voto de confiança por parte da FIBA e vai estar presente no encontro do terceiro e quarto lugar do EuroBasket masculino.

No último dia do campeonato da europa 2022, Portugal volta a estar representado nos grandes palcos do basquetebol europeu. O juiz português, que esta época já estivera na final do europeu de sub18 masculinos (Divisão A), tem marcado presença em várias fases finais de grandes competições da FIBA.

Frente a frente vão estar Alemanha e Polónia na luta pela medalha de bronze. O encontro tem início marcado para as 16h15. Na final da prova (19h30) França e Espanha disputam o título europeu.

Na sequência da conquista da Supertaça Metro Numbers, o técnico Pedro Nuno Monteiro e os jogadores Marcus LoVett Jr., João Fernandes e Travante Williams, do Sporting CP, eram o espelho da satisfação.

Pedro Nuno Monteiro
“O meu grupo de jogadores é muito bom. Estou contente pela atitude e pela maneira como trabalham.”
“Esta equipa vai dar uma boa imagem do Sporting. Vamos lutar por todas as bolas.”

Marcus LoVett Jr.
“Trago para o Sporting a minha paixão pelo jogo e a minha liderança. Há muita tradição neste clube e eu adoro isso.”

João Fernandes
“Esta vitória sabe muito bem e nós merecemos, porque temos trabalhado muito depois de tantas mudanças.”

Travante Williams
“Temos vários jogadores que conseguem produzir e acrescentar coisas boas à equipa. Só temos que jogar em equipa.”

O Sporting CP conquistou a sua segunda supertaça Metro Numbers ao bater o SL Benfica em Torres Novas por 89-84.

A partida começou com a intensidade no máximo. Ambas as equipas procuravam ganhar uma vantagem inicial que permitisse abordar os primeiros minutos com outro conforto e foi o Sporting quem o conseguiu.

Os “leões” aproveitaram da melhor forma a falta de acerto das “águias” no primeiro quarto para chegarem à liderança após os primeiros dez minutos (33-28). O Benfica conseguiu recuperar no início do segundo período, mas os comandados de Pedro Nuno mantiveram a eficácia ofensiva e ao intervalo mantinham a liderança (48-37).

A toada continuou no terceiro quarto. A equipa do Benfica aproximava-se no marcador, mas o conjunto “leonino” conseguia responder e voltava a distanciar-se. Contudo, a emoção estava guardada para os derradeiros dez minutos, altura em que os “encarnados” reentraram na luta pelo troféu.

Os instantes finais foram de muita incerteza, mas o triunfo sorriu à equipa “verde-e-branca”, que consegue revalidar um título que vencera na última época.

Marcus LoVett Jr. leva o MVP com 22 pontos, dois ressaltos, quatro assistências e três roubos de bola. No Sporting, o norte-americano foi seguido por Ivica Radic (18pts, 3res, 1ast), Diogo Ventura, (12pts, 2res, 3ast, 3rb), Isaiah Armwood (11pts, 5res) e Travante Williams (10pts, 4res, 4ast, 2rb).

Já no Benfica importa mencionar a exibição de Aaron Broussard (20pts, 5res, 7ast, 2rb, 1dl) e Makram Ben Romdhane (19pts, 9res, 4ast, 1rb).

O SL Benfica conquistou a Supertaça Metro Numbers pela segunda época consecutiva e vence o primeiro troféu oficial da temporada. As “águias” ultrapassaram a oposição do GDESSA Barreiro (78-47).

As “águias” entraram melhor e não demoraram a assumir a liderança do encontro, impondo a sua intensidade para depressa criar um fosso de dez pontos. A formação da margem sul do Rio Tejo tentou responder no segundo quarto, mas mostrou dificuldades ofensivas e ao intervalo perdia por 37-16.

O descanso fez melhor às comandadas de Eugénio Rodrigues, que continuaram a distanciar-se no marcador, em parte graças à vantagem no lançamento exterior (38% contra 20%) e na luta das tabelas (49 ressaltos contra 38).

No final dos 40 minutos foi o Benfica que festejou a conquista da supertaça feminina, a segunda consecutiva após o triunfo em 2021.

A capitã das “encarnadas” Joana Soeiro (9pts, 6ast, 4res), foi a MVP do encontro. Darien Huff (12pts, 3res, 3ast, 2rb), Marta Martins (11pts, 6res, 2ast), Carolina Cruz (11pts, 9res), Courtney Warley (10pts, 7res, 1ast, 2rb) e Raphaella Monteiro (19pts, 9res, 2ast, 1rb) também estiveram em evidência nas “águias”.

Na formação do GDESSA Barreiro, Sara Ressurreição (14pts, 4res, 1ast), Erykah Russell (12pts, 5res, 2rb) e Krystal Freeman (10pts, 7res, 1ast) foram as mais esclarecidas.

(em atualização)

A Associação Portuguesa de Preparadores Físicos de Basquetebol, em colaboração com a Federação Portuguesa de Basquetebol, a Escola Nacional de Basquetebol e a Associação de Basquetebol do Porto, organiza, de 23 a 25 de setembro, o III Seminário Internacional de Preparadores Físicos de Basquetebol.

O evento, em formato online, conta com a presença de Michael Boyle, Blake Bender (University of California), Kostas Chatzichristos (Fenerbahçe), Stephen Bird (Federação de Basquetebol da Nova Zelândia), Dan Taylor e Adam Linens (Charlotte Hornets) e Victor Ciavattini (Federação Espanhola de Basquetebol.

Após a submissão deste formulário deverá enviar um e-mail para appfbasquetebol@outlook.com, com o comprovativo de transferência bancária identificando o Nome e o NIF, em anexo.

As inscrições terminam a 21 de setembro e têm o custo de:

• Sócios APPFB – Grátis
• Estudantes – 15 euros
• Associações parceiras (inclui inscritos na ABP) – 20 euros
• Inscrição normal – 35 euros
• Apenas sessão presencial – 7,5 euros

O pagamento do custo da inscrição deve ser feito através de transferência bancária para o IBAN PT50 0010 0000 5915 3110 0011 9 do Banco BPI.

Decorreu, no passado dia 10 e 11 de setembro, uma ação de Formação de Árbitros e Comissários/Observadores, em Coimbra, evento que marcou o início da nova temporada.

Esta ação teve como objetivo estudar e avaliar os conhecimentos teóricos dos juízes, tendo sido abordados um leque de temas que são atuais.

Presentes no evento estiveram os árbitros internacionais, Fernando Rocha e Sérgio Silva, o instrutor nacional FIBA, Rui Valente, bem como os experientes e ex-árbitros internacionais, António Pimentel e Carlos Santos, e do comissário e ex-árbitro, José Cardoso.

A abertura e encerramento da ação foi realizado pelo Presidente do Conselho de Arbitragem, Vitor Ferreira.

Ao longo dos dias foram abordados temas como Imagem e Comunicação, Critérios de arbitragem para época 2022/2023, Aspetos Regulamentares ou Passo 0, tendo sido realizados dois testes teóricos.

Tudo a postos para o começo da época 2022/2023. A supertaça MetroNumbers masculina dá início ao novo ano desportivo e logo com um dérbi lisboeta.

SL Benfica, atual campeão nacional em título, e Sporting CP, vencedor da Taça de Portugal Alfaloc, medem forças este sábado, a partir das 18 horas, para descobrir quem levantará o primeiro troféu oficial da época.

José Barbosa e Norberto Alves, dos “encarnados”, e Diogo Ventura e Nuno Manarte, dos “leões”, estiveram à conversa com a FPBtv e lançaram o duelo deste sábado, que tem transmissão na RTP2 e na FPBtv.

O bilhete tem o custo de 5 euros e dá acesso a ambos os jogos. Os ingressos podem ser adquiridos nos pontos aderentes FNAC e Worten ou aqui, na bilheteira do Teatro Virgínia, de segunda a sexta, das 11h às 13h e das 14h às 18h30, ou no Palácio dos Desportos, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h30.

No dia dos jogos, os bilhetes restantes estarão à venda no Palácio dos Desportos a partir das 9h. As portas abrem pelas 14 horas.

Informação de entrada

• Crianças dos zero aos três anos não podem entrar
• Crianças entre os três e seis anos entram com termo de responsabilidade (disponibilizado no pavilhão)
• Existirá revista à entrada, sendo proibida a entrada de batons, isqueiros, vidro, garrafas com rolha, mastros em ferro ou madeira, pirotecnia, tochas, entre outros.

Desde sempre o basquetebol em cadeira de rodas foi mediado por um sistema de classificação com o intuito de dotar de maior justiça a convivência de atletas com deficiências motoras de diferente gravidade em campo. De 1960 a 1966 vigorava um modelo de 2 classes, que competiam em separado – A, destinada a jogadores com lesões medulares e paralisias completas; B, que incluía jogadores com lesões incompletas ou paralisados devido à poliomielite; em 1966 passa a imperar um novo sistema, que prevê o fim das divisões em função do caráter completo ou incompleto da lesão. Era composto por 3 classes – 1, 2 e 3 -, sendo tanto mais grave a lesão do atleta quanto menor o número, e o total de pontos dos 5 elementos em campo não podia exceder os 12 pontos, valor corrigido para 11 em 1972, de forma a incentivar a utilização de atletas de classe 1.

Com a já referida aprovação de atletas com outras deficiências motoras em 1982, equaciona-se novo sistema de classificação, adotado em 1983 e proposto pelo médico Horst Strohkendl, contemplando 4 classes e um máximo de 14 pontos em campo. Acrescentam-se no ano seguinte 3 classes intermédias – 1.5, 2.5 e 3.5 -, reduzindo-se o total para 13.5. Finalmente, em 1992, a IWBF – International Wheelchair Basketball Federation – introduz a classe 4.5, o que levou à retoma da fórmula dos 14 pontos, que se mantém na atualidade a nível de seleções, enquanto em termos domésticos se privilegiam os 14,5 pontos.

Falando do que acontece no domínio interno, é comum estabelecer um ganho de 1,5 pontos para as equipas que incluam atletas do sexo feminino – caso de Portugal – dada a escassez de atletas para realizar ligas femininas, mas tal não se verifica em termos de seleções, onde a competição entre homens e mulheres se procede de forma separada.

Quatro fatores determinam a classificação do atleta: controlo do tronco, membros inferiores, membros superiores e mãos. A “fórmula” nuclear no método de classificação reside no conceito de volume de ação, que abrange o plano vertical – capacidade de girar para o lado -; plano frontal – capacidade de fletir o tronco para a frente -, e plano lateral – capacidade de inclinação lateral do tronco.

Grosso modo, o jogador 1.0 demonstra pequeno ou nenhum controlo de tronco no plano frontal, potencial de rotação inexistente, equilíbrio comprometido nos planos frontal e lateral, e necessidade de utilizar os membros superiores para regressar à posição vertical quando em desequilíbrio; o jogador 2.0 exibe um controlo parcial no plano frontal, rotação ativa da parte superior do tronco, mas nula da parte inferior, e fraco controlo no plano lateral; o jogador 3.0 é dotado de bom controlo de tronco no plano frontal, boa capacidade de rotação, controlo razoável no plano lateral; o jogador 4.0 manifesta um controlo de movimentos de tronco normal, apresentando somente dificuldade no plano lateral para o lado debilitado; e o jogador 4.5 tem pleno controlo de tronco, sem quaisquer limitações.

A estabilidade pélvica é outro dos baluartes do sistema de classificação funcional, subdividindo os atletas em dois grupos: estabilidade pélvica ativa e estabilidade pélvica passiva. Na estabilidade pélvica ativa, o atleta dispõe de suficiente controlo muscular no tronco inferior, cintura pélvica e ancas que lhe permite manter a pélvis numa posição normal. Normalmente, esta categoria de atleta senta-se num ângulo reto e necessita de pouco apoio – cintos – para a manutenção da estabilidade pélvica. Na estabilidade pélvica passiva, o atleta denota parco controlo muscular no tronco superior, cintura pélvica e ancas para manter a pélvis numa posição normal, joga com uma inclinação aguda e recorre a elementos externos para assegurar a referida estabilidade.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio

Tal como acontecera na final da Taça de Portugal Skoiy e na Taça Federação Betclic em 2021/2022, SL Benfica e GDESSA Barreiro voltam a encontrar-se na disputa de um troféu: a Supertaça MetroNumbers.

Marcado para este sábado, pelas 15 horas, no Palácio dos Desportos de Torres Novas, as bicampeãs em título medem forças com as finalistas vencidas da última edição da Taça de Portugal Skoiy.

A FPBtv esteve presente nos treinos de ambas as equipas e falou com Joana Soeiro e Eugénio Rodrigues, das “águias”, e Maianca Umabano e Ricardo Oliveira, do conjunto do Barreiro, para saber o que esperar da contenda deste fim de semana. O encontro, que ainda possui bilhetes disponíveis, tem transmissão na RTP2 e na FPBtv.

O bilhete tem o custo de 5 euros e dá acesso a ambos os jogos. Os ingressos podem ser adquiridos nos pontos aderentes FNAC e Worten ou aqui, na bilheteira do Teatro Virgínia, de segunda a sexta, das 11h às 13h e das 14h às 18h30, ou no Palácio dos Desportos, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h30.

No dia dos jogos, os bilhetes restantes estarão à venda no Palácio dos Desportos a partir das 9h. As portas abrem pelas 14 horas.

Informação de entrada

• Crianças dos zero aos três anos não podem entrar
• Crianças entre os três e seis anos entram com termo de responsabilidade (disponibilizado no pavilhão)
• Existirá revista à entrada, sendo proibida a entrada de batons, isqueiros, vidro, garrafas com rolha, mastros em ferro ou madeira, pirotecnia, tochas, entre outros.