Artigos da Federaçãooo
Bruno Casinha: “Esta época foi positiva, mas quero melhorar e tenho objetivos para 2022/23”
A arbitragem portuguesa continua a receber o voto de confiança da FIBA e o EuroBasket 2022 não foi exceção. Portugal esteve presente pelo árbitro Paulo Marques e pelo comissário Bruno Casinha, que esteve à conversa com a FPB sobre uma temporada em que acumulou presenças em fases decisivas de grandes competições, incluindo o encontro do 3.º e 4.º lugar do Campeonato da Europa.
“A presença, quer na 1.ª fase. em Praga, quer agora na fase final em Berlim (onde o grupo de árbitros e comissários foi reduzido para metade), tem sido bastante positiva”, explica Bruno Casinha. “Os jogos para os quais tenho sido nomeado têm decorrido muito bem, sem problemas ou casos, pavilhões com milhares de entusiásticos adeptos e em que a qualidade dos jogos tem sido acima da média”.
Já em 2021 o comissário estivera presente no EuroBasket feminino. “A diferença é grande, pois estivemos em “bolha” durante 16 dias, jogos em que a presença do publico estava limitada a 3000 pessoas – aqui temos tido encontros com 15.000 adeptos”, compara, não esquecendo: “O nível de exigência mantém-se altíssimo e para o qual temos de dar resposta diariamente”.
Com o aproximar do fim de uma época 2021/2022 em que esteve presente em inúmeras provas, internacionais e no plano interno, Bruno Casinha faz uma análise: “O balanço é positivo, com nomeações da FIBA ao longo da época, quer para as competições de clubes, quer de seleções seniores – fase de apuramento para o Mundial e agora a presença no EuroBasket – às quais se juntaram a participação no Europeu sub18 masculinos, sinal de que há confiança no rigor e profissionalismo que procuro manter em todos os jogos”.
“A nível europeu, a mentalidade e a perspetiva sobre a arbitragem são diferentes. Procura-se uma arbitragem competente e capaz de acompanhar o nível da competição, com outra capacidade de comunicação, capaz de contribuir positivamente para o espetáculo”, explica.
“É normal que reconheçam valor ao Paulo Marques e à Sónia Teixeira, que estão presentes neste patamar de excelência com regularidade. Ao Pedro Maia, que tem feito uma carreira notável no 3×3, ao Rui Valente que é respeitadíssimo enquanto instrutor FIBA. Aos nossos oficiais de mesa com certificação FIBA, que têm tido desempenho de excelência nos jogos internacionais, isto para não falar de outros colegas que obtiveram licenças FIBA recentemente e que começam também eles a demonstrar valor quando a oportunidade lhes é dada”
Também presente no EuroBasket masculino 2022 está o árbitro português, Paulo Marques, que integra o grupo final escalado para os jogos decisivos da prova: “Está entre os melhores árbitros FIBA da atualidade. Alguém que passou de jogador a árbitro, trabalhou e dedicou muitas horas à arbitragem para chegar onde chegou, por mérito próprio”.
Bruno Casinha conclui destacando as dificuldades que por vezes se encontra para manter o nível exigido pela FIBA: “Ele, tal como eu, estamos aqui quando poderíamos estar de férias com a família. Abdica-se de muita coisa para estar a este nível. Por vezes regressamos de um jogo ou uma competição de madrugada, sem dormir, e vamos diretamente trabalhar. ‘Queimamos’ dias de férias para poder fazer jogos, abdicamos de estar com a família, que são os maiores prejudicados, é o “preço a pagar” para se poder estar com regularidade a este nível”.
“Aproveito para agradecer publicamente a todos os que, ao longo dos anos, contribuíram e ajudaram a que chegasse a este patamar, bem como a minha família por perceber e aguentar as ausências reiteradas do pai/marido/filho”, termina.
IPDJ organiza o Simpósio “O futuro do dirigismo desportivo”
No próximo dia 1 de outubro, o Instituto Português do Desporto e Juventude organiza o Simpósio “O futuro do dirigismo desportivo”.
Como é possível ler em comunicado: “O movimento associativo tem evidenciado, ao longo de muitos anos, uma grande capacidade de resistência e persistência face às inúmeras dificuldades com que se depara diariamente. Em particular, deve ser destacado e valorizado o papel que os dirigentes desportivos têm desempenhado, constituindo-se como uma força vital no funcionamento do sistema desportivo”.
“Neste contexto, tendo por referência os desafios que se perspetivam no âmbito da gestão das organizações desportivas, em particular dos clubes desportivos, é fundamental refletir sobre o futuro do dirigismo desportivo”, acrescenta o IPDJ. Este evento decorre em formato online, das 14h30 às 18h15. Os interessados devem inscrever-se aqui.
Aceda aqui ao programa do evento.

Dérbi de Lisboa aquece Supertaça Metro Numbers
A época 2022/2023 começa já este sábado, dia 17 de setembro, com a realização da Supertaça Metro Numbers no Palácio dos Desporto, em Torres Novas, prova que dá início ao calendário competitivo da nova temporada.
SL Benfica e Sporting CP enfrentam-se na luta pelo primeiro título oficial do ano desportivo. Enquanto as “águias” são os recordistas da competição, os “leões” chegam como os vencedores em título.
Com 14 triunfos, o último dos quais em 2017 contra o CAB Madeira, o Sport Lisboa e Benfica tem mostrado apetência para levantar a supertaça. Os “encarnados”, campeões nacionais em título, conquistaram cinco nos últimos dez anos, mais do que qualquer outra equipa.
Seguindo o Benfica, com oito títulos aparece a Ovarense GAVEX, formação de Ovar. O FC Porto é terceiro com sete conquistas, a última em 2019 frente à Oliveirense. CA Queluz e UD Oliveirense já levantaram o troféu em duas ocasiões, enquanto Portugal Telecom, Illiabum Clube e Sporting CP possuem um exemplar nos seus museus.
O Sporting Clube de Portugal foi a última formação a estrear-se a vencer a prova. Em 2021, em Sines, o conjunto de Alvalade ultrapassou o Imortal LUZiGÁS por 74-64 e conquistou pela primeira vez a competição.
O bilhete tem o custo de 5 euros e dá acesso a ambos os jogos. Os ingressos podem ser adquiridos a partir deste sábado, dia 10 de setembro, nos pontos aderentes FNAC e Worten ou aqui, a partir de dia 12 de setembro na bilheteira do Teatro Virgínia, de segunda a sexta, das 11h às 13h e das 14h às 18h30. A partir de 13 de setembro também podem ser adquiridos no Palácio dos Desportos, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h30.
No dia dos jogos, os bilhetes restantes estarão à venda no Palácio dos Desportos a partir das 9h. As portas abrem pelas 14 horas.
Informação de entrada
- Crianças dos zero aos três anos não podem entrar
- Crianças entre os três e seis anos entram com termo de responsabilidade (disponibilizado no pavilhão)
- Existirá revista à entrada, sendo proibida a entrada de batons, isqueiros, vidro, garrafas com rolha, mastros em ferro ou madeira, pirotecnia, tochas, entre outros.
Benfica e GDESSA voltam a encontrar-se nas decisões
Tal como acontecera nas finais da Taça de Portuga Skoiy e na Taça Federação Betclic em 2021/2022, SL Benfica e GDESSA Barreiro enfrentam-se na luta por um trofeu, desta feita a Supertaça.
Com o primeiro título oficial da temporada 2022/2023 em disputa, as “encarnadas” procuram manter o troféu que conquistaram em 2021, enquanto a formação do Barreiro quer recuperar uma prova que lhe escapa desde 2006.
Após o triunfo sobre o Vitória SC, o Benfica levou a supertaça pela primeira vez na sua história, tornando-se o 14.º emblema a conquistar a prova. O conjunto lisboeta chega a este encontro como campeão em título e tendo vencido os últimos seis títulos nas competições internas – dois campeonatos, duas taças de Portugal, uma supertaça e uma taça federação.
Já o GDESSA não levanta este troféu desde 2006, altura em que fez o “bis” após também ter conquistado a prova em 2005. O conjunto da margem sul do Rio Tejo foi finalista vencido na Taça de Portugal Skoiy e Taça Federação Betclic, garantido assim um lugar nesta edição da Supertaça Metro Numbers.
O CAB Madeira lidera a contagem com sete triunfos seguido pelo Estrelas da Avenida com cinco. Algés e Olivais já venceram em quatro ocasiões cada, mais uma do que CIF e duas do que GDESSA, Santarém Basket, União de Santarém e CU Sportiva. Por fim, Quinta dos Lombos e Benfica levantaram o troféu numa ocasião cada.
O bilhete tem o custo de 5 euros e dá acesso a ambos os jogos. Os ingressos podem ser adquiridos a partir deste sábado, dia 10 de setembro, nos pontos aderentes FNAC e Worten ou aqui, a partir de dia 12 de setembro na bilheteira do Teatro Virgínia, de segunda a sexta, das 11h às 13h e das 14h às 18h30. A partir de 13 de setembro também podem ser adquiridos no Palácio dos Desportos, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h30.
No dia dos jogos, os bilhetes restantes estarão à venda no Palácio dos Desportos a partir das 9h. As portas abrem pelas 14 horas.
Informação de entrada
- Crianças dos zero aos três anos não podem entrar
- Crianças entre os três e seis anos entram com termo de responsabilidade (disponibilizado no pavilhão)
- Existirá revista à entrada, sendo proibida a entrada de batons, isqueiros, vidro, garrafas com rolha, mastros em ferro ou madeira, pirotecnia, tochas, entre outros.
Bruno Casinha presente em jogo decisivo no Eurobasket
Tal como tem sido hábito nas últimas grandes competições da FIBA, a arbitragem portuguesa volta a receber um voto de confiança por parte do organismo máximo do basquetebol mundial.
O comissário português, Bruno Casinha, encontra-se em Berlim no EuroBasket masculino 2022 e foi o escolhido para o quarto e último jogo dos quartos de final da competição, entre Eslovénia e Polónia, que ditará o quarto e último apurado para as meias-finais da prova.
Importa referir que comissário luso também esteve presente na final do Campeonato da Europa de sub18 masculinos (Divisão A) e no EuroBasket feminino em 2021.
Também presente na prova está o árbitro português, Paulo Marques, que esta temporada apitou a final da Euroleague feminina.
Histórico da seleção nacional de basquetebol em cadeira de rodas
Corria o ano de 1972, quando, em Heidelberg, Alemanha, um grupo de 11 atletas nacionais colocaram Portugal no mapa do Paralimpismo. A participação da seleção portuguesa de Basquetebol em cadeira de rodas, nos Jogos Paralímpicos, deu-se por convite – os tempos eram embrionários, nesta que foi a segunda edição disputada em pavilhão, não ao ar livre -, ao lado de Suíça, Bélgica, Canadá e Espanha, no grupo A, da II divisão Paralímpica, que não concedia acesso a medalhas. Portugal saldou a sua estreia (e única aparição em Jogos) com 3 derrotas e 1 vitória: Bélgica 71 Portugal 18; Espanha 58 Portugal 28, Canadá 56 Portugal 26 e Portugal 27 Suíça 25. Um ano mais tarde, a seleção nacional volta a competir, nos Jogos de Stoke Mandeville para depois mergulhar num isolamento de mais de duas décadas. Antes, em 1971, Portugal também disputara os Jogos de Stoke Mandeville – tal como em 1972, mas, posteriormente, esta edição, jogada em Heidelberg, foi renomeada como os IV Jogos Paralímpicos da história.
Só em 1994, em Aalsmeer, Holanda, se retomam as participações internacionais, já no âmbito da recém-criada – em 1989 – IWBF – International Wheelchair Basketball Federation -, mas enquanto “Team Lisboa”, no 2ª torneio mais importante de clubes, a Taça Andre Vergauwen – agora Euroliga 1, que antecede a Champions. Nessa comitiva, encabeçada por Victor Sousa, os treinadores foram Rui Calrão e Pedro Esteves, e os jogadores Carlos Oliveira, Fernando Silva, Raul Luís, Manuel Moura, Jorge Almeida, Emanuel Alonso, Luís Oliveira, António Pedro, Pedro Gonçalves, Rui Lourenço, Paulo Dias, João Cardoso.
O “Team Lisboa” é extinto em Março de 1996, após a participação em 3 competições oficiais de clubes, inaugurando-se finalmente o ciclo em que a Seleção passa a ser designada como tal e a integrar campeonatos de Seleções. O primeiro seria o Campeonato da Europa B de 1996, em Liubliana, Eslovénia. Sucederam-se participações em 1999, em Tavira, 2001 em Valladolid – Espanha -, e 2005 em Lisboa.
Entretanto alargada a 3 divisões a contenda europeia – A, B e C -, Portugal conquista o seu primeiro e único título, em Dublin, Irlanda, corria o ano de 2007, no Campeonato da Europa da divisão C. Treinada pelo espanhol José Maria Gonzalez, auxiliado por Pedro Costa, e novamente com Victor Sousa como dirigente, a Seleção faz um brilharete e atinge o escalão B. Compunham essa equipa Paulo Soeiro, Hugo Lourenço, Cláudio Batista, Aníbal Costa, Rui Nicolau, Henrique Sousa, Renato Pereira, Hugo Silva, Valter Mendes e os “sobreviventes” de 1994 Jorge Almeida, Pedro Gonçalves e João Cardoso. No ano seguinte, em Notwill, Suíça, Portugal consegue uma categórica manutenção no grupo B, mas em 2010 cai mesmo para o grupo C, em Brno, República Checa.
Os 4 anos subsequentes revelaram-se áridos para o BCR nacional, com a ausência de Portugal em dois campeonatos da Europa por falta de viabilidade financeira e até a não realização do campeonato nacional numa época. Por fim, em 2015, Portugal volta aos contactos internacionais, ao organizar o Campeonato da Europa C, em Lisboa, onde cedeu uma derrota na final contra a Bósnia-Herzegovina, mas, tal como o país dos Balcãs, logrou a promoção ao grupo B. Com Victor Sousa como chefe da comitiva, Jorge Almeida Selecionador, auxiliado por Rui Lourenço, e Nuno Fonseca como osteopata, integravam a equipa Pedro Gonçalves, Hugo Lourenço, Rui Nicolau, Márcio Dias, Carlos Cardoso, Nelson Oliveira, Nuno Neves, Aníbal Costa, Filipe Silva, Hugo Silva, Filipe Carneiro e Pedro Bártolo.
Já em 2016, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina, os lusos estiveram muito perto de obter a manutenção, uma vez que, no encontro decisivo, frente à Eslovénia, perderam por 60-61. Em 2017, no Europeu C, realizado em Brno, República Checa, palco de má memória, Portugal esbarrou no objetivo de regressar à divisão B, fruto do desaire na meia-final perante a seleção anfitriã por 67-50, apesar do equilíbrio ocasional no encontro. Dois anos mais tarde, em 2019 numa organização a cargo da Bulgária, nação estreante, a seleção nacional, profundamente renovada, viu gorado novamente o objetivo de escalar até ao grupo B, desta feita, fruto de uma derrota inglória na meia-final frente à Grécia – 57-61 -, que alcançou assim, pela primeira vez, o segundo patamar continental.
No campeonato da Europa de 2022, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina, que agregou, pela primeira vez, as divisões B e C, Portugal não resistiu ao grupo mais competitivo da prova, onde se inseriam Lituânia – viria a alcançar o terceiro posto – e Bélgica, e ficou no 10º lugar, correspondente ao 2º da divisão C, pelo que voltou a não alcançar a meta da promoção ao grupo intermédio do BCR continental de seleções.

BC Gaia dinamiza V torneio de pré-temporada a 18 de setembro
O V Torneio de Basquetebol de Grijó e Sermonde decorre no pavilhão Municipal Dr. Manuel Ramos, a 18 de setembro. Este ano, além da tradicional prova triangular de BCR, que abarca BC Gaia, GDD Alcoitão e APD Braga, estão integrados ainda dois encontros de Basquetebol convencional, das equipas de seniores masculinos e femininos do emblema anfitrião.
O evento representa o primeiro momento competitivo da pré-época das equipas de BCR envolvidas e começa por opor o vigente campeão nacional, BC Gaia, frente à APD Braga, vencedora da Taça de Portugal, que se enfrentarão na abertura oficial da temporada, a 8 de outubro, na Supertaça. A par do BC Gaia, emerge como principal entidade organizadora e parceira do torneio a Junta de Freguesia de Grijó e Sermonde.
PROGRAMA
10H15 – APD Braga vs BC Gaia – BCR
12H00 – BC Gaia vs FC Vizela Basket – Seniores femininos
14h15 – GDD Alcoitão vs APD Braga – BCR
16h00 – BC Gaia vs GDB Leça – Seniores masculinos
17h45 – BC Gaia vs GDD Alcoitão – BCR

História do BCR: a perspetiva internacional
Desvendamos, de forma sucinta, a história do BCR à escala global, cujo começo se situa na década de 40, nos Estados Unidos. É comum ancorar-se erradamente os primórdios do Basquetebol em cadeira de rodas (BCR), no Hospital de Stoke Mandeville, em Aylesbury, Inglaterra, muito por culpa de aí se ter erigido o primeiro programa de desporto destinado a pessoas com lesões vertebro-medulares, até então condenados a perecer em escassas semanas ou meses. O obreiro? Sir Ludwig Guttmann, neurocirurgião alemão, judeu, emigrante à força devido à política antissemita advogada pelo nazismo. Introduziu junto dos pacientes a prática do lançamento de dardos, do Punch-Ball (semelhante ao Basebol) e do Skittles (variante do Bowling), apostando posteriormente no Tiro com Arco e no Pólo em cadeira de rodas que, devido à sua rispidez, é substituído pelo Netball, semelhante ao Basquetebol, mas onde não se permite o drible e os cestos não têm rede, nem tabela.
Apesar de haver registo que o BCR, como o conhecemos hoje, foi jogado nos Jogos de Stoke Mandeville em 1956, traça-se a origem da modalidade em Novembro de 1946, na Califórnia, mais concretamente no Birmingham Veterans Administration Hospital, palco de um encontro entre os pacientes com lesão medular e os médicos do estabelecimento. Um mês mais tarde, a equipa dos feridos de guerra do Cushing Veterans Hospital, de Massachussets, “enfrenta” os Boston Celtics.
A popularidade do desporto escalou rapidamente, por isso não constitui surpresa a sua inclusão nos primeiros Jogos Paralímpicos, em Roma, no ano de 1960, ao lado de outras 8 modalidades. Os atletas competiam em 2 classes: A – destinada aos jogadores com lesões medulares ou paralisia completas; B – incluía os jogadores com lesões incompletas ou paralisados devido à poliomielite. A hegemonia norte-americana nesta e na seguinte edição, ambas disputadas ao ar livre, explicava-se não apenas pelo talento, mas também pela ligeireza e ergonomia das cadeiras de competição dos jogadores dos EUA.
Em 1966, um novo sistema de classificação dos atletas é adoptado e prevê o fim das divisões em função do carácter completo ou incompleto da lesão medular. Contemplava três classes, 1, 2 e 3, sendo tanto mais grave a lesão do atleta quanto menor o número, e definia que o total de jogadores em campo não podia exceder os 12 pontos, valor encurtado para 11 em 1972, de modo a fomentar a participação de atletas da classe 1.
Os Jogos de 1968, realizados em Israel, país que capitalizou o fator casa com a conquista do ouro, abrem as portas à competição feminina, ganha igualmente pela nação anfitriã. Foram os primeiros jogos disputados em pavilhão, e não ao ar livre. Em 1973, decorre o primeiro campeonato do mundo masculino, em Bruges, Bélgica, que coroa a Grã-Bretanha como vencedora. Em 1982, assiste-se a um marco crucial, uma vez que o International Stoke Mandeville Games Federation (ISMGF) Council aprova a petição para a inclusão de outro tipo de deficiências motoras no BCR, que não medulares.
Tal facto acarreta repercussões na classificação funcional que vão desembocar no atual sistema de 4 classes, com pontos intermédios (1.0; 1.5; 2.0; 2.5; 3.0; 3.5; 4.0; 4.5), e que permite, no presente, em jogos de seleções um total de 14 pontos entre os 5 atletas e, em competições nacionais, um total de 14,5. Finalmente, em 1989, Sir Philip Craven, atual presidente do IPC – International Paralympic Committee – (Comité Paraolímpico Internacional), contribui sobremaneira para a criação da IWBF – International Wheelchair Basketball Federation – (Federação Internacional de BCR). No ano seguinte, 1990, toma lugar o primeiro campeonato do mundo feminino, em Saint-Étienne, França, vencido pelos EUA.
Hoje, o BCR é uma das modalidades mais espetaculares da cena Paralímpica, atraindo fãs de todos os cantos do globo, e ruma, cada vez mais, à profissionalização massificada em vários países, como Espanha, Itália, Alemanha, França e Turquia.

Portugal alcança 3º posto no Torneio Internacional de Barcelona
A seleção nacional de BCR venceu a Catalunha por 59-52 e conquistou assim o terceiro lugar, no 28º Torneio Internacional de Barcelona. Num encontro mais sóbrio do que na véspera, perante o mesmo rival, apesar da diferença menos expressiva no marcador, Portugal controlou todas as incidências, na sequência de uma entrada categórica – 16-08.
Mesmo com várias rotações e uma distribuição mais equitativa de minutos, a equipa das quinas preservou uma vantagem cómoda. À entrada do quarto derradeiro, registava-se o resultado de 48-36 favorável às cores nacionais. O menor discernimento nos primeiros cinco minutos permitiu a reaproximação dos catalães, prontamente anulada pelos pupilos de Marco Galego e Ricardo Vieira.
Ibrahim Mandjam – 4.0 – (18pts, 10res, 3ast, 3rb), Pedro Bártolo – 2.5 – (18pts, 2res, 1ast, 3rb) e Hugo Maia – 2.5 – (2pts, 5res, 2ast) estiveram em plano de evidência na seleção nacional. Pela nação anfitriã, despontaram Xavier Vendrell – 2.5 – (18pts, 11res, 9ast, 3rb), Eric Arredondo – 4.5 – (6pts, 5res, 3ast, 1rb) e Biel Llopis – 4.0 – (11pts, 2res).
Ibrahim Mandjam – 4.0 – acrescentou uma nota positiva ao desempenho da seleção nacional, com a distinção de melhor marcador da prova. O troféu de MVP rumou ao colombiano Jhoan Vargas – 2.0 -, de Marselha, equipa segunda classificada no torneio, que coroou Toulouse como vencedor, ao passo que o prémio Fairplay foi atribuído a Eric Arredondo – 4.5 -, da seleção da Catalunha.
Portugal disputa o 3º lugar do Torneio Internacional de Barcelona
A seleção nacional de BCR obteve uma vitória frente à Catalunha, anfitriã da prova, e cedeu ante o poderio das equipas gaulesas. Na parte da manhã, os comandados de Marco Galego e Ricardo Vieira impuseram-se perante os catalães por 40-53, num jogo em que sobressairam as prestações de Ibrahim Mandjam – 4.0 – (18pts, 8res, 2ast, 3rb), Miguel Reis – 4.0 – (10pts, 5res, 2ast), Pedro Bártolo – 2.5 – (8pts, 1res, 3ast, 1rb) – 10-10 / 11-12 / 06-11 / 13-20. Seguiu-se o duelo contra Marselha, formação do escalão máximo francês, diante da qual Portugal teve um começo titubeante, mas depressa se mostrou competitivo e capaz de suster a rapidez do jogo rival. Na segunda parte, diminuiu a capacidade ofensiva lusa, mercê da forte pressão encetada pelo conjunto francês, onde militam vários internacionais colombianos, com Jhoan Vargas – 2.5 – e Juan Quintero – 4.5 – à cabeça. No final, o placar assinalava um resultado de 31-44 desfavorável às cores nacionais, cujo elementos em destaque foram Ibrahim Mandjam – 4.0 – (10pts, 11res, 1ast, 2rb) e Miguel Reis – 4.0 – (4pts, 7res, 1ast, 2rb) – 08-14 / 11-06 / 04-10 / 08-14.
No último jogo do dia para a seleção, Toulouse, também da principal montra do BCR francês, dominou as operações e construiu uma vantagem sólida nos três primeiros períodos. O desgaste refletiu-se na equipa nacional, depois de duas partidas exigentes, mas, ainda assim, foram encurtadas distâncias no quarto derradeiro – 42-35. Ibrahim Mandjam – 4.0 – (14pts, 10res, 1ast, 2rb, 1dl) voltou a repetir o protagonismo, bem secundado por Ângelo Pereira – 2.5 – (8pts, 4res, 4ast, 2rb) – 14-06 / 10-09 / 14-06 / 04-12.
Amanhã, a seleção nacional discute o terceiro lugar da competição, frente à seleção da Catalunha, às 08h30, hora de Portugal continental. O encontro terá transmissão aqui.
Portugal falha acesso aos “quartos” da FIBA 3×3 Europe Cup 2022
Não começou da melhor forma a caminhada da seleção nacional de seniores femininos na FIBA 3×3 Europe Cup 2022.
No primeiro jogo do Grupo C, a equipa das Quinas esteve na luta com os Países Baixos durante grande parte da contenda, chegando a estar na liderança em diferentes momentos. No entanto, a maior experiência adversária fez-se sentir com o aproximar do final, e o triunfo sorriu ao conjunto neerlandês por 21-14. Laura Ferreira (10pts, 5res) foi a melhor marcadora, seguida por Márcia Costa (2pts, 3res), Joana Soeiro (1pt, 5res) e Emília Ferreira (1pt, 1res).
No segundo encontro, frente à equipa de Espanha, Portugal lutou pelo triunfo, mas não conseguiu vencer o conjunto espanhol, um dos principais candidatos ao triunfo final. Laura Ferreira (7pts, 1res) e Joana Soeiro (6pts, 1res) foram as duas melhores marcadoras, seguida por Márcia Costa (1pts, 3res) e Emília Ferreira (1pts, 3res).
Informação sobre bilhetes para as supertaças 2022/2023
O início oficial da temporada 2022/2023 está cada vez mais perto e as supertaças nacionais estão quase a chegar.
Esta época, e ao contrário do habitual, as supertaças feminina e masculina decorrem no mesmo dia, no mesmo pavilhão. Ambas vão-se realizar no Palácio dos Desporto, em Torres Novas, no dia 17 de setembro.
A competição feminina, que oporá o Sport Lisboa e Benfica ao GDESSA Barreiro, tem início às 15 horas. As equipas seniores masculinas do Sport Lisboa e Benfica e do Sporting Clube de Portugal defrontam-se depois, pelas 18 horas.
O bilhete tem o custo de 5 euros e dá acesso a ambos os jogos. Os ingressos podem ser adquiridos a partir deste sábado, dia 10 de setembro, nos pontos aderentes FNAC e Worten ou aqui, a partir de dia 12 de setembro na bilheteira do Teatro Virgínia, de segunda a sexta, das 11h às 13h e das 14h às 18h30. A partir de 13 de setembro também podem ser adquiridos no Palácio dos Desportos, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h30.
No dia dos jogos, os bilhetes restantes estarão à venda no Palácio dos Desportos a partir das 9h. As portas abrem pelas 14 horas.
Informação de entrada
- Crianças dos zero aos três anos não podem entrar
- Crianças entre os três e seis anos entram com termo de responsabilidade (disponibilizado no pavilhão)
- Existirá revista à entrada, sendo proibida a entrada de batons, isqueiros, vidro, garrafas com rolha, mastros em ferro ou madeira, pirotecnia, tochas, entre outros.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

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