Artigos da Federaçãooo

Barcelos soma mais um triunfo

A equipa minhota voltou a sofrer para vencer, já que bateu, nos Açores, a formação do Lusitânia por dois pontos de diferença (79-77). Num jogo muito equilibrado, as duas equipas estavam empatas a 61 pontos à entrada do último quarto, a vitória acabaria por cair para o lado dos barcelenses que assim se mantêm invictos na competição.

 

Ao intervalo a equipa açoriana liderava o marcador (44-40), graças à vantagem amealhada nos primeiros 10 minutos do jogo (21-17). No recomeço da etapa complementar, os visitantes melhoraram um pouco defensivamente, conseguindo anular a diferença pontual que separava as duas equipas em tempo de descanso (61-61). O bom controlo da posse de bola, apenas 5 turnovers cometidos, e as melhores percentagens de lançamento por parte da equipa minhota, ajudam a explicar a vitória.

 

O extremo Rui Coelho (22 pontos) liderou muito bem a equipa do Barcelos, tendo revelado estar com a mão quente a atirar ao cesto (4/6 de 2 e 3 pontos). Mas não foi o único do jogador dos forasteiros a estar bem neste jogo, uma vez que Nuno Oliveira (18 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências) exibiu-se igualmente a bom nível. Marko Loncovic (12 pontos, 4 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola), embora um pouco mais discreto, foi importante no sucesso da equipa.

 

Apesar de ter dominado a luta do ressalto (38/25), na qual conquistou 13 ofensivos, o Lusitânia acabou por ceder no 4º e decisivo período. Fantástico desempenho do norte-americano Blake Poole, registou um duplo-duplo (15 pontos e 18 ressaltos), sobretudo no capitulo do ressalto e na tabela ofensiva (8). Cavel Witter  Miguel Feitas, ambos com 16 pontos, foram os melhores marcadores do conjunto da ilha Terceira, e destaque ainda para a prestação positiva de Mohamed Camara, autor de 11 pontos e 8 ressaltos.


XXII Clinic Internacional ANJB – Covilhã 2014

Será uma excelente oportunidade de assimilar os ensinamentos que o atual líder da Arbitragem na FIBA Mundo, o finlandês Carl Jungebrand, ex-árbitro de grandes méritos e currículum, entre outros preletores.

 

As recentes alterações às Regras Oficiais e muitos outros temas relevantes para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do nosso setor estarão na ordem do dia.


Seleções Nacionais

Mário Saldanha elege a presença no Europeu sénior de 2007 como um dos momentos mais altos e lamenta ter assistido a recusas por parte de alguns jogadores em vestir as cores de Portugal.

 

Na sua opinião, e durante todos estes anos em que acompanhou as Seleções, apercebeu-se que os jogadores foram sentindo de maneira diferente a possibilidade de representar Portugal?

 

Senti por parte de muitos atletas o desejo de se mostrarem indisponíveis para representarem as seleções, alegando problemas de ordem física. E em muitos desses casos veio a constatar-se que não era verdade. Julgo que deverá ser algo normal ter orgulho em jogar numa seleção, e se gostam do país devem sempre sentir-se privilegiados por poderem representar a bandeira de Portugal. Senti que alguns jogadores, entenda-se masculinos e femininos, foram “desrespeitosos” quando se recusaram a jogar por Portugal. Felizmente que este tipo de situações não acontece nas seleções mais jovens

 

O contacto internacional do basquetebol português está praticamente reduzido à participação das S. N. nos "Europeus" das diversas categorias. Que análise faz desta realidade? Como se explica que, apesar do isolamento crescente nos últimos anos (em especial no sector masculino), as S. N. jovens consigam resultados tão positivos?

 

Realmente, a não participação de clubes durante anos em competições europeias cria uma enorme dificuldade para a afirmação das Seleções Nacionais no panorama internacional.

Como explico estes resultados? Em primeiro lugar, os Centro de Treino são fundamentais para este sucesso. Apesar de neste momento apenas termos dois (Car Jamor), já tivemos 6. Em segundo lugar, apostamos claramente na participação em “Europeus”. Todos os anos temos 6 seleções jovens a participar nestes campeonatos. Naturalmente que o custo financeiro é elevadíssimo mas é a única maneira de nos aproximarmos do topo, sendo por isso estratégica para o basquetebol Português. Em terceiro lugar, uma aposta clara em treinadores de elevado nível na formação, muitos, antigos internacionais que oferecem aos mais jovens a sua experiência. Basta ver o currículo de treinadores como André Martins, Catarina Neves, Eugénio Rodrigues , Mariana Kostourkova, Carlos Seixas e Raúl Santos, sem deixar de referir naturalmente o Rui Alves, que entretanto abraçou um novo e ambicioso projeto, para percebermos que levamos muito a sério as nossas seleções jovens. Em último lugar, refiro também a nossa aposta na formação de treinadores através da Escola Nacional do Basquete, e a aposta dos clubes em treinadores capazes. A casa começa-se a construir pelos alicerces e os clubes, são sem dúvida o pilar mais forte da Modalidade.  

Também não nos podemos esquecer dos esforços que temos desenvolvido para colocar atletas jovens em países como Espanha e Estados Unidos, quer seja a nível financeiro, quer seja criando as plataformas para que eles se possam “mostrar”

Não posso deixar de referir no entanto que Benfica e Quinta dos Lombos voltaram às competições europeias, algo que vai sem dúvida ajudar-nos a obter melhores resultados a nível internacional.

 

Permanece convicto que os Centros de Treino continuam a ser uma importante e fundamental base de recrutamento para as Seleções Nacionais e os próprios clubes nacionais? 

 

Não tenho dúvidas. Face ao diminuto investimento é natural que exista mais em qualidade do que em quantidade. Mas ainda assim é indesmentível a qualidade do trabalho efetuado nos Centros de Treino, que pode facilmente ser retratada no números de atletas que atualmente participam nas principais Ligas, bem como na Proliga e 1ª Divisão Feminina. Exemplo claro desta mais valia é o facto de sermos dos poucos países da Europa a termos as 3 seleções femininas na Divisão A. Isto tem muito a ver com o trabalho que é e era feito nos Centros de Treino, e foi como uma pedrada no charco que colocou em relevo o grande trabalho realizado no sector feminino em Portugal.

 

Aceitaria o desafio de convocar a sua Seleção após 24 anos a acompanhar tantos internacionais?

 

Sim, claro.

 

Bases

Joaquim Carlos

Augusto Baganha

Pedro Miguel

 

Extremos

Carlos Lisboa

Nelson Serra

Rui Pinheiro

Carlos Seixas

 

Carlos Andrade

João Santos

Sérgio Ramos

Zé Alberto

António Pratas

Mário Albuquerque

Paulo Pinto

 

Postes

Élvis Évora

Steve Rocha

Mike Plowden 

 

Existiu algum momento em que tenha sentido que a Seleção de Portugal passou a ser olhada de forma diferente, e a merecer maior respeito no contexto do basquetebol Europeu?

 

Sim, especialmente a partir de 2006/2007, já que depois na nossa qualificação e prestação no Europeu passámos a ser olhados de forma diferente. Até a nossa vizinha Espanha começou a prestar mais atenção a nós, e a própria FIBA, que reconheceu o nosso grande trabalho. Mas não só dentro das quatro linhas a nossa capacidade de trabalho foi reconhecida, já que se estendeu a outras vertentes, com dirigentes portugueses a fazerem parte dos órgãos da FIBA. Eu próprio fui membro do Conselho Fiscal, o Dr. Jorge Sarmento fez parte do Conselho de Jurisdição, o Dr. Valério Rosa integrou o departamento médico da FIBA e o Prof. Manuel Fernandes tem feito quase sempre parte do Board da FIBA. A atribuição da organização de Europeus é outro sinal da confiança na competência que Portugal sempre demonstrou quando teve a responsabilidade de colocar de pé esse tipo de eventos. Não é por acaso que nos atribuíram o penúltimo Europeu de Sub 16 Feminino, Divisão B, e o último de Sub 18 Feminino, Divisão A, para além de outros europeus masculinos mais antigos.

 

As presenças nos Europeus de Seniores Masculinos justificaram e compensaram tantos sacrifícios e batalhas travadas durante anos e anos?

 

Justificaram mas não compensaram. E compare-se a situação vivida por duas seleções que terminaram empatadas no Europeu de 2007. Portugal foi 9º classificado e partir daí houve um desinvestimento por parte da tutela relativamente aos apoios que eram concedidos até então. Por outro lado, a França, que foi 9ª a par de Portugal, foi vencedora do último Europeu disputado em 2013. A falta de verbas obriga-nos a que tenhamos de criar algum endividamento por parte da FPB para garantirmos que as 8 seleções nacionais participem nos respetivos Campeonatos da Europa. Os custos envolvidos em estágios e viagens são muito elevados e temo que a FPB venha a ter muitas dificuldades para continuar a garantir a presença das seleções nessas competições. Não nos podemos esquecer que o caráter periférico do nosso país leva a que deslocações para contacto internacional sejam sempre muito dispendiosas.

 

Algum selecionador que o tenha marcado durante a sua liderança como Presidente da FPB?

 

Valentyn Melnychuk e Mário Palma. Não posso igualmente esquecer o trabalho realizado e a grande travessia no deserto feita pelo Vladimir Heger. Que teve a paciência e a competência suficientes para fazer crescer a seleção nacional, fazendo aumentar a sua competitividade, numa altura em que figuras importantes da seleção, como foram os casos de Carlos Lisboa, Mike Plowden, Steve Rocha, João Seiça e outros, se retiraram. Valentyn Melnychuk garantiu-nos a presença num Europeu e ficará para sempre ligado ao fantástico desempenho que conduziu uma seleção portuguesa ao 9º lugar num Cmpeonato da eEuropa. Mário Palma porque para além de nos ter garantido a presença no Europeu de 2011, é simplesmente o melhor treinador português de todos os tempos. Foi um orgulho tê-lo como selecionador nacional beneficiando de toda a sua sabedoria e experiência.

 

 

 

Momentos caricatos:

 

Uma a viagem a Perme, fronteira com a Sibéria, tornou-se impossível de ser esquecida por Mário Saldanha. Sem aeroporto, ou melhor, era um contentor, as condições então oferecidas à seleção nacional eram miseráveis. Como chefe da comitiva,  recorda que até o açúcar era pago à parte e a comida não era farta. Resolveu oferecer um jantar a toda a equipa, e um restaurante espanhol foi o escolhido para o repasto. Só que o prato encomendado, uma paelha, não chegou para todos. Um terço dos presentes não teve direito a comer, isto porque a cozinha não conseguia fazer mais, mesmo quando se estava a pagar um preço exorbitante pelo jantar.

 

Apesar de ser uma cidade pequena, quase no meio do nada, Saldanha tem presente na sua memória um pavilhão com mais de 10 000 pessoas para assistir ao jogo. Bem como, o facto da seleção nacional ter sido obrigada a interromper o aquecimento, já na sua parte final, para ser feita uma homenagem a um antigo jogador. Esta “pausa” incluía a passagem de imagens sobre a história da vida dele, e ainda nos dias de hoje se questiona como terá sido possível aquilo acontecer com a conivência da FIBA.

 

Outra situação caricata, e que envolveu Mário Saldanha, aconteceu na Islândia numa deslocação da equipa nacional. O saudoso Vítor Hugo, como era hábito acompanhava a equipa, não escapou, à chegada, a uma queda no gelo quando saía do autocarro. Depois de verificado que estava tudo bem com ele, e vários avisos, a imagem dele a descer do quarto em pantufas para ir assistir ao treino da tarde, proporcionou um dos momentos mais hilariantes a Mário Saldanha enquanto chefe de uma comitiva.


CPN em Espanha

É uma das muitas atividades que o clube organiza por ocasião do seu trigésimo aniversário.

 

 

A jornada será realizada no próximo domingo, nas instalações do Pavilhão da Educação, a partir de 13h30. A essa hora, será o confronto entre as equipas B do escalão de infantis de ambos os clubes B, para às 15 horas ser a vez de se defrontarem as equipas A da mesma categoria.

 

Para as 16:45 horas está programado o jogo de cadetes dos dois clubes, já o jogo que encerrará este convívio, a partir das 18.45, será entre o Arxil Mafari Café e a equipa sénior do CPN.

 

O clube de Ponte de Vedra deve anunciar entretanto mais algumas atividades para essa mesma data, a fim de que os mais jovens possam desfrutar de um dia que será certamente memorável, sendo que para muitos deles será o seu primeiro jogo internacional. 


Tudo começa nos treinos

A jogadora diz que foi bem recebida e está plenamente integrada num conjunto que garante ser muito competitivo. Na próximo domingo a equipa quer conquistar mais uma Supertaça, mas o facto de os Lombos ja terem ganho às madeirenses esta época nao serve para tranquilizar o grupo.

 

Depois de terminar o seu percurso universitário, Sara Djassi aceitou representar a Quinta dos Lombos, mas não foram apenas os desafios desportivos que a fizeram regressar à Liga portuguesa. “Sem dúvida o projeto da Quinta dos Lombos foi umas das razões que me fez voltar a Portugal, mas mais pelo facto de o treinador José Leite ter-me sempre acompanhado/apoiado durante o meu percurso no Estados Unidos. Fez com que se tivesse criado uma boa amizade e confiança entre nós. Fui recebida de braços abertos pelas minhas colegas e pelo staff, algo que me fez sentir ainda mais feliz.”

 

Apesar de algumas alterações introduzidas no plantel, a Quinta dos Lombos dá sinais de manter a sua dinâmica de vitória. Um registo que não tem grandes segredos para Sara Djassi, e que explica facilmente pela qualidade do treino das atuais campeãs nacionais. “Eu diria que tudo começa nos treinos. Sinto que a Quinta dos Lombos é uma equipa que treina sempre em alto rendimento, é muito competitiva em qualquer exercício, do início até ao fim do treino. O que nos ajuda a manter a concentração quando o cansaço físico sobressai-se nos finais dos jogos. Para nós, quando vamos para os treinos é como se estivéssemos a ir para um jogo normal. "

 

O novo reforço do conjunto de Carcavelos tem-se destacado pelas suas exibições individuais, tornando-se neste inicio de temporada como uma das suas principais referências ofensivas. Algo que Djassi desvaloriza, já que acredita que existe sempre algo para aperfeiçoar. “Eu sou uma pessoa que gosta de trabalhar, por isso raramente me sinto satisfeita com as minhas prestações. Foco-me mais nas coisas que tenho de melhorar para ajudar a minha equipa."

 

A Quinta dos Lombos já eliminou esta temporada a equipa madeirense de uma competição, mas Djassi não tem dúvidas que este jogo será diferente, bem como de um grau de dificuldade mais elevado. “O CAB tem jogadoras muito experientes, como a Joana Lopes e a Carla Freitas, e agora que têm duas boas norte-americanas, este jogo ainda se torna mais complicado para nós.”

 

Nem o sucesso no passado recente faz diminuir a ambição das campeãs em titulo. Djassi não tem dúvidas que “fome de títulos” têm todas as equipas”, pelo que é necessário “continuar a trabalhar duro!”


O Presidente

Criou projetos, viu muitos deles serem implementados com sucesso, assistiu ao êxito de Seleções e até chegou a chorar…

 

Ficou algum projeto inacabado ou por implementar durante a sua presidência?

 

Desde logo, e em primeiro lugar, a pretendida nova sede da FPB, tantas vezes prometida pela tutela, tendo mesmo sido concedidos apoios semelhantes a outras Federações. Neste momento a Federação funciona num espaço que temos de considerar arcaico, com poucas condições de trabalho e falta de estacionamento. E não tenho dúvidas que este último aspeto, o estacionamento, tem influência na assiduidade das pessoas que não são profissionais mas ainda assim colaboram com a Federação. Não posso deixar de fazer referência a um projeto interrompido, única e exclusivamente pela falta de apoios financeiros. Fomos a única Federação que chegou a ter 6 Centros de Treino em funcionamento, e neste momento estamos reduzidos a 2, um feminino e um masculino, já que nos vimos obrigados a ter que abandonar os restantes 4 por falta de verbas. Apenas mantivemos estes dois, por serem comparticipados em parte pelo IPDJ.

 

Acha que o dirigismo português é um dos problemas do basquetebol português?

 

Não. É uma das vantagens para que possa existir desporto em Portugal. Sem os dirigentes benévolos não haveria desporto no nosso país. Provavelmente só existiria o futebol. Continuo a acreditar que temos dirigentes competentes, temos é falta de apoios financeiros que permitam e criem condições para que os clubes consigam fazer crescer e oferecer melhores condições aos seus praticantes.

 

Consegue apontar qual o principal motivo que o levou a estar no comado da FPB durante 24 anos?

 

Sem dúvida que foi a grande paixão que sinto pelo basquetebol. Naturalmente que depois disso vem o respeito e a consideração por todos aqueles que ao longo das minhas presidências aceitaram dar o seu contributo em prol da FPB. Nunca os quis, e muito menos seria capaz, trair ao sair de uma forma abrupta e furar as expectativas de quem trabalhava comigo.

 

Caso fosse possível, sentia-se motivado para continuar a exercer as funções de FPB?

 

Temos de ser conscientes. Sei bem que 27 anos representa um período muito longo e que as renovações se devem dar. No entanto, confesso que estou um pouco em desacordo com o regime jurídico que limita o número de mandatos. Entendo em parte, que a medida, no seu espírito, justifica-se de forma a que possa existir lugar a mudança, não concordo é que tenha de ser por decreto.

 

Quem vota são pessoas do âmbito da modalidade, perfeitamente conhecedoras da realidade, e não pessoas anónimas que são chamadas a decidir sobre algo que desconhecem ou estão pouco informadas. Embora possa igualmente apontar alguns erros a este novo regime jurídico, já que ao colocar a votar árbitros, treinadores, jogadores, clubes e associações, fez com que haja um discrepância muito grande entre quem verdadeiramente promove o basquetebol a nível distrital que são as associações. Vale tanto um voto de uma associação, que pode representar 30 ou 40 clubes e 3000 atletas, como o da associação de jogadores que tem 8 votos, mais 1 por inerência, que nunca estão presentes nas Assembleias a exercer a importância que lhes foi atribuída.

 

Julgo que este é em exemplo de uma medida política que quando aplicada no desporto se torna distorcida. Um Presidente de uma Federação não muda para a Federação ao lado, salvo casos pontuais Existe muita gente do basquetebol que iniciou a sua atividade de dirigismo e que agora ocupam cargos de grande prestígio e responsabilidade nacional: Fernando Gomes, Hermínio Loureiro, Santana Lopes, Emídio Guerreiro, Secretário de Estado do Desporto que para além de ter jogado transportou muitos jovens do minibasquete, Augusto Baganha, que chegou a ser capitão da Seleção nacional sénior, e muitos outros. Isto prova que o basquetebol forma pessoas que depois são aproveitadas para desempenharem outras funções. Infelizmente em Portugal não conseguimos criar sinergias para que continuem a trabalhar no basquetebol.

 

Consegue apontar o momento mais e menos feliz durante a sua vigência como Presidente da FPB?

 

Momentos felizes tenho que ter tido muitos tendo em conta a realidade do nosso país e posso enumerar alguns. Vamos por partes, a organização do Mundial de juniores de 1999 que correspondeu a 100% às nossas expectativas e a tudo aquilo que trabalhámos. Em 2006 a qualificação para o Campeonato da Europa. Foi um momento épico, em que chorei bastante após a vitória, em Paredes, frente a Israel. O 9º lugar alcançado no ano seguinte no Europeu de 2007. Nem queríamos acreditar que seguíamos para Madrid para disputar a segunda fase da competição.

 

Outros projetos encheram-me de orgulho, e destacaria a organização das Festas e dos Comboios do Basquetebol Juvenil, um marco histórico que continua a existir embora em outros moldes. A criação da Liga de Clubes foi um passo importante, mas provavelmente terá sido um passo maior do que a perna. Ainda o Basketball Without Borders que abriu portas a alguns atletas para jogarem e estudarem nos EUA (Daniel Relvão), e o mesmo sucedeu com treinadores (Daniel Monteiro, João Rocha e Carlos Barroca, diretor de Operações da NBA na Índia).

 

Não nos podemos também esquecer do 3×3 nas Escolas, agraciado com um prémio internacional do Comité Olímpico bem como de vários Campeonatos da Europa, que para além de sucessos organizativos também foram sucessos desportivos

 

Que linhas orientadoras considera importantes deixar ao seu sucessor?

 

Algumas delas estão implantadas na Federação Portuguesa de Basquetebol. Espero que o próximo presidente seja uma mais-valia para o desenvolvimento, ainda maior, da modalidade. Alguém que revele capacidade suficiente para assumir e dinamizar as linhas orientadoras já existentes, e aquelas que ele próprio queira implantar.

Julgo ser fundamental voltar a obter resultados a nível internacional como os obtidos em 2007, sendo para isso necessário o envolvimento de todos os agentes da modalidade. O atleta português tem que voltar a ter um lugar de destaque nas competições nacionais. Para isto é fundamental a participação de mais clubes portugueses em competições europeias e continuar com a limitação de jogadores estrangeiros.

Considero também que, voltar a organizar a extinta Super Taça Compal, competição que existiu apenas na nossa modalidade, seria fundamental para a afirmação do basquetebol no espaço Lusófono, conferindo à FPB um lugar de destaque entre as suas congéneres. 

 

 

 

 

Curiosidades de uma vida…

 

Quando regressou a Portugal, depois de ter cumprido o serviço militar em Moçambique, Mário Saldanha estava com a febre de casar. A promessa de uma mobília de quarto, como prémio de assinatura, convenceu-o a aceitar o convite do Marinhense. Mas os planos saíram furados já que o clube acabaria por se extinguir antes mesmo do inicio da competição. Acabou por assinar pelo Benfica, no tempo em que o treinador era o saudoso Prof. João Coutinho. Mas não foi o único técnico a treinar Mário Saldanha, que relembra outros de grande qualidade como José Alberto e, em particular, Jay Griffin. Na altura o norte-americano era jogador-treinador e impressionou Mário Saldanha pela forma como revolucionou, na altura, o basquetebol português. Saldanha não mais esqueceu os vários tipos de defesa introduzidos pelo treinador americano, e que tanto sucesso teve, já que o Benfica venceu todos os títulos.

 

O basquetebol não era garante de independência financeira e Mário Saldanha teve que procurar uma atividade complementar. Acabaria por ir trabalhar para a Torralta, facto que explica ter começado a treinar no Clube Desportivo da Covilhã, isto apesar de jogar pelo Queluz ao fim-de-semana, que na altura participava na 2ª divisão. Mário Saldanha contribuiu para que o clube de Sintra subisse à 1ª Divisão, numa altura em que era simultaneamente dirigente, tendo feito parte de uma comissão que foi responsável pela construção do atual Pav. Henrique Miranda. Isso proporcionou que o clube deixasse de jogar no Pav. da Académica da Amadora e passasse a ter casa própria.

 

Depois de algum tempo como diretor do departamento de basquetebol do Queluz, uma fase de que se orgulha pelos títulos conquistados pelo clube, Saldanha chega com naturalidade à presidência (84/85). O campeonato conquistado pelo Queluz, em que a fórmula de disputa pressupunha dois fins de semana de competição, está bem presente na memória do Presidente, para quem os jogos realizados no Pav. do Beira Mar e da Tapadinha são inesquecíveis.

 

O ano de 1987 marca a chegada de Mário Saldanha à Federação Portuguesa de Basquetebol, pela mão do Presidente General Hugo dos Santos, um dirigente de quem Saldanha tem uma grata recordação. Perdeu umas primeiras eleições, precisamente frente ao General, mas nunca perdoou a traição de que foi alvo à boca das urnas pelo então delegado de Coimbra que lhe custou a eleição. Mas o lugar parecia-lhe estar destinado e não levou muito tempo para que ocupasse a liderança da Federação Portuguesa de Basquetebol. 


“Adeptos podem esperar muita luta”

A equipa estreou-se com uma vitória em Algés e espera dar seguimento ao bom momento este fim de semana, em casa,  com o Maia Basket.

 

Depois de vários anos em Espanha, o que o fez regressar a Portugal e ao Sampaense Basket?

 

Depois de 5 anos em Espanha a principal razão pela qual decidi regressar a Portugal foi o facto de poder jogar numa equipa da primeira divisão. Quanto ao Sampaense Basket, decidi aceitar o seu projeto devido à grande aposta em jovens jogadores portugueses e pelo facto poder trabalhar com um treinador com grande experiencia em ligas como a LEB Prata e a LEB Ouro do campeonato espanhol.

 

Que balanço faz da sua passagem por Espanha?

 

O balanço é extremamente positivo, nos meus primeiros quatro anos estive no Clube Estudiantes de Lugo, a competir, ao mesmo tempo, numa Liga junior e Liga EBA durante esse período em que estive vinculado. Com o C.B.Breogan, estive ligado a uma equipa que atua na LEB Ouro, em Espanha. Este vinculo permitia poder treinar com a equipa principal e adquirir experiência com jogadores física

e tecnicamente superiores. Tive vários treinadores que me ajudaram a crescer tanto a nível técnico, tático e físico, como a nível pessoal. A temporada passada atuei ao serviço do Conservas de Cambados, equipa que fazia parte da competição LEB Prata. Foi um ano difícil devido a várias lesões, mas importante porque tive a oportunidade de jogar numa liga muito competitiva e equilibrada.

 

O clube e a Liga onde agora joga estão a corresponder às suas expectativas?

 

O Sampaense Basket está a superar as minhas expectativas. É um clube sério e trabalhador, onde todas as pessoas, treinadores, jogadores, dirigentes trabalham de forma a poder alcançar os objetivos propostos.

 

Em relação à Liga, está a corresponder às minhas expectativas, porque mesmo estando lá fora nunca deixei de acompanhar os jogos e as seleções nacionais.

 

Começaram da melhor forma a fase regular com uma vitória em Algés. Na sua opinião, o que ditou a diferença no jogo do passado sábado?

 

O jogo contra o Algés foi muito bem conseguido por parte da nossa equipa. Na minha opinião, o que ditou a diferença foi o facto de todos os jogados da equipa do Sampaense terem contribuído para a equipa poder alcançar o seu objetivo. Estivemos sempre todos unidos e todos lutamos com o mesmo objetivo, ganhar o jogo. O Algés é uma boa equipa e tem um bom treinador, estou certo que conseguirão cumprir os seus objetivos para esta temporada.

 

Na próxima jornada estreiam-se, em casa, frente ao Maia Basket, uma equipa que causou sensação na jornada inaugural da Liga. O que poderão esperar os adeptos da equipa nesse jogo?

 

Já está mais do que provado que esta Liga vai ser muito equilibrada, onde todas as equipas poderão ganhar umas às outras. Em relação ao Maia Basket, vai ser um adversário muito difícil, que irá tentar explorar as nossas fraquezas. É uma equipa que conta com jogadores muito experientes como é o caso do Nuno Marçal, e só com muito trabalho e empenho poderemos alcançar o nosso objetivo. Os adeptos podem esperar luta e espírito de sacrifício por parte da equipa, e esperamos poder-lhes dedicar esta vitória.

 

Estabeleceu algum objetivo individual ou coletivo para a temporada que agora começa?

 

Individualmente espero poder continuar com a minha evolução como jogador, trabalhar aspectos técnicos e principalmente continuar com a minha maduração a nível físico. Em termos de jogo, espero poder ajudar a equipa em todos os aspectos, e trabalhar cada dia para merecer a confiança do meu treinador. Coletivamente, somos uma equipa muito jovem, a mais jovem da Liga, e os nossos objectivos passam por competir em cada jogo, seja ele em casa ou fora, de forma a obter os resultados desejados.


“Vai ser diputado até ao último segundo”

Nos últimos anos os confrontos entre estas duas equipas  têm sido sempre muito emotivos e se a isto juntarmos o facto de ambas se terem reforçado bem, estão reunidas as condições para mais um duelo que poucos quererão perder.

 

Para Fernando Neves os confrontos entre as duas equipas são sempre sinónimo de qualidade e emotividade. “ Nos últimos anos os maiores espetáculos de basquetebol têm sido os jogos entre a Ovarense Dolce Vita e o Vitória de Guimarães, na minha opinião, claro. São sempre jogos muito intensos, onde cada posse de bola é disputada como se fosse a última e onde o público desfruta verdadeiramente do jogo durante os 40min.”

 

O embate do próximo fim-de-semana, na opinião do atleta vareiro, não vai fugir à regra, já que embora pequenos ajustes que foram efetuados nas respetivas equipas, a base da época passada mantém-se.  “Este domingo o jogo não será diferente, os núcleos duros de ambas as equipas mantêm-se, por isso há conhecimento e todo um histórico. Mas também há entradas de ambos os lados, o Vitória reforçou-se bem para o jogo interior com Marcel Monplaisir e nós com o Massine Fall, eles contrataram um jogador estrangeiro de boa valia e nós o Jaime Silva, por isso o jogo terá um acréscimo de qualidade.”

 

Um jogo com estas características  naturalmente é de resultado incerto, embora Fernando Neves vá avisando que a Ovarense tudo tem feito para que consiga somar o segundo triunfo da temporada. “Vai ser um jogo disputado até ao último segundo, onde a vitória poderá cair para qualquer lado, mas claro que nós estamos a trabalhar forte para a vitória sorrir à Ovarense Dolce Vita.”


3.ª Ação Formativa Treinadores/ABCoimbra

Dinis, com a participação dos atletas mini do clube cooperante – Academia Basquetebol.

 

Com uma vasta experiência em treino de minibasquete, coordenação de projectos piloto e contexto FIBA Get Together, será certamente uma mais valia a partilha da sua experiência e conhecimentos. Esta ação está aberta a todos os: treinadores, monitores, estagiários, professores, dirigentes, e demais agentes.

 

Inscrições e informações: dt.abcoimbra@gmail.com


Sorteio da LXVI Taça de Portugal Masculina – 1/16

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1 – Ovarense Dolce Vita X CAB Madeira SAD

2 – Salesianos O.S.J. X A. E. I.S.Técnico

3 – Eléctrico F.C. X B.C. Barcelos

4 – C. D. Póvoa X Casino Ginásio

5 – Galitos Barreiro Tley X U.D. Oliveirense

6 – Illiabum Clube X Vasco da Gama

7 – Atlético-MNExpresso X Esgueira/OLI

8 – C.F. Belenenses X Algés/UAL

9 – C. Galitos X Academia 1º de Junho

10 – Vitória Guimarães X Guifões S.C.

11 – Terceira Basket Clube X Sangalhos D.C.

12 – A.D. Sanjoanense X S.C. Lusitânia

13 – Maia Basket X S.L. Benfica

14 – Académico F.C. X Dragon Force

 

Isentos:

– Sampaense Basket

– F.C. Barreirense


X Clinic internacional de treinadores AB Porto´14 – atualizada

Desp. Municipal da solarenga cidade nortenha da Póvoa de Varzim, nos primeiros dias do próximo mês de Novembro (1 e 2).

 

 

 

Depois de no passado termos contado com a presença de nomes consagrados como Ettore Messina ou Sérgio Scariollo, Bozidar Maljkovic ou Aíto Garcia Reneses, chega agora a oportunidade de termos entre nós outros conceituados treinadores reconhecidos pelo trabalho que têm desenvolvido com as equipas que têm treinado no passado mais recente.

 

HUGO LOPEZ (ex-treinador adjunto do REAL MADRID 2013/14), VICTOR LAPEÑA (actual treinador adjunto da Selecção Nacional sénior feminina, recém medalha de prata no Mundial da Turquia disputado em Setembro de 2014) e ISABEL RIBEIRO DOS SANTOS (reconhecida e experiente treinadora de formação com uma ligação de 3 décadas ao basquetebol feminino) são os prelectores convidados que estarão presentes nesta edição de 2014.

 

Como tem sido habitual em edições anteriores, aproveitaremos esta oportunidade e antecedendo esta iniciativa realizaremos também o CLINIC SELECÇÕES NACIONAIS JOVENS / FIBA EUROPE 2014, com intervenções a cargo deDIMAS PINTO e RUI GARGANTA, RICARDO VASCONCELOS e MÁRIO GOMES.

Esta acção está incluída no Programa de Formação de Treinadores da Federação Portuguesa de Basquetebol e está homologada pelo IPDJ para creditação, com o propósito de revalidação do Título Profissional de Treinador de Desporto (que “obriga” os Treinadores a participar no Programa Nacional de Formação de Treinadores, de forma a obter 10 UC em cinco anos).

 

Num esforço assinalável da organização, pela 1ª vez será possível disponibilizar o registo integral vídeo (em HD) a todos os treinadores inscritos no CLINIC.

 

Estão assim reunidas todas as condições para se registar mais um momento assinalável na formação de treinadores de basquetebol em PORTUGAL.

 

Estão todos convidados.

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Clinic Seleções Jovens FIBAEROPE 2014

 

Como em anos anteriores, a ENB e a AB Porto, em parceria e junto ao Clinic Internacional AB Porto, realizam  Clinic Seleções Jovens FIBAEUROPE 2014.

Esta acção decorre na Povoa de Varzim, sabado de manhã, dia 1 de Novembro 2014, pelas 9.30 horas.

Este ano e de acordo com o programa já divulgado, serão preletores:

Dimas Pinto e Rui Garganta – Treino Funcional em Basquetbol –

Mario Gomes e Ricardo Vasconcelos – Balanço da actividade das selecções Nacionais Masculinas e Femininas nos últimos 4 anos –

A ENB convida todos os treinadores a estarem presentes, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.

O clinic das selecções tem entrada, isenta de qualquer taxa, para os treinadores de basquetebol.

Em anexo, apresentamos um documento, do  coordenador das selecções Jovens – Mario Gomes –

Emcontramo-nos na Povoa de varzim

 

 


“Podemos fazer um bom resultado”

Essa foi a principal razão, na opinião de José Almeida, para a equipa ter evoluído nas últimas semanas de trabalho. Neste momento, segue-se uma deslocação a Ponte de Sor, um teste difícil e que irá exigir da equipa de Guifões o máximo de empenhamento, disciplina tática e inteligência, de forma a contrariar o favoritismo atribuído por José Almeida ao adversário.

 

A participação no Troféu António Pratas não foi muito positiva. A vitória na 1ª jornada significa que foram realizadas muitas correções?

 

Durante a pré época existiram bastantes indefinições em relação ao plantel da equipa do Guifões S. C. Esse facto levou a que não tivéssemos a melhor preparação para o torneio António Pratas. Contudo, nas últimas duas semanas conseguimos estar todos juntos a treinar e assim conseguir entrar bem na nova época da Proliga.

 

Na sua opinião, quais as melhorias que maior influencia tiveram no triunfo frente ao Esgueira?

 

Como disse anteriormente, a principal razão para conseguirmos estar a um bom nível contra o Esgueira foi o facto de a equipa estar toda junta e disponível para jogar. Por outro lado, em termos técnicos e táticos, conseguimos estar muito fortes no ressalto, controlar bem o tempo de jogo e aproveitar as nossas vantagens tanto na defesa como no ataque.

 

Como caraterizaria o grupo de trabalho que este ano compõe o Guifões?

 

É um grupo com qualidade e potencial. Temos jogadores com muita experiência e outros mais jovens e com bastante ambição. Somos um grupo que tem consciência da importância que temos para clube, visto que o Guifões S. C. tem cerca de 300 atletas de formação, que "lutam" todos os dias para um dia conseguirem jogar no escalão máximo do clube e se possível numa competição nacional da exigência da Proliga.

 

A deslocação a Ponte de Sor será um bom teste ao vosso atual momento de forma?

 

Neste campeonato, todos os jogos fora são complicados. E a deslocação a Ponte de Sor vai ser sem dúvida um grande teste e desafio para a equipa. É verdade que estamos confiantes depois da primeira vitória, mas sabemos o valor da equipa do Eléctrico. Por isso, estamos conscientes que vai ser um jogo muito difícil e onde não somos favoritos. Mas acreditamos que, com inteligência e uma boa atitude, podemos fazer um bom resultado na nossa primeira deslocação. 

 

Perguntava-lhe onde não poderão falhar no jogo do próximo fim-de-semana caso queiram somar a segunda vitória consecutiva da fase regular?

 

O Eléctrico mantém o seu núcleo duro durante as últimas épocas, o que lhes permite jogar quase de "olhos fechados". São uma equipa experiente e com os seus processos de jogo bem definidos e automatizados. No meu entender, para conseguir ganhar o jogo ao Elétrico temos de equilibrar a luta pelos ressaltos, parar o contra-ataque e fazer uma boa seleção dos lançamentos. Como já referi, vai ser um jogo muito difícil, mas com uma boa defesa e um ataque inteligente podemos fazer um bom resultado em Ponte de Sor. 


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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