Artigos da Federaçãooo

Resultado ganhou expressão no 4º período

Depois de um primeiro período muito parco em pontos, a equipa da casa fugiu no marcador até ao intervalo, se bem que tenha sido só no último período que o resultado final se tenha avolumado.

 

Os primeiros 10 minutos foram dominados pelas defesas de ambas as equipas, com os dois conjuntos a revelarem uma fraca eficácia ofensiva. Ainda assim, foi o Lousada a terminar melhor (8-4), vantagem essa que aumentaria até ao tempo de descanso (26-12).

 

As visitantes melhoraram a sua produção atacante no recomeço da etapa complementar, ainda que não tenham sido capazes de se aproximar no marcador (empate a 10 pontos no período). Os últimos 10 minutos foram de totalmente dominados pelo Lousada, que com um parcial de 24-7 fez disparar o resultado para números bastante expressivos.

 

A equipa da casa dominou a luta das tabelas (43-33), cometeu metade dos turnovers do adversário (13/26), bem como esteve melhor nas percentagens de lançamento. O Académico terminou o encontro com uma percentagem a rondar os 18% de lançamentos de campo, um registo que torna praticamente impossível a qualquer equipa vencer um jogo.

 

Na equipa do Lousada, Isabel Leite registou um duplo-duplo (15 pontos e 11 ressaltos), tendo sido bem secundada por Joana Cortinhas (10 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências) e Sara Dias (13 pontos e 3 ressaltos).

 

Francisca Braga, com 12 pontos, foi a melhor marcadora na equipa do Académico, com Marion Mazer (6 pontos e 11 ressaltos) a destacar-se na luta do ressalto.


LPB está volta

Saiba o que está em causa em cada uma delas…

 

O Vitória entra no novo ano com uma deslocação a S. Paio de Gramaços, um bom teste ao momento positivo que a equipa atravessa. Os vimaranenses levam quatro triunfos consecutivos, um registo que lhes permitiu ascender ao 2º lugar da tabela classificativa. Bem liderados pelos atiradores José Silva (45% de 3 pontos) e João Balseiro (41% de 3 pontos), e com o norte americano Wiggins a mostrar-se cada vez mais como uma rotação de qualidade para a posição de 1º base normalmente ocupada por Pedro Pinto, a equipa comandada por Fernando Sá volta  mostrar-se como um forte concorrente a fazer frente à hegemonia do SL Benfica. O controlo da posse de bola, melhor registo da Liga,11 turnovers de média, tem sido um dos pontos fortes da equipa vitoriana, bem como a intimidação nas áreas próximas do cesto (4.6 desarmes de lançamento), onde Marcel Momplaisir é sempre uma presença temível para qualquer adversário.

 

Para o Sampaense, o inicio de 2015 coincide com um novo ciclo na equipa, já que a equipa deixou de ser treinada pelo técnico espanhol Félix Jacinto Alonso Garcia. Liderada pelo norte-americano Javarris Barnett (20.1 pontos e 9 ressaltos), a formação de S. Paio de Gramaços vai tentar repetir o resultado obtido no último confronto disputado em casa, e assim somar mais uma importante vitória que lhe permita manter-se na luta por um lugar de acesso ao playoff. Os primeiros meses de competição permitiram que o núcleo de jovens internacionais contratados esta temporada pudesse ganhar alguma experiência e ritmo competitivo de Liga, veremos como irá comportar-se até final da temporada.

 

Jogo importante para Algés e Lusitânia

 

A formação algesina continua à procura de vitórias que lhe permitam subir na classificação, renovando simultaneamente as aspirações e os níveis de confiança de um grupo que não tem sido feliz nas últimas jornadas. A receção à equipa açoriana poderá marcar a inversão de um ciclo negativo, até porque a margem de recuperação é cada vez menor para conjunto lisboeta. Os comandados de André Martins têm sentido dificuldades para somar pontos no ataque (68.8 de média), em parte porque a equipa não tem estado muito certeira da linha de 3 pontos (26% de média) e é a penúltima no ranking das assistências (10.6 de média).

 

Os açorianos têm um registo ainda inferior nas assistências (10.3), sinal que a equipa da ilha Terceira tem igualmente dificuldades em partilhar e circular a bola no ataque. O mesmo sucede com a eficácia do tiro de longa distância (25%), pelo que prevê muito equilíbrio no confronto do próximo sábado. A luta do ressalto afigura-se como um aspeto do jogo importante, e nesse capitulo o norte-americano Blake Poole (12 de média) poderá ajudar a fazer a diferença. A dupla formada por Willis Hall (15.2 pontos) e Cavel Witter (14.9 pontos) constitui-se como a principal ameaça no jogo exterior dos açorianos. O Lusitânia não vence à duas jornadas, pelo que uma vitória no próximo sábado permitiria que estabilizasse numa posição a meio da tabela.

 

Conseguirá o Galitos vingar em Oliveira de Azeméis a derrota na Taça?

 

O mês de Dezembro foi positivo para a Oliveirense (2V e 1D), facto que lhe permitiu terminar o ano com um registo positivo e no 5º lugar, em igualdade pontual com a Ovarense que é 4ª classificada. O conjunto de Oliveira de Azeméis, no final de Novembro, eliminou o Galitos Tley da Taça de Portugal, triunfo no Barreiro por 85-78, pelo que, em teoria, a equipa liderada por Rui Alves terá algum favoritismo para este encontro. A Oliveirense tem-se mostrado bastante perigosa da linha de 3 pontos, 2ª no ranking (36%), assim como tem estado bem a não perder bolas sem lançamentos (12.3 turnovers). Estarão frente a frente as duas equipas que mais faltas cometem, Oliveirense 23.1 e Galitos 22.4, pelo que a linha de lance-livre e o problema das desqualificações terão o seu peso no desfecho do jogo. A dupla de bases da Oliveirense, Kenyon Jr (20.5 pontos) e Augusto Sobrinho (17.4 pontos) tem sido o motor ofensivo da equipa, que tem sentido alguns problemas no capitulo do ressalto.

 

O Galitos Tley já trocou de treinador no decorrer da temporada, e a equipa agora treinada por Luís Valente a terminar muito bem o ano com uma vitória frente à Ovarense. A formação do Barreiro lidera, a par do Illiabum, o ranking dos turnovers (16.9), embora mesmo assim se revele uma equipa ofensiva, bem patente nos 81.4 pontos que tem de média. Para que tal aconteça, muito contribui a boa percentagem da equipa nos lançamentos de curta e média distância, líder com 62%, com a dupla composta por Brian Clarke (66%) e Kyle Robbins (65%) a desempenhar papel importante. Miguel Minhava, 21.3 de valorização média, tem sido um garante de elevado rendimento, e Clarke é o melhor marcador, até ao momento, da competição com 21.3 pontos de média. Fatores que provam que a equipa tem qualidade ofensiva, mas isso não basta para vencer jogos…

 

Tarefa difícil para o Illiabum em Barcelos

 

Durante muitas semanas, o Barcelos foi líder da prova e causou enorme sensação. E nem as três derrotas que atualmente regista retiram brilhantismo ao comportamento dos minhotos nas nove jornadas até agora disputadas. A equipa liderada por José Ricardo Neves é formada por jogadores com talento ofensivo, reflexo da técnica individual que possuem e dominam. Os 82 pontos de média que a equipa regista contribui para que vença jogos, mas a ofensividade do conjunto de Barcelos vê-se também nas faltas que provoca, 23.1 de média, lidera este ranking. Se a isto juntarmos o facto de ser a melhor equipa na luta das tabelas (36.2 ressaltos) percebe-se o porquê de estar isolado no 3º lugar. A base do sucesso continua a assentar no duo formado por Nuno Oliveira (18.1 pontos) e Marko Loncovic (17.3pontos), embora a continuidade do trabalho seja igualmente o fator importante.

 

O Illiabum terminou de forma positiva o ano, vitória sobre Maia Basket, um resultado que foi um balão de oxigénio para a equipa liderada por Ricardo Vasconcelos. Se bem que a formação de Ílhavo está longe de estar numa situação confortável, sendo até de esperar algumas novidades relativamente à composição do grupo de trabalho que iniciará o novo ano. Os ilhavenses tem estado bastante bem nas tabelas (34.6 ressaltos), mas pouco assertivos a lançar ao cesto, especialmente de dois pontos (45%). Tratar melhor da bola (16.9 turnovers) é outro aspeto do jogo em que o Illiabum está obrigado a ter que melhorar, especialmente quando se joga frente a um adversário que não permite muitos segundos lançamentos, pelo que não terá muitas posses de bola. O extremo Sérgio Correia, 14.6 pontos de média, tem sido a principal referencia ofensiva da equipa, mas serão precisos mais para que o Illiabum consiga sair como vencedor de Barcelos.


Final Four de Sub 16 Fem

As equipas participantes são Rio Maior Basket , Zona Alta, Minde e CDTN. Para além da disputa do titulo distrital, está também em disputa o apuramento para as provas nacionais (1 equipa para o Campeonato Nacional e 2 equipas para a Taça Nacional).


Minibásquete 50 Anos

 

O Salão Nobre da Câmara Municipal de Paços de Ferreira foi exíguo na emoção dos muitos que aí se fizeram deslocar, como homenageados, familiares, pela efeméride ou mesmo pelo prazer de se juntarem ao momento.

 

Foram muitos os distinguidos da listagem conhecida e divulgada, que dentro da sua variedade, treinadores, dirigentes, juízes, clubes e comunicação social, demonstra o espírito que a atividade do Minibásquete sempre ao longos dos anos  difundiu e foi capaz de aglutinar.

 

A presença do Professor Eduardo Nunes, tornou -se um dos momentos altos da cerimónia, que nas suas palavras foi capaz de recordar os primórdios da difusão do Minibásquete, revelando as preocupações e anseios em tudo idêntico ao presente, como meio de divulgação e iniciação desportiva da modalidade junto dos mais jovens.

 

O Minibásquete está vivo, sempre foi e será o futuro contando para isso com a dedicação de muitos que ao longo dos anos vão dedicando o seu tempo junto dos mais jovens.


Ávidas por triunfos

No dia seguinte, pelas 18 horas, e muito embora o Algés não mostre o fulgor de um passado recente, vai tentar contrariar o favoritismo da Quinta dos Lombos, atual campeão nacional.

 

O Académico desloca-se a Lousada com uma vitória de vantagem, se bem que nos dois jogos disputados no inicio da temporada a equipa treinada por Paulo Fidalgo tenha levado sempre a melhor. Caso queira sair rapidamente do último lugar da tabela classificativa, o Lousada está obrigado a vencer confrontos com adversários diretos neste luta particular. No entanto, a última prestação do ano, derrota pela diferença mínima frente ao GDESSA, da formação liderada por Américo Santos deixa bons indicadores quanto à evolução e aumento de competitividade da jovem equipa do Porto. Estarão em confronto duas equipas que integram o top 3 da Liga em turnovers, mais de 20 em média, e em que o Académico é a que mais dificuldades para somar pontos no ataque (50.7 pontos).

 

Já o Lousada é a formação da Liga com menos assistências (6.3 média), um dado que em nada abona ao ataque da equipa. Nas percentagens de lançamento as duas equipas equivalem-se, com o Lousada a levar ligeira vantagem na eficácia da linha de 3 pontos (30% vs 23%). A norte-americana Tanisha McTiller (22.7 pontos de média) é naturalmente um elemento que poderá desequilibrar os pratos da balança a favor da equipa de Lousada, que tem sempre contado com a ajuda de Joana Ferreira (11.8 pontos).

 

No jogo de domingo o favoritismo vai inteiramente para a equipa de Carcavelos, que agora se poderá dedicar exclusivamente às competições internas. As atuais campeãs nacionais perderam no mês de Dezembro a invencibilidade no campeonato, uma derrota que custou a perda da liderança do campeonato para o CAB Madeira, que continua invicto na prova. O Algés, tendo em conta a juventude do plantel, está a realizar um campeonato muito positivo, e tem ela frente o desafio de tentar condicionar ao máximo o melhor ataque da prova (82.8 pontos). A formação algesina tem revelado imensos problemas em conseguir ser eficaz a lançar ao cesto (37% de 2 pontos e 2% de 3 pontos), o que não augura um bom resultado frente à equipa que ocupa o 2º lugar do ranking dos ressaltos (39.9). A luta das tabelas é outro dos grandes problemas que o técnico Alberto Saraiva tem de tentar contornar, uma vez que o Algés é a pior equipa neste capitulo do jogo (31.6 ressaltos).

 

O Algés terá de continuar ­­a apostar numa defesa agressiva, média de 11. 5 roubos de bola (2ª ranking), e controlar melhor a posse de bola, que passa por fazer baixar o número de turnovers que comete durante os jogos (20.6 em média). D´Lesha Lloyd tem sido uma das principais figuras da LFB, mas outros elementos da Quinta dos Lombos se têm destacado nesta fase regular. Sara Djassi (16.2 pontos) e Márcia Costa (12.7 pontos) têm se mostrado como alternativas válidas no ataque do conjunto de Carcavelos. A dupla formada por Dora Duarte (17.8 pontos) e a jovem Carolina Gonçalves (12.4 pontos) tem a difícil tarefa de liderar a equipa do Algés à vitória frente ao conjunto treinado por José Leite.

 

 


Dragões entram no ano invictos

Além do duelo que opõe a formação do Lumiar aos portistas, outros há que certamente centrarão atenções, como é o caso do dérbi lisboeta, que coloca frente a frente o Benfica B e o Atlético.

 

A equipa do Dragon Force começa o ano invicta, sinal do domínio revelado, até ao momento, no campeonato da Proliga. Os portistas somam oito vitórias, mas mais do que isso, têm demonstrado uma enorme superioridade e facilidade em vencer os seus adversários. A Academia do Lumiar é o próximo pretendente a tentar interromper a série vitoriosa dos dragões, até porque a equipa lisboeta terminou o ano de uma forma muito positiva, ao somar dois triunfos consecutivos.

 

A equipa de Guifões não vence à duas jornadas, e cada vez mais as vitórias começam a revelar-se importantes para atingir objetivos mais ambiciosos. Os dois triunfos até agora conseguidos pela equipa de Guifões foi na condição de visitado, pelo que o fator casa poderá representar um papel importante neste encontro. Os açorianos continuam a fazer um campeonato bastante tranquilo, somam já cinco vitórias, e um resultado positivo no próximo sábado, colocaria o Terceira Basket cada vez mais próximo de um dos primeiros quatro lugares da fase regular.

 

 

O Elétrico inicia a sua competição este ano no próximo domingo, com uma recepção ao Casino Ginásio. Um excelente jogo em perspetiva, e simultaneamente um bom teste ao fantástico segundo lugar ocupado pelo conjunto de Ponte de Sor. A formação do Eléctrico soma apenas uma derrota, frente ao líder Dragon Force, se bem que nos dois últimos encontros tenha sentido muitas dificuldades para levar de vencida o seu adversário. O conjunto da Figueira da Foz tem se revelado algo inconstante nas suas prestações, o que não significa que não tem qualidade e potencial para discutir o jogo do próximo domingo. O resultado final será certamente interessante para ajudar a compreender para que objetivos irá lutar cada uma das equipas.

 

No confronto entre vizinhos, estará frente a frente a experiência e a maturidade e a maior veterania da equipa do Atlético, diante a juventude e irreverencia da equipa do SL Benfica B. Os benfiquistas estão a realizar um campeonato muito positivo, sendo notória a evolução e maior capacidade para competir diante dos adversários mais fortes da prova. Já o clube da Tapadinha prometeu bastante no arranque da competição, mas as constantes ausências de jogadores não tem contribuído para que a equipa consiga mostrar dentro de campo aquilo que é capaz de fazer. Veremos se esta paragem foi benéfica para que o conjunto de Alcântara embale para um ciclo mais positivo que retire a equipa do último lugar.

 

O Sangalhos procurará frente a equipa do Vasco da Gama repetir o resultado do último encontro disputado perante o seu público, o que significaria somar a segunda vitória nesta fase regular. O conjunto liderado por Francisco Gradeço tem morrido muitas vezes na praia, e isso naturalmente reflete-se na classificação da equipa. Começar o ano com um triunfo seria a forma ideal de fazer subir os níveis de confiança da equipa, e dar inicio á tão desejada recuperação na prova. O comportamento da jovem equipa do Vasco da Gama tem sido muito meritório, somam já quatro vitórias, a última das quais obtida na condição de visitante (Tapadinha). Um bom indicador para os vascaínos, cujos próximos dois jogos são fora de casa. A confirmar-se esta tendência para vencer encontros na condição de visitante, a formação do Vasco da Gama poderá ainda causar mais sensação com o decorrer da competição.

 

 

Jogos do fim de semana:

 

03 Jan 2015

18.00 – Dragon Force x Academia do Lumiar

18.00 –  Guifões S.C. x Terceira Basket Club

 

 

04 Jan 2015

17.00 – Eléctrico F.C. x Casino Ginásio

17.15 – Atlético-MNExpresso x SL Benfica B

17.30 – Aliança Sangalhoa x Vasco da Gama


«Aceitei desafio com orgulho»

Mas garante que não vai “exigir” minutos de utilização para os seus jogadores nas equipas principais; o que técnico deseja é criar condições para que tal aconteça.

 

Encara este convite como sendo um reconhecimento pelo trabalho que tem desenvolvido no basquetebol nacional?

 

É difícil responder se este convite resultou de um reconhecimento pelo trabalho que tenho desenvolvido, sendo até uma manifestação de presunção assumi-lo. O que sei é que foi com orgulho que aceitei o desafio e que desempenharei com enorme motivação e seriedade a tarefa de Selecionador Nacional de Sub-20.

 

Para si, os Sub-20 são ainda uma seleção de formação, ou já é uma equipa que serve de recrutamento para a seleção sénior?

 

Entendo que qualquer equipa, de qualquer escalão, é um grupo que recebe formação. Nesse sentido, estes jogadores, apesar de já considerados seniores, serão sempre atletas em formação e com etapas a percorrer no trajeto do alto rendimento no basquetebol em Portugal. Obviamente, face à proximidade do escalão sénior, serão sempre atletas que viverão na expectativa de um eventual recrutamento para a Seleção principal.

 

Acredita que o trabalho que irá desenvolver nesta nova função poderá influenciar positivamente para que os jogadores envolvidos nos trabalhos possam vir a ter espaço nas equipas seniores?

 

Espero que sim. Se tal acontecer, é um sinal positivo do trabalho desenvolvido por todos. Não nos ouvirão pedir minutos de utilização mas antes criar condições para que tal aconteça em resultado da competência dos jogadores.

 

Sente que terá de mudar muito ou fazer ajustes nos seus métodos de treino?

 

Creio que não. As minhas funções enquanto treinador da equipa sénior do Basquete Clube de Barcelos, como acima se infere, assentam no princípio da importância de dar informação e formação aos jogadores que treino. Não me parece que tenha que alterar muita coisa aos métodos de trabalho habitualmente adotados. Contudo, esta é uma nova realidade e só o tempo e a ajuda preciosa do meu colaborador, João Costeira, poderão “dizer” se há necessidade de promover alterações aos métodos de treino.

 

Concorda que jogadores nesta idade, principalmente os selecionáveis, deveriam ter mais espaço e protagonismo nas respetivas equipas seniores?

 

É muito difícil falar do que não sabemos nem conhecemos. Eu também tive e tenho jovens na minha equipa com pouco tempo de jogo. O que garanto é que nenhum treinador deixa de fora jogadores competentes. Se conseguirmos que os jogadores selecionados tenham maior protagonismo quando voltarem às suas equipas, saberemos que eles regressaram mais competentes.

 

De que forma quererá contribuir na evolução dos jogadores que trabalhem consigo durante os trabalhos da Seleção?

 

Como sempre faço nas funções que desempenho enquanto treinador. Procurar que o seu empenhamento e compromisso com as ideias que apontarmos sejam uma premissa constante na sua atitude de trabalho. Só assim poderemos trilhar caminhos comuns e atingir objetivos que consideramos importantes na sua evolução.

 

Tendo em conta as características dos jogadores portugueses, que imagem deverá ter um atleta que jogue numa seleção treinada por si?

 

Ser jogador da Seleção Nacional representa o expoente máximo de qualquer atleta. O seu comportamento em treino, em jogo e fora deles é uma referência para quem nos observa. Quem representa as cores do País fá-lo sempre e em qualquer circunstância: compromisso, empenho, ambição e respeito são valores intocáveis.  


«Há muito trabalho de observação»

Mas o técnico, atual coordenador da formação e treinador da equipa sénior do Barreirense, quer trabalhar numa base de futuro e pretende referenciar com exactidão os jogadores que existem no país dentro destas idades.

 

Agradado e motivado com este convite para fazer parte da nova equipa técnica da Federação Portuguesa de Basquetebol?

 

Claro. Não há treinador que não se entusiasme e motive por trabalhar na equipa técnica do seu país. O convite que me foi dirigido é no sentido de fazer parte de um todo que se pretende impulsionador deste novo ciclo do basquetebol nacional. Por si só, é um motivo de grande entusiasmo e empenho máximo. Para além disso, treinar uma Seleção Nacional representa a possibilidade e responsabilidade de trabalhar com os melhores dentro de um nível de prática, perceber as diferenças que temos para os nossos pares na Europa. É evidente, são razões de grande entusiasmo e motivação para o trabalho.

 

Concorda que tem pela frente um grande desafio, e a “responsabilidade” de começar a influenciar e orientar os jovens talentos portugueses?

 

Tenho encarado a minha de vida de treinador como um desafio permanente. Este desafio não é exceção. É mais um extraordinário desafio. Os Sub-16 são a primeira possibilidade de um grupo de jovens representarem na Europa uma equipa verdadeiramente Nacional. Para estes jovens é quase tudo uma novidade. Já constatei a dificuldade que nos espera. Há um trabalho de observação vasto por fazer e trabalhar no máximo das nossas competências para influenciar aqueles que irão passando pelas concentrações ao longo da época. É para isso que cá estou, para trabalhar com os jovens, ajudá-los a resolver os problemas que vão demonstrando e contribuir para que possam jogar a um nível mais elevado. Os anos de treinador que levo permitem-me dizer que conheço bem esse trabalho, tenho-o desempenhado noutros contextos.

 

Quais lhe parecem ser as principais carências dos jogadores nestas idades?

 

Não seria difícil listar uma boa meia dúzia de carências. Mas há duas que saltam à vista: o lançamento e a intensidade com que se joga. Trabalhámos esta semana com jovens que alguns deles revelam dificuldades na realização do lançamento, desde a pega da bola ao trabalho dos apoios, passando pelo desarme da mão lançadora. Já para não falar na realização do lançamento associado ao jogo sem bola ou na ligação ao drible. Temos de fazer um esforço coletivo por resolver os problemas do ensino do lançamento desde cedo, por forma a que possamos ter sub-16 que comecem a pensar em eficácia. Não podemos ir para um Campeonato da Europa sem pensar em eficácia, em meter a bola no cesto. E esta é uma dificuldade que todos os jovens de momento apresentam. Repito, o lançamento tem de ser treinado desde cedo, e contribuir para que um Sub-16 comece a pensar em eficácia. O problema acresce quando nos obrigam a decidir e a executar mais rapidamente. É isto que entendo por intensidade. Neste capítulo sinto que os nossos jovens jogam a um nível de intensidade muito baixo. Jogam a passo, abusam do drible, usam-no sem ofensividade. Se os deixarmos, defendem sem pressionar. Percebe-se que baseiam as suas ações defensivas mais pelo demérito que o ataque possa ter, do que por uma ação de mérito da sua própria defesa, com pressão e presença defensiva. A ideia é deixar falhar, ao contrário de condicionar para obrigar ao erro. Na Seleção de Sub-16 quero inverter esta tendência. É uma atitude que pode até ajudar a ganhar alguns jogos, mas tem custos na formação dos jogadores. Julgo que temos de resolver isto depressa, se quisermos jogadores com mais qualidade.

 

Já definiu o que pretende da seleção masculina mais jovem enquanto estiver no seu comando técnico?

 

Já defini linhas gerais da formação da equipa enquadrada numa ideia que tem de existir que é a de Jogador de Interesse Nacional. Isso é o que de momento me parece ser prioritário. Neste momento, estamos a trabalhar no desenvolvimento desta ideia, e como dizia antes, há muito trabalho de observação e contacto a efetuar de Norte a Sul, sem esquecer a Madeira e os Açores, de modo a referenciar com exatidão os jogadores que temos nestas idades. Só depois de percebermos com exatidão o que temos, definiremos aspetos táticos mais específicos e definitivos. Sem pressas, vamos concluindo cada etapa.

 

Quais os objetivos definidos para este primeiro estágio de observação, bem como a participação no torneio internacional?

 

Este foi o 1º estágio que como o nome indica é um estágio de observação do que temos referenciado do passado. Antes de avançar, importa conhecer bem o que temos como referencia anterior. Tivemos dois objetivos nesta concentração: introduzir alguns conceitos básicos de ataque para aferir o nível de qualidade tática dos jogadores e observá-los a competir, beneficiando do convite que nos fizeram para a participação do V Torneio Internacional Pedro Raimundo. Saímos deste estágio com uma posição muito concreta sobre os jovens que participaram e a partir daqui vamos dar passos que estendam o campo de recrutamento de forma a conseguirmos ter uma Seleção Nacional tão competitiva quanto possível no próximo verão.

 

Que imagem pretende de uma seleção nacional treinada por si dentro do campo?

 

O trabalho realizado nesta concentração teve três ideias fortes que estiveram presentes nos cinco treinos que realizámos: 1) “queremos correr”, 2) “atacar o cesto sem receio” e 3) “não deixar o ataque pensar”. Claro que isto são apenas ideias fortes. Têm de ser especificadas em comportamentos que nos façam jogar tendo o contra-ataque sempre em presença, que nos façam ter no 1×1 uma arma que todos os jogadores têm de ter e que, individual e coletivamente, consigamos defender mantendo o ataque sobre pressão e longe do nosso cesto – condicionando a bola, as 1ªs linhas de passe, o passe interior, as mudanças de lado da bola. No fundo, isto é o que penso ser essencial no jogo dos Sub-16. Lutarei para que no final desta campanha tenhamos uma Seleção competitiva, que dispute todos os jogos com estas marcas bem vincadas no seu jogo. 


«Trabalho será de qualidade»

Mário Gomes, o homem escolhido pelo pesidente Manuel Fernandes para ocupar o cargo de Diretor Técnico Nacional (DTN), tem ideias bem definidas, que vão além das Seleções Nacionais.

 

O cargo é novo, mas as funções não lhe são estranhas. Mário Gomes sempre esteve atento ao que se passava no basquetebol nacional e sabe onde se move. Promete dar "atenção permanente" às Seleções Nacionais e elogia, de sobremaneira, o trabalho até então desenvolvido neste setor. "É justo que se realce o bom trabalho que tem sido realizado nas Seleções Nacionais e que não é só, mas também os resultados desportivos confirmam, apenas no Feminino", começa por referir o DTN. E explica o que quer dizer: "Quem conhece a realidade do Basquetebol europeu e a posição de Portugal nesse contexto, só pode chegar à mesma conclusão: tendo em conta todos os condicionalismos conhecidos, que se agravaram muito nos últimos anos, o trabalho desenvolvido na Seleções Nacionais tem sido altamente meritório."

 

Mário Gomes sabe que o dinheiro não abunda e que vai continuar a ser preciso fazer muito com pouco: "É claro que queremos fazer cada vez melhor e o desafio que se nos coloca é como o conseguir, sabendo que os recursos (particularmente os financeiros) vão continuar a ser muito exíguos."

 

Por isso, já definiu algumas estratégias. "Desde logo, é muito importante não pensar ano a ano, mas sim planear a médio prazo, no mínimo a quatro anos. O primeiro passo está dado: a constituição da Equipa Técnica Nacional faz-me estar confiante no futuro, pois sei que o trabalho será de muito boa qualidade! Nesta primeira época, poucas poderão ser as 'novidades' a introduzir, havendo que garantir que as diversas Seleções se preparam o melhor possível para os Europeus. Mas por outro lado há que criar condições para o que temos ideia de implementar a partir da próxima época."

 

Mas a Equipa Técnica Nacional, há pouco anunciada, terá outras funções, para além das funções de preparação e condução das Seleções Nacionais, que Mário Gomes enuncia: "Envolvimento regular e sistemático dos D. T. R., dos Selecionadores Regionais e dos Treinadores na atividade das Seleções Nacionais; conceber, divulgar e implementar Orientações Nacionais para a formação de jogadores, em três áreas: Percurso de formação do Jogador (a) – etapas, conteúdos; Princípios e conceitos de ataque e defesa e Preparação físico-atlética."

 

E prossegue no que diz ainda respeito às outras funções dos treinadores: Identificar e acompanhar os Jogadores de Interesse Nacional; Intervir diretamente na formação dos J. I. N. e dos Treinadores, de forma regular e sistemática; Encontrar formas de proporcionar aos jogadores (as) com potencial para virem a integrar as Seleções principais (Masculina e Feminina) condições de treino e competição exigentes, no momento da sua transição para os Seniores; Antecipar a identificação e acompanhamento dos J. I. N., criando Grupos Especiais, tanto a nível regional, como nacional de Sub-13 e Sub-15; Elaborar propostas sobre o Quadro Competitivo Nacional e Acompanhar as competições de topo (L. P. B., Proliga, Liga Feminina), estudar medidas (regulamentares e outras) e propor iniciativas que contribuam para o seu desenvolvimento."

 

As ideias de como conseguir passar à prática estas linhas de orientação já estão definidas mas Mário Gomes considera ser "prematuro divulgá-las, sem antes as discutir com quem de direito e perceber quais são exequíveis, em função dos recursos existentes."

 

Por isso, esta 2ª feira, 22 de Dezembro, se realizou "uma primeira reunião da Equipa Técnica Nacional" e, ao longo dos meses de Janeiro e Fevereiro, o DTN vai deslocar-se às Associações. "Vou reunir-me com todos os D. T. R. e com os Treinadores de cada região, para, em conjunto, debatermos as melhores formas de concretizar todas estas­­ ideias."


Apuramento do Campeão Sub16 Masculinos

Chamusca Basket Clube, Clube Desportivo de Torres Novas – OAB, Clube Náutico de Abrantes e Santarém Basket Clube para além da disputa do título distrital irão lutar pelos dois lugares de apuramento para as provas nacionais.


Gala dos 50 anos de Minibásquete

Clubes galardoados ABSetúbal:

F. C. Barreirense

Seixal F.C.

G. D. ESSA

 

Personalidades ABSetúbal homenageadas:

José Seixo

 Angela Salgueiro


Portugal fecha com vitória gorda

(71-47). Com esta vitória a formação portuguesa terminou na 3ª posição, naquele que foi o primeiro contacto do novo selecionador nacional Agostinho Pinto com o grupo de trabalho. Portugal dominou por completo a luta das tabelas, e beneficiou da forma determinada como iniciou o encontro. A equipa portuguesa praticamente resolveu o encontro nos primeiros 20 minutos, nunca permitindo que o adversário sentisse a possibilidade de discutir a vitória no encontro.

 

As comandadas de Agostinho Pinto não se deixaram abater pelo resultado negativo do dia anterior e canalizaram toda a sua frustração e tristeza para o jogo deste domingo. Com um parcial de 21-8 nos primeiros 10 minutos, Portugal cedo fugiu no marcador e construiu uma vantagem pontual que lhe dava tranquilidade na gestão do jogo. Até ao intervalo, as jovens portuguesas mantiveram o seu bom desempenho defensivo, do qual tiraram partido para alargarem a diferença pontual que separava as duas equipas (41-20).

 

A etapa complementar foi bastante mais equilibrada, ainda que tenha sido Portugal a vencer os dois períodos por diferenças mínimas (11-10 e 19-17). Neste segundo encontro, o conjunto nacional esteve mais sereno no ataque, cometeu menos turnovers e foi inteligente na forma como procurou explorar as vantagens interiores por parte de Beatriz Jordão. A boa prestação das jogadoras portuguesas na luta das tabelas (53/33), compensava o número de bolas que Portugal perdia sem atirar ao cesto (28 turnovers), sem esquecer a forma como Portugal condicionou o sucesso ofensivo do conjunto espanhol. O conjunto nacional limitou o Real Canoe a escassos 29.6% de lançamentos de 2 pontos, e 12.5% de 3 pontos.

 

Beatriz Jordão registou um duplo-duplo (22 pontos e 10 ressaltos), números que lhe valeram a distinção para MVP do jogo com 27 de valorização. Maryam Chermiti (17 pontos, 7 ressaltos e 2 assistências) esteve igualmente a bom nível, já a dupla formada por Ana Ramos (2 pontos e 10 ressaltos) e Catarina Lopes (6 pontos e 8 ressaltos) foi determinante para o domínio exercido por Portugal nas tabelas.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Aliquam iaculis blandit magna, scelerisque ultricies nisi luctus at. Fusce aliquam laoreet ante, suscipit ullamcorper nisl efficitur id. Quisque id ornare est. Nulla eu arcu neque. Sed ornare ex quis pellentesque tempor. Aenean urna enim, commodo ut nunc sit amet, auctor faucibus enim. Nullam vitae felis ipsum. Etiam molestie non enim quis tincidunt. Pellentesque dictum, nulla id ultricies placerat, neque odio posuere orci, quis vestibulum justo odio ut est. Nullam viverra a magna eu tempor. Nullam sit amet pellentesque magna. Vestibulum vel fermentum turpis, nec rhoncus ipsum. Ut et lobortis felis, sed pellentesque dolor. Nam ut porttitor tellus, ac lobortis est. Fusce vitae nisl vitae ante malesuada venenatis. Sed efficitur, tellus vel semper luctus, augue erat suscipit nunc, id hendrerit orci dui ac justo.

Pellentesque eleifend efficitur orci, et pulvinar dui tempus lobortis. Proin accumsan tempus congue. Cras consectetur purus et lacinia rhoncus. Ut eu libero eget quam semper malesuada. Aliquam viverra vulputate tempor. Sed ac mattis libero, a posuere ligula. Quisque tellus dui, placerat vel ex in, fringilla fringilla tellus. Aliquam erat volutpat. Aenean convallis quis eros vel ornare. Aliquam et lorem vestibulum, posuere quam ac, iaculis arcu. Fusce feugiat blandit mattis.

Legenda

Praesent sed metus euismod, varius velit eu, malesuada nisi. Aliquam aliquet quam tempor orci viverra fermentum. Sed in felis quis tortor accumsan vestibulum. Aliquam erat volutpat. Maecenas pretium sem id enim blandit pulvinar. Pellentesque et velit id arcu feugiat hendrerit ac a odio. Sed eget maximus erat. Phasellus turpis ligula, egestas non odio in, porta tempus urna. Fusce non enim efficitur, vulputate velit in, facilisis metus.

Nulla sagittis risus quis elit porttitor ullamcorper. Ut et dolor erat. Ut at faucibus nibh. Cras nec mauris vitae mauris tincidunt viverra. Donec a pharetra lectus, vitae scelerisque ligula. Integer eu accumsan libero, id sollicitudin lectus. Morbi at sem tincidunt augue ullamcorper tristique. In sed justo purus. Aenean vehicula quam quis pellentesque hendrerit. Fusce mattis mauris lorem, in suscipit diam pretium in. Phasellus eget porttitor mauris. Integer iaculis justo ut commodo eleifend. In quis vehicula nisi, non semper mauris. Vivamus placerat, arcu et maximus vestibulum, urna massa pellentesque lorem, ut pharetra sem mauris id mauris. Vivamus et neque mattis, volutpat tortor id, efficitur elit. In nec vehicula magna.

Miguel Maria

“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

Morbi in auctor velit. Etiam nisi nunc, eleifend quis lobortis nec, efficitur eget leo. Aliquam erat volutpat. Curabitur vulputate odio lacus, ut suscipit lectus vestibulum ac. Sed purus orci, tempor id bibendum vel, laoreet fringilla eros. In aliquet, diam id lobortis tempus, dolor urna cursus est, in semper velit nibh eu felis. Suspendisse potenti. Pellentesque ipsum magna, rutrum id leo fringilla, maximus consectetur urna. Cras in vehicula tortor. Vivamus varius metus ac nibh semper fermentum. Nam turpis augue, luctus in est vel, lobortis tempor magna.

Ut rutrum faucibus purus ut vehicula. Vestibulum fermentum sapien elit, id bibendum tortor tincidunt non. Nullam id odio diam. Pellentesque vitae tincidunt tortor, a egestas ipsum. Proin congue, mi at ultrices tincidunt, dui felis dictum dui, at mattis velit leo ut lorem. Morbi metus nibh, tincidunt id risus at, dapibus pulvinar tellus. Integer tincidunt sodales congue. Ut sit amet rhoncus sapien, a malesuada arcu. Ut luctus euismod sagittis. Sed diam augue, sollicitudin in dolor sit amet, egestas volutpat ipsum.