Artigos da Federaçãooo

“Acho que estamos num bom caminho para atrair mais jogadoras”

Após conquistar mais um título com a APD Braga, Joana Delgado, atleta da formação bracarense, falou à FPBtv sobre a evolução do basquetebol em cadeira de rodas nacional.

“Entrei na equipa em 2021 e na altura não existiam mais mulheres a competir, era a única”, explica. “A última mulher que integrara uma equipa fora, se não me engano, em 1997, e desde a minha chegada à equipa já temos mais duas atletas”.

Devido ao sistema de classificação vigente na prática do Basquetebol em cadeira de rodas, a modalidade permite que atletas femininas integrem e compitam em equipas e competições junto de jogadores masculinos.

“Não temos muitas jogadoras, mas penso que tal se deva a algum desconhecimento da modalidade. Não é de todo um desporto focado apenas no género masculino e convido todas as atletas femininas que tenham alguma limitação a experimentar.


Rui Vieira na EuroLeague feminina

Rui Vieira, comissário português, vai estar presente no encontro de qualificação para a fase de grupos da EuroLeague Women entre ESBVA e Spar Girona.

O representante português vai substituir Fabrizio Pizio na posição de comissário para o encontro que se realiza esta quarta-feira, dia 12 de outubro, em Villeneuve d’Ascq, França.


Portimonense Portipesca conquista 13.º Troféu António Pratas

O Portimonense Portipesca é o grande vencedor do 13.º Troféu António Pratas! A formação algarvia superou a concorrência do Illiabum Clube (68-71) depois de uma partida extremamente disputada.

Num encontro que se pautou pelo equilíbrio durante os quarenta minutos regulamentares, foi o Portimonense a começar melhor e a conseguir aplicar um parcial de 21-23 nos dez minutos iniciais. A equipa de Portimão foi mais consistente a lançar nas áreas próximas do cesto e conseguiu chegar ao intervalo com duas posses de bola de vantagem (37-43).

No regresso dos balneários o ascendente algarvio manteve-se, mas já dentro do último quarto, o Illiabum conseguiu imprimir mais intensidade no seu jogo e encetou a recuperação no marcador. Apesar dos ilhavenses terem posse de bola para empatar a partida, o Portimonense soube manter-se na dianteira do marcador e, desta forma, conquistou o primeiro Troféu António Pratas do seu palmarés.

André Silva (14pts, 5res, 4ast, 2rb), Vante Hendrix (12pts, 2res, 1ast, 3rb), Gonçalo Madureira (11pts, 1res, 1ast, 1dl) e Salvador Caldeira (14pts, 5res, 1ast, 1rb) foram os jogadores em destaque na equipa ilhavense, enquanto nos algarvios evidenciaram-se Matias Bernardini (19pts, 1res, 1rb), o MVP Rob McCoy (18pts, 9res, 1ast, 4rb, 2dl), Feliciano Neto (10pts, 15res, 3ast) e Alexander Forster (10pts, 11res, 2ast, 2dl).

O campeonato da Proliga arranca no próximo sábado, dia 15 de outubro.


Esgueira e Benfica sem saberem o sabor da derrota

O Galitos Cl. Dr. Semblano venceu o Sportiva AZORISHOTELS por 67-64 no primeiro jogo do dia a contar para a Liga Betclic Feminina.

A equipa da casa entrou melhor ao aproveitar os erros cometidos pelo conjunto do Galitos. A toada manteve-se até ao intervalo, altura em que as insulares venciam por 34-21, mas o descanso fez vem às visitantes que começaram a crescer.

À entrada para o quarto período o Sportiva vencia por 55-40, mas foi nessa altura que o emblema de Aveiro iniciou a remontada. Com um parcial de 27-9, as comandadas de André Silva deram a volta ao resultado e chegaram ao triunfo.

Alyesha Lovett (17pts, 5res, 8ast, 3rb) e Eva Carregosa (15pts, 3res, 2ast, 4rb) estiveram em destaque no conjunto açoriano, enquanto Maria Neto (15pts, 4res, 1ast, 1rb), Daniela Domingues (14pts, 1res, 3ast, 3rb) e Barbara Souza (13pts, 14res, 2ast, 2rb, 2dl) comandaram o Galitos.

 

O CPN Imopartner conseguiu o primeiro triunfo na prova ao receber e vencer o Olivais ABTF Betão por 58-49. Os dois primeiros quartos foram pautados pelo equilíbrio entre os dois conjuntos, sem nenhuma das equipas a conseguir distanciar-se de forma decisiva.

Ao intervalo o marcador assinalava 32-28 para o conjunto de Ermesinde, mas o ritmo mudou no terceiro quarto, altura em que as comandadas de Agostinho Pinto conseguiram um parcial de 11-3 que acabou por ser decisivo para o resultado. As visitantes aproveitaram melhor as perdas de bola adversárias para marcar, mas tiveram dificuldade na luta das tabelas.

Mariana Pereira (15pts, 6res, 1rb, 2dl) e Isabela Quevedo (14pts, 16res, 1ast, 1rb, 1dl) evidenciaram-se no CPN. No Olivais, Karissa Kajorinne (18pts, 4res, 1rb) foi a grande figura.

 

O Esgueira Aveiro TRIVGLASS termina a jornada dupla na Madeira com registo 100% vitorioso ao ultrapassar o CDE Francisco Franco-Hosp. Part. da Madeira por 68-58. A equipa da casa entrou melhor, mas a reação das visitantes não demorou.

O terceiro quarto foi de bastante equilíbrio, mas os últimos dez minutos viram as comandadas de André Janicas fugir com o triunfo fruto de um parcial de 15-6. No conjunto madeirense importa destacar a elevada eficácia no lançamento exterior com nove triplos convertidos.

Dayna Rouse (15pts, 11res, 1ast, 3rb), Carolina Gonçalves (14pts, 2res, 7ast, 3rb) e Ana Henriques (11pts, 1rb) foram as mais esclarecidas nas insulares. Estefani Fajardo (20pts, 8res, 1rb), Inês Ramos (15pts, 7res, 3ast, 1rb) e Vashti Nwagbaraocha (11pts, 4res, 1rb) foram os destaques das vencedoras.

 

Já a Quinta dos Lombos visitou o reduto da AD Vagos e venceu por 63-47, num embate em que a equipa da casa se adiantou nos minutos iniciais, mas em que a reposta das visitantes não demorou a chegar.

Depois de alguma superioridade por parte da formação de Aveiro, a formação de Carcavelos passou para a dianteira a meio do segundo período e não mais saiu da liderança. A Quinta dos Lombos viu as atletas provenientes do banco de suplentes marcar 30 pontos, marca fundamental para o desfecho.

Kwanza Murray (20pts, 4res, 1ast, 2rb) e Daniela Jesus (13pts, 2ast, 1rb) mostraram bons indícios na equipa da casa, enquanto Luiana Livulo (17pts, 14res, 1ast) guiou as lisboetas.

 

O Pavilhão Fidelidade acolheu o encontro entre SL Benfica e GDESSA Barreiro, com o triunfo a sorrir à equipa da casa por 56-42.

Num duelo entre dois emblemas que já se conhecem – este foi o terceiro embate oficial entre as duas equipas em 2022/2023 – a intensidade não faltou nos primeiros minutos. A formação lisboeta esteve sempre na liderança, mas o conjunto do Barreiro não permitiu que a diferença se avolumasse.

A equipa do Barreiro entrou melhor no terceiro quarto e reentrou na luta pela vitória. As equipas procuravam o triunfo, mas foram as comandas de Eugénio Rodrigues que celebraram com um parcial de 15-4 a fechar a contenda.

No Benfica importa mencionar Raphaella Monteiro (22pts, 16res, 3ast) e Courtney Warley (11pts, 10res, 1ast, 1rb). Erykah Russell (13pts, 8res) e Krystal Freeman (13pts, 6res, 1ast, 2rb., 1dl) foram as melhores marcadoras no GDESSA.


APD Braga conquista Supertaça de BCR pela sétima vez

A APD Braga superou o BC Gaia por 73-62, em Guifões, e conquistou a Supertaça de basquetebol em cadeira de rodas, a sétima do seu historial.

O conjunto minhoto entrou muito bem no encontro, o que se traduziu num parcial de 22-11 no primeiro quarto. Mas o adversário gaiense reagiu da melhor forma, e até ao intervalo virou por completo o resultado, indo para o intervalo em vantagem por 35-32.

O equilíbrio foi total no regresso dos balneários, com a diferença a permanecer em três pontos (50-53) à entrada para os derradeiros 10 minutos, mas aí a APD Braga não esteve pelos ajustes e aplicou um parcial decisivo de 23-9.

A equipa bracarense efetuou 26 assistências, 12 roubos de bola e teve influência nos 18 turnovers do adversário, com os seus melhores jogadores a serem Filipe Carneiro (26pts, 4res, 8ast, 5rb), o MVP da partida, Eduardo Gomes (21pts, 5/7 LL, 4res, 1rb) e José Gonçalves (14ast). Quanto ao BC Gaia, que ganhou 44 ressaltos, teve Pedro Bártolo (26pts, 9/10 LL, 7res, 10ast, 3rb), João Castro (12pts, 1ast) e João Rumor (11pts, 20res, 1ast, 2rb, 1dl).

No cinco ideal do jogo, Filipe Carneiro teve a companhia de João Castro, Domingos Djata, Pedro Bártolo e Eduardo Gomes.

 

 


Vitória ultrapassa Esgueira em jogo emocionante

A Liga Betclic Masculina prossegue e par e passo e avança para a quarta jornada.

Nesta ronda, o FC Porto ultrapassou a oposição do Imortal LUZiGÁS por 82-58. A partida, disputada em Albufeira, viu os “dragões” entrar melhor e depressa chegar a uma vantagem confortável, que ao intervalo se firmava em 46-27.

Os visitantes não baixaram o ritmo e, com um parcial de 25-6 no terceiro quarto, partiram para um confortável triunfo. Os “azuis-e-brancos” converteram dez triplos com uma eficácia de 45%, fator importante para a diferença final.

No Imortal importa mencionar Spencer Littleson (19pts, 5res, 1ast, 1rb) e Joshua Ferguson (12pts, 7res, 2ast, 2dl). Já o Porto viu Max Landis (19pts, 2ast, 1rb), Keven Gomes (14pts, 7res) e Charlon Kloof (11pts, 2res, 2ast, 2rb) apresentarem-se em grande plano.

 

O Vitória SC venceu o Esgueira Aveiro OLI (96-95) num encontro apenas decidido no prolongamento. O conjunto de Aveiro, moralizado pelo triunfo sobre o CD Póvoa ESC Online, entrou a todo o gás e à entrada para o segundo quarto vencia por 28-11.

A perder, o conjunto vimaranense foi paulatinamente reduzindo a desvantagem ao longo dos minutos que se seguiram, chegando à igualdade a meio do último período. A intensidade não abrandou e os últimos instantes foram de grande emoção, com ambas as equipas a terem oportunidade de vencer a contenda.

Com uma igualdade a 89 após os 40 minutos, o jogo seguiu para prolongamento, onde a incerteza no resultado continuou até aos segundos finais. O Esgueira teve hipótese para triunfar no soar da buzina, mas a vitória ficou em Guimarães.

Jacob Tubbergen (24pts, 9res, 1ast, 1rb, 1dl), Anthony Roberts (24pts, 4res, 3ast) mostraram pontaria afinada no Vitória, enquanto no Esgueira, Ryan Ogden (30pts, 9res, 2ast, 5rb), Miguel Monteiro (26pts, 1ast, 3rb) e Kobi Nwandu (20pts, 2res, 1ast) foram os mais esclarecidos.

 

Na Póvoa de Varzim, o Sporting CP bateu o CD Póvoa ESC Online por 94-79 e somou o segundo triunfo na Liga Betclic Masculina. A partida, pautada pelo equilíbrio desde cedo, viu as duas equipas lutar pela liderança no marcador durante toda a primeira parte.

Os “leões” entraram melhor no terceiro quarto e, com um parcial de 28-16, distanciaram-se de forma decisiva para o desfecho da contenda. Estatisticamente a formação lisboeta foi mais forte na luta dos ressaltos e mostrou a sua intensidade defensiva ao colecionar 11 roubos de bola.

Nos poveiros, Cameron Oluyitan (27pts, 4res, 1ast, 1rb, 1dl) foi o melhor marcador, seguido por Sherwood Brown (18pts, 6res, 1ast, 2rb, 1dl) e Federico Belmonte (13pts, 4res, 3ast). Marcus LoVett Jr (19pts, 4res, 4ast, 2rb) e Travante Williams (19pts, 7res, 2ast) voltaram a liderar o Sporting.

 

Já o SL Benfica recebeu e venceu o CAB Madeira por 83-71. A formação madeirense começou melhor e liderou durante grande parte do primeiro quarto, mas não conseguiu conter a reação dos “encarnados”, que seguiram para o segundo período a vencer. Os comandados de Norberto Alves estiveram na liderança até ao intervalo, mas o CAB nunca permitiu que a diferença se avolumasse.

O ritmo não mudou no terceiro quarto, com a equipa da casa a tentar distanciar-se, mas a encontrar a resposta insular. As duas formações procuraram o triunfo, mas foram as “águias” que fugiram com o resultado e com a vitória.

João “Betinho” Gomes (17pts, 4res, 1ast, 1dl), Maik Zirbes (14pts, 7res, 2ast), Ivan Almeida (13pts, 9res, 2ast, 2rb), James Ellisor (12pts, 4res, 1dl) e Aaron Broussard (11pts, 4res, 5ast, 1rb) ultrapassaram a marca dos 10 pontos no Benfica. Nuno Sá (19pts, 6res, 1ast, 2rb), Amen Cheeseman (19pts, 4res, 1ast, 1rb), Diogo Peixe (12pts, 4res, 7ast) e Charles Speelman (10pts, 8res, 1rb) comandaram o CAB.

 

A Ovarense GAVEX não abranda o ritmo e somou novo triunfo, agora sobre o Sangalhos DC Boomerang por 83-65. O conjunto de Ovar, que entrou com tudo nesta edição da Liga Betclic Masculina, mostrou o porquê de apenas somar triunfos nas primeiras jornadas e desde cedo construiu o seu triunfo.

Os comandados de João Tiago Silva entraram a bom nível e ao intervalo já venciam por 53-29. Após o intervalo o ritmo baixou e, apesar das tentativas de resposta por parte da formação do Sangalhos no terceiro e quarto períodos, conseguiu mais uma vitória.

No Sangalhos, Nikita Kasongo (20pts, 4res, 1ast, 5rb) esteve em destaque, enquanto na Ovarense, Benjamin Okhotin (23pts, 4res, 1ast, 1rb) e Jacoby Armstrong (22pts, 9res, 1rb).

 

No último jogo do dia, a UD Oliveirense venceu a Lusitânia Expert por 96-78. Aos dez minutos o conjunto da casa já vencia por 31-18 e o ritmo não mudou no segundo período, com a formação de Oliveira de Azeméis a recolher para o balneário a vencer por 55-34. A perder o Lusitânia tentou reagir, mas não conseguiu inverter a marcha do marcador.

Elijah Wilson (23pts, 5res, 1rb) e Julien Ducree (22pts, 7res, 2ast, 1rb) foram as figuras da equipa da casa. No Lusitânia, Derek Jackson Jr (17pts, 1res, 7ast, 3rb) e Justin Davis (15pts, 3res, 1ast, 1rb) mostram-se certeiros.


Esgueira mantém registo invicto

A jogar no Funchal, o Esgueira Aveiro TRIVGLASS ultrapassou a oposição do CAB Madeira por 64-52 e segurou o registo de invicto até ao momento na Liga Betclic Feminina.

Num encontro que começou pautado pelo equilíbrio, as duas formações trocaram igualdades durante grande parte do primeiro quarto, com as visitantes a apresentarem alguma superioridade, que se manteve durante o segundo período e levou a uma vantagem de 37-30 à saída para o intervalo.

A equipa de Esgueira regressou melhor do descanso e foi aumentando a diferença, chegando a vencer por 18 pontos de vantagem. A jogar em casa, o CAB Madeira tentou reduzir a distância, mas mostrou alguma insegurança com a bola (28 turnovers contra 18 adversários). As comandadas de Fátima Silva foram mais fortes na luta das tabelas (51 ressaltos contra 32), mas o triunfo sorriu para o conjunto de André Janicas por 64-52.

Brooklyn Mcdavid (20pts, 12res, 1rb, 1dl) foi a mais esclarecida na equipa da casa. Já nas vencedoras, Inês Ramos (18pts, 4res, 4ast, 3rb), Gabriela Raimundo (15pts, 3res, 5ast, 8rb), Vashti Hill (10pts, 4res, 3rb, 1dl) e Estefani Fajardo (10pts, 10res, 1rb) estiveram em grande plano.


Illiabum Clube encontra Portimonense na final do Troféu António Pratas

Na primeira meia-final deste sábado, marcado pela realização da fase final do Troféu António Pratas, o Illiabum Clube levou a melhor sobre o Maia Basket (63-79).

Depois de uma entrada fulgurante por parte do Illiabum (16-28), a equipa maiata conseguiu equilibrar as contas do marcador e foi para o intervalo a perder por dez pontos (36-46). No regresso dos balneários as defesas superaram os ataques e a diferença de dez pontos manteve-se antes da entrada no derradeiro quarto.

Apesar de manter o jogo equilibrado e nunca permitir que a vantagem ilhavense se avolumasse, o Maia acabou por ceder tmabém no último quarto (14-20). No final dos quarenta minutos, o Illiabum fechava o encontro com um 63-79. A equipa de Ílhavo vai disputar este domingo, às 15h00, a final da 13.ª edição do Troféu António Pratas.

Na equipa maiata, realce para os jogos de Ian Steere (17pts, 3res) e Donel Cathcart III (15pts, 4res, 4ast, 2rb), enquanto na formação ilhavense sobressaíram Devaughn Mallory (26pts, 6res, 2ast, 1rb, 1dl), Vante Hendrix (25pts, 14res, 3ast, 6rb, 1dl) e Cameron Campbell (13pts, 4res, 4ast, 1rb).

No final do jogo, Francisco Gradeço analisou o jogo e lançou a partida deste domingo: “Fizemos uma boa primeira parte. Fomos para o intervalo com dez pontos de vantagem, mas podiam ter sido mais. Ainda não somos constantes, mas podemos fazer melhor como equipas. Faz parte deste processo de construção da equipa. Amanhã vamos procurar, de acordo com os nossos princípios, ganhar a final. Tirar ilações da segunda meia-final e tentar corrigir os aspetos onde estivemos menos bem”, confessou o técnico do Illiabum à FPB.

Vante Hendrix, figura maior da partida, prometeu dar tudo na final deste domingo: “Podem esperar entrega, boa capacidade de passe, defesa intensa. Basicamente ser eu. Nós vamos jogar duro, lutar em todos os jogos e deixar tudo em campo”, contou.

Na segunda meia-final do dia, o Portimonense Portipesca superiorizou-se ao Belenenses (66-68) depois de uma partida extremamente equilibrada. A equipa de Belém começou mais forte e logo no quarto inicial aplicou um parcial de 20-17 que acabou por ser contrariado pelo Portimonense no 2.º quarto (16-24). Ao intervalo a equipa algarvia vencia por 36-41, vantagem que conseguiu aumentar no decorrer do terceiro quarto.

Apesar de entrar nos derradeiros dez minutos a vencer por oito pontos, o Belenenses conseguiu recuperar no marcador e chegou mesmo a colocar-se na dianteira da partida. Apesar da reviravolta tardia, a equipa algarvia nunca desistiu e, com um lançamento em cima da buzina, fixou o resultado final em 66-68.

Na formação de Belém, realçar os bons jogos de Irshaad Hunte (28pts, 14res, 1dl), Diogo Correia (10pts, 6res, 1ast) e Rui Nery (9pts, 10res, 5ast, 1rb, 1dl) ao passo que na equipa algarvia destacaram-se Matias Bernardini (17pts, 3res), Rob McCoy (13pts, 13res, 1ast, 1rb, 4dl) e Miguel Barros (10pts, 2res, 2ast, 1rb).

No final do jogo, Francisco Gradeço analisou o jogo e lançou a partida deste domingo: “Fizemos uma boa primeira parte. Fomos para o intervalo com dez pontos de vantagem, mas podiam ter sido mais. Ainda não somos constantes, mas podemos fazer melhor como equipas. Faz parte deste processo de construção da equipa. Amanhã vamos procurar, de acordo com os nossos princípios, ganhar a final. Tirar ilações da segunda meia-final e tentar corrigir os aspetos onde estivemos menos bem”, confessou o técnico do Illiabum à FPB.

Vante Hendrix, figura maior da partida, prometeu dar tudo na final deste domingo: “Podem esperar entrega, boa capacidade de passe, defesa intensa. Basicamente ser eu. Nós vamos jogar duro, lutar em todos os jogos e deixar tudo em campo”, contou.

Finalizado o encontro, Matias Bernardini, não escondeu a emoção de vencer a meia-final desta forma: “Apenas lancei a bola e ela caiu. Foi uma sensação fantástica. Acho que merecemos porque nunca desistimos. Esta temporada parece-me que vai ser boa, é bom já estar numa final apesar de ainda estarmos na pré-época. Acredito que, com o trabalho que temos vindo a desenvolver vamos fazer uma boa época”, explicou.

Já o treinador dos algarvios, Carlos Almeida, admitiu que foi um jogo complicado, mas que gostou da atitude dos atletas: “Foi um jogo difícil, não começamos como queríamos e, tal como os jogadores, sei que conseguimos fazer mais e melhor. Estou orgulhoso dos atletas, apesar das adversidades, nunca desistiram. Amanhã, pela qualidade que tem o Illiabum nos seus atletas estrangeiros assim como nos portugueses espero um jogo muito complicado, muito difícil, mas vamos à luta”, finalizou.

Este domingo, com transmissão em direto e exclusivo na FPBtv, Illiabum Clube e Portimonense Portipesca disputam o 13.º troféu António Pratas.


Vontade de vencer na Vida e no Desporto

A atividade não permite paragens. O início de época obriga a procedimentos que fogem da rotina do dia-a-dia, mas que são essenciais para o bom funcionamento do trabalho.

Por isso, as jogadoras escolhidas pela Federação Portuguesa de Basquetebol para o Centro de Alto Rendimento (CAR), no Jamor, tiveram uma semana mais preenchida, com a realização das avaliações físicas, para além das atividades normais.

A juntar aos treinos, às aulas, aos jogos e a todo o planeamento que faz parte do dia-a-dia destas jovens promessas do basquetebol português, ainda houve tempo para, no dia 5 de outubro, assistirem ao vivo ao jogo da Liga Betclic feminina que opôs a Quinta dos Lombos ao Imortal Tcars. Maria Andorinho falou pelo grupo sobre a experiência. “Sendo jogadoras da formação, é uma mais-valia termos oportunidades de ver jogos da nossa Liga. Conhecermos a rotina, vermos as jogadoras, perceber os objetivos das equipas. Estar no pavilhão permite-nos observar detalhes que podem fazer a diferença, como são por exemplo atitudes no banco, as mensagens que os treinadores querem transmitir ou, simplesmente, ver uma jogada para mais tarde em treino fazer igual. Ainda para mais, se tivermos em conta que num período de espaço curto poderemos estar a disputá-la. Esse é um objetivo a alcançar para qualquer uma de nós”, disse.

As expectativas das atletas são grandes em relação à aventura que abraçaram. Crescer no basquetebol é o grande objetivo; promover a modalidade no feminino é também um propósito bem presente. Madalena Amaro deu o mote: “Tenho grandes expectativas para o futuro, mas nada se realizará sem esforço e dedicação. O CAR é uma oportunidade incrível para conseguir trabalhar todos os aspetos necessários para que, num futuro próximo, alcance o topo no basquetebol português”, afirmou.

O mesmo pensa Denise Neves, outra das jogadoras que vive no CAR do Jamor. Para a jovem atleta, “esta experiência irá fazê-la, tanto como atleta como pessoa, e abrirá muitas portas para o seu sucesso no futuro”. O pensamento é comum. A vontade de vencer também. “A experiência no CAR é muito enriquecedora. Estar rodeada de atletas de alto nível e ter a oportunidade de aprender com treinadores reconhecidos, vai dar-me a base e experiência enquanto atleta, colega de equipa e conhecimento do basquetebol nas vertentes tática e técnica para o meu futuro na modalidade”, conclui Anita Pereira.

Estas três últimas jovens aceitaram o nosso desafio: responder a um curto questionário sobre o início da época, o projeto da Federação e o futuro. As respostas revelam muito da vontade de vencer, na vida e no desporto, e da importância deste projeto para o basquetebol português.

Como avalias o trabalho que estás a desenvolver com as tuas colegas?
Madalena Amaro – Tem sido um trabalho muito interessante e motivador. É muito bom treinar com bastante competição. Todas queremos evoluir e eu acho que isso é o mais importante .
Denise Neves – Acho que estamos a evoluir muito como equipa, mas ainda há muito trabalho pela frente.
Anita Pereira – A equipa técnica que nos acompanha desenvolve um plano de trabalho muito completo, pessoal e coletivo. Não esquece nenhuma componente desde o treino físico, descanso, nutrição e componentes pessoais, para além de, claro, a nossa formação enquanto jogadoras. É um desafio a que procuramos corresponder diariamente e tem sido muito gratificante verificar o progresso.

O que significa para ti seres uma das eleitas para este projeto?
Madalena Amaro – É muito gratificante saber que existem pessoas que acompanham o nosso trabalho ao longo dos anos, além disso é uma oportunidade incrível e única para melhorar como atleta e como pessoa”.
Denise Neves – Ser uma das eleitas para este projeto faz-me acreditar que tenho potencial e que apenas precisa de ser trabalhado para atingir um alto nível.
Anita Pereira – “Frequentar o CAR é um sonho tornado realidade! Muitas jogadoras que admiro passaram por aqui e penso ser o local ideal para trabalhar e alcançar os meus objetivos. Tenho consciência da responsabilidade que é representar este projeto e aposta que a federação faz em nós e procuro desfrutar ao máximo das excelentes condições que nos são disponibilizadas”.

Como está a adaptação às aulas e a este ritmo exigente de trabalho?
Madalena Amaro – É um ritmo diferente a que não estava habituada, mas com a ajuda das minhas colegas foi tudo mais fácil. Existe tempo para tudo, anda sempre à base de uma boa gestão de tempo.
Denise Neves – Sendo uma atleta de segundo ano no CAR, já começo a gerir melhor os meus horários e a habituar-me a este ritmo, mas continua a ser preciso uma grande dedicação e esforço.
Anita Pereira – Está tudo pensado de forma a otimizar o nosso tempo. No entanto, no meu primeiro ano aqui, houve uma fase de adaptação, tanto a nível físico, nos treinos, como a nível emocional, saindo de casa aos 14 anos. A FPB dá grande importância aos nossos resultados escolares e é possível conciliar as duas coisas com brio e dedicação. É importante priorizar o descanso de forma a ter rendimento dentro e fora de campo, e sei que evoluí muito neste aspeto da gestão do tempo. A Tutora, o Pinto Sebastião e treinadores estão muito atentos ao nosso bem-estar.

Achas que são projetos como este que podem ajudar a desenvolver o basquetebol feminino? Porquê?
Madalena Amaro – Sem dúvida! É um projeto muito interessante, com bastante potencial. Pega em jovens atletas e ajuda-as a desenvolver os vários aspetos da modalidade.
Denise Neves – Acho que sim, no CAR experienciamos outro tipo de nível que muitas vezes não encontramos nos nossos clubes, e ter estas condições para poder melhorar o nosso desenvolvimento académico e desportivo é uma grande ajuda ao basquetebol feminino.
Anita Pereira – Sabemos que há um sólido plano de desenvolvimento a longo prazo da modalidade no setor feminino, já em funcionamento há muito tempo, que tem dado frutos nas jogadoras que agora integram as seleções nacionais seniores, com o apoio de equipas técnicas de muito conhecimento e experiência internacional em todos os escalões. É um prazer fazer parte deste projeto e vou dar o meu melhor para contribuir e honrar o que as jogadoras portuguesas já conquistaram.


Maia Basket, Illiabum, Belenenses e Portimonense discutem Troféu António Pratas

O Troféu António Pratas está de regresso depois de dois anos de interregno devido à pandemia COVID-19! Depois de disputada a primeira fase da prova que reúne as equipas que elencam o Campeonato da Proliga, aproxima-se o fim de semana decisivo para Maia Basket, Illiabum Clube, Belenenses e Portimonense Portipesca.

Depois de terem garantido o direto de estarem presentes na fase final da competição, que se disputará em Águeda, no Pavilhão Multiusos GICA durante este fim de semana, a FPB abordou os quatro treinadores das equipas que vão protagonizar a 13.ª edição do Troféu António Pratas.

O primeiro de dois jogos é disputado a partir das 15h00, entre Maia Basket e Illiabum Clube, equipas da zona Norte. O experiente técnico da formação maiata, Rui Gomes, abordou a meia-final com o adversário ilhavense, tecendo rasgados elogios ao Illiabum: “Pelo que vi até agora, pelo plantel que tem e pelos reforços que vieram, acredito que o Illiabum seja a melhor equipa da zona Norte. É uma opinião pessoal, baseada no plantel, nos números, etc… até porque ainda não vi a equipa jogar. Parece-me uma equipa muito interessante”, explicou.

Relativamente aos desafios que a sua formação vai enfrentar, Rui Gomes acredita que esta fase da temporada vai expor as dificuldades de ambas as equipas: “Vamos ter muitos problemas em todas as posições. Não só pela qualidade individual dos atletas, mas ainda não teremos as equipas tão preparadas como vão estar mais à frente. Sei que do outro lado está um grande estratega, na pessoa do Professor Francisco Gradeço, e que vai ser um jogo de poucos pontos, até porque as equipas ainda não estão com o seu potencial máximo explorado”, confessou.

No que diz respeito à abordagem ao troféu, o técnico de 52 anos não esconde que o mais importante é preparar a equipa para o campeonato e para a época que se aproxima: “Honestamente, não nos desviamos do planeamento de pré-época. Ou seja, esta semana o trabalho foi feito de acordo com o que estava planeado. Não preparamos o jogo com o Illiabum, ou pensado numa hipotética final. Já na semana passada não preparamos os jogos que tivemos. O mais importante é aquilo que vira a médio/longo-prazo, do que propriamente o curto-prazo. Não somos favoritos nesta prova, caso o fossemos talvez tivesse outra abordagem. Caso haja capacidade para chegar à final, fazemos alguns ajustes para a final, mas até agora não nos preparamos em específico para a competição”, disse.

Na análise ao campeonato da Proliga que inicia na próxima semana, Rui Gomes explica os objetivos que o clube tem para esta temporada: “O Maia Basket tem dois objetivos, um que passa pela equipa sénior e outro que está além dessa equipa sénior. A Maia é uma cidade jovem, dinâmica e nós queremos que o clube seja uma referência na formação do nosso basquetebol. Chegamos aos 270 atletas e queremos que esses atletas ‘alimentem’ a equipa sénior. A equipa sénior tem jogadores da casa, assim como outros jovens que fomos buscar nos últimos tempos. Em 12 atletas, cinco são sub23. O objetivo passa por desenvolver os atletas, ter mais jogadores da formação integrados na equipa sénior. Estar na Proliga é um ponto forte do clube, para nos mantermos atrativos para treinadores e atletas. Depois de garantida a manutenção, focamo-nos no desenvolvimento dos atletas”, concluiu.

Do outro lado da primeira meia-final está Francisco Gradeço e o Illiabum Clube. A formação ilhavense é a equipa que mais vezes conquistou o troféu António Pratas, contando com três troféus no seu palmarés, algo que é novamente objetivo do clube: “Estamos numa fase prematura da temporada, mas naturalmente que a nossa ambição era estar presente nesta segunda fase do Troféu António Pratas. Queremos vencer o jogo de sábado para estar na final, dentro de um processo de construção de equipa. Queremos dar mais um passo no sentido de melhorarmos esse processo.”, contou.

Na análise ao elenco maiato, o treinador do Illiabum esclareceu como vai pretender abordar a temporada, bem como o duelo da meia-final do troféu António Pratas: “Conheço o Maia e vamo-nos focar nos pontos fortes deles. Na verdade, já tivemos momentos de bom basquetebol e alguns menos bons, portanto vamos procurar corrigi-los. Vamos querer jogar no campo todo, tanto na defesa como no ataque. Vamos imprimir intensidade elevada. Como disse é prematuro analisar, porque ainda é muito cedo, mas queremos estar nos lugares cimeiros. É essa a intenção. Procuramos fazer o melhor e agora queremos trabalhar essa equipa para alcançarmos os melhores resultados”, afirmou.

No que diz respeito aos objetivos para este fim de semana, além de chegar o mais longe possível, Gradeço foca também atenções naquilo que pode valer a participação na fase final do troféu como aprendizagem para o resto da época: “O nosso objetivo nesta fase da época é construir um modelo de jogo ofensivo e defensivo. Dentro dessas regras e princípios que temos trabalhado. Temos a particularidade de conhecer um pouco os adversários e claro que podemos adaptar um ou outro aspeto relacionado com isso, mas a principal intenção é trabalharmos para evoluirmos o nosso modelo de jogo ofensivo e defensivo”, finalizou.

A segunda meia-final deste sábado, agendada para as 17h30 deste sábado, coloca frente a frente o Belenenses e o Portimonense Portipesca, formações da zona Sul.

Bernardo Esteves, treinador da equipa de Belém, acredita que a sua equipa pode competir contra qualquer adversário: “Estamos satisfeitos com o trabalho que temos vindo a desenvolver desde o arranque da preparação. Fizemos um bom ‘transfer’ para estes primeiros três testes. Esta competição é uma preparação para o campeonato, mas podemos dizer que estamos entusiasmados para esta ‘final four’, não só pelo desempenho que tivemos na primeira fase, como por aquilo que é o nosso valor individual e coletivo. Podemos competir contra qualquer equipa”, atesta.

Relativamente ao adversário algarvio, o jovem treinador reconheceu que a equipa se reforçou muito bem: “O Portimonense reforçou-se muito bem. Tem mais valias individuais e acho que o reflexo disso são os 4 estrangeiros que têm… sem dúvida alguma que é uma das equipas mais bem apetrechadas da Proliga. Vai ser difícil, mas temos confiança no nosso valor. Vai ser um jogo duro, em virtude da valia do adversário, mas queremos ser competitivos todos os jogos independentemente do adversário”, confirma.

Relativamente ao estilo de jogo que pretende implementar, Bernardo Esteves assegura que a identidade da equipa vai estar bem definida: “A identidade vai esta bem clara. Queremos ser agressivos na bola, queremos ser competentes defensivamente para depois explorarmos as transições rápidas. Não vamos fugir à identidade que temos. Vamos trabalhar jogo a jogo, semana a semana e encarar a época desta forma. Temos o objetivo de atingir a fase de subida, mas só o faremos se formos consistentes e tivermos os pés bem assentes no chão”, terminou.

De Portimão surge o adversário do Belenenses, com Carlos Almeida a ser o timoneiro do Portimonense. O treinador dos algarvios projetou o jogo deste sábado e não escondeu que deseja vencer, mesmo que se trate de um torneio de pré-época: “Estamos numa fase de formação de equipa, precoce ao nível dos processos da equipa. Queremos vencer. É um torneio de pré-época, mas queremos fazer o melhor possível, chegar à final de domingo apesar da dificuldade… mas temos esse objetivo. O Belenenses é uma equipa com um plantel com rotação, tem jovens com qualidade, jogadores com experiência… vai ser difícil, jogam bem, são intensos e o plantel é bom”, certifica.

Quanto à motivação, Carlos Almeida não tem dúvidas que a importância do momento é suficiente para manter os atletas focados no objetivo final: “Neste tipo de jogos, dado que se trata de um troféu, mesmo sendo pré-época, os jogadores já estão motivados. Sinceramente nesse aspeto não tenho um trabalho específico para desenvolver. Pode haver alguma ansiedade para se mostrarem, mas no que respeita a motivação todas as equipas querem dar o máximo num ponto alto como este”, assevera.

Quanto ao campeonato que se está a aproximar, Carlos Almeida aponta ao grupo de subida da Proliga: “Reforçamo-nos com um conjunto de jogadores mais experientes para conseguirmos a manutenção depois de atingirmos o grupo dos quatro primeiros. Depois a partir desse objetivo queremos o melhor possível. Um passo de cada vez… esta equipa sénior vai para a sétima época, em seis anos fomos subindo da CN2. O ano passado foi de estreia na Proliga, de experiência, de conhecimento. Este ano tentamos melhorar a equipa para conseguirmos terminar nos quatro primeiros para a partir daí alcançarmos o melhor possível”, termina.

As meias-finais são jogadas este sábado, pelas 15h00 e 17h30, sendo que a grande final da 13.ª edição da prova conta com transmissão em direto e exclusivo na FPBtv, a partir das 15h00 deste domingo.


“Se for MVP da fase regular ficarei muito feliz”

Bárbara Souza, jogadora brasileira ao serviço do Galitos Cl. Dr. Semblano, foi a MVP da ronda inaugural da Liga Betclic Feminina. Na sua segunda época no emblema aveirense e cada vez mais influente na manobra da equipa, a poste concedeu uma entrevista à FPB.

 

O que significa seres a primeira MVP da Liga Betclic Feminina 2022-23? Podias “pedir” melhor início de época a nível individual?
É motivo de muita alegria e satisfação iniciar a época desta forma. Trabalhei muito durante o verão para iniciar os jogos a um bom nível e acho que o resultado está à aparecer.

Voltaste a ser decisiva no mais recente jogo do Galitos, que acabou em vitória. Esperavas começar a temporada com um rendimento tão elevado?
Por mais que eu tivesse segurança no trabalho que foi feito durante o verão, isso não era uma garantia de que o arranque da época seria assim. Mas fico mesmo feliz e orgulhosa pelo retorno que obtive nestes dois jogos. Eu sei que a época é longa e para me manter em alto nível é preciso ir além.

Já tens algumas épocas de basquetebol português. De que forma isso te beneficia em campo? Acaba por aumentar a tua influência na manobra da equipa e a capacidade de desequilibrar, por já conheceres as equipas?
Claro que por já conhecer o campeonato português, a adaptação torna-se mais fácil nalguns aspetos. A forma como as equipas jogam e as atletas atuam ficam sempre “frescas” na memória. Isso pode ser um facilitador, mas é também uma via de dois sentidos. As jogadoras e os treinadores já conhecem um pouco a minha maneira de atuar.

Como caracterizas a equipa do Galitos para esta temporada? Quais são as diferenças relativamente ao último ano?
O primeiro passo importante foi a manutenção das jogadoras que já estavam integradas na equipa na época passada. Adicionámos peças que serão fundamentais no desenvolvimento do trabalho. Acredito na força do grupo, que apesar de jovem, tem muito potencial.

Quais são os grandes objetivos do Galitos para esta temporada?
O nosso objetivo é atingir os playoffs, na melhor classificação possível.

Tens como objetivo ser a MVP da fase regular da Liga?
O meu objetivo é, juntamente com minhas companheiras de equipa, levar o Galitos ao mais alto nível. Se for MVP da fase regular, ficarei muito feliz.

O que te parece esta edição do campeonato?
Para já são apenas duas jornadas, mas é possível identificar que o nível das equipas não está muito distante entre si. Acredito numa edição com jogos de muita emoção, dedicação e entrega das equipas.


Este fim de semana cumpre-se mais uma jornada da Liga Betclic Feminina, que tem estes encontros (todos com transmissão na FPBtv):


“Estes resultados espelham a nossa dedicação”

A Ovarense Gavex tem dado nas vistas neste início de Liga Betclic Masculina 2022-23, o que se traduz na liderança da classificação após três vitórias em outros tantos jogos.

Francisco Amiel, base internacional português e reforço de peso para a turma vareira, explicou em entrevista à FPB algumas das razões que colocam a sua equipa no topo da competição e mostrou-se otimista quanto ao futuro da Seleção Nacional.

 

Como estão a ser estes primeiros tempos na Ovarense? Como avalia a experiência até agora?
Os primeiros tempos estão a ser bons. Ovar é uma cidade de basquetebol, temos sentido o carinho dos adeptos e esperamos conseguir trazer cada vez mais a comunidade e a cidade a acompanhar-nos durante esta caminhada.

A Ovarense começou em grande esta temporada. Esperavam um arranque tão positivo?
Mais do que esperar ou não, penso que temos vindo a trabalhar para isso. Os resultados espelham a dedicação que todo o grupo tem posto no trabalho diário, e vamos querer continuar a manter essa ideia ao longo do ano.

Quais são as principais razões que explicam este começo de época?
A dedicação e a seriedade do grupo. Temos um misto de jogadores novos com jogadores que conhecem bem o clube, e vamos procurar continuar a cimentar esses princípios entre todos nós, que tem sido algo que os atletas com mais anos de casa, principalmente, têm ajudado muito a fazer.

Acredita que a Ovarense pode chegar longe nesta Liga? Qual é o grande objetivo?
A Ovarense é um histórico do nosso basquetebol, daí não fugir às responsabilidades de querer estar nos pontos altos da época. O ano passado, o clube ficou à porta dos playoffs e, neste momento, trabalhamos para que isso não volte a acontecer. Depois, o grande objetivo passará sempre pelo trabalho diário, para conseguirmos atingir o nosso potencial, que contamos que se consiga traduzir em vários sucessos para a equipa, para o clube e para os adeptos e cidade.

Apesar da lesão, esteve em evidência no Lusitânia. Acredita que foi uma época importante para o consolidar da sua carreira?
Sim, era um passo que fazia sentido na minha carreira. O projeto e os objetivos eram algo em que acreditava que poderia ser interessante para mim. Infelizmente, existiram um bom número de contratempos na parte final da época, não só comigo mas no grupo como um todo, que impossibilitaram a equipa de chegar a concretizar algumas das coisas a que nos tínhamos proposto.

Marcou presença na mais recente convocatória da Seleção Nacional. Pensa que, com a Ovarense em bom plano, se torna mais fácil continuar com a “porta aberta” para representar Portugal?
O sucesso individual vai estar sempre ligado ao sucesso coletivo, e vice-versa. Acredito que quando uma equipa está bem, os jogadores são e estarão sempre mais valorizados. O meu papel passa por conseguir ajudar a equipa ao máximo na conquista dos seus objetivos, e se isso se traduzir na continuação da confiança depositada pelos treinadores da Seleção em mim, melhor ainda.

Ainda é um jogador jovem, tal como outros que têm jogado pela nossa Seleção. Sente que Portugal está no bom caminho, até pelos recentes resultados?
Penso que foi em 2019, quando acabei a universidade nos EUA, que falei sobre este assunto, e a minha opinião mantém-se. Acredito que esta geração, e as que se seguem, têm a possibilidade de reconquistar algumas das glórias e conquistas que foram feitas pelas gerações anteriores, que conseguiram jogar nos maiores palcos do basquetebol europeu. As conquistas individuais de atletas individuais, das equipas portuguesas na Europa – agora encabeçada por uma presença inédita numa competição europeia como a BCL, as subidas no ranking, o aumento de competitividade que se tem visto na Liga, são tudo aspetos que levam a acreditar no caminho vem sendo feito. Devemos apoiar e acreditar cada vez mais na nossa modalidade.

Em termos individuais, quais são os grandes objetivos que tem para esta época?
Muito à imagem da época anterior, continuar a ser um jogador capaz de contribuir nas mais variadas vertentes do jogo, mas melhor.


Este sábado disputa-se a quarta jornada da Liga Betclic Masculina. Os jogos, com transmissão na FPBtv, são os seguintes:


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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