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Portugal alcança 3º posto no Torneio Internacional de Barcelona

A seleção nacional de BCR venceu a Catalunha por 59-52 e conquistou assim o terceiro lugar, no 28º Torneio Internacional de Barcelona. Num encontro mais sóbrio do que na véspera, perante o mesmo rival, apesar da diferença menos expressiva no marcador, Portugal controlou todas as incidências, na sequência de uma entrada categórica – 16-08.

Mesmo com várias rotações e uma distribuição mais equitativa de minutos, a equipa das quinas preservou uma vantagem cómoda. À entrada do quarto derradeiro, registava-se o resultado de 48-36 favorável às cores nacionais. O menor discernimento nos primeiros cinco minutos permitiu a reaproximação dos catalães, prontamente anulada pelos pupilos de Marco Galego e Ricardo Vieira.

Ibrahim Mandjam – 4.0 – (18pts, 10res, 3ast, 3rb), Pedro Bártolo – 2.5 – (18pts, 2res, 1ast, 3rb) e Hugo Maia – 2.5 – (2pts, 5res, 2ast) estiveram em plano de evidência na seleção nacional. Pela nação anfitriã, despontaram Xavier Vendrell – 2.5 – (18pts, 11res, 9ast, 3rb), Eric Arredondo – 4.5 – (6pts, 5res, 3ast, 1rb) e Biel Llopis – 4.0 – (11pts, 2res).

Ibrahim Mandjam – 4.0 – acrescentou uma nota positiva ao desempenho da seleção nacional, com a distinção de melhor marcador da prova. O troféu de MVP rumou ao colombiano Jhoan Vargas – 2.0 -, de Marselha, equipa segunda classificada no torneio, que coroou Toulouse como vencedor, ao passo que o prémio Fairplay foi atribuído a Eric Arredondo – 4.5 -, da seleção da Catalunha.

 


Portugal disputa o 3º lugar do Torneio Internacional de Barcelona

A seleção nacional de BCR obteve uma vitória frente à Catalunha, anfitriã da prova, e cedeu ante o poderio das equipas gaulesas. Na parte da manhã, os comandados de Marco Galego e Ricardo Vieira impuseram-se perante os catalães por 40-53, num jogo em que sobressairam as prestações de Ibrahim Mandjam – 4.0 – (18pts, 8res, 2ast, 3rb), Miguel Reis – 4.0 – (10pts, 5res, 2ast), Pedro Bártolo – 2.5 – (8pts, 1res, 3ast, 1rb) – 10-10 / 11-12 / 06-11 / 13-20. Seguiu-se o duelo contra Marselha, formação do escalão máximo francês, diante da qual Portugal teve um começo titubeante, mas depressa se mostrou competitivo e capaz de suster a rapidez do jogo rival. Na segunda parte, diminuiu a capacidade ofensiva lusa, mercê da forte pressão encetada pelo conjunto francês, onde militam vários internacionais colombianos, com Jhoan Vargas – 2.5 – e Juan Quintero – 4.5 – à cabeça. No final, o placar assinalava um resultado de 31-44 desfavorável às cores nacionais, cujo elementos em destaque foram Ibrahim Mandjam – 4.0 – (10pts, 11res, 1ast, 2rb) e Miguel Reis – 4.0 – (4pts, 7res, 1ast, 2rb) – 08-14 / 11-06 / 04-10 / 08-14.

No último jogo do dia para a seleção, Toulouse, também da principal montra do BCR francês, dominou as operações e construiu uma vantagem sólida nos três primeiros períodos. O desgaste refletiu-se na equipa nacional, depois de duas partidas exigentes, mas, ainda assim, foram encurtadas distâncias no quarto derradeiro – 42-35. Ibrahim Mandjam – 4.0 – (14pts, 10res, 1ast, 2rb, 1dl) voltou a repetir o protagonismo, bem secundado por Ângelo Pereira – 2.5 – (8pts, 4res, 4ast, 2rb) – 14-06 / 10-09 / 14-06 / 04-12.

Amanhã, a seleção nacional discute o terceiro lugar da competição, frente à seleção da Catalunha, às 08h30, hora de Portugal continental. O encontro terá transmissão aqui.


História do basquetebol em cadeira de rodas em Portugal

Os primeiros tempos do BCR em Portugal decalcam-se do seu processo de implantação internacional, mas com uma distância temporal de 20 anos. Se nos EUA e em Stoke Mandeville, Inglaterra, o catalizador foi a Segunda Guerra Mundial, Portugal, arredado do conflito que assolou a Europa entre 1939 e 1945, deu os primeiros passos na modalidade por força de uma outra tragédia bélica, restrita ao Império Português, longa e sangrenta.

O flagelo da Guerra Colonial durou 13 anos e despertou o país para a realidade massificada da deficiência, que não mais podia ignorar. O Hospital Ortopédico de Sant’Ana, na Parede, Cascais, e o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão colocam-se na linha da frente na promoção do BCR, dado que os seus responsáveis visitaram em 1955 o Hospital de Stoke Mandeville e aí vivenciaram in loco o trabalho precursor do neurologista alemão Sir Ludwig Guttmann, com quem estagiaram.

1972 é ano marcante para o movimento Paralímpico português, ao dar-se a primeira participação do país nos Jogos Paralímpicos, em Heidelberg, na Alemanha, com uma comitiva de 11 atletas, que constituíam a Seleção Nacional de Basquetebol em cadeira de rodas. Desse lote de quem fez história, subsiste extraordinariamente na prática ativa, aos 76 anos, António Vilarinho, jogador emblemático da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) de Lisboa, agora na ACD Cotovia/UDI. No ano seguinte, 1973, a Seleção portuguesa integra os Jogos de Stoke Mandeville, último contacto internacional do país na modalidade até 1994.

O 25 de Abril espoleta o crescimento do associativismo português e o aparecimento do conceito “desporto para todos”. Nascem o Secretariado Nacional de Reabilitação (atual Instituto Nacional de Reabilitação – INR) e vem a ser criado um setor dedicado ao desporto para pessoas com deficiência na divisão de recreação da Direção Geral dos Desportos (atual Instituto Português do Desporto e da Juventude – IPDJ). Em 1988, data solene, constituindo-se a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com deficiência(FPDD).

Entramos na década de 90, época de ouro para o Basquetebol em cadeira de rodas nacional. No ano de 1991, realiza-se o primeiro campeonato nacional, conquistado pelo Grupo Desportivo de Deficientes (GDD) de Alcoitão, enquanto em 1993 a FPDD dinamiza as primeiras ações de formação de árbitros e classificadores, decorrendo no ano seguinte o 1º Curso Nacional de Treinadores e Árbitros de BCR. Em 1995, é criada a Associação Nacional de Desporto para deficientes motores (ANDDEMOT), organismo responsável pelo BCR até à transição para a FPB.

A APD Sintra arroga-se o estatuto de força dominante do BCR nacional, que atesta com um palmarés recheado: 12 campeonatos , 11 Taças de Portugal e 13 Supertaças . O conjunto sintrense foi também o único a atuar nas competições europeias, mais concretamente na Taça André Vergauwen por 3 ocasiões e na Taça Willi Brinkmann por 4 vezes. Convém mencionar que as primeiras quatro edições do campeonato foram vencidas pelo GDD Alcoitão e entre 1999/2000 e 2002/2003, a APD Lisboa alcançou o tetracampeonato, numa altura em que sobressaía um nome insigne do BCR português, Hugo Lourenço.

Após o interregno, a APD Sintra recuperou o estatuto de líder incontestado até surgir em cena a APD Leiria, vencedora na época 2008/2009, e que alcançaria novo ponto alto com o bicampeonato obtido nas épocas 2013/2014 e 2014/2015. Em 2012/2013, o norte conhece o seu primeiro campeão, com a APD Braga a arrecadar não só o Campeonato Nacional, como a Taça de Portugal. À primeira escalada ao topo, os minhotos juntaram um pentacampeonato, entre 2015/2016 e 2020/2021 (na época 2019/2020, não foi atribuído o título em virtude da pandemia da Covid-19), seis Supertaças ou o impressionante registo de sete Taças de Portugal consecutivas, registo que podem prolongar em 2022/2023. Ao grupo dos vencedores, passou a pertencer também o Basket Clube de Gaia, mercê das conquistas da Supertaça e do Campeonato Nacional na temporada 2022/2023.

Relativamente à participação de elementos do sexo feminino, contrariamente ao que se constatara na vizinha Espanha, nunca se criaram equipas exclusivamente femininas (agora extintas e integradas as jogadoras no campeonato masculino) e as poucas jogadoras existentes tomam parte nas equipas masculinas, mediante a redução da sua classificação funcional em 1.0 pontos de forma a incentivar a sua utilização de jogo.

Ao nível de seleção, o ocaso internacional termina em 1994, como referido anteriormente, altura em que sob o nome “Team Lisboa” Portugal ganha experiência ao disputar a Taça André Vergauwen, competição europeia oficial de clubes. Em 1996, já enquanto Seleção Nacional, Portugal participa no Campeonato da Europa B, na Eslovénia.

O ponto alto da história lusa regista-se em 2007, com a vitória no Campeonato da Europa C e a subsequente disputa, por duas ocasiões, da Divisão B. Em 2015, depois de 5 anos sem jogar qualquer prova internacional por falta de viabilidade financeira, Portugal sagra-se vice-campeão da divisão C e ganha o direito de disputar a divisão B por uma terceira ocasião desde que existem 3 escalões.

Já em 2016, a Seleção Nacional volta a ser despromovida à divisão C com enorme amargo de boca, saindo derrotada no jogo decisivo pela manutenção perante a Eslovénia por 59-60. Desde então, Portugal falhou o regresso à divisão B, nos Europeus de 2017, na República Checa, 2019, na Bulgária, e 2022, na Bósnia-Herzegovina.

Em 2003, Hugo Lourenço, atleta dos quadros da APD Lisboa, tornou-se o primeiro jogador português profissional, ao ser contratado pela equipa da 1a divisão espanhola CP Mideba, abrindo portas para que outros seguissem os seus passos, casos de Pedro Gonçalves, Cláudio Batista, Marco Gonçalves, Márcio Dias, Filipe Carneiro, Pedro Bártolo, Luís Domingos, José Miguel Gonçalves e Miguel Reis.

A profissionalização da modalidade inaugurou-se na década de 80, com a vizinha Espanha a juntar-se a essa elite nos anos 90, e hoje está consolidada não só no país fronteiriço, como em Itália, Alemanha, França, Turquia, alguns clubes suíços, russos e austríacos.


Conhecidos os adversários de Portugal no Torneio de Barcelona

O 28º Torneio Internacional Cidade de Barcelona – 10º Memorial Joan Palau e Francàs – realiza-se a 10 e 11 de setembro. Os eleitos de Marco Galego e Ricardo Vieira inauguram a época 2022/2023 com uma prova de elevado grau de exigência, que representa o arranque da preparação para o Campeonato da Europa C, a disputar no verão de 2023, em local e data a designar.

Pela frente, a seleção nacional terá um triplo compromisso no primeiro dia de competição, frente a Catalunha e duas equipas do principal campeonato francês, um dos mais conceituados a nível mundial, a saber: HSB Marseille Handi Sud Basket e Toulouse Iron Club. No segundo e último dia do evento, reserva-se lugar para os encontros da final e de apuramento do 3º e 4º lugar, que têm transmissão da Federação Catalã de Desporto para Pessoas com Deficiência Motora (FCDEF), bem como todos os jogos a envolver a seleção catalã.

PROGRAMA – hora de Portugal

Sábado, 10/09

– 08h30 – Marselha vs Toulouse

– 10h15 – Catalunha vs Portugal transmissão

– 12h00 – Portugal vs Marselha

– 15h00 – Toulouse vs Catalunha – transmissão

– 16h45 – Toulouse vs Portugal

– 18h30 – Catalunha vs Marselha – transmissão

Domingo, 11/09

– 08h30 – jogo de apuramento do 3º e 4º lugar – transmissão

– 11h15 – final – transmissão


Regina Costa nomeada para o campeonato do mundo no Dubai

Regina Costa está nomeada para o painel de classificadores do campeonato do mundo de BCR, agendado para novembro, entre os dias 16 e 27, no Dubai. Para a profissional lusa, será a primeira vez que recebe uma nomeação para ITO – international technical oficial – num mundial, enquanto Presidente da Comissão de Classificação do Conselho Executivo da IWBF, ou seja, responsável máxima da área à escala global. Faz assim o pleno, na liderança da classificação em grandes eventos, desde que eleita em 2018, após participações nos campeonatos do mundo feminino e júnior, bem como nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, a sua terceira experiência, no maior dos palcos de desporto para pessoas com deficiência do mundo.

À margem da função na cúpula da classificação da modalidade, no que respeita a nomeações, prévias ao período assinalado, a própria confessa já terdido “um pouco a conta, desde a primeira vez, em 2001, num Campeonato Mundial de Juniores”. Sobre os desafios inerentes à prova nos Emirados Árabes Unidos, Regina Costa antecipa um cenário favorável para uma competição sem percalços. “Não estamos à espera de ter um número elevado de jogadores para reavaliar, porque todas as equipas passaram pelo processo nos respetivos torneios de qualificação. Todos os contactos que temos feito com a Comissão Organizadora também nos deixam tranquilos, no sentido de que vamos ter as condições necessárias para que tudo corra bem”, afirma.

Recorde-se que o ajuste do processo de classificação de atletas da Federação Internacional de BCRIWBF – ao código do Comité Paralímpico InternacionalIPC – implicou o escrutínio de todos os jogadores internacionais e ditou, inclusivamente, a exclusão de alguns das provas de seleções, declarados como inelegíveis.

No que concerne às expetativas pessoais, a classificadora admite que “há sempre uma sensação de nervosismo bom para que tudo corra bem” e espera “resultados favoráveis” do Fórum e Congresso Mundial da IWBF, que decorrem em paralelo à competição.

 


Miguel Reis conquista Supertaça da Catalunha

Miguel Reis, recém-transferido para o Unes Unio Esportiva FC Barcelona, começou da melhor forma a época, ao vencer a Supertaça da Catalunha.

O embate opôs o Unes FC Barcelona ao CE Costa Daurada, da Segunda División (terceiro escalão do BCR espanhol, um abaixo da turma onde milita o atleta português), mas pautou-se por grande equilíbrio, como se depreende do resultado final de 63-66. Após apenas uma semana de trabalho, o jovem poste luso foi posto à prova e deixou indicações positivas, atestadas pelos números alcançados (12pts, 3res, 3ast, 1rb, em 21:50min).

A formação orientada por Oscar Trigo tem a estreia oficial agendada para o dia 16 de outubro, no País Basco, frente ao Salto Bera Bera, em jogo da Primera División, campeonato da 2ª liga espanhola.


XXI Torneio Internacional de Lisboa decorre a 24 e 25 de setembro

O XXI Torneio Internacional de Lisboa regressa com protagonistas de renome, nos dias 24 e 25 de setembro. Além da anfitriã APD Lisboa, integram o elenco o campeão nacional BC Gaia, bem como dois emblemas da División de Honor, principal liga espanhola – considerada a mais forte do mundo -, o Iberconsa Amfiv, de Vigo, e o também galego Basketmi Ferrol.

O torneio recupera assim o seu caráter internacional, depois de em 2021, entre muitos desafios logísticos para a organização, contemplar apenas clubes nacionais, tendo a APD Braga sido coroada vencedora.

PROGRAMA DA XXI EDIÇÃO

24/09/22

1º jogo – 09h00 – APD Lisboa x BC Gaia

2º jogo – 11h15 – Basketmi Ferrol x Iberconsa Amfiv

3º jogo – 15h00 – BC Gaia x Basketmi Ferrol

4º jogo – 17h15 – Iberconsa Amfiv x APD Lisboa

25/09/22

5º jogo – 09h00 – BC Gaia x Iberconsa Amfiv

6º jogo – 11h15 – Basketmi Ferrol x APD Lisboa

Nota: fotografia de Pedro Mestre – AMMAgazine


Miguel Reis: “Quero testar-me a um nível mais competitivo”

Após quase seis anos de prática da modalidade, Miguel Reis, ex-BC Gaia, chega ao BCR de elite e atuará na 2ª liga espanhola. O destino será o FC Barcelona Unes Unio Esportiva, conjunto com pergaminhos na modalidade, que traça como objetivo o regresso ao principal escalão, a División de Honor, onde já militou.

O jovem poste de 22 anos confessa que tem de progredir no seu jogo, nomeadamente procurar “ser mais agressivo a nível interior para conseguir conquistar minutos”, junto de uma equipa técnica exigente, encabeçada por Oscar Trigo, ex-selecionador espanhol masculino, que ajudou a devolver o prestígio europeu e mundial ao país vizinho.

Depois de um trajeto de êxito em solo nacional, que culminou com a conquista de um campeonato e uma supertaça, na época 2021/2022, Miguel Reis expressa o desejo de medir as suas capacidades, num cenário mais desafiante. “Quero testar o que aprendi a um nível mais competitivo e profissional”.

A FPBtv ouviu as expectativas do atleta gaiense, em vésperas de partida para a Catalunha.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Miguel Reis jogará no FC Barcelona Unes Unio Esportiva

Miguel Reis, de 22 anos, recém-sagrado campeão nacional da modalidade, pelo BC Gaia, parte para o primeiro desafio além-fronteiras. No FC Barcelona Unes, o poste internacional A e sub23, encontrará um dos mais conceituados técnicos à escala mundial, Oscar Trigo, que, entre outros feitos, conduziu a seleção espanhola aos Jogos Paralímpicos, na edição de Londres 2012, e à conquista do bronze, no campeonato da Europa da divisão A; tem no seu palmarés várias experiências no patamar mais alto do BCR espanhol e é reconhecido como um dos nomes cimeiros na formação de jogadores, conforme atesta a juventude das equipas catalãs que treinou recentemente, Global Basket e o próprio FC Barcelona Unes. A formação catalã que acolherá o basquetebolista gaiense compete na Primera División, 2º escalão do BCR espanhol, e acalenta a subida à División de Honor, a melhor liga do mundo.

Iniciado em 2017, no BC Gaia, Miguel Reis viveu ainda uma curta experiência com as cores da APD Paredes, na época 2019/2020, antes de regressar ao conjunto fundado em 2016, então promovido à 1ª divisão nacional. Na época 2020/2021, foi vice-campeão nacional e finalista vencido da Taça de Portugal, ao passo que, na temporada seguinte, repetiu o estatuto de figura central nas primeiras conquistas do BC Gaia, a Supertaça e o campeonato nacional.

No currículo, conta com duas participações, pela seleção nacional sub23, nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude, em 2019 e 2022, tendo sido eleito, nesta última edição, para o cinco ideal. Ao serviço da seleção A, Miguel Reis integrou os eleitos que disputaram o campeonato da Europa B/C, em Junho de 2022, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina.

Portugal volta a ter assim um representante no BCR espanhol, depois das passagens de Hugo Lourenço (CP Mideba), Pedro Gonçalves (CP Mideba), Cláudio Batista (Amivel e CP Mideba), Márcio Dias (Servigest Burgos), Marco Gonçalves (CP Mideba e Servigest Burgos), Filipe Carneiro (Amfiv Vigo), Pedro Bártolo (CP Mideba, BSR Valladolid e Basketmi Ferrol), Helder da Silva (Servigest Burgos), Luís Domingos (Basketmi Ferrol e Servigest Burgos) e José Miguel Gonçalves (Basketmi Ferrol).

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Augusto Pinto: “A qualidade competitiva superou muito a da época passada”

O presidente do Comité Nacional de BCR (CNBCR), Augusto Pinto, analisa uma temporada intensa para o BCR nacional, marcada pela subida da competitividade e participações internacionais das seleções. O responsável máximo pela gestão da modalidade vinca a importância de se adotar uma “atitude profissionalizante” para a escalada de nível. Só assim será possível encarar os compromissos internacionais das seleções em (maior) igualdade.

Não obstante, nesta entrevista, Augusto Pinto sublinha a “qualidade de exceção” alcançada pela seleção nacional sub23, refletida na medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude, em Pajulahti, Finlândia, e no fluxo de jogadores que migram do projeto para renovarem a seleção principal com sucesso. No tocante à seleção “A”, o presidente do CNBCR reconhece a necessidade de redefinir métodos de trabalho e formas de atuação, embora saliente o enquadramento de Portugal num dos grupos mais árduos da competição, fruto de um “critério de estabelecimento de grupos” que gerou controvérsia.

 

1- Que degraus subiu o BCR português na época 2021/2022?

Na época que terminou, a qualidade alcançada pelo BCR nacional situou-se num evidente patamar superior. O exemplo disso mesmo foi o excelente espetáculo desportivo que se verificou na Fase Final da 1ª Divisão e a sua projeção a nível nacional.

Temos ainda um longo caminho a percorrer para que em Portugal se atinja a projeção verificável em outros países. Mas entendemos que, com o esforço de todos os atletas, clubes, dirigentes e Federação, ser possível alcandorar a outros patamares e ter um projeto impactante da modalidade a nível nacional. Só com uma atitude profissionalizante de todos será possível passar a outra realidade de desenvolvimento.

2 – A seleção nacional não alcançou um objetivo assumido – pese embora o sorteio desfavorável. Como avalia o trajeto no ECMBC – Sarajevo?

Quando estabelecemos linhas orientadoras para alcançar objetivos, subida da Seleção Nacional “A” à Divisão B da Europa, contámos com dificuldades, mas não sermos torpedeados, como aconteceu, com o critério de estabelecimento de grupos (não sorteio) realizado no último Europeu. A atitude e entrega da seleção no primeiro e mesmo segundo jogo foi exemplar, tendo em conta as equipas que “nos calharam em rifa”, mas o seu resultado acabou por ter reflexos negativos nas prestações seguintes e só quando a seleção se reencontrou é que foi visível de novo a qualidade técnica dos seus jogadores. Como é obvio, este Europeu leva-nos a repensar estratégias e adequar procedimentos que nos consigam projetar para a próxima participação.

3 – O que nos separa das seleções de topo?

A grande diferença para as seleções de outros países reside especialmente em dois vetores:

a) A dificuldade de os clubes encontrarem as melhores condições para os atletas treinarem e, não só em quantidade, como em qualidade, que possibilitem evidente evolução dos jogadores. Sabemos que é um enorme esforço para quem possui uma estrutura tão incipiente como a maioria de clubes possui, com falta de recursos humanos e financeiros;

b) Competir com países em que o BCR é uma prática, senão profissional, pelos menos profissionalizante, o que faz toda a diferença a nível de estrutura de apoio.

4 – Por outro lado, a seleção sub23 escalou ao pódio nos EPYG 2022, na Finlândia. Que significado tem esta medalha e que continuidade terá o projeto jovem do BCR?

A seleção de sub23 obteve, num curto espaço de tempo, uma qualidade de exceção, que muito nos apraz e o 3º lugar no EPYG 2022 é o reflexo evidente dessa qualidade. Evidentemente que projetamos a participação da seleção no próximo europeu do escalão, e, para isso, vamos trabalhar mais e melhor no futuro. Mas quero desde já frisar que este trabalho só será exequível se, na base, que são os clubes, houver também consequente aprimoramento técnico do trabalho desenvolvido. A alavancagem deste trabalho é essencial e não deve ser desbaratado este evidente potencial.

5 – Objetivamente, que passos pretende o CNBCR dar de modo a promover um aumento de competitividade da modalidade?

a) A FPB alterou de forma significativa o modelo de competição para a próxima época. Estamos cientes de que poderá não ser o modelo ideal, mas pensamos que estruturalmente é possível e trará evidente melhor competição. Numa primeira fase, competirão todos contra todos e, depois, na segunda fase, dividem-se em dois grupos, um com os melhores seis da 1ª fase e outro com as restantes equipas. Pensamos que terá reflexos positivos; por um lado, todos ficam cientes das suas qualidades e relativizam suas capacidades; por outro, na segunda fase, torna a competição mais exigente. Um vetor essencial para o desenvolvimento da modalidade a nível nacional é o aumento da carga de treinos nos clubes.

Sabemos que não é fácil a nível logístico, mas, por vezes, encontram-se soluções mais sustentáveis. Não é fácil arranjar pavilhões e mais horas de treino nos mesmos, mas também neste campo temos que inovar e encontrar outras formas que possibilitem aprimoramento técnico dos intervenientes, com escalas de trabalho individual.

b) Captação. Aqui está uma matéria que é urgente tratar, pois, caso tal não se verifique, estamos condenados ao fracasso a médio prazo e mais: desbaratamos todo o esforço despendido ao longo destes anos. Tem-se verificado no desporto adaptado um decréscimo de praticantes e em especial de jovens. Sejamos realistas: se não conseguirmos inverter esta tendência, o futuro será catastrófico. Ainda que no BCR se tenho verificado um aumento de praticantes, ele não é, por si só, um fator de acomodação.

É uma matéria de extrema importância tratar. O CPP [Comité Paralímpico de Portugal], em conjunto com as Federações, tem que lançar novas formas de captação e, mais que isso, consolidar as mesmas quando elas se verifiquem. O desporto escolar tem especial relevância neste objetivo de captação; não podemos praticar uma política que eu apelido de “toca e foge”. Ela tem que ser consecutiva e a nível nacional.

c) O aparecimento de novos clubes obriga a um trabalho moroso e desgastante, pois o resultado não é visível a curto prazo, mas está a ser feito. Tem um ritmo que desejaríamos mais rápido, mas tem sido evolutivo. Requer o especial apoio dos municípios portugueses e claro que será facilitado se na grande montra do BCR nacional competição do principal e seleções nacionais os resultados forem positivos.

O futuro está na mão de todos nós ligados à modalidade e no que fizermos por ela.


ACD Cotovia/UDI prepara estreia no campeonato nacional de BCR

O projeto do BCR Sesimbra, dinamizado por David Lima, ganhou forma com a junção de esforços da ACD Cotovia e da União Desportiva para a Inclusão (UDI). A ACD Cotovia/UDI vai participar, pela primeira vez, no principal escalão do BCR nacional (agora unificado e dividido em duas fases: uma primeira de todos contra todos e uma segunda que coloca frente a frente os seis melhores classificados, na Liga BCR, e os últimos cinco, na Divisão de Honra), com a ambição inicial de se consolidar na prova e proporcionar experiência competitiva aos seus atletas, um misto de novatos e jogadores com uma “bagagem” de BCR significativa noutras paragens.

David Lima, o impulsionador da ideia de constituir uma equipa no concelho de Sesimbra, estima um plantel de “dezasseis atletas, dos quais catorze inscritos e, entre esses, quatro são jogadores de classe 5.0”, grupo no qual se insere, sendo o único elegível – nesse lote de quatro – para todas as fases da competição. Em Portugal, os jogadores de classe 5.0 com alguma limitação (mesmo que inelegíveis ao abrigo dos critérios do Comité ParaIímpico Internacional IPC) podem atuar nos campeonatos nacionais, ao passo que os jogadores de classe 5.0, sem qualquer limitação motora, restringem a sua participação à Divisão de Honra.

Para a rápida construção de um plantel capaz em número e qualidade para enfrentar o desafio que se avizinha, muito contribuiu o histórico António Vilarinho, Paralímpico em 1972, na única aparição do BCR português nesse patamar, e nome indelével dos feitos da APD Lisboa. Corporiza um raro exemplo de longevidade, uma vez que continua a jogar aos 76 anos, e auxiliou a ACD Cotovia/UDI na espinhosa missão de recrutar atletas. “Praticamente encontrou uma equipa inteira. Em Sesimbra, das quatro pessoas que sinalizámos, conseguimos que apenas uma viesse experimentar um treino”, frisa David.

Com um elo de ligação à UDI desde cedo, faltava uma peça fundamental para levar a bom porto o desiderato de formar equipa em Sesimbra: encontrar um clube do concelho disposto a acolher e fomentar o projeto. Assim surgiu o vínculo com a ACD Cotovia, que recebeu a ideia com entusiasmo. “Estamos a torcer que dê certo. É um projeto que aqui no concelho não existe, nunca existiu. Acho que até no distrito nunca houve este know-how e projeção [no desporto adaptado]”, afiança o diretor desportivo, Sérgio Pereira.

Na simbiose com a UDI, compete à ACD Cotovia a procura ativa de patrocinadores, parceiros, elencar necessidades e atender aos requisitos técnicos para se desenhar o sucesso no plano desportivo. Após “um começo difícil”, Sérgio Pereira manifesta satisfação pela adesão das entidades públicas e privadas. “Já conseguimos alguns patrocínios, provavelmente vamos ter novos jogadores, bem estruturados e com uma boa definição desta modalidade. Para a nova época, já temos tudo alinhavado”, afirma, enaltecendo a abertura de Câmara Municipal de Sesimbra e Junta de Freguesia do Castelo, que, desde cedo, “viram com bons olhos o projeto”.

Neste capítulo, David Lima sublinha a possibilidade invulgar, no universo Paralímpico, da carga horária de treino ser elevada. “Temos um pavilhão muito disponível, conseguimos treinar todos os dias. Em horários distintos, porque há jogadores que trabalham à noite, outros de dia, outros estão reformados”, descreve o mentor, jogador e treinador da equipa.

Por seu turno, a União Desportiva para a Inclusão (UDI) viu na associação à ACD Cotovia o ensejo perfeito para a consecução de um desejo antigo, que se chegou a esboçar, mas sem vingar. “Já tivemos BCR há uns tempos, só que, entretanto, alguns decidiram ir para outras modalidades, outros desistiram, e tínhamos feito um investimento ao nível de material, que se encontrava parado”, conta Ana Rita Santos, coordenadora técnica da instituição. “Quando começámos estas conversas, a lógica foi: “Nós temos material e não temos atletas, vocês têm atletas e não têm material””, prosseguiu.

A UDI alberga 16 modalidades, a maior parte em “contexto de parceria”, modalidade com maior potencial “de integrar atletas de um modo facilitador para nós e para os clubes”, uma vez que a “instituição não tem estrutura para dinamizar algo à semelhança de um clube, nomeadamente a nível financeiro”.

Na época 2022/2023, de acordo com David Lima, a ACD Cotovia/UDI aponta à “disputa do título na Divisão de Honra”, apesar da “possibilidade de receber alguns jogadores, poder mudar o nível e objetivos da equipa”. Para lá da competição, outra das metas da ACD Cotovia/UDI passa pela divulgação da modalidade e promoção do conceito de desporto para todos. “Queremos trazer algo, também em termos sociais, a Sesimbra. Junto ao pavilhão está alocado todo o ensino de Sesimbra. Já fizemos três ou quatro demonstrações, com os alunos do curso profissional de desporto. Estamos em conversa com o departamento de desporto e educação física no sentido de estabelecer um projeto em que o objetivo seria passar, no ano letivo, uma vez por cada turma. São 4000 alunos no total. Seriam duas turmas por semana. A ideia era proporcionar a experiência de prática e também identificar atletas que não saibamos – ou os próprios – que são elegíveis”, comenta o precursor do BCR em Sesimbra.

A estreia oficial da ACD Cotovia/UDI está agendada para o dia 15 de outubro, em casa, frente ao campeão nacional Basket Clube de Gaia.

 

 

 


Convocatória da seleção nacional de BCR para o Torneio de Barcelona

A seleção nacional “A” de BCR repete a participação no Torneio Internacional de Barcelona, depois de integrar as edições de 2018 e 2019. Para a disputa da competição, a primeira desde o Campeonato da Europa B/C, jogado em Sarajevo, em Junho, Marco Galego, selecionador nacional, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto, promovem várias alterações, numa convocatória que contempla dez atletas.

Face ao europeu, onde Portugal obteve o 10º lugar – entre 14 seleções -, o 2º correspondente à divisão C, entram nos eleitos Lassana Indjai (1.0 – GDD Alcoitão), Sílvio Nogueira (2.0 – APD Braga), João Rumor (4.0 – BC Gaia) e Ibrahim Mandjam (4.0 – APD Sintra). Para o verão de 2023, está prevista a realização do Campeonato da Europa da divisão C, no qual a seleção nacional lutará por uma das vagas de promoção à divisão B. O Torneio Internacional de Barcelona, organizado pela Federação Catalã de Desporto para Pessoas com Deficiência Motora, decorre de 9 a 11 de Setembro, estando ainda por anunciar calendário e seleções intervenientes.

 

CONVOCADOS

APD Braga

Henrique Sousa – 1.0

Sílvio Nogueira – 2.0

GDD Alcoitão

Lassana Indjai – 1.0

Hugo Maia – 2.5

Pedro André Gomes – 3.5

APD Lisboa

Ângelo Pereira – 2.5

BC Gaia

Pedro Bártolo – 2.5

Miguel Reis – 4.0

João Rumor – 4.0

APD Sintra

Ibrahim Mandjam – 4.0


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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