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Na ressaca do Campeonato da Europa de Sub16 femininos, em Matosinhos, que terminou com Portugal a conquistar a manutenção na Divisão A e um lugar entre as quatro melhores seleções da Europa, o Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, mostrou-se satisfeito e revelou o que transmitiu às atletas no final da competição.

“Aquilo que eu lhes disse foi que o resultado que elas obtiveram é algo que não é comum no nosso basquetebol. Em termos globais, é o segundo melhor resultado de sempre que uma seleção portuguesa consegue em Campeonatos da Europa. É compreensível que jovens de 14, 15 e 16 anos estejam cabisbaixas, mas elas entraram para a história com este resultado”, disse o DTN, que destacou que “costumamos ser muito felizes em Matosinhos, com mais uma excelente organização, grandes jogos e um excelente resultado da nossa Seleção”.

Nuno Manaia elogiou o trabalho feito pelos vários agentes da modalidade: “O basquetebol português tem trabalhado bem. Estou a falar do trabalho diário dos clubes, do trabalho das associações com as seleções distritais, do trabalho forte e intenso das seleções nacionais, do planeamento e da aposta num maior contacto internacional antes das competições oficiais e tudo isto é algo que, depois, se traduz em sucessos”.

São esses sucessos continuados que alimentam o sonho de Nuno Manaia de ver a Seleção Nacional de séniores femininos num Europeu. “Perseguimos o sonho de qualificação para um Campeonato da Europa de séniores e eu acredito que será já em 2023. Com estas gerações jovens que têm aparecido, vamos continuar a alimentar as séniores no futuro”, afirma.

O DTN mostrou-se, ainda, satisfeito com a notícia do recrutamento de Inês Bettencourt, internacional sub18, pela universidade de Connecticut: “É uma excelente notícia. Connecticut é uma universidade conceituadíssima, com um historial enorme. Confesso que fui apanhado de surpresa, mas, quando vi a notícia, fiquei impressionado e muito satisfeito. É uma oportunidade brutal para a Inês e de certeza que ela vai aproveitar, porque a Inês tem tido um percurso extremamente interessante, é uma rapariga extremamente trabalhadora e deu um salto extraordinário nesta última época. Colocar atletas em boas universidades para se poderem desenvolver é mais uma conquista do nosso basquetebol e a Inês merece”, diz.

O presidente da FPB, Manuel Fernandes, era um homem feliz no final de mais um grande evento internacional em Matosinhos. O líder federativo considera que a final entre França e Espanha foi um hino ao basquetebol e deixa uma palavra de agradecimento a todos os que encheram as bancadas do CDC de Matosinhos e do Pavilhão Municipal de Guifões nos últimos dez dias, para engrandecer o Campeonato da Europa de Sub16 femininos – Divisão A.

“Este Europeu terminou com chave de ouro, com as duas melhores seleções deste torneio num jogo muito intenso e que terminou com tempo extra, para deliciar quem gosta de basquetebol. Foi uma festa enorme e temos que agradecer às gentes de Matosinhos e a todos aqueles que quiseram acompanhar o Europeu de basquetebol, que tiveram um comportamento exempla e com o fair play sempre presente”, sublinhou Manuel Fernandes.

“Desportivamente, o nosso grande objetivo era manter a seleção na Divisão A, já depois dos sucessos das Sub18 e das Sub20. Claro que as nossas atletas ainda queriam mais, mas o que conseguiram foi fantástico. O basquetebol feminino português tem futuro”, afirmou o presidente da FPB sobre a prestação de Portugal, acrescentando que a cidade que recebeu o Europeu é sinónimo de êxitos lusos: “Matosinhos é, de facto, uma cidade de ouro do basquetebol português. Foi aqui que tivemos os maiores sucessos, com pavilhões cheios e recebendo com hospitalidade todos os que assistem a estes europeus.”

Manuel Fernandes fez questão de agradecer “à Câmara Municipal, à MatosinhoSport, mas também a todos os voluntários que ninguém conhece, porque também a eles se deve o sucesso da organização”, que foi reconhecido por várias entidades internacionais: “Recebemos congratulações de vários países e sentimo-nos orgulhosos pelo reconhecimento da nossa capacidade organizativa e da nossa aposta no basquetebol feminino. Aqui, em Matosinhos, somos sempre muito felizes. Estou feliz e tenho um sentimento de gratidão para com todos aqueles que dão o seu melhor para que o basquetebol singre”.

Para finalizar, o presidente da Federação revelou as palavras que transmitiu à comitiva lusa no final da participação portuguesa: “Independentemente do que poderia acontecer no último dia, há coisas que não se podem apagar. Elas devem sair deste pavilhão de cabeça bem levantada, porque, apesar das dificuldades, demonstraram coração, determinação, vontade de vencer que são reconhecidos por todos. Agora vão ter umas merecidas férias, mas para o ano há mais Divisão A e é preciso continuar a treinar mais e melhor”.

As melhores expectativas cumpriram-se, com França e Espanha a proporcionarem uma grande final de Europeu de sub16 femininos, em Matosinhos. A equipa francesa acabou por levar a melhor (65-61, após prolongamento) e conquistou assim o quarto título europeu da sua história, depois das vitórias em 2001, 2007 e 2017.

A partida foi um hino ao equilíbrio, com as equipas a alternarem entre si no comando do resultado, até se chegar ao tempo extra com uma igualdade a 56 pontos.

Depois, com um parcial de 9-5, a turma gaulesa avançou para o sucesso, num jogo em que Nell Angloma (14pts, 7res, 1dl) foi a sua melhor atleta, enquanto Yiana Martin (22pts, 3res, 4ast, 4rb, 11/12 LL) esteve em grande do lado espanhol.

No encontro que decidiu a última equipa a descer à Divisão B, a Finlândia acabou por sorrir e relegou a Alemanha para o segundo escalão.

No capítulo individual, a já citada Yiana Martin, atleta de Espanha, foi a MVP da prova, fazendo ainda parte do cinco ideal, tal como Téa Cleante (França), Lena Bilic (Croácia), Petra Bozan (Croácia) e Awa Fam Thiam (Espanha).

Foi esta a classificação final da competição:

1.º – França (Ouro)
2.º – Espanha (Prata)
3.º – Croácia (Bronze)
4.º – PORTUGAL
5.º – Hungria
6.º – Grécia
7.º – Bélgica
8.º – Itália
9.º – Letónia
10.º – Polónia
11.º – Eslovénia
12.º – República Checa
13.º – Finlândia
14.º – Alemanha (Descida à Divisão B)
15.º – Lituânia (Descida à Divisão B)
16.º – Dinamarca (Descida à Divisão B)

A Seleção Nacional de sub16 femininos terminou o Europeu de Matosinhos no quarto lugar, depois de perder contra a Croácia por 72-58. Esta é a segunda melhor classificação de sempre do nosso país neste escalão, pelo que Portugal está de parabéns!

A Croácia mostrou-se muito forte, o que se traduziu num parcial de 31-15 a ser favor, no primeiro quarto. Esse foi o prenúncio de um jogo controlado pela formação dos Balcãs, com Portugal a não conseguir grandes aproximações.

O conjunto luso ganhou mais ressaltos ofensivos (18-10), registou 18 assistências e viu a Croácia averbar mais turnovers (11-13), mas não conseguiu responder à maior eficácia adversária na hora de lançar.

Rita Nazário (19pts, 2res, 2ast, 4/4 L3P, 2/2 LL) esteve particularmente inspirada do lado português, enquanto Clara Silva foi importante na luta das tabelas com 11 ressaltos.

Para que tudo corra da melhor forma, durante os Europeus de Matosinhos, que tiveram a sua primeira edição em 2013, é necessário o trabalho, muitas vezes invisível, de pessoas que dedicam horas da sua vida aos pavilhões.

São os casos de Luís Ferreira, gerente do Bar “Nave Costa Pereira”, Tiago Costa Pereira, responsável de gestão de equipamentos e atividades desportivas da Matosinhos Sport, e de Anselmo Pereira, encarregado geral da Matosinhos Sport.

Luís Ferreira assume um carinho especial pelo basquetebol, Tiago Costa Pereira fala da evolução, ano após ano, dos Campeonatos da Europa em Matosinhos, ao nível da organização, e Anselmo Pereira fez-nos uma visita guiada por alguns sítios do Centro de Desportos e Congressos, por entre várias recordações.

Todos eles são totalistas, todos eles são fundamentais, todos eles ajudaram a cimentar o nome de Matosinhos e do país no mapa do basquetebol internacional. O nosso muito obrigado!

Do objetivo da permanência na Divisão A ao jogo do bronze. O trajeto da Seleção Nacional de Sub16 femininos no Europeu da categoria, em Matosinhos, já é um enorme sucesso, mas Mariyana Kostourkova não quer ficar “só” entre as quatro melhores da Europa. O objetivo da selecionadora nacional é adicionar uma medalha ao histórico do basquetebol português.

“Eu sonho sempre, porque sem sonhar nada se conquista. Sempre acreditei neste grupo, que é equilibrado e completo. Uma medalha seria um final merecido para este grupo que trabalhou duramente durante dois meses. Só posso dar-lhes os parabéns pelo esforço e pela entrega. Nem sempre se tem esta oportunidade e quando a vida nos dá estas oportunidades, temos que as agarrar”, afirma.

Para Mariyana Kostourkova, a receita é simples: manter o ADN da equipa. “Vamos entrar agressivas, que é a nossa identidade, defender em campo inteiro frente a uma equipa cujas atletas têm muitos minutos. Vamos cansá-las, correr mais e mostrar a nossa cara. Merecemos uma medalha, mas temos que a conquistar. O público vai ajudar, com certeza. Mas é importante nós fazermos o nosso trabalho, desde o início do jogo. Já tivemos jogos em que não começámos tão bem e o público acordou-nos, e tenho que agradecer ao público fantástico de Matosinhos”, diz a treinadora.

O Europeu de sub16 femininos termina este sábado, em Matosinhos, num dia marcado pelo jogo de Portugal diante da Croácia, de atribuição do 3.º e 4.º lugar, e que vai começar às 17h30 com transmissão na FPBtv, em direto, a partir do Centro de Desportos e Congressos (CDC). As entradas para o público são livres.

Depois, às 19h45, dá-se a grande final, também no CDC, num embate entre França e Espanha.

• A Croácia fecha o pódio, depois de se superiorizar a Portugal por 72-58;
• A Hungria ultrapassou a Grécia por 58-44 e classificou-se no quinto lugar;
• A Letónia assegurou o 9.º posto graças a um triunfo por 76-51 contra a Polónia;
• Num embate decisivo, a Finlândia ultrapassou a Alemanha por 51-40 e manteve-se na Divisão A, relegando a congénere germânica para o segundo escalão;
• A Eslovénia terminou a prova na 11.ª posição ao ganhar à República Checa por 74-66;
• A Bélgica classificou-se no 7.º lugar, depois de bater a Itália por 61-46;
• Na partida de atribuição do 15.º e 16.º lugar, a Lituânia ultrapassou a Dinamarca por 64-49.

(em atualização)

Sara Ferreira, vice-presidente da FPB, desvaloriza o resultado do jogo entre Portugal e França, na meia-final do Campeonato da Europa de Sub16 femininos, em Matosinhos. A dirigente prefere enaltecer o que a equipa das quinas já conquistou até aqui e o crescimento que as atletas têm demonstrado ao longo da competição.

A vice-presidente federativa defende que, mais importante do que relevar o resultado da meia-final, o mais importante é apreciar o que já foi conquistado. “Isto só acontece às equipas que chegam aqui. Jogar contra a França foi um sonho, chegar às meias-finais foi uma grande conquista e a medalha ainda está ao nosso alcance. O jogo de hoje fez parte de um processo importante para estas atletas. Faz crescer. Agora é preciso descansar e preparar as cabeças para o jogo de amanhã”, considera.

Na opinião de Sara Ferreira, os resultados positivos desta seleção são fruto de “trabalho, esforço, dedicação e empenho” e a ligação entre jogadoras e público foi fundamental na caminhada da equipa das quinas: “Estamos no Norte, com toda a emoção e o calor que o Norte nos transmite. Mesmo com 50 pontos de diferença, a adrenalina destas atletas faz com que o público continue a ter uma empatia enorme com a equipa e a saborear cada ponto que é marcado pela seleção nacional”.

Com a manutenção na Divisão A garantida e uma presença entre as quatro melhores seleções da Europa, o bronze ainda é um objetivo. “Estas mulheres são umas guerreiras, combativas e resilientes. É fantástico vê-las jogar e ver o sexto jogador que é este pavilhão. Esta equipa tem mostrado grande valor técnico e tático, e estão de parabéns. Contra a Croácia, têm que acreditar no seu potencial, lutar, trabalhar, discutir todas as bolas, ir aos ressaltos, fazer bloqueios e acreditar que a medalha de bronze pode ser delas”, afirmou.

Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, esteve no Centro de Desportos e Congressos, a apoiar a Seleção Nacional de Sub16 femininos na meia-final contra a França. A líder da edilidade destacou a escolha do município para receber provas internacionais e deixou a receita para o derradeiro jogo de Portugal.

“Sabíamos que o jogo de hoje era difícil e a França mostrou-se muito forte, mas as nossas atletas mostraram bravia, entrega e dedicação. Foram sempre muito lutadoras e entregaram-se por inteiro, tal como nas bancadas”, disse Luísa Salgueiro, que acredita que Portugal pode lutar pela medalha de bronze: “É preciso acreditar, dar o máximo, repetir aquilo que temos visto nos últimos dias, partir para o jogo com toda a convicção, respeitar o que foi treinado, recordar o papel de cada uma e, sobretudo do ponto de vista emocional, sentir o apoio do público que vai estar a vibrar nas bancadas. Acreditar com entrega, paixão e competência.”

A responsável camarária revela que a Câmara teve “muito trabalho, no sentido de preparar o município para todas as provas de nível internacional” que têm sido atribuídas a Matosinhos. “Temos sido escolhidos, pelo basquetebol e por outras modalidades, para organizar competições europeias e mundiais, o que significa que há um reconhecimento das condições que temos, da forma acolhedora com que recebemos. As pessoas vêm cá, conhecem Matosinhos, ficam a gostar do concelho e desejavelmente voltarão. Divulgamos o desporto, fomentamos a prática desportiva, mas também promovemos turisticamente o nosso concelho”, afirma.

Portugal perdeu por 87-36 contra a França, nas meias-finais do Europeu de sub16 femininos, em Matosinhos, e fica assim luta na pela medalha de bronze. A Seleção Nacional vai defrontar a Croácia, este sábado, a partir das 17h30.

A formação lusa nunca conseguiu estar na dianteira do resultado, com o adversário gaulês a aplicar parciais de 19-9, 15-7, 34-11 e 19-9 e a decidir a questão.

A capacidade física da França, aliada a um basquetebol de alto nível, acabaram por fazer a diferença, numa partida em que Portugal registou tantos triplos (sete) como o opositor.

Em termos individuais, sobressaíram pelas nossas cores as atletas Carolina Silva (12pts, 3res, 4/6 L3P) e Maria Amaro (7pts, 2res, 1ast, 3rb, 2/2 L2P).

A FPBtv transmite em direto o Portugal vs. Croácia, jogo com entradas livres para o público e que vai decorrer no Centro de Desportos e Congressos.

Está de regresso o Europeu de sub16 femininos, esta sexta-feira, em Matosinhos, com grande destaque para as meias-finais. Portugal joga o acesso à partida decisiva frente à França (20h45), no Centro de Desportos e Congressos, num encontro com transmissão em direto na FPBtv e cujas entradas para o público são livres.

Vamos acompanhar, ao minuto, a competição, sem esquecer a luta pela manutenção na Divisão A!

(em atualização)

• Num jogo a contar para a luta pelo 9.º lugar, a Polónia superou a República Checa por 74-55;
• A Espanha é a primeira finalista da prova, depois de bater a Croácia por 75-54;
• A Dinamarca vai ser relegada para a Divisão B, após perder contra a Finlândia por 64-47;
• A Grécia bateu a Bélgica por 61-57 e vai decidir o quinto posto com a Hungria;
• Na luta pelo quinto lugar, e após o primeiro prolongamento deste Europeu, a Hungria suplantou a Itália por 56-54;
• A Lituânia desceu à Divisão B, depois de perder face à Alemanha por 73-68.

Depois de um dia de pausa na competição, a Seleção Nacional de Sub16 femininos volta a entrar em campo esta sexta-feira, na meia-final frente à França (20h45, Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos). A selecionadora Mariyana Kostourkova garante que, apesar da manutenção na Divisão A e um lugar entre as quatro melhores seleções da Europa já ter sido assegurado, a equipa das quinas quer chegar ainda mais longe.

“Temos sensação de objetivo cumprido. Estamos com vontade, alegria e motivação extra por estarmos na meia-final, e vamos aproveitar esta oportunidade”, afirma Kostourkova, que acrescenta que “o público vai ser, como sempre, o nosso apoio fundamental e nós esperamos ter ainda mais gente nas bancadas”.

A líder da equipa técnica lusa adianta que o dia de pausa serviu para preparar o jogo desta sexta-feira. “A França é uma equipa muito física e que gosta de jogar em campo aberto. Vamos tentar enervá-las um pouco e obrigá-las a fazer aquilo a que ainda não foram obrigadas a fazer até agora. Temos que as condicionar naquilo que gostam de fazer, limitar a sua presença nos ressaltos. Já tivemos jogos difíceis, lidámos com este tipo de pressão e estamos preparadas para jogar”, garante.