Artigos da Federaçãooo
Trabalhar para melhorar
O que não significa que estivesse desapontado com a atitude dos atletas, ou com o comportamento que tiveram ao longo da prova. O Europeu confirmou que a equipa estava preparada para ser agressiva a defender, fazendo disso a sua imagem de marca, mas infelizmente esse sucesso não foi acompanhado nas questões atacantes. A falta de eficácia ofensiva comprometeu as aspirações de Portugal chegar a lugares mais próximos do topo, bem como confirmou que os problemas da Seleção Sénior começam na base da pirâmide…
Do ponto de vista defensivo, Raul Santos não poderia estar mais orgulhoso, bem como não poderia ter exigido mais do grupo de trabalho que viajou até Strumica. “Antes do último jogo com Noruega, nos rankings por equipa, Portugal estava em 1º lugar em desarmes de lançamento, 4º em roubos de bola e a 4ª equipa com menos pontos sofridos do campeonato. A nível da defesa mais era impossível”. Números que demonstram bem o desempenho defensivo da equipa ao longo de toda a competição.
Mas na eficácia ofensiva “éramos 19/20 e isso refletiu-se na classificação final da equipa.” Ainda assim o técnico “nada tem a apontar aos atletas”, pois mais do que ninguém os próprios eram os mais frustrados e tristes no final do encontro com os noruegueses. Raul Santos não tem dúvidas que a competição serviu para que os jogadores portugueses “sentissem e descobrissem os problemas individuais que têm para conseguirem meter a bola no cesto, mesmo em situações de tiro completamente abertos.”
Se a este problema juntarmos o facto de não termos referencias interiores, o facto de os “extremos não terem capacidade atlética para meterem a bola no cesto com a oposição dos postes contrários”, a falta de eficácia “passa a ter uma importância ainda maior no nosso tiro exterior.”
4º período foi fatal para Portugal
Um último período desastroso comprometeu as aspirações da formação nacional, já que no final do 3º período, os jovens portugueses lideravam por três pontos de vantagem. Uma vez mais, a equipa teve um bom desempenho defensivo, exceção feita aos momentos finais do jogo, acabando por ser vitima da falta de eficácia ofensiva, já que as percentagens de lançamento voltaram a não ser as mais desejáveis.
A boa defesa portuguesa permitia a Portugal manter-se na discussão pela vitória, um objetivo que se manteve em aberto até ao final do 3º período. Depois de um 1º quarto em que terminou atrás no resultado (11-12), Portugal deu a volta ao marcador e no final da 1ª parte já liderava por dois pontos de diferença (25-23).
As defesas superiorizavam-se claramente aos ataques, e os 33 pontos sofridos pela equipa portuguesa nos primeiros 30 minutos do encontro, demonstravam a qualidade da defesa nacional, bem como lhe permitiam entrar no derradeiro período na frente do marcador (36-33).
Nos 10 minutos finais da partida, Portugal perdeu a sua consistência defensiva (24 pontos sofridos), se bem que se tenha mantido no jogo até 3.14 minutos do final, altura em que perdia pela diferença mínima (47-48). Um parcial de 6-0, desequilibrava o jogo a favor dos noruegueses, num período em que Portugal não conseguiu concretizar situações de lançamento na passada, bem como não tirou partido de segundos lançamentos, já que os tiros de 3 pontos também não entraram.
As percentagens de lançamento voltaram a ser o principal problema da equipa portuguesa, com a agravante de neste jogo recorrerem mais vezes aos tiro de longa distância como solução atacante (5/32 – 15.6%), até porque a equipa norueguesa defendeu durante os 40 minutos uma zona 2×3. Uma opção defensva mais convidativa ao tiro exterior, só que a falta de pontaria dos atiradores portugueses levava-os ao desespero, uma vez que não conseguiam capitalizar as situações de lançamento fácil de que dispunham no decorrer das movimentações ofensivas. A eficácia nas áreas próximas do cesto também não foi a melhor (15/40 – 37.5%), e num jogo decidido em detalhes, não se podem desaproveitar seis lances-livres (5/11 – 45.5%).
O atleta Gonçalo Madureira (16 pontos, 6 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) foi o que mais se destacou na equipa nacional, num encontro em que Tomás Domingos (6 pontos e 7 ressaltos) e David Dias (9 pontos, 5 ressaltos, 2 roubos de bola, 2 desarmes de lançamento e 1 assistência) tiveram igualmente prestações positivas.
No final do encontro, o selecionador Raul Santos reconhecia que todos "os atletas deixaram neste neste, bem como durante toda a competição, tudo o que tinham dentro de campo". O técnico lamentava-se pelo facto de a equipa não ter conseguido "converter durante os 40 minutos os inúmeros tiros abertos de 3 pontos que de dispôs." Na parte final e decisva do jogo, a frustação ofensiva "refletiu-se na forma como a equipa defendeu", mesmo quando "perdia por 3 pontos, tudo por culpa da falta de eficácia que conduziu à fata de reação coletiva".
Horacio Muratore eleito Presidente da FIBA
Os participantes elegeram na passada quinta-feira, 12 dos possíveis 29 membros que compõem o Central Board para o mandato 2014-2019. Horacio Muratore, que sucede a Yvan Mainini como novo presidente da FIBA, foi eleito por aclamação.
Ele será acompanhado no Central Board pelos seguintes membros eleitos:
– Anibal Manave (MOZ) e Clotário Celestine Adjanohoun (BEN) da FIBA África
– Jim Tooley (EUA), Michelle O'Keefe (CAN) e Marcelo Bedoya (PAR) da FIBA Américas
– Tian Xiao (CHN) da FIBA Asia
– Jose Luis-Saez (ESP), Cyriel Coomans (BEL), Lena Wallin-Kantzy (SWE) e Jean-Pierre Siutat (FRA) da FIBA Europa
– Scott Derwin (AUS) e Deborah K Shoniber (MIS) da FIBA Oceania
Eles juntam-se aos presidentes das cinco zonas continentais da FIBA: Hamane Niang (MLI) da África, Usie Richards (USV) das Américas, Sheikh Saud Bin Ali Al-Thani (QAT) da Ásia, Turgay Demirel (TUR) da Europa e Burton Shipley (NZL) da Oceania.
Ingo Weiss ficará responsável pela parte financeira da FIBA, substituindo Manfred Ströher, que se retira depois de mais de 40 anos de serviço leal à FIBA.
O recém-nomeado Central Board reunir-se-á pela primeira vez no próximo sábado, 13 de Setembro, em Madrid, por ocasião do fim de semana da final do Campeonato do Mundo de Basquetebol FIBA.
Um dos principais pontos da agenda será a nomear representante da NBA, bem como dos jogadores. O Conselho poderá também cooptar seis membros adicionais.
Portugal deu luta
Os maus inícios dos quatro períodos do jogo comprometeram as aspirações de Portugal, se bem que em largos períodos do jogo a formação nacional tenha revelado capacidade e qualidade para se bater de igual para igual, diante um adversário super motivado, já que um triunfo neste encontro colocava os georgianos no próximo Europeu de basquetebol.
Os jogadores portugueses demoraram algum tempo a encontrarem o caminho do cesto, obrigando, uma vez mais, a que tivessem de correr atrás do prejuízo. Corrigidos alguns erros defensivos, nomeadamente as defesas de ajuda, e assim que conseguiu equilibrar a luta das tabelas (29/43), Portugal passou a discutir o jogo, embora sempre atrás no resultado por curtas vantagens.
No final da 1ª parte, os comandados de Mário Palma perdiam por cinco pontos (31-36), tendo desperdiçado as cinco oportunidades de que dispuseram da linha de lance-livre. A bola não chegava com tanta facilidade aos jogadores interiores georgianos, a comunicação defensiva era melhor, a Geórgia não dispunha de segundos e terceiros lançamentos, fatores que somados colocavam Portugal na discussão do jogo ao intervalo.
O inicio do segundo tempo voltou a ser favorável à equipa da casa, aproveitando com grande eficácia, através da exploração do contra-ataque, alguma precipitação ofensiva dos atletas nacionais, pelo que o resultado naturalmente disparou (43-33). O conjunto português recompôs-se, ainda que continuasse a revelar uma enorme ineficácia da linha de lance-livre (5/15 – 33.3%), começou a acertar o seu tiro exterior (8/21 – 38.1%), e no final do 3º período mantinha o resultado em aberto, embora se encontrasse em desvantagem (45-52).
Os últimos 10 minutos coincidiram com o pior período da equipa portuguesa, sobretudo porque perderam o seu rigor tático, abusaram do drible nas situações ofensivas, forçaram alguns lançamentos, o que se traduziu numa deficiente recuperação defensiva. A intensidade defensiva baixou, os erros defensivos sucederam-se, tendo sido bem aproveitados pela Geórgia para somar cestos fáceis finalizados em penetrações em drible.
O resultado final é bastante enganador, já que Portugal não foi assim tão inferior à Geórgia, embora em pequenos períodos do jogo não conseguiu ser consistente, revelando-se incapaz de compensar defensivamente o insucesso que tinha no ataque. No derradeiro quarto, a equipa liderada por Mário Palma pagou a fatura da pouca rotatividade da equipa na etapa complementar, com o cansaço acumulado a retirar discernimento para continuar a executar o plano de jogo delineado pelo selecionador nacional.
O poste Cláudio Fonseca (17 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos de bola) voltou a ter uma prestação muito positiva, faltando-lhe apenas alguma agressividade e capacidade de luta para impedir o ganho de posição por parte dos jogadores interiores adversários. O extremo José Silva (12 pontos) mostrou-se muito mais confortável a desempenhar o papel de atirador, sobretudo na forma como lia as saídas bloqueadas. João Soares (10 pontos) revelou uma grande utilidade, tendo ajudado a equipa em várias áreas do jogo.
Treinadores de Viseu presentes com um trabalho
Os treinadores de basquetebol, Profs. Pedro Esteves e Jorge Arede, são os autore,s em parceria com o Prof Jaime Sampaio da UTAD de Vila Real, de um trabalho intitulado: Explorando a Distribuição Espacial Coletiva no Basquetebol, que será apresentado no Congresso Ibérico de Basquetebol a realizar, em Madrid, entre os dias 3 a 6 de Setembro.
Este trabalho foi também escolhido pela organização do congresso para ser publicada na revista cientifica "Cadernos de Psicologia do Desporto".
A escolha deste trabalho para o referido evento, é o reconhecimento da dedicação que ambos os treinadores do Distrito de Viseu tem feito em prole da modalidade.
Último encontro na Geórgia
A formação georgiana ainda luta pelo 1º lugar do grupo, pelo que o encontro desta quarta-feira, em Tbilisi, não se afigura nada fácil para o conjunto português. Embora não lute por uma presença no próximo Campeonato da Europa, a jovem equipa portuguesa tem uma imagem a defender, bem como este jogo servirá para que o processo de evolução continue, de forma a que o futuro da Seleção seja risonho.
Equipa técnica, jogadores e todos aqueles que acompanharam o jogo disputado em Ovar, sentiram que a vitória esteve muito perto, até porque a vantagem pontual que Portugal chegou a possuir não é muito comum para uma seleção nacional.
Portugal vulgarizou na 1ª parte a forte equipa da Geórgia, muito à custa de uma eficácia do tiro de longa distância, bem como de uma defesa exemplar que foi capaz de suster as estrelas georgianas.
Mas a inexperiência internacional não se verifica apenas quando a equipa permite parciais negativos, pois segurar vantagens pontuais também requer mestria e consistência própria das grandes equipas.
Parar as referências interiores da equipa da Geórgia irá ser um novo desafio para a equipa portuguesa, já que no jogo de Ovar o adversário soube procurar essa vantagem, explorando as debilidades portuguesas para contrariar esse tipo de solução ofensiva. O tiro exterior terá de funcionar, caso Portugal queira competir neste jogo, sob pena de voltar a sentir enormes dificuldades ofensivas para somar pontos no ataque.
Nos últimos jogos desta fase de qualificação, os comandados de Mário Palma têm demonstrado que conseguem bater-se contra qualquer equipa, embora tenham sido vítimas de maus períodos durante os encontros, traduzidos em parciais negativos que têm comprometido o sucesso de Portugal.
Por outras palavras, Portugal não se pode dar ao luxo de estar vários minutos sem fazer pontos, defender mal, ou estar numa tarde de menor acerto no momento de atirar ao cesto. Os atletas portugueses terão de ser capazes de aproveitar todas as pequenas coisas durante o encontro, nomeadamente as situações de vantagem numérica, as idas para a linha de lance-livre, bem como as situações de tiro fácil.
Este será mais um duro teste à equipa portuguesa, embora possa servir para confirmar que passos seguros estão a ser dados tendo em vista o futuro da Seleção, no sentido de progressivamente serem encurtadas as distâncias das equipas que lutam por objetivos mais ambiciosos, que estão mais apetrechadas para alcançarem o sucesso.
Inicio da época desportiva
Deverão estar presentes os(as) atletas de todos os escalões desde o Mini até aos Sub18M / Sub 19F.
Todos os que pretendam, este ano iniciar a sua atividade no N.B.Queluz, estão também convidados a estar presentes junto da família do QUELUZ. Este primeiro dia servirá para apresentação dos treinadores de cada equipa, reuniões individuais de cada equipa com os respectivos técnicos, distribuição de informação diversa relacionada com os treinos a realizar até início das aulas, jornadas de apresentação, jogos a treino a realizar, inscrições, exames médicos e outros assuntos relacionados com o funcionamento das equipas.
Saber reagir à adversidade
A vitória sobre a Irlanda (84-58) permite que a equipa portuguesa continue a ambicionar pelo 17º lugar, isto depois de os comandados de Raul Santos acusarem algum nervosismo no inicio do jogo. Um fantástico 2º quarto (27-11) empurrou Portugal para um triunfo inequívoco sobre a formação irlandesa, num encontro em que os jovens portugueses estiveram bem mais eficazes nos lançamentos de curta e média distância, dominaram a luta das tabelas e voltaram a ser agressivos na defesa.
Os últimos resultados da equipa nacional em nada ajudaram para que os inexperientes jovens portugueses encarassem este jogo com confiança absoluta e desinibidos para jogarem aquilo que sabem e podem.
Apesar de terem começado o jogo a perder 0-8, os comandados de Raul Santos reagiram bem a este parcial negativo, e um triplo de Pedro Costa a menos de 3 minutos do final do período, colocava Portugal no comando pela primeira vez no jogo (17-15). Não mais a equipa portuguesa deixou de liderar o encontro, tendo chegado ao final do 1º quarto a vencer por quatro pontos de diferença (23-19).
Motivados e com ânimo renovado, o conjunto nacional embalou para um 2º período fantástico (27-11), principalmente nos 5 minutos finais da 1ª parte, altura em que vencia por cinco pontos de diferença (31-26). Portugal defendia bem (23 roubos de bola), e assim o tiro de longa distância começou a cair, três triplos quase consecutivos, e a equipa lusa disparou no resultado. Ao intervalo, Portugal já dispunha de uma confortável vantagem pontual na casa das duas dezenas (50-30).
O segundo tempo foi mais equilibrado (14-14 e 20-14), sem que a Irlanda tenha conseguido, em momento algum do jogo, aspirar a reentrar na discussão pela vitória no jogo. Portugal bateu-se muito bem na luta das tabelas (44-29), nomeadamente no ressalto ofensivo, já que capturou 18 ressaltos na tabela defensiva do adversário.
O capitão Pedro Costa, ficou muito perto de um duplo-duplo (21 pontos e 9 ressaltos), liderando muito bem a equipa. Já o base Gonçalo Madureira (18 pontos, 10 ressaltos e 4 assistências) conseguiu tal objetivo, tendo conseguido mais um jogo bastante completo. Miguel Pinto (9 pontos e 7 ressaltos) rubricou mais uma exibição muito positiva, e o extremo Airton Fernandes (10 pontos e 6 ressaltos) também se exibiu a bom nível.
Levantar a cabeça
Portugal ficou afastado da luta pelos primeiros lugares, pelo que resta encarar os restantes jogos com a mesma atitude e desejo de vitória. Os atletas terão que levantar a cabeça, ultrapassar a má fase e reconquistar a alegria e a confiança para repetir resultados positivos.
Os jovens atletas portugueses têm dado tudo o que têm e não é por falta de atitude que Portugal não somou mais vitórias na competição que está a decorrer em Strumica, na Macedónia. Para ganhar, os jogadores terão que ser fortes mentalmente, pois não é fácil, quando não se tem sucesso, uma equipa levantar-se.
A equipa técnica tem tentado contornar este problema, promovendo reuniões coletivas onde a motivação merece especial atenção, até porque a desilusão das derrotas já levou vários atletas ao desepero dentro de campo.
A Federação Portuguesa de Basquetebol, mesmo com os cortes financeiros a que tem sido sujeita, faz questão de ter as seis seleções jovens a competir internacionalmente, consciente que o principal objetivo é proporcionar competição internacional, mesmo que os resultados não sejam os ambicionados.
O técnico Raul Santos aceitou o desafio de comandar a Seleção de Sub 16 Masculinos a este Europeu, e o facto da esmagadora maioria dos jogadores que compõem o grupo não terem experiência internacional, faz com que os problemas técnicos e físicos se tornem ainda mais visíveis a este nível. Razão pela qual esta será a primeira etapa para aqueles que cheguem um dia à Seleção Sénior, e possam integrá-la de uma forma natural e preparados para corresponder aquilo que se espera deles.
Portugal joga esta terça-feira, às 12 horas, frente à Irlanda, um encontro em que o treinador Raul Santos não espera facilidades. “Já observei o vídeo e vamos enfrentar dificuldades. Tecnicamente já estão igual ou melhor que nós, e são muito agressivos na atitude individual e coletiva.”
Portugal continua sem pontaria
A equipa nacional, depois de 20 minutos em que se igualou ao seu adversário, foi superada pelo conjunto helvético na etapa complementar, num encontro que voltou a revelar os mesmos problemas dos jogos anteriores. Dos quais se destacam a fraca de percentagem de lançamentos, linha de lance-livre incluída, assim como o controlo da posse de bola (22 turnovers).
Se nos primeiros dez minutos a Suíça dobrou a pontuação da equipa portuguesa (12-6), o segundo quarto foi bastante mais positivo para o conjunto liderado por Raul Santos.
A equipa melhorou a sua produção atacante, e os 15 pontos marcados foram decisivos para que Portugal fosse para o intervalo com o jogo empatado a 21 pontos.
No segundo tempo, Portugal sem ter estado mal no capitulo defensivo (32 pontos sofridos), a falta de eficácia ofensiva, bem como as perdas de bola sem lançamento, em nada contribuíram para que Portugal tivesse sido capaz de dar a volta ao jogo.
Os jogadores portugueses não estiveram com a mão quente (2/19 – 10.5% de 3 pontos, 15/41 – 36.6% de 2 pontos e 4/11 – 36.4 da linha de lance-livre), e perderam a luta das tabelas (36/42), bem como cometeram demasiados erros durante o encontro (22 turnovers).
O base Pedro Costa, com 10 pontos, foi o melhor marcador de Portugal, num encontro em que Miguel Pinto (9 pontos, 8 ressaltos, 3 assistências e 2 desarmes de lançamento) teve uma exibição bastante completa.
Portugal equilibrou 3 períodos
Na penúltima jornada do Grupo E, a Seleção Nacional foi derrotada pela República Checa, por 75-61, uma partida que teve lugar em Gondomar. Portugal voltou a demonstrar capacidade para se bater com seleções fortes, tendo sofrido novamente um parcial negativo (0-10) num momento decisivo do jogo que voltou a comprometer a discussão do resultado, até final do jogo.
Já sem possibilidades de sonhar com a qualificação, Portugal conseguiu equilibrar o desenrolar dos acontecimentos, mas deixou escapar a possibilidade de alcançar o primeiro êxito, sobretudo devido à desvantagem na luta das tabelas (30 ressaltos conquistados, contra os 42 alcançados pelos checos). Portugal bateu-se muitissimo bem durante os primeiros 20 minutos, dando provas que a equipa consegue discutir jogos frente a equipas com aspirações a participar no próximo Europeu. Ao intervalo, a equipa nacional perdia por cinco pontos de diferença (37-42), um resultado que mantinha Portugal na discussão do jogo, embora refleti-se alguns problemas em suster a capacidade ofensiva da equipa adversária.
O conjunto português manteve o resultado encostado até aos 50-53, mas foi então que surgiu no jogo, o poste da República Checa Onderej Balvin, que com tiros de curta distância, foi decisivo para que os checos conseguissem um parcial de 10-0, em pouco mais de 3 minutos. Como consequência desse mau período, Portugal entrava no último período com uma desvantagem na casa das dezenas (50-63), um resultado que tornava a missão de Portugal em tentar vencer o jogo ainda mais complicada.
Na parte final do encontro, a equipa tentou fazer uso do tiro exterior para dar a volta ao resultado, mas a “arma” esteve longe de ser letal, até porque converteu apenas 6 em 24 tentativas. A falta de eficácia no lançamento de longa distância voltou a ser um problema para o sucesso ofensivo da equipa portuguesa, até porque não abundam as referências interiores no ataque da equipa comandada por Mário Palma.
Mas seria o poste Cláudio Fonseca o principal concretizador na equipa nacional com 22 pontos, a que somou 10 ressaltos.
A última jornada realiza-se terça-feira, com a deslocação da Seleção Nacional à Geórgia.
Portugal falha perante Albânia
Os jovens portugueses cedo começaram a revelar os problemas ofensivos que, nas três partidas anteriores, já tinham sido evidentes. E isso foi devidamente aproveitado pela Albânia que, mesmo falhando também vários lançamentos, conseguiu várias vezes ter segundas ae terceiras tentativas, mercê do domínio na luta das tabelas (47 ressaltos contra 39, com 18 ofensivos para apenas 11 da equipa lusa).
Ao intervalo, a Albânia já vencia por 8 pontos (32-24). Contudo, a diferença pontual parecia ser recuperável. Só que na segunda metade, Portugal foi ainda menos eficiente no ataque, terminando com escassos 28.9% nos lançamentos de campo em contraste com os 37,3% dos adversários.
Apesar de ter tido aceitáveis 21.4% nos lançamentos triplos, Portugal também não conseguiu aproveitar essa factor para fazer a diferença, já que apenas concretizou três triplos. Pior, contudo, foi o desempenho da linha de lance-livre. O conjunto somente aproveitou meia dúzia das 13 tentativas, ficando-se por fracos 46.2%, bem distante dos 70% da Albânia.
Em suma, uma exibição pouco conseguida que terminou com a terceira derrota nacional em quarto partida. Rodrigo Lima, com 14 pontos, foi o melhor marcador de Portugal, enquanto Miguel Pinto somou 11 ressaltos.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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