Artigos da Federaçãooo
“Saúde Mental no Desporto de Alta Competição”
Vai realizar-se a 4 de novembro, no Fórum Lisboa (antigo Cinema Roma), a partir das 9 horas, o I Seminário Nacional “Saúde Mental no Desporto de Alta Competição – Desafios e Oportunidades”.
As inscrições para este evento estão abertas aqui.
“Ao abandonar a competição durante os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, alegando problemas de saúde mental, a grande favorita Simone Biles colocou a saúde mental na ordem do dia. Sensibilizar para a importância desta temática que impacta os atletas de alta competição em qualquer fase da sua carreira, combater o estigma associado à sua problemática, e apresentar soluções e caminhos para que a saúde mental seja promovida e assegurada junto destes atletas, contribuindo para a concretização dos objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, são o foco deste seminário.
Saúde Mental no Desporto. Um campeonato que é preciso ganhar!
Este é o programa do seminário:

Inscrições abertas para curso de classificadores de BCR
Estão abertas as inscrições (aqui) para um curso de classificadores de basquetebol em cadeira de rodas (BCR), cuja 1.ª fase terá sessões teóricas e práticas, assim como jogos ao vivo. A 2.ª fase será composta por um estágio, enquanto na 3.ª teremos a avaliação final.
De referir que Regina Costa é a diretora do curso.
Augusto Pinto, presidente do Comité Nacional de BCR, explica em que consiste esta formação: “O curso de classificadores visa formar pessoas capazes de, no exercício das suas funções, possam definir a classe funcional a que cada jogador pertence. Esta escala de funcionalidade vai desde 1.0 até 4.5 pontos para cada jogador. De forma empírica, podemos dizer que quanto maior a deficiência motora, mais baixa é a sua classe. Mais sabendo que em campo, cada equipa só pode ter um máximo de 14,5 (a nível nacional) e 14,0 (a nível internacional), facilmente se percebe a importância dos classificadores, pois determina por um longo período (pode mesmo ser para toda a sua vida desportiva) a definição da capacidade funcional atribuída a um jogador”, afirma.
O dirigente avalia o atual panorama dos classificadores nacionais: “Em Portugal temos, neste momento, só três classificadores com a categoria nacional e um deles também com categoria internacional. Com a entrada todas as épocas de novos jogadores (fator positivo, que é trazer cada vez mais pessoas portadoras de deficiência para a prática desportiva) pode perceber-se o quanto urgente é formar novos classificadores”, avisa.
E quais são as principais funções de um classificador? Augusto Pinto responde: “Para se entender melhor a função de um classificador, importa desde logo referir que trabalham em equipa, ou seja, a classificação funcional definitiva deve ser atribuída por um painel de classificadores e não por um apenas. Ao longo da época terá que avaliar, para classificar uma série de jogadores, uns que estão a atuar pela primeira vez, outros para, em definitivo, se atribuir classe a jogador”, finaliza.

FC Porto e Sporting iniciam fase de grupos na FIBA Europe Cup
Esta quarta-feira dá-se o arranque da fase de grupos da FIBA Europe Cup, prova que conta com o FC Porto e o Sporting CP. Os “dragões” alinham na Estónia, diante do BC Parnu Sadam, numa partida que está agendada para as 17 horas (transmissão aqui), enquanto os “leões” recebem os polacos do Anwil Wloclawek, jogo com transmissão na FPBtv (17h30).
O FC Porto, ainda invencível na Liga Betclic Masculina, defronta o atual campeão estónio, e que posteriormente alcançou as meias-finais da liga conjunta da Estónia e Letónia, tendo cinco vitórias e duas derrotas na presente edição do campeonato. Na antevisão do encontro, Fernando Sá, treinador dos “azuis e brancos”, assumiu ambição ao site do clube: “Neste momento, o mais importante é darmos continuidade ao que temos vindo a fazer. A responsabilidade quando disputamos o Campeonato Nacional não é maior nem menor do que esta. Enquanto treinador é a primeira vez que estou nesta competição e o meu sonho, espero que não demasiado ambicioso nem desmedido, é podermos ter um desempenho bastante positivo, passando à próxima fase e tentando chegar o mais longe possível. É para isso que estamos todos a trabalhar”, vincou. O técnico analisou o adversário: “Não é uma equipa com muita experiência nesta competição, fez agora o apuramento para a Champions League e bastante bem construída, equilibrada no jogo interior e exterior, que tem como pontos fortes a capacidade de lançamento exterior. Nos jogos desta época tem sido muito alta e apresentam soluções interiores com jogadores muito altos e fortes. É um adversário difícil, que temos a ambição de ultrapassar, mas que teremos de preparar. Se conseguirmos estar a um bom nível estaremos mais perto de conseguir a vitória”, referiu.
Além do BC Parnu Sadam, o FC Porto tem a companhia do Fribourg Olympic (Suíça) e Heroes Den Bosch (Países Baixos) no grupo C.
Quanto ao Sporting, que também segue imperturbável no nosso campeonato e já com a conquista da Supertaça, vai medir forças frente a uma equipa que regista duas vitórias e duas derrotas na liga polaca, e que ganhou a primeira edição, na época passada, da North Basketball League. Na antecâmara do embate, em declarações à Sporting TV, Diogo Ventura, base dos “verde e brancos”, garantiu que a equipa quer superar a campanha da última temporada, quando atingiu os quartos de final: “Tivemos uma qualificação com dois jogos muito difíceis. Um jogo contra uma equipa alemã, que estará com certeza no topo do seu campeonato, e depois eliminámos a segunda melhor equipa belga. Agora aqui estamos nós na fase de grupos. Queremos dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser feito desde que o basquetebol do Sporting regressou, que é estarmos sempre presentes em competições europeias. E, claro, dar uma boa imagem do clube por essa Europa fora. Na minha opinião, conseguimos um bom resultado na temporada passada. Mas este ano queremos fazer mais e melhor e é para isso que estamos a trabalhar”, disse. O internacional português elogiou o opositor: “O basquetebol polaco e a liga polaca têm demonstrado um grande crescimento e isso foi visível no último Europeu, onde eliminaram a seleção favorita. E o campeonato polaco é também uma competição muito atrativa para os jogadores estrangeiros, com equipas com muito bons orçamentos. Espera-nos um jogo difícil, já na temporada passada defrontámos uma equipa polaca que se demonstrou muito dura fisicamente e muito agressiva no bom sentido. Estamos à espera disso também e temos de estar preparados para tudo e deixar uma boa imagem do basquetebol do Sporting e mostrar garra até ao fim”, finalizou.
O clube luso faz parte do grupo G, constituído ainda por Karhu Basket (Finlândia) e Egis Kormend (Hungria).
Sportiva tenta reverter eliminatória e passar à EuroCup Women
O Sportiva AzorisHotels volta a defrontar as luxemburguesas do Grengewald, esta quarta-feira (18h, transmissão na FPBtv), na segunda mão da eliminatória de apuramento para a fase de grupos da EuroCup Women.
A formação açoriana tem de reverter a situação, depois da derrota da semana, em casa, por 49-52, diante de uma equipa que ainda não perdeu esta temporada.
Eva Carregosa, que chegou esta época a Ponta Delgada, em declarações à FPB, dá a receita para que o Sportiva sorria no final: “No último jogo criámos boas oportunidades, boas jogadas de equipa, mas faltou-nos eficácia. Melhorando o trabalho defensivo e aumentando a eficácia dos nossos lançamentos, acredito que podemos virar o jogo”, afirma.
A internacional jovem portuguesa acredita que a formação açoriana vai corrigir os erros cometidos há uma semana: “Tínhamos estudado o adversário e destacado vários pontos importantes, mas certamente que depois do jogo da primeira volta o conhecimento é maior. Vimos os nossos erros e vamos tentar corrigi-los para que desta vez tenhamos mais sucesso”, garante.
Apesar da escorregadela frente ao Galitos Cl. Dr. Semblano, no último domingo, a contar para a Liga Betclic Feminina, Eva Carregosa mostra-se confiante de que isso não terá influência para este jogo no Luxemburgo: “Trabalhamos em progresso, damos o nosso melhor. As coisas nem sempre correm como planeámos, mas é mesmo assim. Cabe-nos a nós ver o que há para melhorar e continuar a trabalhar a cada dia para o fazer”, conclui.
APD Braga conquista Supertaça de BCR pela sétima vez
A APD Braga superou o BC Gaia por 73-62, em Guifões, e conquistou a Supertaça de basquetebol em cadeira de rodas, a sétima do seu historial.
O conjunto minhoto entrou muito bem no encontro, o que se traduziu num parcial de 22-11 no primeiro quarto. Mas o adversário gaiense reagiu da melhor forma, e até ao intervalo virou por completo o resultado, indo para o intervalo em vantagem por 35-32.
O equilíbrio foi total no regresso dos balneários, com a diferença a permanecer em três pontos (50-53) à entrada para os derradeiros 10 minutos, mas aí a APD Braga não esteve pelos ajustes e aplicou um parcial decisivo de 23-9.
A equipa bracarense efetuou 26 assistências, 12 roubos de bola e teve influência nos 18 turnovers do adversário, com os seus melhores jogadores a serem Filipe Carneiro (26pts, 4res, 8ast, 5rb), o MVP da partida, Eduardo Gomes (21pts, 5/7 LL, 4res, 1rb) e José Gonçalves (14ast). Quanto ao BC Gaia, que ganhou 44 ressaltos, teve Pedro Bártolo (26pts, 9/10 LL, 7res, 10ast, 3rb), João Castro (12pts, 1ast) e João Rumor (11pts, 20res, 1ast, 2rb, 1dl).
No cinco ideal do jogo, Filipe Carneiro teve a companhia de João Castro, Domingos Djata, Pedro Bártolo e Eduardo Gomes.
e protagonizaram uma partida muito interessante na ̧ !#SomosBasquetebol pic.twitter.com/xAZLo7FyQE
— Basquetebol FPB (@fpbasquetebol) October 8, 2022
Vontade de vencer na Vida e no Desporto
A atividade não permite paragens. O início de época obriga a procedimentos que fogem da rotina do dia-a-dia, mas que são essenciais para o bom funcionamento do trabalho.
Por isso, as jogadoras escolhidas pela Federação Portuguesa de Basquetebol para o Centro de Alto Rendimento (CAR), no Jamor, tiveram uma semana mais preenchida, com a realização das avaliações físicas, para além das atividades normais.
A juntar aos treinos, às aulas, aos jogos e a todo o planeamento que faz parte do dia-a-dia destas jovens promessas do basquetebol português, ainda houve tempo para, no dia 5 de outubro, assistirem ao vivo ao jogo da Liga Betclic feminina que opôs a Quinta dos Lombos ao Imortal Tcars. Maria Andorinho falou pelo grupo sobre a experiência. “Sendo jogadoras da formação, é uma mais-valia termos oportunidades de ver jogos da nossa Liga. Conhecermos a rotina, vermos as jogadoras, perceber os objetivos das equipas. Estar no pavilhão permite-nos observar detalhes que podem fazer a diferença, como são por exemplo atitudes no banco, as mensagens que os treinadores querem transmitir ou, simplesmente, ver uma jogada para mais tarde em treino fazer igual. Ainda para mais, se tivermos em conta que num período de espaço curto poderemos estar a disputá-la. Esse é um objetivo a alcançar para qualquer uma de nós”, disse.
As expectativas das atletas são grandes em relação à aventura que abraçaram. Crescer no basquetebol é o grande objetivo; promover a modalidade no feminino é também um propósito bem presente. Madalena Amaro deu o mote: “Tenho grandes expectativas para o futuro, mas nada se realizará sem esforço e dedicação. O CAR é uma oportunidade incrível para conseguir trabalhar todos os aspetos necessários para que, num futuro próximo, alcance o topo no basquetebol português”, afirmou.
O mesmo pensa Denise Neves, outra das jogadoras que vive no CAR do Jamor. Para a jovem atleta, “esta experiência irá fazê-la, tanto como atleta como pessoa, e abrirá muitas portas para o seu sucesso no futuro”. O pensamento é comum. A vontade de vencer também. “A experiência no CAR é muito enriquecedora. Estar rodeada de atletas de alto nível e ter a oportunidade de aprender com treinadores reconhecidos, vai dar-me a base e experiência enquanto atleta, colega de equipa e conhecimento do basquetebol nas vertentes tática e técnica para o meu futuro na modalidade”, conclui Anita Pereira.
Estas três últimas jovens aceitaram o nosso desafio: responder a um curto questionário sobre o início da época, o projeto da Federação e o futuro. As respostas revelam muito da vontade de vencer, na vida e no desporto, e da importância deste projeto para o basquetebol português.
Como avalias o trabalho que estás a desenvolver com as tuas colegas?
Madalena Amaro – Tem sido um trabalho muito interessante e motivador. É muito bom treinar com bastante competição. Todas queremos evoluir e eu acho que isso é o mais importante .
Denise Neves – Acho que estamos a evoluir muito como equipa, mas ainda há muito trabalho pela frente.
Anita Pereira – A equipa técnica que nos acompanha desenvolve um plano de trabalho muito completo, pessoal e coletivo. Não esquece nenhuma componente desde o treino físico, descanso, nutrição e componentes pessoais, para além de, claro, a nossa formação enquanto jogadoras. É um desafio a que procuramos corresponder diariamente e tem sido muito gratificante verificar o progresso.
O que significa para ti seres uma das eleitas para este projeto?
Madalena Amaro – É muito gratificante saber que existem pessoas que acompanham o nosso trabalho ao longo dos anos, além disso é uma oportunidade incrível e única para melhorar como atleta e como pessoa”.
Denise Neves – Ser uma das eleitas para este projeto faz-me acreditar que tenho potencial e que apenas precisa de ser trabalhado para atingir um alto nível.
Anita Pereira – “Frequentar o CAR é um sonho tornado realidade! Muitas jogadoras que admiro passaram por aqui e penso ser o local ideal para trabalhar e alcançar os meus objetivos. Tenho consciência da responsabilidade que é representar este projeto e aposta que a federação faz em nós e procuro desfrutar ao máximo das excelentes condições que nos são disponibilizadas”.
Como está a adaptação às aulas e a este ritmo exigente de trabalho?
Madalena Amaro – É um ritmo diferente a que não estava habituada, mas com a ajuda das minhas colegas foi tudo mais fácil. Existe tempo para tudo, anda sempre à base de uma boa gestão de tempo.
Denise Neves – Sendo uma atleta de segundo ano no CAR, já começo a gerir melhor os meus horários e a habituar-me a este ritmo, mas continua a ser preciso uma grande dedicação e esforço.
Anita Pereira – Está tudo pensado de forma a otimizar o nosso tempo. No entanto, no meu primeiro ano aqui, houve uma fase de adaptação, tanto a nível físico, nos treinos, como a nível emocional, saindo de casa aos 14 anos. A FPB dá grande importância aos nossos resultados escolares e é possível conciliar as duas coisas com brio e dedicação. É importante priorizar o descanso de forma a ter rendimento dentro e fora de campo, e sei que evoluí muito neste aspeto da gestão do tempo. A Tutora, o Pinto Sebastião e treinadores estão muito atentos ao nosso bem-estar.
Achas que são projetos como este que podem ajudar a desenvolver o basquetebol feminino? Porquê?
Madalena Amaro – Sem dúvida! É um projeto muito interessante, com bastante potencial. Pega em jovens atletas e ajuda-as a desenvolver os vários aspetos da modalidade.
Denise Neves – Acho que sim, no CAR experienciamos outro tipo de nível que muitas vezes não encontramos nos nossos clubes, e ter estas condições para poder melhorar o nosso desenvolvimento académico e desportivo é uma grande ajuda ao basquetebol feminino.
Anita Pereira – Sabemos que há um sólido plano de desenvolvimento a longo prazo da modalidade no setor feminino, já em funcionamento há muito tempo, que tem dado frutos nas jogadoras que agora integram as seleções nacionais seniores, com o apoio de equipas técnicas de muito conhecimento e experiência internacional em todos os escalões. É um prazer fazer parte deste projeto e vou dar o meu melhor para contribuir e honrar o que as jogadoras portuguesas já conquistaram.
“Se for MVP da fase regular ficarei muito feliz”
Bárbara Souza, jogadora brasileira ao serviço do Galitos Cl. Dr. Semblano, foi a MVP da ronda inaugural da Liga Betclic Feminina. Na sua segunda época no emblema aveirense e cada vez mais influente na manobra da equipa, a poste concedeu uma entrevista à FPB.
O que significa seres a primeira MVP da Liga Betclic Feminina 2022-23? Podias “pedir” melhor início de época a nível individual?
É motivo de muita alegria e satisfação iniciar a época desta forma. Trabalhei muito durante o verão para iniciar os jogos a um bom nível e acho que o resultado está à aparecer.
Voltaste a ser decisiva no mais recente jogo do Galitos, que acabou em vitória. Esperavas começar a temporada com um rendimento tão elevado?
Por mais que eu tivesse segurança no trabalho que foi feito durante o verão, isso não era uma garantia de que o arranque da época seria assim. Mas fico mesmo feliz e orgulhosa pelo retorno que obtive nestes dois jogos. Eu sei que a época é longa e para me manter em alto nível é preciso ir além.
Já tens algumas épocas de basquetebol português. De que forma isso te beneficia em campo? Acaba por aumentar a tua influência na manobra da equipa e a capacidade de desequilibrar, por já conheceres as equipas?
Claro que por já conhecer o campeonato português, a adaptação torna-se mais fácil nalguns aspetos. A forma como as equipas jogam e as atletas atuam ficam sempre “frescas” na memória. Isso pode ser um facilitador, mas é também uma via de dois sentidos. As jogadoras e os treinadores já conhecem um pouco a minha maneira de atuar.
Como caracterizas a equipa do Galitos para esta temporada? Quais são as diferenças relativamente ao último ano?
O primeiro passo importante foi a manutenção das jogadoras que já estavam integradas na equipa na época passada. Adicionámos peças que serão fundamentais no desenvolvimento do trabalho. Acredito na força do grupo, que apesar de jovem, tem muito potencial.
Quais são os grandes objetivos do Galitos para esta temporada?
O nosso objetivo é atingir os playoffs, na melhor classificação possível.
Tens como objetivo ser a MVP da fase regular da Liga?
O meu objetivo é, juntamente com minhas companheiras de equipa, levar o Galitos ao mais alto nível. Se for MVP da fase regular, ficarei muito feliz.
O que te parece esta edição do campeonato?
Para já são apenas duas jornadas, mas é possível identificar que o nível das equipas não está muito distante entre si. Acredito numa edição com jogos de muita emoção, dedicação e entrega das equipas.
Este fim de semana cumpre-se mais uma jornada da Liga Betclic Feminina, que tem estes encontros (todos com transmissão na FPBtv):

“Estes resultados espelham a nossa dedicação”
A Ovarense Gavex tem dado nas vistas neste início de Liga Betclic Masculina 2022-23, o que se traduz na liderança da classificação após três vitórias em outros tantos jogos.
Francisco Amiel, base internacional português e reforço de peso para a turma vareira, explicou em entrevista à FPB algumas das razões que colocam a sua equipa no topo da competição e mostrou-se otimista quanto ao futuro da Seleção Nacional.
Como estão a ser estes primeiros tempos na Ovarense? Como avalia a experiência até agora?
Os primeiros tempos estão a ser bons. Ovar é uma cidade de basquetebol, temos sentido o carinho dos adeptos e esperamos conseguir trazer cada vez mais a comunidade e a cidade a acompanhar-nos durante esta caminhada.
A Ovarense começou em grande esta temporada. Esperavam um arranque tão positivo?
Mais do que esperar ou não, penso que temos vindo a trabalhar para isso. Os resultados espelham a dedicação que todo o grupo tem posto no trabalho diário, e vamos querer continuar a manter essa ideia ao longo do ano.
Quais são as principais razões que explicam este começo de época?
A dedicação e a seriedade do grupo. Temos um misto de jogadores novos com jogadores que conhecem bem o clube, e vamos procurar continuar a cimentar esses princípios entre todos nós, que tem sido algo que os atletas com mais anos de casa, principalmente, têm ajudado muito a fazer.
Acredita que a Ovarense pode chegar longe nesta Liga? Qual é o grande objetivo?
A Ovarense é um histórico do nosso basquetebol, daí não fugir às responsabilidades de querer estar nos pontos altos da época. O ano passado, o clube ficou à porta dos playoffs e, neste momento, trabalhamos para que isso não volte a acontecer. Depois, o grande objetivo passará sempre pelo trabalho diário, para conseguirmos atingir o nosso potencial, que contamos que se consiga traduzir em vários sucessos para a equipa, para o clube e para os adeptos e cidade.
Apesar da lesão, esteve em evidência no Lusitânia. Acredita que foi uma época importante para o consolidar da sua carreira?
Sim, era um passo que fazia sentido na minha carreira. O projeto e os objetivos eram algo em que acreditava que poderia ser interessante para mim. Infelizmente, existiram um bom número de contratempos na parte final da época, não só comigo mas no grupo como um todo, que impossibilitaram a equipa de chegar a concretizar algumas das coisas a que nos tínhamos proposto.
Marcou presença na mais recente convocatória da Seleção Nacional. Pensa que, com a Ovarense em bom plano, se torna mais fácil continuar com a “porta aberta” para representar Portugal?
O sucesso individual vai estar sempre ligado ao sucesso coletivo, e vice-versa. Acredito que quando uma equipa está bem, os jogadores são e estarão sempre mais valorizados. O meu papel passa por conseguir ajudar a equipa ao máximo na conquista dos seus objetivos, e se isso se traduzir na continuação da confiança depositada pelos treinadores da Seleção em mim, melhor ainda.
Ainda é um jogador jovem, tal como outros que têm jogado pela nossa Seleção. Sente que Portugal está no bom caminho, até pelos recentes resultados?
Penso que foi em 2019, quando acabei a universidade nos EUA, que falei sobre este assunto, e a minha opinião mantém-se. Acredito que esta geração, e as que se seguem, têm a possibilidade de reconquistar algumas das glórias e conquistas que foram feitas pelas gerações anteriores, que conseguiram jogar nos maiores palcos do basquetebol europeu. As conquistas individuais de atletas individuais, das equipas portuguesas na Europa – agora encabeçada por uma presença inédita numa competição europeia como a BCL, as subidas no ranking, o aumento de competitividade que se tem visto na Liga, são tudo aspetos que levam a acreditar no caminho vem sendo feito. Devemos apoiar e acreditar cada vez mais na nossa modalidade.
Em termos individuais, quais são os grandes objetivos que tem para esta época?
Muito à imagem da época anterior, continuar a ser um jogador capaz de contribuir nas mais variadas vertentes do jogo, mas melhor.
Este sábado disputa-se a quarta jornada da Liga Betclic Masculina. Os jogos, com transmissão na FPBtv, são os seguintes:

Torneio AB Coimbra realiza-se este fim de semana
Realiza-se, este fim de semana, o Torneio AB Coimbra com a participação das equipas séniores masculinas do Olivais FC, Casino Ginásio, Sampaense Basket e Académica/EFAPEL, no Pavilhão Municipal de Montemor-o-Velho. Os jogos realizam-se na tarde dos dias 8 e 9 de outubro e têm transmissão através do Canal de Youtube, A.B.Coimbra TV.
No domingo tem lugar a partida de atribuição do 3.º e 4.º lugar, com início agendado para as 15h30, seguindo-se a final (17h30).

Ovarense não tira o pé do acelerador na Liga Betclic Masculina
Na terceira jornada da Liga Betclic Masculina, a Ovarense Gavex manteve o registo imaculado depois de ultrapassar o Vitória SC por 97-88. Por seu turno, o Sporting CP estreou-se com uma vitória (99-74) contra a UD Oliveirense, enquanto o CAB Madeira e o SC Lusitânia Expert ganharam pela primeira vez: a formação do Funchal face ao Sangalhos Boomerang com um resultado de 81-66 e o conjunto de Angra do Heroísmo diante do Imortal LUZiGÁS (62-57, após prolongamento). No último jogo do dia, e com muita emoção à mistura, o Esgueira Aveiro OLI suplantou o CD Póvoa ESC Online por 67-66.
A Ovarense, depois de uma primeira parte equilibrada, disparou no terceiro quarto, diante do Vitória, com o avanço a chegar a situar-se nos 19 pontos (77-58). Mas os “conquistadores” ainda tinham uma palavra a dizer e, com um parcial de 26-20 nos derradeiros 10 minutos, aproximaram-se dos donos da casa, até estarem a apenas quatro pontos de distância. Num jogo com 19 triplos (10 da Ovarense e nove do Vitória), o conjunto vareiro alcançou 60% de eficácia (28/46) da linha de dois pontos e viu sobressair pelas suas cores os atletas Jacoby Armstrong (21pts, 7res, 4ast), Jordan Robertson (20pts, 3/3 3P, 4res, 4ast, 1rb, 1dl), Gustavo Teixeira (18pts, 3res, 3ast, 1rb), Cândido Sá (16pts, 8/10 2P, 11res, 2rb, 1dl) e Benjamin Okhotin (15pts, 3/4 3P, 2res, 3ast, 1dl), ao passo que do lado minhoto estiveram em destaque Anthony Roberts (32pts, 8res, 1ast, 2rb), Zachary Simmons (17pts, 11res, 3ast, 2dl), “Litos” Cardoso (12pts, 2res, 5ast) e Pedro Pinto (10pts, 2res, 4ast).
O Sporting não esteve pelos ajustes e deu continuidade ao seu bom início de época, com uma vitória indiscutível frente à Oliveirense, que averbou a primeira derrota. Os “leões” nunca estiveram em desvantagem, somando dois pontos com parciais de 23-15, 27-20, 21-12 e 28-27, num duelo em que registaram 63% de eficácia (21/33) da linha de dois pontos, assim como 12 triplos e 35 ressaltos. Do lado “verde e branco”, destaque para Travante Williams (24pts, 4res, 5ast, 2rb, 1dl), DJ Fenner (18pts, 3/4 3P, 4res, 1ast, 2rb, 1dl), António Monteiro (12pts, 2res), Ivica Radic (12pts, 6/7 2P, 3res) e Diogo Ventura (11pts, 7/7 LL, 5res, 11ast, 2rb). Por seu turno, na Oliveirense merecem menção as prestações de Elijah Wilson (20pts, 3res, 1ast), Darius Carter (14pts, 4res, 2ast, 2rb, 3dl) e João Balseiro (10pts, 4/4 LL, 3rb, 1ast, 2rb).
Esgueira e Póvoa protagonizaram um duelo muito equilibrado, com várias alternâncias no marcador, sendo que nenhuma das equipas teve uma vantagem acima da dezena de pontos. A equipa poveira entrou no último quarto na frente (50-54) e continuou em posição de vencedora até bem perto do final, mas Miguel Monteiro vestiu a pele de herói ao concretizar os cinco pontos decisivos do Esgueira. Os donos da casa ganharam 42 ressaltos e para além da inspiração do já citado Miguel Monteiro, na derradeira fase do encontro, contaram com a inspiração de Kobi Nwandu (13pts, 3res, 3ast, 1rb), Ryan Ogden (10pts, 15res, 3ast) e Biniam Ghebrekidan (10res). Quanto ao Póvoa, que acertou oito dos nove lances livres a seu favor e alcançou 10 triplos, teve Sherwood Brown (25pts, 10res, 1ast), Federico Ucles (11pts, 6res, 1ast, 1rb) e João Embaló (11res).
No Funchal, o CAB controlou as operações face ao Sangalhos, numa partida durante a qual nunca correu atrás do prejuízo. A turma insular apontou 13 triplos e beneficiou das prestações de Gage Sabean (24pts, 3res, 1dl), Michael Almonacy (16pts, 1res, 2ast, 2rb) e Charles Speelman (14pts, 10res, 1ast), enquanto no Sangalhos, recém-promovido à competição, despontaram Nikita Kasongo (17pts, 2ast, 2rb), Eddie Hunt (13pts, 6res, 6ast) e Justin Stovall (14res).
Nos Açores houve recurso a prolongamento para se descobrir o vencedor do embate entre Lusitânia e Imortal, com os anfitriões a festejarem no final. A partida foi nivelada, mas a turma algarvia, já no terceiro quarto, dispôs de um avanço de 15 pontos (28-43), que acabou por ser revertido pela equipa insular. Depois de se verificar uma igualdade a 51 pontos, e no tempo extra, o Lusitânia aplicou um parcial de 11-6. O emblema de Angra do Heroísmo roubou a bola em 10 ocasiões e os principais obreiros do resultado final foram Derek Jackson Jr (16pts, 3res, 5ast, 3rb), Deng Geu (11pts, 5res, 1ast, 1rb) e Justin Davis (10pts, 10res, 1ast, 2rb), enquanto no Imortal despontaram Earl Watson (17pts, 11res, 1rb) e Spencer Littleson (12pts).
Sportiva procura vaga na EuroCup Women
O Sportiva AzorisHotels tem, esta quinta-feira (21h30, menos uma hora nos Açores, transmissão na FPBtv), a primeira mão da eliminatória de apuramento para a fase de grupos da EuroCup Women. A equipa portuguesa defronta as luxemburguesas do Grengewald, enquanto o segundo duelo, fora de portas, está agendado para 12 de outubro.
A equipa portuguesa, que ganhou no arranque da Liga Betclic Feminina, vai defrontar um adversário que venceu nas duas primeiras jornadas do campeonato luxemburguês, e que se sagrou campeão do seu país em 2018-19.
Ricardo Botelho, treinador do Sportiva, falou à FPB em jeito de antevisão do encontro: “Vimos dois jogos do Grengewald, que está num processo inicial de construção, mas que vai melhorar. Assenta o seu jogo em duas atletas norte-americanas e numa jogadora sérvia, na organização do jogo, no passe, nas transições e no pick & roll. Será um jogo muito difícil, mas estamos a preparar-nos. Estar na fase de grupos da EuroCup é um dos nossos objetivos, no ano passado não conseguimos por pouco. Não será fácil, o nosso adversário tem boas jogadoras, mas estamos a trabalhar para isso”, assegura.
O técnico açoriano abordou ainda as muitas mexidas no grupo de trabalho para esta temporada, assumindo diferenças: “Temos uma equipa totalmente diferente, esta temporada. Valemos mais pelo nosso conjunto. Temos mais soluções para fazer a rotação, defendemos de uma forma mais rápida, pressionamos mais, é essa a nossa ideia de jogo. Ainda estamos a arranjar mecanismos, a tentar que as atletas coloquem em prática as nossas ideias, é uma fase de ajustes”, afirma.
De referir que o SL Benfica tem presença garantida na fase regular da prova, no grupo G, onde terá como opositores o BCF Elfic Fribourg (Suíça), Basket Namur Capitale (Bélgica) e T71 Diddeleng (Luxemburgo).
Benfica, GDESSA e Esgueira voltam a ganhar na Liga Betclic Feminina
O SL Benfica, GDESSA Barreiro e Esgueira Aveiro TrivGlass voltaram a somar dois pontos na Liga Betclic Feminina, depois de superarem a AD Vagos, CAB Madeira e o Olivais ABTF Betão, respetivamente. Já a Quinta dos Lombos, contra o Imortal Tcars, e o Galitos Cl. Dr. Semblano, diante do CD Escola Francisco Franco/Hosp. Part. Madeira, saborearam a vitória pela primeira vez.
No Pavilhão Fidelidade, o Benfica levou a melhor sobre o Vagos por 78-37, num embate em que nunca esteve em desvantagem diante do Vagos, sendo que com parciais de 24-10 e 20-9 na primeira parte, deixou o adversário em situação complicada. A vantagem “encarnada” nunca viria a baixar dos dois dígitos, num jogo em do lado benfiquista se verificaram nove triplos, 56 ressaltos, 26 assistências e 35 pontos vindos do banco de suplentes. Em termos individuais, no Benfica, sinal mais para Marta Martins (20pts, 6res, 1ast, 2rb), Darien Huff (16pts, 4/5 3P, 2res, 1ast), Raphaella Monteiro (11pts, 9res, 4ast, 1rb), Courtney Warley (10pts, 7res, 1ast) e Joana Soeiro (10ast), enquanto no Vagos sobressaiu Kwanza Murray (24pts, 8res, 1ast, 2rb).
GDESSA e CAB proporcionaram um jogo emocionante na margem sul do Tejo, com os anfitriões a sorrirem no final (65-61). A formação insular esteve no comando das operações durante quase todo o encontro e, mesmo no derradeiro quarto, chegou a ter uma vantagem de 13 pontos (40-53), só que o GDESSA tinha guardado para os minutos finais um parcial de 8-0 que decidiu a contenda. A equipa do Barreiro obteve 14 roubos de bola, contribuiu para que o CAB averbasse 27 turnovers e as maiores artífices do triunfo foram Erykah Russell (16pts, 7res, 4rb, 1dl), Krystal Freeman (15pts, 11res, 1ast, 22rb) e Britta Daub (12pts, 7res, 3ast, 3rb, 1dl), ao passo que no CAB deram nas vistas Brooklyn McDavid (15pts, 4res, 1ast, 2rb), Miriam McKenzie (13pts, 13pts, 14res, 3ast, 2rb, 1dl) e Paige Cannon (11pts, 11pts, 5res, 3ast, 1dl).
O Esgueira arrancou uma complicada vitória (66-61) em Coimbra, com o Olivais a liderar o primeiro quarto (27-18) e a ir para o intervalo ainda na frente (38-35), apesar da recuperação da equipa visitante. No regresso dos balneários, o Esgueira encetou um parcial de 19-5 e, já nos derradeiros 10 minutos, aumentou o fosso para 17 pontos (60-43). As anfitriãs ainda recuperaram terreno, mas não o suficiente para alterar o desfecho final, num jogo em que o Esgueira ganhou 44 ressaltos, tendo Vash Nwagbaraocha (20pts, 11res, 4rb), Aguehil Giral (15pts, 13res, 1rb) e Ana Raimundo (10pts, 3res, 4ast, 1rb). Quanto ao Olivais, que converteu 14 dos 15 lances livres de que dispôs, ditaram leis Karissa Kajorinne (21pts, 8res, 1rb) e Mariana Garrido (16pts, 4/6 3P, 5rb, 3ast, 1rb).
A Quinta dos Lombos ganhou ao Imortal por 77-63, mas o coletivo algarvio esteve na dianteira em diversos momentos até meio do segundo quarto. A partir daí, o emblema de Carcavelos assumiu as rédeas do encontro, o que se traduziu numa vantagem sempre na casa dos dois dígitos nos últimos 10 minutos. No capítulo individual, nos Lombos destacaram-se Beatriz Santos (15pts, 3/3 2P, 3/3 LL, 2ast, 2rb), Michaela Porter (12pts, 10res, 3rb, 1dl), Luiana Livulo (10pts, 4res, 2ast, 2rb, 1dl) e Inês Faustino (10pts, 1res, 3ast, 2rb), enquanto no conjunto de Albufeira cotaram-se como melhores jogadoras Rosinha Rosário (19pts, 7/7 LL, 9res) e Joana Ramos (13pts, 2res, 5ast, 2rb).
Em Aveiro, o Galitos levou a melhor frente à Escola Francisco Franco por 94-83, mas o emblema madeirense liderou o resultado durante grande parte do primeiro tempo. No quarto inicial, a formação insular chegou a dispor de uma vantagem de 13 pontos (14-27), mas com parciais de 23-13, 23-20 e 25-21 as anfitriãs avançaram para o sucesso. O Galitos registou 59% de eficácia (25/42) da linha de dois pontos, converteu 20 dos seus 23 lances livres, conquistou 40 ressaltos e teve Daniela Domingues (25pts, 8/8 LL, 6res, 3ast), Bárbara Souza (16pts, 4/4 LL, 8res, 7ast, 2rb), Maeve Carroll (16pts, 16res, 1ast, 2dl), Sydne Wiggins (16pts, 5/5 2P, 2res, 3ast, 1rb) e Ana Ramos (15pts, 5/5 LL, 3res, 3ast). Por seu turno, na Escola Francisco Franco, que concretizou 12 triplos, além de 14 roubos de bola e sete desarmes de lançamento, as melhores em campo foram Akila Smith (24pts, 6res, 4ast, 5rb, 2dl), Carolina Gonçalves (19pts, 1res, 1ast, 1rb), Dayna Rouse (12pts, 8res, 3ast, 2rb, 4dl) e Cristina Freitas (10pts, 4res, 6ast, 2rb).
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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
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